(Azalea)Uma ajudinha nunca é demais

A jovem rapidamente entregava a ponta de uma corda a seu fiel pássaro que em um voo rasante pegava e disparava para o emaranhado de galhos, tentar salvar aquela bolinha rosa, enquanto a treinadora tentava explicar a gravidade da situação a seu próprio pokemon sonolento, não estava tendo muito sucesso ate que este colocava seus olhos no emaranhado de galho então tão rapido quando um Slowpoke conseguida correr este começava a abrir caminho rompendo galhos e rochas com seus ataques de água, criando o que poderia ser descrito como um caminho mais seguro a ser seguido ate o local, ate chegar em uma área onde o roliço pokemon começava a afundar e então retrocedia.

O grupo de resgate então estava a cerca de 10 metros do local próximo ao que parecia areia movediça, enquanto isso Wingull que havia desistido de tentar se comunicar com o que estava preso ali abria caminho entre os galhos com seu ataque de assas e enredava aquela criatura rosada, dando o sinal para que a dupla em fim pudesse puxar e recolher o que quer que fosse aquilo, com força treinadora e pokemon puxavam ate conseguir ver que se tratava de um Slowpoke sem cauda, com certeza uma das vitimas do ataque da equipe rocket de outrora, com muita dificuldade a dupla conseguia resgatar este sobrevivente.

Após o ocorrido olhando para trás a treinadora percebia que havia atravessado grande parte do caminho e que aquele poderia ser o loca onde o poço se encontrava tendo em vista a areia movediça que se concentrava ali, alem claro de ter conseguido salvar uma vida, como procederia agora enquanto esperava os demais equipamentos que o senhor Kurk estaria a enviar-lhe em breve.

Com o salvamento do primeiro pokemon a treinadora pensava um tempo em como resolver o caso, como fariam para limpar o local como fariam para resolver tudo aquilo, estava cansada e ofegante os equipamentos ainda não tinha chegado, o tempo estava se tornando mais quente, foi quando teve uma ideia, pedir ajuda a seu pokemon Slowpoke.

Falando sem pensar fez uma solicitação ambígua ao ponto que quando se voltava para seu pokemon via que este estava olhando para o outro de sua especie no que parecia ser uma conversa.

-Slooow?
_Slooow?

-Sloowpoke?
_Sloow Slow?

-Sloowpoke Slow?
_Sloow Slowpoke?

-Slow!
_Slow!

=Sloooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooow

Foi quando partindo da dupla de pokemon um Brilho rosado surgia e o chão começava a tremer, assim a areia movediça brilhava na mesma cor dos pokemon e por fim, uma erupção de areia água arvores e entulho ao ponto de jorrar com tanta força que a entrada do poço se tonava visível e a matéria orgânica acabava acabava por ser dilacerada ao ponto de tornar novamente firme a estrutura ao redor, ainda existia muito a limpar na área que haviam passado, mas ao redor do poço estava concluído.

A treinadora ficava se sentindo mal por ter deixado os pokemon lentos, porém não soube escolher bem suas palavras juntando confusão e ajuda ao falar com os pokemon criando novamente uma estranha conversa entre os dois, era estranho confuso e nem ela sabia o que iria acontecer, mas antes que conseguisse entender o que iria acontecer:

-Slooow?
_Slooow?

-Sloowpoke?
_Sloow Slow?

-Slow!
_Slow!

=Sloooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooow

Os dois pokemon gritavam, e começavam a correr juntos brilhando e corriam explodindo tudo em seu caminho limpando a área quase como se discutissem quem era que tinha que fazer o que, arvores, pedras, limo, tudo estava voando e explodindo no ar, criando um show de luzes entre rosa e roxo era uma confusão, mas o trabalho estava sendo no em tanto, dois problemas surgiam, o primeiro seu Slowpoke estava inutilizado pelo resto do dia e o segundo o que aconteceria quando os equipamentos do Kurk chegasse no meio daquela loucura?

E agora como a treinadora faria a seguir?

A treinadora corria por algumas horas tentando fazer a dupla parar, mas a dificuldade de ser ouvida pelo barulho resultante da destruição de tudo pelo caminho quando finalmente a jovem conseguia para a enlouquecida dupla, os equipamentos já haviam chegado e o senhor Kurk já se encontrava lá rindo e esperando:

Vocês, são bem energéticos em crianças.

Riso e gargalhadas explodiam por parte do senhor, ele explicava tudo que era preciso.

Vocês fizeram um excelente trabalho, mas vamos comer e dormir um pouco vocês merecem os equipamentos estão aqui vocês podem continuar mais tarde.

e olhando para trás a jovem podia ver a verdade, realmente haviam conseguido limpar tudo e que tudo estava pronto, realmente tinha sido um belo dia de trabalho e os dois rosados agora estavam caídos ao chão dormindo, profundamente depois de tanto esforço.

Logo era chegada a noite e todos estavam reunidos para o jantar, e por todos os cantos todos só falavam das explosões rosa florescentes que tinham sido vistas de todas as partes da cidade, varias eram as hipóteses seriam elas fenômenos climáticos, algo alienígena, aurora boreal? ninguém sabia ao certo a unica coisa que tinham certeza era que que vinham da região mais ao sul da entrada cidade (também conhecido como poço dos Slowpokes), alguns ate acreditavam que poderiam ser fantasmas ou assombrações, Kurk que sentava-se junto com a jovem apenas sorria enquanto tomava seu chá.

-Então senhorita Lua, o que será que foram aqueles lampejos, eu apostaria as minhas fichas na aurora boreal e você? Hu hu hu.

Ria o senhor de idade que parecia se divertir largamente com tudo que rodeava a situação, logo a noite entrava e todos seguiam para dormir, no dia seguinte no café o assunto de todos ainda eram as misteriosas luzes  e se elas apareceriam novamente e o senhor  Kurk novamente retornava ao lado da jovem com comentários repletos de um tom comico.

-Pois é, o que acha senhorita será que as luzes voltaram novamente hoje? Hu Hu Hu

Sorrisos e mais sorrisos e uma vez mais a dupla se dirigia para o posso onde continuariam os trabalhos já com rudimentares equipamentos de drenagem, então por onde a jovem começaria hoje?