[Vermilion] Maré de Boaventura

Assim que pousavam na praia, o menino se jogava de costas no chão, tirava a máscara do rosto e ofegava. Estava cansado, principalmente por causa da adrenalina. Mas carregar outra pessoa, também ajudou no seu cansaço.

Cindy dava um pouco de água gelada para o menino se refrescar e recobrar as forças. Então ele sentou para beber, enquanto isso, Cindy explicava para todos os presentes que eles eram membros da Sociedade A.V.E.N.G.E.R.S. de Hoenn e que o menino era um Ranger, e líder da divisão Copas. Que ambos eram originários de Viridian City. E que as pessoas de Vermilion ou de qualquer outro lugar do mundo, sempre poderiam contar com a ajuda da sociedade, quando fosse preciso. Fosse para reconstruir uma cidade, resgatar um Meowth de cima de uma árvore, resgatar pessoas de um naufrágio ou ainda, para prenderem bandidos.

O discurso dela era longo e entusiasmado, cheio de energia, falava dos feitos da sociedade e de seus membros. Posições em competições oficiais e tudo mais que pudesse garantir para aquelas pessoas, que a sociedade A.V.E.N.G.E.R.S. era cheia de membros muito poderosos e que por isso mesmo, as pessoas poderiam depositar toda a fé delas nesses jovens que lutavam por um mundo melhor.

Enquanto ela ainda falava, os pokémons do garoto iam ver se ele estava bem, ele sorria e os acariciava um a um. Depois levantou-se, ainda cansado e pegou sua mochila na sela do Sckar. Pegou o celular e mandou uma mensagem para os companheiros:

Mensagem atemporal (para o fim da rota de cada um) escreveu:

Terminamos aqui. Como voces estão? Estão bem? Precisam de ajuda?
Se tiverem terminado, vamos nos encontrar no píer, temos que pegar o navio de volta para a base da Sienna Co. e depois, para Hoenn.

Enquanto aguardava as respostas, pegou uma toalha e uma muda de roupas, perguntou para um funcionário por um banheiro, ao qual dirigiu-se. Ao chegar no banheiro, enxugou-se e trocou-se.

Aguardou todos os membros terminarem seus trabalhos e se reencontrarem no navio, de onde partiriam, a menos que alguém precisasse de ajuda. Senão iria ajudar logo após se trocar.

Após se trocar, sua mãe o chamaria para se apresentar para o povo, ele não tinha muito jeito, ficou encabulado, mas entendeu que era importante para a imagem da sociedade que ele havia fundado com três de seus amigos e rivais.

E agora, era uma enorme família, que não parava de crescer, em fama, poder e quantidade de membros. Seu sonho em ajudar o mundo a ser um lugar melhor, estava progredindo muito bem...

Aguardava o momento de ir embora...

Dados Sckar escreveu:

Sckar (Charizard): +5 Sp. Atk e +5 Spd

Tutle (Wartortle): +5 Atk e +5 Sp. Atk.

Frogsauro (Venusaur): +5 Def e +5 Sp. Atk

Brave (Eevee): +5 Sp. Atk e +5 Sp. Def. (SE der/puder, evoluir para Umbreon).

Firestorm (Magmar): +5 Sp. Atk e + 5 Spd

Bruce (Hitmonlee): +5 Def e +5 Spd

Dados Cindy escreveu:

Charizard: +5 Sp. Atk e +5 Spd

Electivire: +5 Atk e +5 Spd

Zangoose: +5 Def e +5 Spd

Drifloon: +5 Sp. Atk e +5 Spd

Ren e seus pokémons ajudaram como conseguiram na tarefa de alimentar todos aqueles pokémons esfomeados em diferentes níveis. Agora chegava a hora do banho, tarefa que provavelmente não se mostraria tão tranquila quanto a anterior visto que alguns dos pokémons estavam assustados e outros certamente ofereceriam resistência. Vendo que havia alguns brinquedos a sua disposição, o garoto tentaria seduzir tais pokémons com uma tática psicológica: começaria a dar banho nos pokémons mais dispostos e amigáveis e, ao mesmo tempo, transformaria a tarefa em uma brincadeira para eles. Assim, tentaria instigar os relutantes a ter vontade de participar do banho coletivo.

— E ai, vão ficar só olhando? Ou vão querer entrar pra festa? — Ren lançava uma provocação amigável para os pokémons das redondezas.

Após conseguir (ou não) dar banho em alguns daqueles pokémons, o garoto se preparava para realizar os curativos nos machucados. Ele pegava algumas instruções com as enfermeiras do local e depois se aproximava dos rattatas e dos sentret, pokémons menores e que talvez fossem mais fáceis dele lidar em um primeiro momento.

— Fiquem tranquilos, não irei machucar vocês... — Dizia com uma voz suave enquanto fazia carinho em alguns deles, procurando amansá-los antes de iniciar os curativos. Um pouco mais excluídos do grupo, o garoto notava que dois Persians e um Drowzee pareciam bastante machucados, mas com cara de poucos amigos.

"Hmmm... Preciso pensar em algum jeito de me aproximar deles..."

Opa, Tielo, to por aqui o/ Visto que não temos mais "dependência" um dos outros, vou ir fazendo os posts no meu tempo até completar a quantidade necessária pra fechar a rota hehe

Ren olhava para os três pokémons que possivelmente se demonstrariam o maior desafio naquele dia. Embora um pouco receoso de se aproximar dos pokémons por serem formas adultas e mais perigosas em potencial, o garoto já tinha um plano em mente. Pegando Kitkat — sua recém nascida Skitty — no colo, ele se aproximava dos dois persians na esperança de que o filhote de algum modo pudesse acalmá-los ou fazê-los ficar mais empáticos pela aproximação com sua espécie.

— Está tudo bem, não irei machucar vocês... Acham que conseguem confiar em mim? — Ele perguntava com uma voz suave, enquanto buscava uma aproximação cautelosa para acariciar os animais, mesmo sem saber direito por onde começar. — Sabe, eu não conheço a Kitkat por muito tempo, mas uma coisa que já aprendi é que ela gosta de receber carinho aqui. — Ren começava a afagar na cabeça, entre as orelhas de sua pokémon. Depois de um tempo, ele se arriscava a revezar e tentar acariciar a cabeça de um dos persians, um local que parecia bastante seguro de ser bem sucedido. Encontrando a abertura que precisava, ele aproveitaria para acariciar outras áreas que sabia ser seguras, e aproveitar para deixar o pokémon mais confortável em relação a ele. — Há, então você gosta né?

Quando julgasse que havia adquirido a confiança dos animais, o garoto partia para seu "objetivo". Puxando as bandagens e os outros objetos necessários, ele tentaria realizar os curativos nos pokémons gatos. — Talvez doa um tiquinho, mas confiem em mim, logo logo vocês estarão se sentindo bem melhor, ok? — Ele falava enquanto realizava os processos.