Pokémon Mythology RPG
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[Missão] Um passo nas negociações...

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Off escreveu:
'luch disse q narrará essa rota para resolver problemas de sistema'

Enquanto estava no Centro Pokémon, abri o meu Rangerpad... O funcionário responsável havia me mandado a missão para poder ser executada. Havia acabado de terminar mais uma missão, mas a força do destino me fez encarar mais um. Eu respirei fundo. Quando assumir aquela função, já esperava algo do tipo. Meus olhos percorreram a tela do tablet, lendo os poucos detalhes. Bem, parecia que, querendo ou não, eu teria que participar de uma rave. Era sexta-feira, iria ter que esperar o fim de semana para observar como funcionava aquele tipo de socialização e em seguida iria pedir, claro, que educadamente, afinal, o que queremos, era a paz entre todos os moradores.

Decidi ter um resto do dia de descanso. Estava na cama deitado, com Ambipom escalando os poucos móveis do local. Levantei-me e fui para a janela. Fim de tarde, aquela maresia de sexta-feira sem Covid... Queria até sair pra beber, mas iria ficar ali mesmo... Aprendi a apreciar cerveja recentemente... Decidi então vestir o uniforme e ir até a escola, pedir o relato direto do reitor, a fim de sanar aquele problema.

Uma calça bege escura era usada, com vários bolsos, certamente, para equipar de itens necessários em missões na natureza, caindo sobre uma bota negra de couro, bem amarrada, deixando claro que ela proporcionaria horas de caminhada e em terreno até mais hostil. Tinha uma blusa preta bem rente ao corpo, cujo tecido era gélido, permitia uma boa transpiração e proteção até de chuva, fazendo até uma continuidade com o manguito negro que usava para proteger do sol as queimaduras que eu tive na última missão. Por cima, o típico colete laranja aberto, com um pequeno símbolo Ranger Co. costurado na altura do peito, que era possível de se identificar só de perto. O boné finalizava o “look”. Tinham umas luvas alaranjadas, que revelavam os dedos, que permitia o apoio consistente de vários objetos, assim como preservaria a percepção das pontas dos dedos.

Com Ambipom ao lado, eu seguir até o colégio Pokémon. Conheci o reitor na última vez que eu dei palestra lá, espero que o sujeito se lembre de mim.


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OFF :


Laranjinha e Acerola

Sexta-Feira - 18:01 p.m.

Ayzen era um Ranger aplicado e isso ninguém poderia negar. Sua vontade de agir e levar sua Classe a uma posição privilegiada era uma atitude louvável, mas que consumia bastante do rapaz. Não tinha muito tempo que havia encerrado uma Missão e o rapaz já se enfiava em uma nova aventura, mesmo que não seja exatamente uma aventura, não essas dos livros de fantasia. Ayzen resolveria mais um empasse urbano, daqueles que as pessoas esbarram todos os dias, reclamam, murmuram, mas que se perdem ao vento, como mais uma normalidade do dia-a-dia moderno. Esse tipo de "problema" para um Ranger Patrulheiro não era cotidiano, era Missão Dada. E bem... Dizem que Missão Dada é Missão Cumprida. É o que veremos...

Em plena Sexta-Feira, enquanto muitos saiam do trabalho para aproveitar de uma Happy Hour, Ayzen caminhava ao lado de sua Ambipom até o Colégio de Rustboro, local de sua Missão. Como o rapaz conhecia o Reitor daquela instituição, achou propício envolver-se na missão pois poderia conversar melhor e retirar mais informações sobre o "problema". Na hora que ele chegava fazia pelo menos trinta minutos que o último aluno havia deixado o Colégio, mas alguns deles ainda ficavam circulando pelas ruas próximas, em lanchonetes e Lan Houses, muitas vezes encontrando-se com conhecidos que estudariam ainda à noite.

Um desses grupinhos estava na esquina anterior à instituição, formando uma rodinha e conversando entre si. Eles ouviam música, razoavelmente baixa, e batiam um papo descontraído. Contudo, pararam tudo ao ver o Ranger - devidamente uniformizado - aproximando-se — IH! Chegou OS CARAS! — comentou um, dando uma risadinha e arrancando sorrisos e risadas de outros do grupo que era composto de mais dois garotos e duas garotas. As duas meninas inclusive comentavam algo apenas entre si sussurrando no ouvido uma da outra enquanto tentavam olhar disfarçadamente o rapaz uniformizado, rindo ainda mais depois. Elas deviam ter por volta dos quinze anos e os rapazes não eram muito mais velhos que isso...

De todo modo, o Portão da Escola estava há poucos metros dali e o Diretor conversava com alguma Professora bem naquele instante. Ele parecia um pouco exaltado e a mulher tentava acalmá-lo, mas era difícil. Parece que tinha algo escrito no próprio portão e era isso que ele apontava de forma incisiva. Dava até pra ouvir a voz dele, mas não era possível distinguir as palavras pela distância. Ayzen tinha algo complicado em suas mãos e precisaria tomar cuidado na forma de lidar tanto com os alunos como com o próprio Diretor. O que o rapaz faria?


Progresso da Rota - Ayzen :



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Off escreveu:
:choc:
Então estou fazendo certo :golbat:

O caminho até o colégio Pokémon não fora complicado. Na verdade, estive tanto tempo em Rutsboro, que nada ali parecia novo para mim. Já estava na hora, na verdade, de trocar de lugar e aproveitar para poder encontrar outro campo de trabalho, talvez, em Kanto, quem sabe? Saudades daquilo que vivemos tão pouco, pensava comigo. De longe avistei a estrutura que usei uma ou duas vezes para uma pesquisa... Encontrei, logo na porta, alguns alunos, uma rotina normal para aquele fim de tarde, que talvez logo anoiteceria. Ali, o diretor de longe parecia visivelmente exaltado e a mulher na tentava de impedir uma besteira.

Encarei Ambipom em um olhar confuso e questionador e, da mesma forma, ela repetia o mesmo olhar, como se esperasse a resposta do ar... Bem, o vento não responderia... Alguns estudantes estavam ali ainda, mais necessariamente, alguns que me chamavam a atenção ao falar alguma coisa, que eu não entendia e rir... Ter o uniforme talvez fosse a prática de trabalho mais comum e precisava chamar a autoridade para o diretor, não é mesmo? Não me hesitei em me aproximar dele, com o olhar ainda atento, tal como os ouvidos, para saber se eu identificaria o teor do assunto antes da minha abordagem, porque vai que era bem sério... Teria que ser cauteloso...

- Boa noite!- revelava a minha presença ao homem, tentando focar a preocupação dele em não se exaltar demais. Na verdade, só ali perto eu levantei a hipótese dele estar assim como resposta dos últimos acontecimentos, como também fora relatado no relatório. Ambipom coçava a cabeça, mas se mantinha comportada. Anos e anos de missão ao meu lado fizeram a agitada e indisciplinada Aipom se tornar a Pokémon de maior confiança que eu tinha até hoje. Ela não se deixava mais levar por qualquer som de brincadeira. Era centrada e bem eficiente me tudo o que fazia.

- Senhor, sou Patrulheiro do Rank Cadete Ayzen Kitshomo. Estive aqui há um ou dois meses em uma palestra e hoje fui designado para uma missão em nome da Coorporação Ranger, sobre os casos de vandalismo e problemas causados aos colégios nos fins de semana... - informava, dando ênfase no distintivo, apenas algo de práxis, como nos filmes.


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Laranjinha e Acerola

Sexta-Feira - 18:15 p.m.

O Ranger não parecia se importar muito com as brincadeiras dos alunos. Na verdade, é capaz de nem ter escutado ou entendido o que haviam dito, afinal estava focado em seu objetivo. Juntamente de sua compenetrada companheira Ayzen manteve o rumo e não demorou a encontrar de fato com o Diretor e a Professora que o acompanhava. O chamativo uniforme laranja típico da Classe já era um grande spoiler do que viria na apresentação, mas alguns detalhes a mais eram necessários e o rapaz não perdeu tempo em dizê-los. Era notável a surpresa da mulher e o alívio do homem, que logo respondeu — Cadete Kitshmoto, é uma honra ter você aqui! E uma agradável surpresa que já tenha estado por aqui antes! Temos problemas, muitos problemas! E eu estou destinado a resolvê-los de uma vez por todas! — Afirmava o Diretor, de maneira bastante incisiva e até mesmo agressiva. Ele realmente parecia incomodado com o que havia e não deixaria isso assim. Por outro lado, a Professora parecia incomodada com a presença do Ranger, talvez por não ter sido informada sobre o nível em que a situação chegou.

Com licença... Disse a mulher, com certa rispidez, afastando-se para chamar a atenção de um aluno agitado, levando-o para dentro. Com a atitude, o homem parou o que dizia e ficou observando ela se afastar, até poder voltar a falar com Ayzen novamente — Me perdoe por isso, mas Adrielle não tem o mesmo pulso firme que eu, sabe? Ela é uma Professora de Artes e acha que tudo é arte, tudo é livre e lindo. Bah, enfim... Vamos até a minha sala, lá podemos conversar melhor e de maneira mais reservada... — Explicou o responsável, fazendo menção para que o Ranger o acompanhasse.

Andando na frente apressado, restava apenas ao Cadete segui-lo. Quem sabe com observação não tivesse alguma forma de compreender melhor a situação e com isso, ter um resultado melhor na Missão? Enfim... A Escolha tinha um muro alto e branco, externamente. Esse muro estava sujo e também pichado em algumas partes, algo recente. O portão era a única forma de entrada e era tão grande quanto o muro, na cor azul escura e sem qualquer grade ou forma de ver o lado de fora e vice-versa.

Do lado de dentro havia um pequeno pátio e um jardim próximo do muro. Por ali muitos alunos corriam de um lado para o outro, alguns apenas rindo e conversando, mas outros correndo desesperadamente um atrás do outro. A idade não importava, afinal eles todos pareciam crianças livres ali, em grupo, mesmo alguns sendo quase adultos. A Professora de antes reunia alguns alunos e finalmente entrava, enquanto o Diretor - que andava pisando duro - não perdia tempo em bater palma sonoramente e gritar com os alunos, mas nem todos se importavam e ele apenas os deixava para lá, continuando o caminho.


Progresso da Rota - Ayzen :



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Tendo que interromper aquela falácia do diretor com a professora, é claro que eu pedia desculpas pelo inoportuno momento. No entanto, para uma atividade Ranger, nada parecia inoportuno, senão, o problema em que a escola estava vivendo. Antes de entrar, eu olhei bem para as marcas na parede do muro e toda aquela baderna tendo sido feita... De claro, era um ato de vandalismo, tendo que ser tratado, a priori, como tal... Iria ter que dosar a força da ação, pois, como dizia a missão, as pessoas só queriam vivencia uma raver no fim de semana, e, ao meu ver, não tinha nada de errado nisso, desde que ninguém saísse prejudicado.

Acompanhei o diretor do colégio, poucos metros atrás do homem. Apressado, eu entendia a forma de pensar do cara, afinal, eu era militar, e na academia eu tinha que ter uma postura bem disciplinada, mas com o tempo eu percebia que a vida era muito mais do que dobrar meias e acordar 5h da manhã (embora continuasse com estes hábitos). Enfim, Ambipom estava ao meu lado o tempo todo. Deu pra ver no olhar dela a vontade de sair brincando no jardim e correndo atrás dos menores, mas ela se controlava, afinal, em missão eu poderia precisar dela em qualquer momento...

Ao chegar na sala do diretor, eu logo tiraria o Rangerpad da minha bolsa, abrindo-o no app de notas livres, para pegar o testemunho e a priori tentar montar o mapa mental daquele caso, ligando os possíveis personagens... Claro que com a caneta do tablet, a primeira coisa que eu poderia escrever e fazer um desenho “rústico” era o Colégio de Rutsboro e o diretor em minha frente.

- Então, pelo o que li no relatório, a queixa é de um grupo, possivelmente de jovens, que fazem festa todo fim de semana e deixam... Lixo? Lixo no ambiente escolar, impossibilitando a retomada das aulas na segunda feira, não? - tentava confirmar os primeiros dados que eu tinha, deixando a fala em aberta para que o diretor continuasse, dando-me mais informações, caso fosse necessária.  


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Laranjinha e Acerola

Sexta-Feira - 18:26 p.m.

O Cadete podia notar que teria muito trabalho pela frente. Era certo que a maior parte das verdades não podiam ser "dobradas" pela vontade pessoal, principalmente na visão de um disciplinado militar como Ayzen, mas alguns detalhes extremistas se mostravam desnecessariamente incômodos, até para uma pessoa "reta". Jovens são jovens e tem suas necessidades. O limite para essa necessidade por "viver" é o desrespeito à liberdade alheia. Ao menos em teoria... Sendo assim, era necessário analisar friamente o caso e não se deixar contaminar por opiniões, não sem antes construir a sua própria. Era por isso que o Ranger devia estar tão atento ao relato do Diretor...

—Ah! Mas eu vou te dizer e mostrar sim... — Comentou o homem, sem nem ao menos sentar-se. Ele foi até um arquivo e retirou pastas, espalhando três delas sobre a mesa, abrindo-as uma de cada vez. Pareciam uma espécie de dossiê sobre alguns alunos, com direito a foto (não oficial, tirada pelo próprio em alguma situação fora do ambiente escolar) e alguns textos descritivos, além de relatos de incidentes  — Existem vários alunos problemas, mas esses três aqui. Na na ni na  não, isso vai além de ser um problema. É criminoso... Os três são culpados por essa balbúrdia, mas é essa aqui a Líder e a chamam de Mc Acerola! — Afirmou ele, apontando o dedo na foto da pasta central.

O menino da esquerda se chamava Caio Barcelos e aparentava ser um daqueles jovens de classe média, Gourmet, talvez o mais contrastante do grupo. Ele tinha 16 anos e estudava de manhã... Fora transferido de uma outra Escola em Lilycove recentemente e acabou unindo-se ao grupo da tal Mc Acerola. Já o da direita era o Pitú, apelido de Paulo Vitor, um jovem de 17 anos e que estudava à noite. Se Ayzen forçasse a memória notaria que era o jovem que comentou algo quando ele passou. Por fim, havia a tal Acerola, Alice Carola, uma garota de 14 anos e que estudava de tarde, provavelmente tendo saído um pouco antes do Ranger chegar.

— Acho que só esse Paulo Vitor esta aqui no momento. Se quiser, pode interrogá-lo ou fazer o que os Ranger fazem! Os demais não estão, mas com certeza vai encontrar tudo sobre eles aí. Fique com as pastas, tem até o endereço deles e o que costumam fazer nos tempos livres. Eu também estou te passando meu número do PokéNav! Qualquer coisa entre em contato comigo! — Afirmou o Diretor, passando seu contato e dando os papeis para que o Cadete levasse. Enquanto isso, Ambipom ouvia tudo, com as mãos na mesa, mantendo o olhar na linha da mesa para ver o que rolava por lá. Como Ayzen agiria?


Progresso da Rota - Ayzen :



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Enquanto o diretor falava, eu ouvia pacientemente, tentando esvair a mente de qualquer julgamento, embora alguns fossem um pouco difíceis. Eu olhei calmamente para os dossiês que ele mesmo tinha montado. O homem tinha a sua própria pesquisa ali, embora talvez não fosse o suficiente para expulsar os alunos dali ou denunciá-los por algo mais grave. Os nomes vinham na mente e eu os anotava em meu rangerpad, circulei com a caneta umas duas vezes o nome da Mc Acerola, enquanto passava o olho nas informações mais importantes das pastas de cada aluno.

- Entendo.

Ouvia atentamente o relato do diretor, enquanto puxava mais algumas setas no tablet, ligando à escola, ao diretor, e ainda tinha colocado escrito bem no canto superior direto “prof de artes” só para não me esquecer... Talvez até fosse bom o olhar de alguém que estava mais próxima do aluno. Eu terminei o relato do diretor, ouvindo cada detalhe, enquanto recolhia as pastas dispostas na mesa. Ambipom ficava na ponta do pé encarando cada aluna. A sua expressão era a mesma da minha, ao lembrar de um dos alunos na frente da escola.

Eu ainda demorei um pouco para pensar, aproveitando-me do tempo em que pegava o contato do diretor. - Verei o que poderei fazer pelo senhor, sr. Diretor. Mas lidar com adolescentes sempre é uma tarefa delicada, o sr. sabe mais do que eu. Acho que eu gostaria de conversar com o garoto, Paulo Vitor e também com a professora de Artes, para poder enriquecer o processo.- dizia para ele de bom tom.


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Laranjinha e Acerola

Sexta-Feira - 18:32 p.m.

Fugindo dos julgamentos morais, Ayzen ouviu tudo o que o Diretor tinha a dizer. Ele também anotou tudo o que podia no seu Ranger Pad, uma valiosíssima ferramenta de... anotações. Em seguida, propôs fazer uma verificação com o próprio aluno e com a professora também. Era notável no semblante do homem que ele ficava muito grato e feliz pela primeira atitude, mas reprovava veementemente a segunda, mesmo que não verbalizasse isso. A risadinha que ele deu em seguida, um tanto debochada ou apenas de descontentamento, deixava claro seu pensamento, enquanto abria a porta — Se esse tal Paulo Vitor veio para a aula hoje, estará no Pátio. Terceiro corredor à esquerda. O professor do Primeiro Turno faltou, então eles estão em tempo vago. Já a Professora está em aula no momento, creio que seja melhor começar pelo del... pelo depoimento dele mesmo. O mais importante. — Afirmou, apontando a saída para que Ambipom e Ayzen fossem agir.

Se o Ranger seguisse o caminho indicado realmente encontraria o Pátio, no final do tal Corredor. Ali havia alguns murais com notas de alunos e desenhos dos mais jovens para as Festividades recentes. Já no Pátio, os alunos interagiam sem qualquer supervisão evidente, apesar de haverem algumas câmeras apontando para lá, como o Cadete poderia notar. O barulho era alto, fazendo até mesmo a Ambipom tampar seus ouvidos, mas o que mais chamava a atenção era uma rodinha de jovens ao redor do que parecia ser... Uma Batalha Pokémon.

— Zé Pequeno! Low Kick e depois Heabutt! — Falava o jovem Pitú, transbordando de empolgação, enquanto seu Scraggy segurava as "peles flácidas" e corria na direção de um Zigzagoon, acertando os dois golpes até finalizá-lo, para um estouro de alegria e confusão entre os alunos. Eles até mesmo pegaram o garoto nos braços e jogaram para o alto. Parecia uma final de campeonatinho de batalha entre os jovens. E bem, Pitú parecia ser o tipo popular entre seus colegas. O que o Ranger faria para abordá-lo então?


Progresso da Rota - Ayzen :



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Com o relato do diretor, agora eu precisava do relato dos outros envolvidos, o que era muito importante. Gostaria muito de ter começado pela professora, mas teria que enfrentar a ira da puberdade. Respirei fundo de modo pensativo, ainda introspectivo, tentando ser o mais discreto. - Obrigado, senhor!- após ele abrir a porta, eu deixei a sala principal, seguindo pelo caminho, mas antes, guarda o rangerpad e as patas dos alunos na bolsa, enquanto caminhava devagar pelos corredores daquele colégio. No caminho, até conferi o horário no relógio e peguei o Pokénav, a fim de usar o app do DayCare, antes da minha abordagem.


Foi neste momento eu ouvi os gritinhos e murmúrios de um grupo de estudante, que montavam uma espécie de torneio ali no pátio. Sorri para a alegria de todos, inclusive de Pitú, que era saudado como um herói após usar aquele Pokémon curioso para o combate. Antes de me aproximar, saquei a Pokédex para saber o que era um Scraggy! Sim, tinha muitos aparelhos separados, um dia, eles poderiam ser um só, quem sabe...

Ambipom deixava-se levar pela euforia do movimento. Batia palmas (com todas as mãos) e me aproximava daquele povo. Não tinha como fazer uma abordagem direta, seria irresponsável da minha parte. Tudo bem que eu culpo parcialmente a academia ranger por ensinar poucas técnicas de abordagem em adolescentes, mas eu teria que me virar com o que tinha em mãos, dosar aos poucos o tom que eu queria usar. O tom de agora seria bem informal.

- Boa, man!- rompia a comemoração do grupo batendo palmas. - É o Scraggy mais forte que eu já vi! - dizia e não era mentira ,pois nunca vi um desses, exceto, talvez, em algum livro, bem rápido... só talvez. Ambipom ao meu lado estava curiosa com o que iria fazer, e eu também, afinal, eu precisava de um espaço pra poder entrar na conversa do dito cujo, que além de causar desordem ali, era muito bom em batalhas... Talvez fosse um bom ponto de partida para poder conversa com ele.

- Imagino que um golpe de Pedra seja perfeito para ele conseguir vencer também oponentes voadores, que tem desvantagem...- comentava tentando despertar a curiosidade deles, inclusive, até, poderia ensinar Rock Tomb para ele.



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Laranjinha e Acerola


Sexta-Feira - 18:46 p.m.

Ayzen esperou a comemoração dos jovens e se aproximou do grupo, com palmas para parabenizar o vencedor. E bem, Ambipom também fazia o mesmo, de todas as formas possíveis. Isso, de alguma forma, chamou a atenção de Pitú, que pediu que todos se afastassem e foi prontamente obedecido. O Cadete então buscou brechas para aproximar-se de Paulo Vitor, comentando sobre o Pokémon visto em batalha e que vinha logo atrás do jovem, cansado e um pouco machucado.

— Zé Pequeno é meu parceiro desde sempre. Ele é foda, BOTA QUALQUER UM AQUI PRA MAMAR! — Afirmou o garoto, terminando a frase em alto e bom som para que todos notassem sua grandiosidade. Era um jovem expansivo e com ego inflado certamente. — E tô quase descolando uns TMs e um Pokémon dragão e dos bons, que aí nem as fadinhas me seguram! — Comentou o rapaz, de forma bem, digamos... Bastante natural e espontânea, parando finalmente para ouvir o que mais o Ranger tinha a dizer.

Kitshomo questionou sobre um golpe do tipo pedra para lidar com as desvantagens do Lutador, o que gerou um certo incômodo por parte do garoto e do próprio Pokémon, que fechou a cara para Ayzen — Tem desvantagem aqui não parceiro, a gente consegue vencer todo mundo! Aposto que até destruo a sua Ambipom brincando! — Disparou o garoto, cruzando os braços e sendo imitado pelo Scraggy, que ao fazer isso deixou sua "pele" cair. Ao que tudo indicava falar sobre fraqueza era um ponto frágil da personalidade do jovem. O que Ayzen faria então?


Progresso da Rota - Ayzen :



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