Pokémon Mythology RPG
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[Missão] Um passo nas negociações...

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Pitú parecia ser um líder.. Talvez os três meninos, um em cada turno, formavam um tipo de reinado com governos compartilhados. Possivelmente, eram os melhores da escola, afinal, ninguém valorizaria os mais fracos, embora eu acreditasse que ninguém fosse fraco de verdade, apenas não tinha ferramentas suficientes. Já Zé Pequeno era um Pokémon bem desenvolvido. Arriscaria a dizer que fosse bem forte, afinal, além de treinador Pokémon, era filho de criadores, então estava acostumado a receber vários pokémons por toda a minha vida na fazenda dos meus pais.

- De boa... Eu to ligado no que você está falando... Claro que consegue surrar minha Ambipom...- a fala saia e Ambipom inchava a cara pra mim, cruzava os braços e, se ela pudesse, me bateria. A exaltação da símia era perceptível para todo mundo. Eu apenas pisquei o olho para ela, lateralmente, apenas para se controlar, que só ai a pequena percebeu que tudo fazia parte do “jogo”. - Mas, iai, fico pensado, cara, você tem idade e potencial para ser um treinador Pokémon, então, qual o motivo para ficar na escola? Poderia enfrentar ginásios, evoluir com o tempo... Mó sem noção ficar aqui... Claro, eu sou ranger e um pouco mais velho que você, mas eu sai de casa ainda guri... – Não queria começar o verdadeiro assunto antes de saber um pouco mais de Pitu, claro que não estava esperando que ele fosse se tornar melhor amigo meu, mas, eu sabia que quanto menos invasivo eu for, mais respostas eu receberia.


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Laranjinha e Acerola


Sexta-Feira - 18:53 p.m.

Apesar do comportamento destrutivo de Paulo Vítor, Ayzen soube manter a calma. Uma calma que conseguia até mesmo suplantar a raiva da "fraqueza" que aquele garoto tinha, mas de uma forma diferente. Ao invés de fazer o garoto simplesmente se calar e bloquear em seu interior essa raiva, de forma sutil ele a espremia com uma incômoda calma. É evidente que a Ambipom não gostava nada daquilo, mas confiava no seu treinador e manteria o foco — Jornada? Qualé, isso é coisa de velho! Ninguém faz isso hoje em dia. Todo mundo quer virar Criador e ter uma Fazenda que dá uma grana boa. A gente pode até estudar numa boa até se formar e depois ficar RICO! Tá louco ficar dormindo em lugar ruim e caçando Pokémon. O negócio aqui é outro, tio!  — Comentava o garoto, fazendo pouco caso do que o Ranger tinha dito.

— Aposto que ganhamos mais dinheiro no Mandela do que como Ranger  — soltou o garoto, pisando firme e falando "grosso", sendo imitado de forma cômica pelo Scraggy, até que... Ele parecia tomar coragem de propor algo — Conheço vocês aí, são tudo igual com esse uniforme aí, se sentindo melhor que todos nós por saber o que é o certo. Só não é pior que o Diretor que faz o mesmo e nem tem uniforme laranjinha. Sabe qualé? Bora batalhar então! Escolhe o Pokémon aí que eu vou te quebrar com o Scarggy! — Falava Pitú sem confiança nenhuma na voz, mas chamando a atenção dos outros alunos, que gritavam "Uhhhhhhhh", aquela interjeção própria de segundos antes de uma briga. Diante dessa situação, o que Ayzen faria?


Progresso da Rota - Ayzen :



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Touché!, o nome Mandeta aparecia finalmente naquela conversa, ainda com o fato de que renderia um bom dinheiro, o que prometia ser um problema maior, pois, quando há dinheiro envolvido, qualquer coisa era mais interessante, do que perder os lucros de algum empreendimento. E sim, ele não estava muito errado! Hoje em dia todo mundo quer é ficar rico como criador, não é a toa que o número deles cresciam ainda a mais tempo, enquanto nós, rangers, fazíamos missões de Nível B, por míseros 1000 guedes... Um Clamperl ou um Staryu já produzia dinheiro suficiente para comprar um ranger!

Infelizmente, eu ria da ironia do destino que aquele garoto convocava, mais do que isso, ria das verdades nuas e cruas que ele jogava na minha cara, no fim, ria dele me chamando para uma batalha. Ambipom logo se pós na frente, arqueando as duas caudas, rindo e movendo os punhos para perto do rosto, como em posição de ataque e defesa. - Nhaam!- negava o pedido... Ele era mais um Zé Lutinha que queria bater em mais um Pokémon, não iria querer isso, até porque, Pequeno tinha acabado de sair de uma batalha, não iria bater em um pokémon já ferido. - Cuide do seu Pokémon primeiro, depois a gente vê isso... Na verdade, você tá certo, ser ranger hoje em dia não dá nada de bom, só problema.... Tipo, eu, ranger há anos, e não tenho nada: Recebo pouco, nem item bom tenho, sou forçado a migrar de cidade em cidade... Mas parece que você tem um empreendimento de sucesso, ao ponto do Diretor ter ficado irritado ao ponto de pedir minha ajuda para resolver isso que ele chama de problema...- jogava a real para ele, sem medo do que iria acontecer, afinal, eu teria que falar isso em algum momento, não é?


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Laranjinha e Acerola


Sexta-Feira - 19:00 p.m.


Quando o clima estava totalmente propício a uma batalha insana, para o divertimento dos jovens alunos, Ayzen simplesmente cortou o barato de todos, incluindo da sua própria Ambipom, dizendo que não aceitaria o conflito. Além de ser algo completamente incompatível com o que se espera de um Cadete em serviço, o Pokémon de Pitú estava definitivamente exausto! Paulo Vítor também disse algumas verdades dolorosas para o Ranger. Abusadas, mas verdadeiras... Entretanto o mais importante era uma confissão de que o garoto participava - e provavelmente era um dos organizadores - do tal Mandela do Final de Semana.

Pitú ficou em silêncio com as palavras de Kitshomo, mas os alunos reclamaram da falta de ação, ao ponto que o jovem ergueu os braços e mandou que parassem  — Tu não é esnobe. Falei besteira... Também tá ralando no corre, que nem todos nós. Faz o seguinte, aparece aí amanhã à noite que eu te prometo que VAI BOMBAR! Fica esperto...  — Comentou Paulo Vítor, dando uma batidinha no ombro de Ayzen e indo na direção do corredor principal, conforme o sinal sonoro do próximo tempo de aula tocava, indicando que todos ali teriam que ir para as suas respectivas Salas de Aula, mas não sem antes retornarem os Pokémon para suas respectivas cápsulas.

Restava agora a Ayzen conversar com a Professora de Artes que provavelmente estava saindo de uma aula para outra bem agora. O Cadete não sabia onde ela provavelmente ministrava seus ensinamentos, mas nada como uma investigação rápida para descobrir... Era capaz inclusive que ela passasse pela Sala dos Professores no entre aulas. Entretanto, nem isso estava muito bem sinalizado. O que o Ranger faria então? Iria em busca da Professora, do Diretor, de outra ajuda, simplesmente deixaria para lá e iria embora ou uma outra opção?


Progresso da Rota - Ayzen :



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Bem, se o menino tinha aceitado ou não, não fazia muita diferença. O importante é que mais tarde terei que avisar a Ambipom que tudo aquilo era necessário a fim de ganhar a confiança do rapaz. Queria apenas conhece-lo, assim como os outros dois, para finalmente conhecer o baile de fim de semana super lucrativo, pois também não queria cortar o barato dos garotos, se era um lugar legal (desde que não tenha dorgas), eu só teria que convencê-los a não atrapalhar a escola. Dessa forma, eu acenava positivamente para os meninos, que logo iam para as suas salas de aula, enquanto eu só queria o testemunho de mais uma pessoa, a professora de artes!

Encontrar a Professora naquela escola poderia ser algo mais complicado, pois não teria a mesma sorte do que encontrar Pitu. Deixei isso de lado e tentei ir até o mural que tinha visto no corredor, antes de encontrar com a trupe do barulho, procurando com muita atenção o horário de sexta a noite. Teria algumas opções no momento... Localizando ali a próxima sala, iria até ela, acho que por terem salas numeradas, ajudaria demais a localização. Caso não fosse possível, eu teria que ir de sala em sala, procurando ou a sala da atual aula da professora, ou a sala dos professores. Encontrar outro professor ali seria interessante também...


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Laranjinha e Acerola


Sexta-Feira - 19:06 p.m.

Com a situação ali momentaneamente controlada, Ayzen podia afirmar que conseguiu conhecer um pouco melhor um daqueles meninos pelo menos. O ideal seria poder fazer isso com os outros dois, mas o tal "Mandela" ocorreria no final de semana, de sábado para domingo, e não teria tempo hábil para isso, pelo menos não sem esperar uma semana extra - opção possível e unicamente dependente da vontade do rapaz. Entretanto, ainda tinha as pastas com informações daqueles jovens, uma fonte valiosa de informação que poderia vir a calhar como medida de emergência.

Pois bem, restava apenas encontrar a Professora para dar por encerrado o assunto do dia. Para isso, de forma bastante inteligente, Ayzen procurou o Mural que viu anteriormente no corredor secundário que dava no Pátio. Ali ele encontrava uma relação de horários das turmas noturnas, indo diretamente até a sexta-feira e procurando pelo nome da mulher. Ela se encontrava na Sala 202, ou seja, no segudo andar, mas teria que descer às 19:15 para uma aula na 103. Havia pouco mais de 11 minutos, mas era possível encontrá-la e fazer algumas perguntas, mesmo que fossem curtas.

Nesse instante uma dupla de professores, ou pelo menos que pareciam ser professores, passou por trás do Cadete, indo em direção a algum lugar num segundo Corredor Secundário. Era a oportunidade perfeita para que o Ranger fosse atrás dela, talvez bastasse segui-los até a Sala dos Professores. Contudo... Mesmo que não quisesse ouvir, ficava evidente a conversa entre os dois homens pelo tom de voz que usavam na falta de alunos — Se tudo der certo, nem vai ter aula às 20:00 hrs, tá perigoso por aí, teve um assalto na rua de trás, soube? Acho que o Diretor vai liberar todos no próximo tempo! — Afirmou um deles, mais alto, que carregava uma caneca — Maravilha! Um assalto abençoado! Hahahaha! — Completou o outro. Enfim... O que Ayzen faria agora?


Progresso da Rota - Ayzen :



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Percorrendo os meus olhos pelo mural, não evitei de colocar o dedo no papel, tentando alinhar as informações sem me perder dali. Encontrei o nome da professora e o local onde ela estava e estaria daqui alguns minutos. Não queria perturbar a aula, até porque , a educação dos meninos tinham que continuar, mesmo com o problema que tinha que ser resolvido. Naquele momento, eu vi dois professores... Na verdade, mais que ouvi, quando eles passaram dizendo sobre o assalto que teve, algo assim, tendo que suspender o resto das aulas pelo temor no perigo. Eu olhei para Ambipom e balancei a cabeça positivamente.

Caminhamos até a próxima sala onde a professora de artes iria ensinar. Iria ficar lá para esperar até a mulher passar. Não demoraria 10 min aquela conversa, então, como todo bom aluno, eles iriam adorar ter menos tempo de aula. Também precisava de uma outra visão daquele trio que estava separado pelos três turnos, que tinha uma forte suspeita de que estavam relacionados ao Madeta. Enquanto esperava a troca de horários onde a professora de Artes iria passar, anotei o que tinha coletado de Pitu, mantendo o meu foco na funcionalidade dele naquele “empreendimento”.

- Até que não é tão difícil mexer com crianças...- comentei com a macaquinha, que sorria e respondia em sua “própria língua”. - Mas temos que ficar de olho nas ruas também. Que tal você escalar o muro e ficar de olho pra gente? Mesmo tendo foco uma missão, temos um dever cívico de garantir a segurança de todos...- dizia para ela, que logo corria pelo campo e ficaria de tocaia. Eu, de longe, via a símia se posicionar bem rente ao muro, conseguindo escalar, possivelmente, com grande habilidade, onde revistaria as ruas externas para apontar qualquer atividade suspeita...

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Laranjinha e Acerola


Sexta-Feira - 19:13 p.m.

Com a localização em mãos, Ayzen poderia finalmente ir atrás da Professora adiantando-se para a próxima sala em que ela estaria. Entretanto, havia mais coisas acontecendo pelos arredores da Escola do que apenas problemas envolvendo o Aluno e o Diretor. Um assalto havia sido relatado e isso é de extrema importância para um Cadete, principalmente um Patrulheiro. Pensando nisso, o Ranger resolveu separar-se momentaneamente de sua Ambipom, a quem solicitou que ficasse de vigia nos muros do Colégio.

Com a movimentação da Pokémon para o local solicitado, Ayzen ficou livre para estar à postos no local que também lhe era conveniente. E bem, ele chegou bem há tempo para o que pretendia. Assim que alcançou a porta da Sala de Aula foi surpreendido pela mulher de antes vindo da direção oposta, um tanto distraída com algumas folhas de papel em sua mão. Já do lado de dentro do cômodo, alguns alunos comentavam - não tão sutilmente - sobre a presença do Ranger. Parecia um "Evento" raro ter a presença de autoridades ali daquela forma.

— AH! Eu... O Senhor me perdoe, mas eu não acho que o caso dos meus alunos seja um "Caso de Polícia" — Adiantou-se a mulher, apertando a pasta e os livros para perto do seu corpo. Ela estava realmente na defensiva. Seus cabelos volumosos e cacheados caíam sobre o rosto que parecia "maltratado" por uma rotina de trabalho difícil. "Julgando pela Capa", ela era uma boa pessoa e preocupada com os alunos, mas parecia ter um certo Preconceito com figuras de autoridade como Ayzen — Olha, eu posso falar o que precisar ouvir, mas... Não vou concordar com abordagens truculentas com as crianças... — Finalizou ela, olhando finalmente para o Ranger. O que ele faria ou falaria?


Progresso da Rota - Ayzen :



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 Deixava Ambipom o mais sobre minha vista possível, embora ela estivesse no lado externo e eu do lado interno, fazendo com que paredes e corredores nos separassem. No entanto, tentei ao máximo manter a Pokémon sob minha tutela, não que eu estivesse preocupada com ela, uma vez que eu deveria me preocupar com quem tentasse algo contra ela, mas queria auxiliar caso houvesse a possibilidade de prender aquele assaltante noturno. Enquanto isso, acabei sendo abordado pela professora de arte (quando eu precisava abordá-la).

Era perfeitamente compreensível que a mulher estivesse me julgando pela capa, ou melhor, pelo uniforme. Talvez cada detalhe trouxesse um peso maior naquela escola, despertando preconceitos e também outras formas de olhar. Claro que minha popularidade em Rutsboro não era negativa, mas ainda tinha que lidar com todo tipo de profissional e, a senhora Adrielle, mantinha-se detrás de um alto muro onde se protegia de mim, o cadete corrupto do mau!!! Sim, esta era a minha situação.

- Tenho perfeitamente conhecimento sobre isso, senhorita Adrielle, se assim puder chama-la. – concordava com ela fazendo a velha política da boa vizinhança. Às vezes me sentia falso fazendo isso, mas na verdade, gostaria de encarar como um rapaz bem educado, ora... - Até porque a queixa foi dada pelo diretor de sua escola sobre uma festa que ocorre ao ponto de deixar a escola inoperante no começo da semana e ao chegar aqui me deparo com a denúncia de três estudantes que possivelmente são responsáveis por esta festa. O que acontece aqui dentro é de inteira responsabilidade do colégio, mas o que acontece lá fora, para aqui dentro, é de responsabilidade da segurança de Rutsboro, ou seja, prefeitura, delegacia e Coorporação Ranger. Não é intensão minha de forma alguma falar sobre isso, apenas quero poucos minutos de sua atenção, para saber como eu poderei reportar este caso tanto para os meus superiores, como para o diretor, explicando que não é um caso policial, mas um caso educacional! – ok, agora eu tinha exagerado na formalidade, mas ao menos deixava claro minha opinião sobre isso.

Infelizmente não era raro os casos em que a marginalidade tinha invadido os complexos de aula e deixado marcas ao ponto de que a delegacia de polícia e os rangers fossem necessários para que fosse necessário co-existir todos os grupos. No entanto, por mais rebeldes que o trio parada dura parecesse, ainda acreditava que poderia ser resolvido com a felicidade de todas as partes.

- Por isso que eu resolvi conversar com a senhorita. - continuava. - Poderia ter ignorado a sua posição defensiva e apenas fazer o que o diretor quer, mas os Rangers não são mercenários contratados para resolver o problema de alguém. Queremos resolver o problema da sociedade como um todo. E para isso eu preciso da sua opinião sobre três alunos, que possivelmente estão envolvidos na realização de uma rave chamada Madela: Paulo Vitor, Caio Barcelos e Alice Carola.


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Laranjinha e Acerola


Sexta-Feira - 19:17 p.m.

A Professora não estava realmente satisfeita com a situação, talvez mais do que apenas pela presença do Ranger, mas por coisas passadas e "a mais". Enfim... Ela ouvia Ayzen mesmo assim e esperava ele dizer tudo o que tinha a ser dito para suspirar e então respondê-lo — Eu entendo tudo isso, mas a realidade é muito diferente. Eu... Eu estou no meu ambiente de trabalho e não posso dar totalmente minha opinião sem correr o risco de perder meu emprego. Então se prometer que não "vai fazer minha cabeça" com o Senhor Diretor, eu posso dar um depoimento. Em outro lugar, outro dia, sem gravações e sem chantagens. Se você só quiser resolver isso tenho certeza que vai entender e concordar! — Afirmou ela, categoricamente.

— O que posso dizer agora é que Paulo, Alice e Caio são adolescentes difíceis, como a maioria nessa idade e numa cidade grande da qual nem pertencem totalmente. Eles querem um futuro ambicioso e estão fazendo o que podem, apesar dos pesares, para isso... — Disse ela, suspirando novamente e levando a mão até o rosto, como se estivesse com dor de cabeça. Talvez fosse melhor ir com calma realmente ao lidar com essa situação. Era possível que tivesse muita coisa ainda por baixo dessa história.

Enquanto isso, do lado de fora, Ambipom observava com curiosidade os arredores. Ela estava em cima de uma das árvores do Pátio da Entrada e, escondida sob alguns galhos, conseguia uma visão da rua inteira. Do outro lado da rua, encostada em um poste, estava uma garota com roupa de colegial e um gigantesco laço cor de abóbora amarrando seus cabelos lilás para o alto. Ela jogava uma Poké Bola para cima e pegava novamente, apenas distraindo-se. Parecia que esperava alguém, mas era difícil dizer...

Pelas sombras das árvores do outro lado da rua, a Ambipom parecia notar uma movimentação muito sorrateira. Dois, talvez três elementos muito velozes aproximavam-se pelas sombras com intenções hostis. Ao mesmo tempo, um carro vinha acelerando no final da rua, que com exceção da garota, estava completamente vazia. Não parecia uma situação que terminaria em um final muito feliz, ainda mais com esses rumores da violência nos arredores da Escola. O que Ayzen e Ambipom fariam em suas diferentes situações?


Progresso da Rota - Ayzen :



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