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[Missão] Um passo nas negociações...

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Laranjinha e Acerola


Domingo - 06:45 a.m.


Ayzen não conseguia entender os motivos dos Rangers estarem interferindo tão profundamente na vida daqueles jovens e de suas famílias. O Cadete não era de questionar ordens, mas em algum momento parece ter sofrido uma ruptura com a obediência absoluta e resolveu intervir por aqueles jovens que, querendo ou não, haviam feito parte importante da vida dele. Mesmo que momentaneamente... Dizem que os jovens são o futuro, então nada mais justo do que cuidar deles, como uma semente que um dia será árvore, que fará parte de um jardim. Sendo assim, Kitshomo pediu um tempo para o Ranger, tentando conseguir um canal de comunicação com Nabokov.

— Eu.. Eu... Não sei. Bem, por que não tenta utilizar seu RangerPad, a seção de chamada de emergência? Mas não sei, ainda é cedo, ele pode estar dormindo... — Avisou o outro rapaz, ajudando Ayzen a contatar o Canal de Emergência através do aparelho. Na tela, uma mensagem de espera padrão, com um símbolo de carregamento, escrito "Aguarde..." abaixo. Alguns segundos se passaram, um minuto... Um pouco mais de um minuto e... — Bem, como esperado, ele é uma pessoa bastante ocupada e deve estar em casa agora, acordando talvez, então...

— Nabokov, qual a Emergência Cadete?! Algum relatório particular sobre a Situação em Rustboro? — Questionou o superior, surgindo de repente na tela, provavelmente a caminho do trabalho, pois estava em movimento. Ele mantinha-se sério e aguardava a resposta de Ayzen ou de qualquer outro que o houvesse contatado. O que Kitshomo tinha a dizer?


Progresso da Rota - Ayzen :



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Sendo auxiliado/lembrado sobre o canal de emergência que dava ao encontro de um superior, eu logo fiquei. O transporte poderia esperar, mas aquele problema não. Da minha mochila, o Rangerpad começava a fazer o sinal de ligação, enquanto eu, agoniadamente, batia a mão repetidas vezes em minha perna, enquanto estava ali sentado na cama. Ignorei a presença dos guris, pois precisava me concentrar. Não esperava que os líderes de Hoenn estivessem sempre prontos para atender ligações de seus subordinados, mas não poderia ignorar aquilo.

Quando Nabokov apareceu na tela, a esperança voltou, não como antes, que era uma esperança ilusória, fora da realidade, era uma esperança precavida. O homem na tela já tinha feito missão comigo (na verdade, eu come ele) e eu sabia que se tinha alguém de confiança, era Nabokov. Ele era a instância máxima que eu poderia chegar naquele local, passando por cima até da central de missões.

- Senhor, Kitshomo falando. Recebi uma missão recente em Rutsboro sobre uma festa que ocorria na escola, que causava danos mínimos, mas que impedia o retorno das aulas na segunda, e eu tinha que resolver. No entanto, percebi no decorrer da missão que se tratava de algo muito mais profundo e delicado. Era uma festa de adolescentes, mas que mexeu com o ego de muito peixe grande, ao ponto destas crianças organizadores deste evento terem sido vítimas de um vereador da cidade e era ele o responsável por toda a desorganização do local. Diante de um relatório parcial, onde eu tinha poucas informações, as ordens foram mudadas para encerar esta festa de rua e levar as crianças sob custódia dos rangers.- resumão, a gente se vê por aqui. Claro, com uma pitada de reviravolta. - Senhor, não sou de questionar as ordens, mas tivemos uma perda destas crianças e as ordens continuam as mesmas: foi solicitado escolta pra dois dos três jovens...- fiz um silêncio ao mencionar dois. Minha cara de cansado e o pesar em minhas palavras deixavam claro que um não tinha sobrevivido ao ataque do vereador. - Senhor, não sou de questionar ordens e admito que me comovi com a vida destas crianças, mas longe de mim de perder a razão do meu trabalho por conta disso. Mas não vejo sentido em manter as mesmas ordens. Elas têm uma história aqui. Tem uma vida. Não querendo questionar as ordens dos meus superiores, mas já questionando, gostaria de saber se elas se mantém, mesmo após o meu relato... Claro que pretendo, assim que me recuperar, deixar um relatório do mais detalhado possível para a organização.. Mas queria, na verdade, uma intervenção do senhor, que tenho fé que avaliará este processo com tamanha lisura que sei que o senhor tem em suas ações! - havia um tom de um pedido pessoal naquela petição, não podia negar e nem evitar...


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Laranjinha e Acerola


Domingo - 06:51 a.m.


Quando Nabokov surgiu na tela, era notável a surpresa no rosto do outro Cadete que auxiliara Ayzen. Entretanto, não havia tempo a perder e o Ranger tratou de "vomitar" todas as informações sobre sua Missão em Rustboro, de uma forma até mesmo ligeiramente irritada. Entretanto, para todas as palavras de Ayzen, Nabokov reagiu com bastante calma e paciência, agitando a cabeça afirmativamente até o fim de suas explicações e relato. Só então o Superior tratou de falar — Ok, muita calma. Vamos analisar friamente a situação. É importante manter a cabeça calma e arejada Cadete Kitshomo. Mas compreendo seus temores e suas dúvidas...  — Começou a falar, pigarreando em seguida e ajeitando-se no que parecia ser o banco de um transporte

— Seu relatório parcial certamente foi para o Posto Avançado de Rustboro, onde você encontra-se neste instante. O responsável pela inteligência. Ou melhor, OS responsáveis resolveram lhe atualizar a Missão, provavelmente indo de encontro com alguma informação que já possuíssem, preferencialmente de alta restrição. Mas vejamos... Se tem uma pessoa que sabe o que houve, esse é o Ranger Phillipps — Dizendo isso e sem mais avisos, o próprio Nabukov fez algo em seu aparelho que abriu mais uma chamada para a Conversa, repartindo a tela em duas, onde um homem loiro e de aparência cansada surgiu, já fazendo uma rápida continência.

— Capitão Phillips se apresentando, senhor! — Disse o rapaz, para o qual Nabukov respondeu — Phillips, quero informações sobre a Missão do Cadete Kitshomo em Rustboro. Por favor, tudo o que tiver. Ele é de confiança, não se acanhe... — Informou o Superior, surpreendendo totalmente o Capitão, que tratou de procurar os dados no computador à sua frente, compartilhando parte deles na tela, enquanto explicava — Enviamos o Ranger Kitshomo para atender um chamado-denúncia do Diretor da Escola local. Era uma missão simples, sobre a resolução pacífica dos problemas de um Baile Funk. Entretanto, o Relatório Parcial do Cadete demonstrou perigos muito maiores que causaram até mesmo a morte de um jovem criminoso. As ligações levavam diretamente a um problema muito maior, a suspeita de envovimento de um Político nos casos de crimes locais. Para evitar problemas, alteramos a Missão do Cadete para finalizar o Baile e trazer sob custódia os três jovens. Nenhuma informação extra foi dada, mas o fato era que queríamos ocultar esses adolescentes de maneira silenciosa para fazer parecer que haviam sido presos... — Explicou calmamente Phillips, fazendo Nabukov reagir.

— Não precisa dizer mais nada... Proteção à Testemunha! Novo lugar, nova vida... Eles correm riscos graves de vida em Rustboro, ainda mais agora. Billy está morto, não é? Eles podem ser culpados por isso e serão perseguidos... — Completou o Superior, "matando" a charada do que havia ocorrido por ali. Talvez tudo ficasse mais claro para Ayzen poder lidar com Acerola. Ou não... Isso caberia ao Ranger, se confiava naqueles dados e sobretudo se concordava com eles, uma vez que já havia "rebelado-se" contra as decisões do sistema — Cadete Kitshomo, mais alguma coisa a resolver? Se não, acho que encerramos por aqui. Como você parece ter tido maior contato com os jovens, talvez possa convencê-los a embarcar o quanto antes, explicando a situação. Considere como parte da sua Missão — Afirmou, praticamente encerrando o assunto. O que Ayzen faria então?


Progresso da Rota - Ayzen :



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Na medida em que Karl e seu poder superior agia, parecia resolver aquilo com tamanha facilidade e neutralidade. A tela se dividia e eu encarava o homem que estava sendo o responsável pelo posto avançado de Rutsboro. “Bem, agora teria acesso a tudo o que eu queria”, pensava. Fazia completo sentido. Eu não sabia do envolvimento de uma rede de crimes muito maior do que eu posso imaginar e poderia estar apenas atrasando o trabalho de todos ali. Ok, eu até me senti um pouco mais inseguro e envergonhado diante das informações.

Uma rede de proteção à testemunha era o que tinha ali. Fazia todo sentido. O pior era que fazia mesmo! No fundo, eu estava esperando coisas loucas, como teoria da conspiração e tudo mais, no entanto, a inteligência tomou as melhores decisões possíveis, fazendo-me parecer um pouco desconcertado diante dos meus dois superiores. Enfim, minha face queimava de vergonha, mas meu coração se sentia aliviado porque Caio e Acerola teriam um futuro resguardados e o diretor ficaria livre do que eles conheciam como problema.

- Obrigado pelo voto de confiança, senhor. Sinto muito pelo incômodo e pelo horário!

Deixava claro a minha face de “menino agradecido”. Infelizmente, ou felizmente, era o melhor para aquelas crianças. Nova vida, novas aventuras, talvez, novo baile. Eu me senti, na verdade, bem com a decisão, o que me fez questionar que toda a minha revolta contra os rangers, nos últimos meses, talvez fosse um pouco precipitada. A chamada era desligada. Deixei o meu ranger pad ali mesmo, depois pegaria. Tinha que cuidar de Acerola, enquanto Caio, bem, Caio parecia ser mais fácil de lidar, embora sua condição fosse bem incomum...

Entrei no quarto, após deixar o meu, onde tinha efetuado a chamada. Os dois estavam ali. Com certeza, sair daquela base não seria tão fácil como sair do hospital. Sentei-me mais uma vez na cama, que estava fundo, por conta do meu peso de poucos minutos atrás. - A vida é uma dorgas!- soltava em um suspiro de desabafo para ela. Olhava para o chão. Ver Acerola e Caio e, sobretudo, Zé Pequeno, lembrava-me de Pitú. “Poxa, por que eu não batalhei com ele?”, minha mente questionava. Cocei a cabeça, não sabia o que falar... Mas queria ser sincero e estar ali com eles. Queria uma reação primeiro...


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Laranjinha e Acerola


Domingo - 07:07 a.m.

Aos poucos tudo ia se encaixando e começava a fazer sentido... Era fácil acabar se levando pelo clima de incerteza e conspiração quando o caos dominava e não havia sido diferente para Ayzen. Felizmente, ao que tudo indicava, os Rangers não tramavam um desfecho diabólico para os adolescentes e suas famílias e sim uma forma de protegê-los da melhor forma possível. Mas enfim... Encerrado o assunto, Karl despediu-se e desligou a transmissão, deixando Ayzen e Phillips online, apenas. Nesse instante, o Capitão terminou de falar com o Cadete e também encerrou sua transmissão do Ranger Pad — Mais uma vez, Cadete. Parabéns, você fez o certo em sua Missão. Infelizmente há restrições de acesso para hierarquias inferiores e a tentativa é reduzir riscos de vazamentos. Entretanto, esquecemos muitas vezes que os Ranger também possuem coração e decisões emotivas. Apesar de acharem que é uma fraqueza, acredito que esta é a nossa força. Após o Relatório, tire um tempo para você. Aceite a Terapia oferecida pela Academia e assuma Férias por algum tempo. Boa sorte e até mais!

Com isso, Ayzen estava novamente sozinho com suas tristezas, recebendo a incumbência de convencer Acerola e Caio sobre o melhor par eles... O jovem então deixou o Pad ali mesmo e retornou para o Quarto 3, aproximando-se de todos e sentando na cama. Era inevitável o aperto no coração pela falta de um dos adolescentes ali. Pitú tinha sonhos como quaisquer outros, sonhos que jamais serão realizados, potencial que jamais será aproveitado, batalhas que jamais serão travadas... Enfim, "Uma droga", como bem salientou o rapaz para os adolescentes. Um silêncio mais uma vez se fez a seguir, até que a própria Acerola, agora mais calma, tocou o ombro de Ayzen gentilmente, com certo afeto.

— Nós temos que ir embora...? — Questionou ela, de uma forma tão inocente, realmente digna de uma menina de quatorze anos e não todo aquele cenário de crime que estavam acostumados a travar. Caio ainda mantinha-se tranquilo e fazia carinho na cabeça de um arrasado Scarggy. Bem, os dois pareciam mais dispostos a ouvir o que Ayzen tinha a falar. No momento ele era a única pessoa daquele Posto Avançado que tinha alguma proximidade com eles, então era natural que se agarrassem a isso. Como Ayzen lidaria com isso?


Progresso da Rota - Ayzen :



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As informações se encaixavam e naquele momento eu tive que ser mais fiel ao meu cargo como ranger. A missão tinha sido difícil, pelo risco iminente de morte, pela vida dos guris, pelo contexto social. Tudo foi uma grande droga para lidar. Não era só minha vida, ou a vida do meu superior, que é muito mais experiente do que eu, mas de duas crianças, outrora três. Poxa, por que eu não batalhei com ele?”, martelei mais uma vez aquele pedido em minha mente. Deixei isso acontecer, pois o que sentia era estranho, era compaixão...

- Sim...- a resposta nua e crua soltava-se dos meus lábios, enquanto meu olho ainda estava no chão, como se tivesse procurando a solução por todos aqueles problemas. Suspiros após suspiros saiam. - Vocês estavam desacordados, mas, Billy está morto... No resgate de vocês e na invasão da polícia local, ele acabou caindo do mezanino... Vocês foram as últimas pessoas que estavam com ele neste momento... Rutsboro não é seguro! – eles eram novos, não retardados. Sabiam comparar uma situação de risco, ainda mais exposta tão claro como fiz.

Eu me levantei da cama, como em uma tentativa de oxigenar melhor meu cérebro. “A vida não é justa!”, pensava eu. - A vida não é justa!- falava também. - Vocês são jovens extraordinários, e f*da-c quem não pensa isso também...- deixava soltar um palavrão naquele meio. Não era educativo, mas era a forma mais sincera de ter que lidar com aqueles guris. - Peço desculpas por tudo, mas vocês e suas famílias terão que ganhar uma nova vida em outro lugar... Queria eu poder saber para onde vão, mas é necessário conter todo o vazamento de informação... – pelo menos eles tinham respostas, respostas claras do destino dele. Eu? Eu tinha culpa! Culpa de uma morte de um jovem no crime e outro que só queria uma festa. Culpa da morte de um vereador corrupto e mal caráter e culpa de duas vidas que já não se encaixavam ali. Culpa de uma professora que não veria mais os alunos que tanto protegera. Pelo menos, não tinha culpa de um diretor conservador ter se livrado de três alunos problemas de uma forma tão trágica...

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Laranjinha e Acerola


Domingo - 07:19 a.m.

Considerando que estavam mais calmos, Ayzen repassou toda a informação que tinha e o que aconteceria com eles. Pelo menos, até a parte em que ele tinha condições de saber. Ele informou sobre os problemas em Rustboro e a necessidade de partirem dali para um local desconhecido, iniciando uma vida nova. Um Recomeço? Talvez uma oportunidade única de esquecer o passado, honrar os que partiram e conseguir a mudança que tanto precisavam em suas vidas e na de suas famílias, que no momento estavam em problemas financeiros — Mas... Mas... Isso é tão... — Acerola começou a dizer, sendo completada pelo próprio Ranger, que concordou sobre a vida não ser justa.

Kitshomo ainda tinha mais algumas palavras para os dois, que felizmente ouviram tudo atentamente. Até mesmo a garota parecia aos poucos "absorver" o choro e aceitar o destino cruel que foi criado para eles. Em seguida, sacudiu a cabeça lentamente e de maneira afirmativa, erguendo-se dos lençóis para ficar de pé. Ela já estava vestida para partir... — Mundo estúpido... — Disse ela, caminhando de costas para Ayzen e começando a recolher todos seus poucos pertences, além de ajustar o cabelo em um coque improvisado. Neste instante, a porta abriu-se e o Ranger de antes entrou. Parecia preocupado e com pressa... — Erm... 5 Minutos para partirem. Por favor, vamos!

Para isso, Acerola apenas virou-se e o olhou com pesados olhos semicerrados, numa expressão de insatisfação. Em seguida, colocou a pequena bolsa sobre os ombros e esboçou um falso sorriso no canto dos lábios, caminhando até a porta e sendo seguida por Caio, que ergue-se do sofá com Scraggy, olhando de Ayzen para Acerola e vice-versa. Entretanto, antes da garota partir ela retornou para perto de Kitshomo e retirou um colar de seu pescoço, entregando para ele. Era uma esfera púrpura presa por uma corrente e claramente quebrada, estilhaçada. Havia ainda mais da metade inteiro, mas um dos espaços tinha sido golpeado, talvez por um tiro.

— Meus pais me deram isso quando viemos para Hoenn... É o Life Orb... Ou era, enfim... Eu não sei exatamente qual o contexto dele, mas um dos tiros, o que não acertou Pitú, ia direto no meu peito e foi parado por isso. Uma vida pela outra, talvez? Eu sei que... Talvez eu deva realmente continuar e mudar toda a minha vida, talvez uma já tenha sido queimada... Enfim... Acho que em Fallarbor existem Artesãos que podem consertar, mas já não me pertence... Fique para você. — Comentou a garota, esboçando outro sorriso de canto e depois correndo para abraçar bem forte o Cadete — Seja lá o que for fazer da vida, não esqueça de nós. Não esqueça de Pitú... Tem outras pessoas por aí que precisam de pessoas boas...

Após o recado, Acerola, Caio e Scraggy simplesmente partiram. A porta fechou-se e Ayzen manteve-se sozinho com uma partida Life Orb em suas mãos. Uma vida partida, como a de Pitú? Como a própria? Enfim... Talvez houvesse solução para esses problemas caóticos que a vida nos joga. Uns dão mais tralho, outros menos, mas a confiança nos seus princípios certamente serviriam de um "norte" em quase todas as ocasiões. Provavelmente, todos os envolvidos nesse dia não serão mais os mesmos, mas... Necessariamente isso deveria ser ruim ou a chance de renovação necessária? Ayzen teria de descobrir...


Progresso da Rota - Ayzen :



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Off escreveu:
- Ensinar Hone Claws pra Ambipom no lugar de Brick Break
- Voar para Riyado.

Não era fácil de aceitar, mas Acerola não tinha escolha. O olhar da menina era baixo e cheio de pesar, o que me deixar pior. Fora uma das missões mais difíceis e eu estava tendencioso a aceitar ajuda psicológica mesmo. Eu vi a menina ir, mas não antes de dar um abraço nela e em Caio, forçado mesmo, enquanto apertava a life orb na mão (mas não o suficiente pra quebrar, misericórdia). Os meninos saiam do quarto, enquanto eu mesmo não sabia para onde ir... Era manhã, mas talvez Rutsboro tinha amanhecido um pouco diferente.

Eu deixei o local, indo para o meu quarto, arrumando minhas coisas, guardando o tablet e seguindo para o posto central. Iria agradecer o Capitão que estava na frente daquele posto avançado, pediria um tempo ali. Passei a tarde com Ambipom e meus pequenos. O life orb não abandonava a minha mão. Ambipom aprendia um novo golpe, eu tentei aliviar toda aquela pressão.

Acerola, Caio e... e Pitú! Nunca me esqueceria deles, nunca iria sair da minha mente que a vida de três garotos estava perto de mim, sob debaixo de minha tutela, e deixar escapar uma. O sentimento de responsabilidade demoraria para sumir... “Poxa, por que eu não batalhei com ele?”, era meu último pensamento antes de levantar voo para Riyado...


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Rota Finalizada!
Pode Prosseguir!

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