A Primeira Missão Ranger

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Grande parte da viagem de Sckar fora para resolver burocracias de sua sociedade. O menino de 13 anos montava em seu Pokémon que agora abria asas e voava pelos arredores de Hoenn, enquanto tinha oficialmente a sua primeira missão como ranger... Claro que ele mesmo já deve ter ouvido murmurinho no corredores da agência inter-regional sobre a idade dele e como seria perigoso expor crianças em tais atos, mas as missões não seriam de bom tom se tratasse o rapaz com diferença em comparação aos outros rangers.

O retorno para Rutsboro fora tranquilo. Eram semanas de sol por toda a região, com grande predomínio de nuvens brancas e vento até que fresco, pelo menos nos extremos da hora do dia. Sckar pousava de volta ao Centro Pokémon da cidade, no terraço, na área de voo específica daquele prédio branco de quatro andares. Um Centro Pokémon grande para uma cidade grande!

Sckar logo desceu ao andar dos treinos e liberou seus monstrinhos de bolso. Cada um tinha um golpe para aprender e após algumas horas de treino duro, o menino tinha conseguido passar os conhecimentos aos seus parceiros, que ganhavam novas habilidades. Movimentos preciosos poderiam ser usados para poder melhorar e enfrentar aquela missão com maior efetividade possível.

Era começo de tarde, Sckar estava no térreo do Centro Pokémon. Duas enfermeiras Joys faziam plantão naquela tarde, pois, Rutsboro pedia uma demanda maior de recursos humanos. O Centro Pokémon estava até que vazio. Dois treinadores entravam, pegavam suas  chaves-cartão na recepção com as rosadas e subiam para os seus quartos, tendo apenas que apresentar a Pokédex para isso... Os Storages estavam vazios para qualquer troca. Axew e Piplup seguia o menino de perto..

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Mesmo tendo que ser desafiado, não apenas a corroborar com os rangers, mas a provar, querendo ou não, o seu valor como recruta, apesar da idade incompatível com várias missões que os rangers davam, Sckar galgava caminhos longos até o pódio do reconhecimento. O menino não precisava disso, mas a sociedade o forçava! Mas no momento, embora o pensamento dele passasse por isso, ele tinha coisa melhor para fazer, como treinar a tarde toda com seus Pokémons.

Após novos elogios dados aos monstrinhos de bolsos que estavam dedicando boa parte da sua tarde naquele treino, Sckar não terminava o treino, dessa vez, focando bem em um Pokémon bebê, Miss Marvel, que parecia animada com o que poderia fazer, que era, sobretudo, treinar. A Pokémon deu tudo de si. Eram três golpes bem diferentes e que mudariam o curso de qualquer batalha. Por ser bem imatura, a Pokémon demorou de começar a focar em seu treino, mas no decorrer, ela começou a se mostrar bem mais interessante para poder aprender todos os movimentos.

A tarde ia e Sckar era um treinador exemplar e paciente. Happiny aprendia os movimentos e demonstrava cada vez mais segurança em usá-los. Foi no fim da tarde que uma luz branca envolveu seu corpo, partindo do item que estava em sua bolsa. A pokémon triplicava de tamanho, alcançando um tamanho oval considerável. Ali, uma Chansey, fiel ajudante de muitas Joys, aparecia, feliz por ter tido uma tarde tão produtiva.

Era por volta das 17 horas quando Chansey resolveu aparecer. Sckar se via diante dos seus Pokémons e muitos desafios. Embora eu não costume perguntar muito, eu lanço no ar: o que o menino faria agora? Poderia continuar o treino, com certeza. Treino nunca é demais! Mas, também, poderia aproveitar das mordomias que o Centro Pokémon tinha: uma janta deliciosa, banho quentinho, quem sabe ele não precisasse até lavar algumas roupas?

Evoluições e BCs adicinadas
-1 Oval Stone

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Sckar passava por treinos repetitivos naquele Centro Pokémon, enquanto aos poucos os seus Pokémons (que eram muitos) começavam a evoluir, deixando todo o ambiente com um toque especial. Evoluções sempre são especiais! Assim, o ranger permaneceu ali, com foco no treino, até se recolher. O dia seguinte apareceu como uma oportunidade para Sckar treinar mais! Os pokémons continuavam ampliando o moveset, enquanto recebia ali uma missão ranger, já solicitada. Era algo bem investigativo e sério... Ok, a força de inteligência ranger parecia não se importar com a idade de Sckar...

Fora um período de muita pesquisa. Os sites de notícia davam destaque ao caso que ocorrera há 3 dias, desde a denúncia. Parecia complexo e até então era difícil entender como aquilo tudo se comportava parecia um desafio do rapaz, que teria que enfrentar várias investigações... O que poderia acontecer? Sckar tinha poucas informações sobre a mãe, mas o pai parecia ter passado no concurso e trabalhava no Hospital Saint Germany, como enfermeiro. Além disso, a missão no rangerpad dizia que tinha uma participação junto à polícia local, talvez a delegacia tivesse mais informações...

Enquanto isso, era uma tarde agradável, pós almoço. Sol forte, com algumas nuvens. Olhando pela janela do Centro Pokémon, que se localizava no centro da cidade, o movimento era constante. Talvez fosse hora de começar o caso que ele tinha assumido ou, pelo visto, permanecer treinando...

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Bem, o time de Sckarzinho era gigante e todos precisavam de atenção do menino. Foram momentos de muito treino, trocas constantes. Até as Joys notaram a frenética troca que o menino fazia em seu time, constantemente. Cada Pokémon tinha uma particularidade e cada um tinha a sua forma de agir. Alguns eram animados, agitados, outros eram bem mais sérios e na deles. No fim, o tempo passava, e não tinha como passar com o tanto de golpe que Sckar tinha que lidar. A atenção para seus monstrinhos de bolso era constante.

Na noite, o menino se dedicou a pesquisar. Nada melhor para se inteirar do caso. O menino passava os seus olhos em notícias de blogs e sites e ali via de tudo, afinal, o Google não tinha filtro! Bem, primeiro, Rutsboro era uma metrópole e, como tal, tinha um número enorme de crimes por ano. Variavam e no fim tinha um pouco de cada: venda de drogas, roubo de Pokémons, assaltos... Parecia que diante do parâmetro de Hoenn, Rutsboro só perdia para La Rousse e Mu Island. Sequestro de menores era algo incomum na cidade, pelo visto, pelo menos nos últimos anos.

Mais um dia, novos treinos. Sckar já continuava entendendo como eram feitos os plantões ali. Aparentemente, pela manhã, de 7h até 19h, haviam três Joys de plantão e de noite, de 19h até 7h, duas. Muitos treinadores vagavam pelo local, entrando e saindo constantemente. Era impossível gravar tantos rostos. Mais treino! Os Pokémons ficavam felizes de encontrar o seu mestre, mas Sckar sentia o treino o fadigar mentalmente. Mais pesquisas, mais olhos atentos, principalmente para quem poderia ser o responsável por isso.

Sexta feira chegou. Os últimos Pokémons foram treinados e assim o menino estava livre para poder montar sua equipe e voar para a delegacia. Joy informou corretamente e assim Sckar (dessa vez o Charizard) abria as asas e seguia em seu voo pela cidade cinzenta. Rutsboro naquela tarde exibia um forte sol, nuvens eram poucas, o trânsito e comercio agitados. Ali no centro mesmo ele pousava na frente da delegacia, que era um prédio de três andares, com extensão ao fundo, pegando metade de um quarteirão.

O ambiente era frenético. Pessoas entrando. Oficiais trabalhando. Muito serviço, com certeza. Uns entravam e saiam. Na recepção, uma mulher negra e corpulenta sentava-se detrás de um balcão, com seu uniforme da polícia e boina. Tinha cabelos cacheados volumosos amarrados atrás. Em sua mão uma típica rosquinha e na outra uma caneca de café.

- Posso ajudar, garoto?- perguntava, enquanto olhava para Sckar. Não sei como o menino estava vestido, mas se tivesse com o uniforme ranger, ela não iria assimilar.

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A mulher se inclinava a frente, movendo-se pouco a sua cadeira, ainda com a rosquinha entre os lábios carnudos. Ela demorou um tempo analisando a identificação do rapaz, vendo cada detalhe, um pouco mais, para poder ter certeza que aquilo não era uma piadinha de um adolescente. A cada lida na identificação de Sckarzinho, ela olhava para o garoto, de pé até a cabeça e vice-versa. Bem, não tinha como negar que aquilo era oficial e Sckar era um Ranger... - Quantos anos você tem, garoto?- deixou escapar, mas não era novidade para o rapaz. Logo em seguida, ela ignorou o menino e pegou o telefone da recepção para chamar o responsável.

- Bill, vem cá... Seu novo parceiro no caso da bebê tá aqui... Você vai adorar esta...- a mulher usava o tom irônico, sabendo que talvez fosse um momento um pouco delicado para poder tratar, mais uma vez, sobre a idade do menino. - pode sentar ai, ele está vindo!- dizia a mulher, ainda com cara de suspeita... Não conhecia Sckar e ter a visão preconceituosa era inevitável.

Assim que ela repousou o telefone ali, deu mais uma mordida na rosquinha e mais um gole de café, olhando lateralmente para o menino. A porta que levava às mesas dos oficiais se abria, revelando um homem alto, de terno de segunda mão amarronzada, uma gravata que nada tinha a ver com a roupa. Ele era alto, talvez tendo 1,80 metros ou mais. Cabelos eram acinzentados, assim como sua barba. Ele ignorou a presença do ranger ali na recepção. Era um senhor com mais de 50 anos, certeza.

- Sim, cadê o laranjinha? - perguntava o homem com sua voz rouca, possivelmente um fumante de longos anos. A mulher na recepção apenas inclinava a sua cabeça para frente, revelando Sckar. - Só pode estar de brincadeira!- era a sua resposta ao ver o menino ali na frente....