Braccae
Karen se sentia melhor sabendo que caso tudo desse errado ela teria uma companhia para dividir a culpa. A conversa era surpreendente e mostrava como Mei era uma garota... Peculiar? Acho que dava para chamá-la assim. As despedidas foram feitas e contatos trocados entre as garotas. Assim que as garotas chegaram ao lado de fora, Karen recebeu uma mensagem em seu Pokézap.
Nara escreveu:É a Nara. Qualquer coisa, só chamar.
E agora, para onde ir? -Eu sei! Eu lembro do caminho dessa vez, não tem como esquecer.
Mei os guiou, dessa vez andava na frente de Vulpix mostrando estar confiante no que estava fazendo. Passaram pelas casas genéricas virando algumas ruas até começarem a avistar casas diferenciadas e não tão bonitas como as outras.
-É ali o bairro barra pesada. Mas não se preocupe, não é tão ruim assim, você vai ver quando chegarmos lá.
Ela guiou o caminho a passos largos fazendo com que olhares curiosos seguissem as garotas por onde passavam, a sensação não era muito boa e poderia indicar perigo para algumas pessoas. O pior aconteceu quando um cara numa moto parou do lado delas, vestia uma jaqueta de couro preta, calça jeans, óculos escuros e tinha uma barba mal feita, além de seu cabelo espetado. Era um motoqueiro raiz. Seu olhar passou pelas garotas e pokémons parando em Vulpix, então ele estendeu suas mãos até o vulpino com um sorriso enorme. O que será que estava para acontecer?
-Que gracinha, hehehe. Quem é o garotão do papai?
Ele estava... Brincando com Vulpix? Olhando bem, Karen percebeu que Mei não se mostrou nem um pouco preocupada, estava até sorrindo e se aproximando do motoqueiro.
-Como vai? Acho que o Vulpix gostou mesmo de você, né?
-Ele continua a mesma gracinha de sempre, Mei. Voltou pra visitar o clube de novo?
-Não, eu tô ajudando minha amiga aqui a achar uns Scraggy pra ela colocar no time. Viu algum por aí?
-Sim, eu vi um bando andando por aí umas horas atrás, lá perto da Pousada Subterrânea. Vão lá se quiserem alguma pista, eu tenho que ir, se cuidem e cuidado com a Gangue do Saco de Batata.
Ele se foi com a motoca. É isso, definitivamente aquele bairro barra pesada não era como deveria ser chamado, pelo menos não até o presente momento.
-Vamos até a Taverna Subterrânea então... Eh, você tá bem?
Calças
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