Em todos esses anos nessa indústria vital...

Rota 10, Região de Kanto
Início da Tarde;



Estava à caminhar de forma tranquila quando ouviu uma exclamação, de voz conhecida, o fazendo parar e virar-se em direção ao caminho do qual veio, era Madeline. Estava apertando o passo para alcançá-lo, acompanhada de sua prima, que a medida que se aproximava, revelava ser tão agradável de se olhar quando a parceira de Connor.

O rapaz levantou as sobrancelhas, calmamente, levantando sua mão para cima levemente em cumprimento, até então em silêncio. Foi quando finalmente, ao fim, desenhou-se em sua expressão um sorriso de canto de lábios. Madeline falou sobre a história do aplicativo, e era fato notado pela prima que se tivesse achado uma garota para acompanhá-la, talvez Connor estaria naquela rota sozinho naquela altura.

— Acredito que depois do que contei para ela, não vai mais usar aquele aplicativo que ninguém leva a sério. — Brincou, completando a situação para a prima de Maddy, e depois piscou para a parceira. — Connor, de Ecruteak, Sootopolis ou Goldenrod. Meio difícil decidir de acordo com o caminhar da jornada. Só sei que estou aqui agora por questões de proteção ambiental mesmo… assim espero. Bem, entre Timothy e Yuri, os nomes jogados pela Maddy enquanto viajávamos, chuto que deve ser a Yuri, certo?

Escutou a história da prima que parecia bem mais falante que sua amiga ali, inclinando levemente a cabeça, curioso com o caso, de uma forma divertida.

— Bom saber que essa tática horrorosa já foi usada, que eu não vou usar tal tática.  — Brincava, tentando não rir. — Pela idade também não o culpo, algumas crianças não sabem se comportar diante de pessoas radiantes. Mas se persistir, ele mereceria uma bela duma… voadora? — Gesticulava se movimentando um pouco, brincando.  

Olhou para onde Yuri acenava, ouvindo algo, ou algum bicho de relance, primeiramente. Deixaria para Madeline decidir se ia atrás antes dele, afinal, já tinha até Lulu fora da Pokébola naquele momento.

— Lulu é bem durona, confio nela. — Sorriu de canto para a pequena Pokémon companheira de sua amiga, e então para as duas garotas. — Vai lá, Maddy, mostra quem é que manda na casa. — Brincou calmamente, tentando encorajar.




CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.

Rota 10, Região de Kanto
Início da Tarde;



Era o furdunço que geralmente Ignace iria farejar de longe se estivesse fora de Pokébola, e como Connor estava deixando os bichos “descansando” até uma hora específica, não era de se esperar que a atenção do treinador capturasse a cena com os olhos. Nem precisava a prima da Madeline, aquela belezinha da Yuri apontar sobre aquilo. Dois Pokémons sem coordenação alguma saindo em direção do grupo na mais pura apresentação da arte de intimidar. Seria, se não fosse falha.

Aquilo só fez o rapaz levantar as sobrancelhas com curiosidade diluída em calma e preguiça superficial. Retirou uma caixinha de pocky de chocolate, naquele velho tique que mais parecia um fumante retirando um maço de cigarro e em seguida um palitinho, como um cigarro e os colocando entre os lábios, e mais a frente entre os dentes. Claro que não iria acender aquela coisa e guardou o maço.

Retirou tranquilamente uma de suas Pokébolas guardadas em segurança, e era uma das ocupadas. Tirar Leary e Haroldo numa situação dessas seria engraçado, o negócio viraria a mais pura tragi-comédia. Precisava ali do seu Pokémon mais calmo e aparentemente nem era Ignace, sim Fortune. Ah, Fortune, postura indiferente como de costume vai deixar esses dois Pokémons aí comendo poeira com o showzinho. Triste.

— Não sei de qual espécie são esses Pokémons... significa que são os tais fugidos. — Dizia tranquilamente, com o Pocky entre os dentes, dando uma leve roída enquanto liberava Fortune, o Fennekin em campo. — Bom te ver novamente, camaradinha.

O Fennekin lançou um olhar superficialmente indiferente, mas calmo para o treinador, que correspondeu com uma leve, discreta, mas gentil curvada de corpo em cumprimento, galante e teatral como era. O bicho grunhiu, enquanto Connor se aproximava.

— Cuidado ao tentar atingir o menor, ele pode usar o tamanho como vantagem em possíveis esquivas, tenha isso em mente… — Dizia ao Fennekin, antes de dizer o que realmente havia em mente. Não que Fortune não soubesse dosar seus próprios limites, por mais que aquilo não fosse lá batalha ganha, nenhum dos dois eram de subestimar os oponentes ali, ou qualquer outro, por mais que Connor fosse bem sem noção e sem filtro na maioria das vezes. — Use o "Howl", mais para dar mais uma vantagem para a Lulu brilhar, em seguida, lance o "Ember" no insetinho fofo ali na frente.

O Fennekin deu a tradicional caminhadinha graciosa em direção do campo de batalha, todo marrento. O treinador voltou o olhar tranquilo, meio de canto, esperando o movimento de sua parceira e sua companheirinha Pokémon. Parecia confiante.



Nota, off: É, só as princesas no Tinder. E me refiro ao Connor... er, brincadeirinha!




CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.

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Início da Tarde;



O Fennekin tratava com certa indiferença aqueles seres e sua falta de graça e porte. Achava-os ligeiramente... irritantes. Talvez até seria algo poético colocá-los para correr de volta para a mata, se não errasse na mão diante das instruções do treinador, que ao ver a postura debochada dos selvagens e a expressão fria, moderada e até um tanto arrogante de Fortune o fez levantar as sobrancelhas.

Havia concordado tranquilamente com a cabeça sobre Madeline ir atrás do draconídeo ali à frente. O que de certa forma o deixava a cargo de arranjar um destino correto à criatura diminuta em forma de inseto. Tanto faz, pensou.

Não era surpresa à Connor o potencial de pólens de plantas e insetos. Era um dos truques de batalha favoritos de seu pai para viajar seguro sem muito trabalho, mas não deixava-o menos inseguro de deixar Fortune paralisado. Já o Fennekin grunhiu baixo, quase para si mesmo sobre a audácia do inseto com aquele pó esquisito lhe causando algo estranho no corpo. Nunca havia tido tal problema, aquele problema.

No entanto, o trabalho combinado dos dois Pokémons no lado aliado fez com que o rapaz suspirasse aliviado de não ter mais que se preocupar com tais debuffs, como diziam em termos técnicos na internet, a criatura diminuta havia caído. Voltou a morder o palito de chocolate, diminuindo ainda mais seu tamanho, entre os dentes. Iria deixar a captura para depois que a dupla lidasse com o problema dracônico ali.

Dava para ver a fúria no bichinho remanescente ali, focando bem seus alvos, agora encarando Lulu.

— E não é que há um vínculo forte entre os dois Pokémons exóticos… isso é bem curioso para espécies tão diferentes... — Dizia às duas garotas ali, até um tanto surpreso com a expressão no draconídeo, enquanto retirava um dos dois sprays anti-paralisante que carregava consigo, indo em direção do Fennekin. — Cautela, Maddy, a Lulu é o alvo agora... cuidado que o Tauros tá puto!

Usou o Paralyz Heal em Frotune que logo deu um sinal de toda sua pompa habitual. O bichinho apertou seus olhinhos mais claros que o resto da espécie, na direção do draconídeo furioso. Poderiam fazê-lo de bobo, não poderiam? O humano era louco, mas sempre tinha um plano que funcionava no fim. O Cyndaquil pregava isso direto.

— Fica tranquilo, Fortune, Lulu é dura na queda assim como você. Apesar dela ser um pouco mais… sólida, se é que me entende. — Brincou para o Fennekin tentar ficar menos tenso, já que notava certa postura nele, que lhe faltava a graciosidade marrenta comum. — Já que estamos fora da vista dele, devemos continuar assim mas... que tal testarmos qualé a reação das suas chamas sobre ele? Usa o “Ember” aí para vermos.




CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.