Pokémon Mythology RPG
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008 - PATIENTIA

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Os pequenos roedores pareciam estar tendo vantagens em seus ataques até então por uma questão cômica e narrativa; o tipo de coisa que personagens não devem debater muito, apenas aceitado o fato.

Vamos lá, terminem isso, Cali e Kay! Duplo Brick Break no azulzinho!  

Eles poderiam não ser objetivamente fortes, mas eram bastante travessos e traiçoeiros, de certa forma. Uma coisa que andei aprendendo é que nem todos os Pokémon lutam com força bruta. Alguns sobrevivem por meio de truques e coisas do gênero... É uma perspectiva interessante.

Depois de ordenar os movimentos, me aproximei de Mei para ver se a garota ainda estava viva. Ela murmurava algumas coisas, e por isso eu não sabia se ela estava bem. Preferia acreditar que sim.

Aguenta firme, Mei! Já estamos quase acabando e aqui, e então finalmente poderemos... Poderemos...  

Poderemos o que exatamente? Quer dizer, vou levar ela em um hospital...? Ou para a mansão? O Centro Pokémon cura treinadores também??


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20% de bônus de experiência - Especialista Lutador II
15% de bônus de experiência em batalhas - Aprendiz de Líder de Ginásio B (Lutador)


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O Arthur não faz parte da Virtuum :

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Patientia


D


esesperado,o azulzinho procurou uma chance para escapar, para isso tentou usar sua velocidade para isso, mas como com seu amigo em suas costas? Ele carregava o vermelhinho tentando escapar de Karen e sua equipe, mas Kay aproveitou a oportunidade para derrubá-lo. Os dois roedores estavam derrotados em frente à garota. Karen verificava se Mei ainda estava viva.

-Poderemos... Comer frutas no paraíso?

Parecia que ela estava bem, só precisava sair do estado de choque(piada horrível, o narrador sabe). Não só ela, mas Arthur e Vulpix também murmuravam coisas que não conseguiria entender mesmo se tentasse. O que Karen pôde perceber quando tirou sua atenção eram pessoas do outro lado da rua que riam da situação, algumas entravam no centro pokémon enquanto o restante apenas passava e desviava o olhar quando percebiam que a garota percebeu o que faziam.

Mei continuava delirando, Karen só precisava saber para onde levaria sua amiga a partir de agora.

Off :


Progresso :


What is reflected in my eyes? Not the moonlight in a starless midnight that showers on the people passing by. One's so small and the world's so wide, every step forward echoes a sigh. I reach out for the halo far up high. Deeply engraved, my memory is silent but not forgotten indeed, someone has gone but a voice within me. Once I remember all the tales written inside this corp no more frail I'll follow what my heart used to believe.


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A batalha terminava com mais alguns golpes de meus Pokémon. Como sempre, eu dava um pulo como comemoração e corria para abraçar meus pequenos.

Yaay! Parabéns, vocês dois!  

Kay desviou o olhar e estalou a língua enquanto Cali sorriu sem jeito e retribuiu o abraço. Guardei os dois em suas Pokebola e em seguida corri para perto de Mei, Arthur e Vulpix.

Ai, meu Arceus! Não tem frutas no paraíso, Mei! GENTE MORTA NÃO COME!!!  

Voltei Arthur para sua Pokebola e comecei a mexer a garota algumas vezes de um lado para o outro, tentando acordá-la. Depois, me levantei e segurei em seus braços, tentando puxar a mesma para dentro do CP que estava bem a nossa frente (se não me falha memória pela narração). Espero ter força o suficiente para trazer a garota para dentro do Centro, se não... Se não, eu não sei.

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Patientia


A


luta estava encerrada, então não precisaria se preocupar com a dupla encrenqueira, estava querendo mesmo era ajudar sua amiga que ainda não se recuperava do choque sofrido, a única solução que Karen encontrou foi arrastar a garota que era mais pesada do que seu tamanho menor que o da especialista aparentava. Talvez toda aquela besteira que ela comia estivesse dando um resultado negativo ao seu corpo.

Precisou manter-se determinada para conseguir atravessar a rua e colocá-la dentro do centro médico, foram recebidas com risos da maioria das pessoas que estavam no saguão, então a enfermeira apareceu -Eram vocês duas causando confusão lá do outro lado da rua? E o resultado com essa garota aí foi esse? Francamente... - ela estalou os dedos e uma Chansey saiu e retornou com Vulpix em seus braços -Leve-o para a enfermaria, vamos cuidar dele. Já essa garotinha aqui...

Bateu palmas e outra Chansey surgiu e analisou o estado de Mei que já estava babando. O pokémon rosado retornou com um balde de água bem gelada e a toda no rosto da garota desmaiada que rapidamente acordou, mas ainda não totalmente consciente como deveria. A enfermeira deu de ombros e foi até a mesma porta pela qual Vulpix passou, enquanto isso a treinadora olhava para os lados com os olhos semiabertos, então finalmente notou a especialista próxima a ela.

-Ka... ren? Você... Você também morreu? - coçou os olhos dando um longo bocejo. É, parece que ela estava bem.

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Show a parte, acho que iria ficar tudo bem. Mesmo que as pessoas estivessem rindo de Mei, e mesmo que no final a Enfermeira tenha sido bem... Bruta, eu diria, com a garota... Acho que ela estava ok.

Você está viva, Mei.  

Após dizer isso, afaguei a cabeça da menina algumas vezes e me levantei, indo em direção a bancada do CP para curar Arthur e os outros Pokémon que haviam lutado. Enquanto eles eram curados, olhei para a menina novamente e suspirei.

E a sua bolsa?  

Cruzei os braços e me apoiei na bancada por algum tempo. Talvez precisássemos de mais treino...? Isso era provável, né? O que deveríamos fazer agora? Encerrar o dia? Caçar novos treinadores ou selvagens? Eu não sei... Que horas ainda são?

E agora, para onde vamos?  

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Patientia


T


alvez tudo tivesse se resolvido, pelo menos por enquanto, Mei estava consciente e os pokémons estavam recebendo tratamento para se recuperarem do choque recebido há alguns minutos. A garota estava voltando a si e então percebeu que não estava no paraíso após Karen tê-la informado sobre esse fato -Viva? Eu estou... - olhou para sua mãos e então s usou para dar tapas e beliscar sua bochecha, só que acabou fazendo a última um pouco forte -Ai! Há! É isso, eu estou viva! - rapidamente se levantou e disse essas palavras com as mãos na cintura.

Karen estava pensativa, não sabia o que fazer agora, o dia estava só começando, mas não havia objetivos nos quais ela conseguia pensar, será que só tinham isso fazer antes de voltarem para a mansão e se prepararem? Mei tinha uma outra sugestão.

-Karen, se você não em nada pra fazer, que tal... Que tal vim comigo treinar? - ela terminou com uma entonação um pouco mais elevada -Acho que vai ser legal se a gente lutar uma contra a outra, assim eu posso saber o quanto você melhorou nesse tempo, o que me diz? Eu vou usar meu time completo.

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Mei comprovou que estava viva e em seguida me sugeriu uma batalha. Deve ter percebido que eu estava bastante pensativa e sem ideia do que fazer naquele momento. Sorri para a menina, assentindo com a cabeça pela sua sugestão que era uma boa ideia.

Tipo uma revanche, né?! Pra testar nossas forças, também!  

Me recordo levemente de como a garota se tornava diferente durante um combate. Não apenas isso, me recordo do trabalho que tive para derrotar aquele bichinho rosa maldito dela. Bem, acho que hoje em dia eu teria mais respostas para eles, já que andei treinando bastante... Eu acho.

Nossa, uma batalha de time inteiro?! Quantos Pokémon você tem?  

Indaguei, surpresa. Talvez Mei fosse do tipo de treinadora experiente que apenas parece ser amadora, mas que na verdade é extremamente competente no que faz e tem diversos monstrinhos muito poderosos. Sendo assim, eu talvez tivesse que tomar bastante cuidado... Talvez até mesmo usar Arthur, algo que eu andava evitando para fortalecer o resto do time...

Bem, eu topo! Onde vamos fazer esse duelo?  


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Patientia


M


ei colocou o dedo indicador nos lábios e balançou o corpo levemente para os lados, estava pensando no que Karen havia falado sobe onde iriam fazer a batalha amistosa. Ela então parou -Só um momento - então caminhou até a entrada para o campo de batalha e de treino e saiu, um minuto depois retornou de cabeça baixa -Hmpf, aquilo ali tá lotado, acho que não vai dar pra fazer aqui. Onde mais? - voltou à posição anterior e finalmente teve uma ideia.

-Ah! Acho que já sei! Tem um terreno abandonado perto daqui, a gente pode ir lá usar para termos nossa batalha. Se você não se importar, é claro, lá pode ser um pouco afastado do Centro pokémon, mas é próximo da mansão, então qualquer coisa podemos voltar para lá e emendar no almoço!

Só de dizer a palavra almoço a barriga de Mei roncava mais uma vez, talvez o ataque que sofreu despertou a fome que estava sentindo novamente, ela dava risada, um pouco alta por sinal. Logo apareceu uma Chansey -Uh... Acho que ri alto, né? - a criatura rosada balançou a cabeça para os lados(Onde será que começa a cabeça dela?) e erguei uma bandeja com as pokébolas das garotas, lá estavam os pokémons. Rapidamente, Mei pegou a de Vulpix e o liberou.

-Parece que eles pegaram a gente né, Vulpix? Hahahahaha. Não vamos deixar isso acontecer de novo. Karen, topa ir lá comigo?

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É uma ótima ideia, Mei! Vamos para esse tal lugar, então!  

Soltei Arthur de sua Pokebola. O Pokémon me encarou furioso; não gostava de ficar ali dentro. Pegou seu coco e começou a batucar ele, provavelmente em protesto. Suas batidas arrítmicas demonstravam sua raiva e nervosismo em ter ficado tanto tempo preso. Suspirei e revirei os olhos.

Seu crianção! Para de palhaçada. Vamos lutar daqui a pouco.  

Ele sorriu e parou de batucar no minuto seguinte. Assentiu diversas vezes e realizou uma reverência, agradecendo por poder se divertir um pouco. Olhei para Mei em seguida e apontei para o Passimian.

Ele começou a gostar de combates, ou só prefere lutar do que... Do que ficar atoa. Vamos indo?  

Comecei a andar para fora do Centro Pokémon, agora com todos os Pokémon curados. Espera, a Mei não me respondeu a duvida! Será que ela estava escondendo o jogo? Era algum tipo de treinadora extremamente competitiva que escondia seus Pokémon?!

Ahn... Falando nisso, você não me disse. Como está seu time de Pokémon atualmente...?  


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Patientia


E


ntão estava decidido, as duas partiriam para o terreno do qual Mei havia falado para treinarem e aproveitar para emendarem no almoço. Assim que saíram, ela fez questão de ir buscar sua bolsa com os ratinhos caídos -Então foram que tentaram me matar, né? Tomara que não virem sopa de algum predador - e saiu andando.

Ela guiou u rupo em direção ao seu destino. Arthur, que estava de cara emburrada há pouco tempo, as acompanhava assim como Vulpix que andava ao lado de sua treinadora. Karen percebeu que sua pergunta não foi respondida, então fez questão de refazê-la.

-Ah! Verdade, esqueci. Hehe, eu vou usar meus incríveis... Quatro pokémons!

Ela começou a rir e se manteve assim durante alguns tempo, a sorte foi que não incomodou ninguém, inclusive os pokémons selvagens do local, sorte delas, ou talvez todos acabassem sendo guiadas para o paraíso ao invés do terreno abandonado. Finalmente chegaram, o terreno estava cercado por um moro, mas com uma grande área aberta possibilitando a entrada. Conseguiam ouvir sons de batidas e pancadas do lado de dentro, curiosa, Mei jogou a cabeça rapidamente para o lado de dentro e logo a trouxe de volta.

-Hehe, eu já volto! Não precisa ficar preocupada! - então ela foi e após alguns segundos... -AI! AI, AI, AI, AI, AI!

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