off. :
Olá, meu querido narrador! Se assusta não com esse primeiro texto, tá? Acho que com o decorrer da rota vai diminuindo o tamanho ou não. Desde já, agradeço por assumir a minha rota. Os objetivos aqui são poucos: tentar achar uma leaf stone; caso seja possível, conseguir algumas shards também; capturar um Magikarp para mim e um pra NPC (santa uma estrela); um Swablu pra NPC (é duas estrelas, então rapidinho a gente acha, né?) e principalmente conseguir XP! O foco aqui é treinar muito, muito mesmo, focado no meu Charmeleon e na Kirlia da NPC — caso pegue o Swablu e ele ainda tenha algum HP, nem que eu gaste potion, deixá-lo como Altaria; também, mesmo que dÊ tempo de fazer esses evoluir antes de janeiro, continua aproveitando o resto de janeiro (se quiser chegar já com os dois pés no peito, fica à vontade!)
Só duas coisinhas, rapidinhas: poderia colocar pra mim os shards do evento de natal na ficha e lá ainda, em relações importantes, alterar para 4/5 o números de rotas mancando? (como eu fiz o ginásio, conta uma rota também).
Por mais que pareça muita coisa, é beeeeeeeem simples. Qualquer coisa, fique à vontade para me chamar via MP ou discord. No mais, valeu!
Só duas coisinhas, rapidinhas: poderia colocar pra mim os shards do evento de natal na ficha e lá ainda, em relações importantes, alterar para 4/5 o números de rotas mancando? (como eu fiz o ginásio, conta uma rota também).
Por mais que pareça muita coisa, é beeeeeeeem simples. Qualquer coisa, fique à vontade para me chamar via MP ou discord. No mais, valeu!
Foram dias agitados, quiçá perturbados. Mesmo com a aparição paranormal de Jirachi diante de suas vistas, o louro ainda seguia incrédulo com os flashes revelados pelo poder do lendário: não poderia crer que quem um dia chamara de irmão travava uma guerra pessoal contra ele, ousando até mesmo ferir sua única fortaleza desde em excêntricas cruzadas nas tropicais terras de Hoenn; pensava que era ímprobo, até mesmo impossível aquele destino titereado pelo ser etéreo que rege céus e terra. Nicholas ansiava revê-lo, entretanto, como o faria, se agora Hendo deixara-se ser abraçado pelas trevas que o circundaram desde Saffron? Seria mesmo a sua mãe ter sido morta naquele confronto, a inesgotável fonte de ternura que agraciava suas negras madeixas e por consequência dessa ocasião tão atroz, recorrera aos mais repugnantes criminosos de toda Kanto?
Nicholas pensava que não. Estava em constante luta contra si mesmo sobre aquilo, afinal, Jirachi goza do dom da onisciência, como boa parte das míticas bestas criadas a dedos por Arceus. Os oceânicos orbes teriam de testemunhar por si só, e quem sabe, ouvir a voz de seu mais próximo amigo em um passado distante não mais por efeitos que a tremulavam ou mesmo em soídos de estática; frente a frente, olho no olho.
Depois de resolver algumas pendências, o louro encontrava-se com a garota de douradas madeixas que fazia questão de recebê-lo com um sorriso jocoso, estendendo-se aos limites da face — ainda não processando as visões do mítico monstrinho, Nico andava aéreo, absorto, com a cenho voltando ao chão, taciturno. Emma trajava um vestido que ia até pouco acima dos joelhos e de alças finas em tom neutro para não sentir o calor infernal intrínseco das terras de Hoenn, e uma leve maquiagem acentuava ainda mais a excelsa beleza que tinha consigo. A garota açodava na direção do companheiro, arremessando seu rosto contra o tórax do rapaz, os braços rapidamente envolvendo-se em sua nuca em riso jubiloso; os dedos afagavam lentamente as lisas madeixas de Nicholas, passeando entre a cabeça do kantoniano. Arqueou o rosto do mesmo em sua direção, voltando para baixo, apoiando-se na ponta dos pés, avançando os finos lábios rosáceos contra de seu enamorado em longo beijo.
Ao fim, desvencilhava, mesmo que ainda estava frente a frente. Os orbes cerúleos da treinadora cintilavam ao ver a figura daquele que adotara para si mesmo como o seu salvador, seu porto seguro. Cerrou um pouco um sorriso, entrelaçando os exíguos e alvos dedos à mão de Nicholas.
— Eu já tava com saudade, sabia? — exprimiu, volvendo sua cabeça contra o peito do garoto. Enlaçava o corpo de Nicholas com seus braços, e ele, por sua vez, deixava o membro esquerdo envolver a cintura enquanto a mão destra, morosa, erguia-se às madeixas douradas de Emma, em afago sereno. — E como que foi lá em Rustboro? Deu tudo certo? Aposto que você venceu a Roxanne facinho. Não que ela seja ruim, nada disso; tenho uma admiração do caramba por ela. Mas você é você, né? — avançou o rosto contra o do kantoniano, tateando seu nariz com o do dele, mexendo-se para lá e para cá, branda; recuou em seguida.
— Consegui sim, deu tudo certo — respondeu Nicholas, estendendo um sucinto sorriso para a loura; durara pouco, afinal, aquela imagem ainda espavoria o seu consciente.
— Vem cá, amorzinho, tá tudo bem? Olha, eu sei que você não é muito de falar e tal, mas você tá meio... esquisito. Eu tô com a sensação de algo muito ruim aconteceu com você. É raro te ver abatido desse jeito.
— Não foi nada. Só vamo andando pra gente não perder o transporte pra Fallarbor.
— Se você tá falando, né... Ah! Olha! Com o tempo que você ficou fora, deu tempo de eu preparar algumas coisinhas pra gente não ir despreparado pra nossa expedição. Se liga!
Retirou as alças da mochila, colocando-a à frente do seu corpo após soltar dos braços de Nicholas que a envolvia. Com a mão esquerda, segurava a bolsa, e os dedos do membro livre deslizavam entre o zíper, abrindo por completo. Um por um, Emma nomeava aquilo que levava consigo:
— Tem sanduíche bem embaladinho, vai que a gente sente, fome, né? E fui eu quem fiz! Tem um suco que eu comprei num mercado aqui perto, tá trincando! Levando água também pra gente não morrer de sede; bolacha, salgadinho, bolinho também, duas latinhas pequenas de refrigerante; uma canga pra gente estender no chão, vai que a gente se cansa e quer deitar um pouco, né?
— Emma, por Arceus, a gente tá indo passar pouco tempo lá, não indo acampar. Que exagero é esse?
— Minha mãe sempre dizia que era melhor prevenir do que remediar. A gente nunca sabe se vai acontecer alguma coisa, né? Pode acontecer da gente ficar lá mais de um dia. E aí, o que que você faz?
— Puta merda, Emma... Tá, o busão chegou, vamo indo.
A dupla entrou adentrou o veículo depois de Emma fechar a bolsa e tornar a colocá-la em suas costas. Escolheram um assento ao fundo, mais reservado, e seguiram viagem para Fallarbor. Mal o ônibus iniciara o seu trajeto, a loura espreguiçava-se, espalhafatosa — mesmo que bocejasse baixo. Jogou sua cabeça contra o ombro de Nicholas, tomando o seu braço esquerdo — a garota sentara-se do lado da janela — e envolvendo sua cintura com o mesmo, pegando no sono do restante da viagem.
De repente, Fallarbor. Nicholas e Emma desciam do transporte já na cidade rústica que dava acesso ao Meteor Falls, local conhecido por abrigar espécimes do tipo dragão, sempre tão requisitado por especialistas e mesmos treinadores comuns. Já seguindo o caminho na direção da rota cento e catorze, o louro ainda ostentava aquele mesmo cenho abatido e tristonho que se arrastara desde Rustboro.
Receber a notícia de que alguém tão querido que agora se rendeu às sombras sempre é difícil, ainda mais para Nicholas, que vislumbrava o seu único amigo em destino tão vil. Ademais, ainda o queria morto a todo o custo; o kantoniano não compreendia, julgava-se ingênuo demais para entender o porquê daquilo tudo — se é que fosse verdade. Emma voltava o seu rosto na direção do enamorado, agora um pouco mais preocupada do que antes.
— Nico, tem realmente certeza de que tá tudo bem? Se tiver algo te machucando, pode falar pra mim, tá? — soprara a loura, aprazível, branda; pressionou, mesmo que levemente os dedos entrelaçados com os de Nicholas, encarando-o com um sorriso no canto dos lábios.
— Tá sim. Esquenta com isso não, tá? — respondeu Nicholas, com os olhos voltando-se para o caminho na direção da rota cento e catorze, afinal, estavam a um pé da mesma.
Contagem de posts no Daycare (janeiro):
Bronzor: 01; Grimer: 01.