Pokémon Mythology RPG
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Ato 06 — Flashes.

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Foram dias agitados, quiçá perturbados. Mesmo com a aparição paranormal de Jirachi diante de suas vistas, o louro ainda seguia incrédulo com os flashes revelados pelo poder do lendário: não poderia crer que quem um dia chamara de irmão travava uma guerra pessoal contra ele, ousando até mesmo ferir sua única fortaleza desde em excêntricas cruzadas nas tropicais terras de Hoenn; pensava que era ímprobo, até mesmo impossível aquele destino titereado pelo ser etéreo que rege céus e terra. Nicholas ansiava revê-lo, entretanto, como o faria, se agora Hendo deixara-se ser abraçado pelas trevas que o circundaram desde Saffron? Seria mesmo a sua mãe ter sido morta naquele confronto, a inesgotável fonte de ternura que agraciava suas negras madeixas e por consequência dessa ocasião tão atroz, recorrera aos mais repugnantes criminosos de toda Kanto?

Nicholas pensava que não. Estava em constante luta contra si mesmo sobre aquilo, afinal, Jirachi goza do dom da onisciência, como boa parte das míticas bestas criadas a dedos por Arceus. Os oceânicos orbes teriam de testemunhar por si só, e quem sabe, ouvir a voz de seu mais próximo amigo em um passado distante não mais por efeitos que a tremulavam ou mesmo em soídos de estática; frente a frente, olho no olho.

Depois de resolver algumas pendências, o louro encontrava-se com a garota de douradas madeixas que fazia questão de recebê-lo com um sorriso jocoso, estendendo-se aos limites da face — ainda não processando as visões do mítico monstrinho, Nico andava aéreo, absorto, com a cenho voltando ao chão, taciturno. Emma trajava um vestido que ia até pouco acima dos joelhos e de alças finas em tom neutro para não sentir o calor infernal intrínseco das terras de Hoenn, e uma leve maquiagem acentuava ainda mais a excelsa beleza que tinha consigo. A garota açodava na direção do companheiro, arremessando seu rosto contra o tórax do rapaz, os braços rapidamente envolvendo-se em sua nuca em riso jubiloso; os dedos afagavam lentamente as lisas madeixas de Nicholas, passeando entre a cabeça do kantoniano. Arqueou o rosto do mesmo em sua direção, voltando para baixo, apoiando-se na ponta dos pés, avançando os finos lábios rosáceos contra de seu enamorado em longo beijo.

Ao fim, desvencilhava, mesmo que ainda estava frente a frente. Os orbes cerúleos da treinadora cintilavam ao ver a figura daquele que adotara para si mesmo como o seu salvador, seu porto seguro. Cerrou um pouco um sorriso, entrelaçando os exíguos e alvos dedos à mão de Nicholas.

— Eu já tava com saudade, sabia? — exprimiu, volvendo sua cabeça contra o peito do garoto. Enlaçava o corpo de Nicholas com seus braços, e ele, por sua vez, deixava o membro esquerdo envolver a cintura enquanto a mão destra, morosa, erguia-se às madeixas douradas de Emma, em afago sereno. — E como que foi lá em Rustboro? Deu tudo certo? Aposto que você venceu a Roxanne facinho. Não que ela seja ruim, nada disso; tenho uma admiração do caramba por ela. Mas você é você, né? — avançou o rosto contra o do kantoniano, tateando seu nariz com o do dele, mexendo-se para lá e para cá, branda; recuou em seguida.

— Consegui sim, deu tudo certo — respondeu Nicholas, estendendo um sucinto sorriso para a loura; durara pouco, afinal, aquela imagem ainda espavoria o seu consciente.

— Vem cá, amorzinho, tá tudo bem? Olha, eu sei que você não é muito de falar e tal, mas você tá meio... esquisito. Eu tô com a sensação de algo muito ruim aconteceu com você. É raro te ver abatido desse jeito.

— Não foi nada. Só vamo andando pra gente não perder o transporte pra Fallarbor.

— Se você tá falando, né... Ah! Olha! Com o tempo que você ficou fora, deu tempo de eu preparar algumas coisinhas pra gente não ir despreparado pra nossa expedição. Se liga!

Retirou as alças da mochila, colocando-a à frente do seu corpo após soltar dos braços de Nicholas que a envolvia. Com a mão esquerda, segurava a bolsa, e os dedos do membro livre deslizavam entre o zíper, abrindo por completo. Um por um, Emma nomeava aquilo que levava consigo:

— Tem sanduíche bem embaladinho, vai que a gente sente, fome, né? E fui eu quem fiz! Tem um suco que eu comprei num mercado aqui perto, tá trincando! Levando água também pra gente não morrer de sede; bolacha, salgadinho, bolinho também, duas latinhas pequenas de refrigerante; uma canga pra gente estender no chão, vai que a gente se cansa e quer deitar um pouco, né?

— Emma, por Arceus, a gente tá indo passar pouco tempo lá, não indo acampar. Que exagero é esse?

— Minha mãe sempre dizia que era melhor prevenir do que remediar. A gente nunca sabe se vai acontecer alguma coisa, né? Pode acontecer da gente ficar lá mais de um dia. E aí, o que que você faz?

— Puta merda, Emma... Tá, o busão chegou, vamo indo.

A dupla entrou adentrou o veículo depois de Emma fechar a bolsa e tornar a colocá-la em suas costas. Escolheram um assento ao fundo, mais reservado, e seguiram viagem para Fallarbor. Mal o ônibus iniciara o seu trajeto, a loura espreguiçava-se, espalhafatosa — mesmo que bocejasse baixo. Jogou sua cabeça contra o ombro de Nicholas, tomando o seu braço esquerdo — a garota sentara-se do lado da janela — e envolvendo sua cintura com o mesmo, pegando no sono do restante da viagem.

De repente, Fallarbor. Nicholas e Emma desciam do transporte já na cidade rústica que dava acesso ao Meteor Falls, local conhecido por abrigar espécimes do tipo dragão, sempre tão requisitado por especialistas e mesmos treinadores comuns. Já seguindo o caminho na direção da rota cento e catorze, o louro ainda ostentava aquele mesmo cenho abatido e tristonho que se arrastara desde Rustboro.

Receber a notícia de que alguém tão querido que agora se rendeu às sombras sempre é difícil, ainda mais para Nicholas, que vislumbrava o seu único amigo em destino tão vil. Ademais, ainda o queria morto a todo o custo; o kantoniano não compreendia, julgava-se ingênuo demais para entender o porquê daquilo tudo — se é que fosse verdade. Emma voltava o seu rosto na direção do enamorado, agora um pouco mais preocupada do que antes.

— Nico, tem realmente certeza de que tá tudo bem? Se tiver algo te machucando, pode falar pra mim, tá? — soprara a loura, aprazível, branda; pressionou, mesmo que levemente os dedos entrelaçados com os de Nicholas, encarando-o com um sorriso no canto dos lábios.

— Tá sim. Esquenta com isso não, tá? — respondeu Nicholas, com os olhos voltando-se para o caminho na direção da rota cento e catorze, afinal, estavam a um pé da mesma.
Contagem de posts no Daycare (janeiro):
Bronzor: 01; Grimer: 01.

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Após algumas horas de viagem de ônibus, Nicholas e Emma chegaram na cidade de Fallarbor. Era uma localidade diferente do restante de Hoenn devido a um fenômeno natural que acontecia nas proximidades: de tempos em tempos, uma pequena chuva de cinzas originadas do Mt. Chimney eram levadas pelo vento e chegavam até a cidade. Apesar do céu escuro e da pouca emissão solar, a paisagem era belíssima e até parecia com uma fina camada de neve.

Mas o casal não ficou por muito tempo ali. Decidiram caminhar diretamente para a rota 114, onde começariam uma breve exploração. A trilha que ligava a cidade com a misteriosa caverna de Meteor Falls surpreendia devido a grande variedade de cenários, que se revelariam aos poucos conforme os jovens caminhassem. O primeiro deles era um indício da intervenção humana. Ao redor da trilha demarcada, era possível perceber que o solo era escuro e muito bem umedecido, com grandes plantações de arroz. Devido a formação mineral local e a irrigação natural originada dos rios e lagos próximos. Para completar, as chuvas de cinzas vulcânicas traziam um complemento mineral que tornava aquele solo super fértil, favorecendo aquele tipo de plantação e sendo a principal fonte de renda de muitos moradores de Fallarbor.

Talvez o casal acabasse não se atentando tanto ao primeiro cenário devido a tranquilidade total. Não haviam transeuntes e nem sinal de pokémons selvagens. Emma percebia que havia algo de errado com Nicholas, que permanecia perdido em seus pensamentos. Era perceptível que Nicholas estava ferido não só fisicamente, mas também psicologicamente. O jovem negava tudo, o que deixava sua amada um pouco desconfortável e ainda mais preocupada.

Felizmente o jovem teria chances para mudar completamente o assunto pois o segundo cenário da rota surgiu, com uma paisagem de se tirar o fôlego! Cachoeiras e mais cachoeiras ao longe! O som da água corrente era relaxante e, em alguns momentos em que o sol conseguia ultrapassar as nuvens de cinzas vulcânicas, ele sofria refração devido aos constantes respingos de água, formando pequenos arco-íris no cenário. Alguns rios cruzavam o caminho da dupla, que agora precisava cruzar algumas pontes para continuar seu caminho.

Não demorou para que chegassem em uma bifurcação. O primeiro caminho os levaria para mais perto das cachoeiras, onde teriam acesso ao rio. O segundo caminho era repleto de vegetação natural, além de algumas casinhas simples construídas ali. Qual seria a escolha deles?

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Fallarbor era única. Escolhida a dedo pelo próprio Criador para abrigar paisagens tão exuberantes, contrastantes com o cenário catastrófico já inserido nas mentes humanas ao se tratar de vulcões; ora, como não lembrar da cidade romana de Pompéia ao lembrar desse fruto de atividades tectônicas anormais? E era graças a isso que, na via em que ambos seguiam, ao lado das estradas de terra batida, a plantação de arroz também adornava aquele espaço singelo em um canto mais remoto de Hoenn.

Seguiram calcorreando. Era interessante como mesmo tendo o Meteor Falls à frente, lugar sempre visitado por treinadores, especialistas e quiçá cientistas, não havia algum sinal de vida alheia, seja de monstrinhos selvagens ou passageiros — seja para explorar a rota cento e catorze ou na caverna não tão longínqua de Fallarbor. Pouco a pouco, o soído de águas correntes viajavam pelo ar até o tímpano da dupla, despertando, rapidamente, um riso ingênuo e jubiloso de Emma. Desvencilhando rapidamente da mão do louro, açodou até um pouco mais à frente, boquiaberta com os toques especiais do Etéreo naquela terra remota. Os pequenos arco-íris que se estendiam entre os rios faziam os orbes cerúleos da treinadora cintilarem; nem mesmo a cidade das luzes de Kalos com sua arquitetura mesclada entre moderna e mais antiga carregando um charme ímpar faziam-nos saltar daquele jeito.

As palmas juntavam-se no momento em que o caminho se dividia entre as florestas da rota cento e catorze e a via das cachoeiras ao longe. Os orbes anis de Emma, ainda cintilando e a mesma jazia boquiaberta; existem coisas que nem mesmo o dinheiro de uma multinacional pode comprar, não é?

— Ai, meu Arceus... Acho que é a primeira vez que eu vejo uma paisagem tão bonita assim. E olhe que já vi de quase tudo nessa vida — inferia, gradualmente, tornando o pescoço na direção de Nicholas que, moroso, calcorreava na direção da floresta. De imediato, o cenho maravilhado franzia-se, erguendo uma sobrancelha e inflando a bochecha esquerda em projeto de bico emburrado. — Ei, senhor Nicholas, por algum acaso você tá me ouvindo?!

— Sim, ouvi tudinho. A gente vai por aí depois, você tá me devendo uma expedição em floresta desde de Littleroot. Acha que eu esqueci? — inquiria o kantoniano, movendo os lábios infimamente em riso sem graça. Recolhia o lábio superior para acentuar um pouco mais o seu inferior, mexendo a cabeça casualmente e dando de ombros, direcionando aquele olhar intrínseco à Emma.

Os braços de Emma cruzavam naquele momento, mais ou menos na altura do tórax. Inconformada, as írises oceânicas bailavam, desordenadas, para lá e para cá. Continuou com sua sobrancelha erguida, descolando os lábios, acentuando sua feição irresignada na direção de Nicholas. O kantoniano aguardava-a prestes a adentrar a via na direção da floresta.

— Eu quero ir pela cachoeira. A cachoeira! — semicerrou suas pálpebras, volvendo a inflar as suas bochechas, renitente, apontando para a ponte.

— A gente vai voltar por lá. O sol ainda tá a pino e dá tempo da gente fazer tudo. Então vamo dar uma volta na floresta, depois a gente contorna e pode ficar na cachoeira de boa, tá? — Nico parecia querer amenizar mesmo que infimamente o projeto irritadiço da loura.

Emma respirou fundo.

— E se eu correr pra ponte, você vai fazer o quê?

— Eu mando o Xatu pra te teleportar de volta pra cá.

Desinflou as bochechas, calcorreando, vagarosa, na direção de Nicholas. Tomou as mãos do louro para si, entrelaçando os dedos, com ambos já avançando na direção da floresta. Ainda assim, o semblante transparecia aquela raiva ínfima do louro.

— Você é mesmo nada romântico, né? Saiba que eu vou ficar te enchendo o saco direto pra gente ir pra cachoeira. Eu pago a expedição, você me paga com a cachoeira, nada mais justo né? Chatão. Se o senhor tentar me enrolar, vai ver só!

— Quanto drama, meu Arceus...

Em discussão irrelevante — quiçá, cômica —, a dupla agora rumava na direção da floresta. Pobre Emma, só queria um piquenique romântico com aquele que considerava seu salvador enquanto o outro era um aventureiro inato. Coitada, olha onde foi amarrar o seu Ponyta.
Contagem de posts no Daycare (janeiro):
Bronzor:
02; Grimer: 02.

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Diante de paisagens tão belas e distintas, o casal se encontrava num impasse. Enquanto Emma seguia encantada pelas cachoeiras e queria observá-las mais de perto, Nicholas estava determinado a seguir na direção da mata. Ela insistia no primeiro caminho porque ali era o local ideal para o seu piquenique romântico e ele insistia no segundo porque já havia uma promessa de uma exploração do tipo por parte de Emma.

No fim das contas, o treinador ganhou. Ficava no ar a promessa de que retornariam para explorar as cachoeiras depois, mas isso não anulava a indignação da garota. Será que Nicholas cumpriria sua promessa ou a passagem na cachoeira seria o equivalente a quando uma mãe engana seu filho com aquela famosa frase: "na volta a gente compra"?

Após passarem pela ponte que ligava o campo com a mata, puderam apreciar melhor a flora local. A vegetação era um pouco mais rasteira, apesar da presença de algumas árvores. Uma das árvores inclusive chamava a atenção, pois estava repleta de frutos esverdeados. Diferente do cenário das cascatas, era possível perceber que haviam pokémons selvagens ali, pois era possível ouvir algumas aves cantando e eventualmente um arbusto ou outro se agitava.

E foi numa movimentação inesperada de um arbusto que a dupla foi surpreendida com a presença de um pequeno bando de pokémons selvagens. A pelagem dos monstrinhos era listrada e eles pareciam ser escaladores natos, com dois deles escalando a árvore de berries e emitindo um rosnado para o casal. Se Nicholas e Emma quisessem pegar algumas daquelas berries verdes, eles teriam que lutar para isso! Eles aceitariam o desafio ou seguiriam em frente deixando os monstrinhos gulosos em paz?

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Mesmo em um impasse inicial, a dupla agora seguia pela ponte, tendo melhor visão do ambiente que os abraçava. Pouco a pouco, a vegetação rasteira aumentava, mesmo que ínfima, mudando gradativamente a paisagem depois da bifurcação. Algumas árvores e arbustos apareciam diante da vista dos dois. Permitiram que os olhos bailassem à sua volta, apreciando a harmonia natural da pradaria da rota cento e catorze; e, lentamente, aquele cenho franzido com bochechas infladas desfazia-se do rosto da loura — julgou que fazer alguma birra não daria resultado algum.

Taciturno, calcorreavam, ainda de mãos atadas umas às outras. Se Emma outrora havia se afastado pouco do corpo do kantoniano, achegava-se mais do mesmo, digerindo, com os orbes cerúleos, aquela paisagem harmônica. Vez ou outra, um arbusto farfalhava e pássaros grasnavam ao céu, indicando a presença de vida selvagem que já era intrínseca à dupla — foi desse modo que ocorrera a primeira interação entre ambos, antes do sequestro da treinadora por parte de criminosos.

No canto das vistas da dupla, dois pequenos monstrinhos de corpos rajados dirigiam-se à uma árvore. Instintivamente, Emma pressionou com um pouco mais de força as mãos de Nicholas, pedindo para que o mesmo olhasse àquela cena. Tendo o corpo inato para escalar, os pequenos iniciaram a cruzada em direção a uma árvore repleta de frutos verdes; tão súbito quanto aparecerem, fitavam os forasteiros, emitindo grunhidos desgostosos com a presença dos louros, em intenção hostil.

Entreolharam-se. Não só devido aos monstrinhos estarem incitando um desafio, mas tanto Nicholas quanto Emma leram a mente um do outro: depois de um bom tempo, desde os eventos na rota cento e quinze ao norte de Rustboro, não combatiam juntos. Quem sabe não era a hora de volverem a testar a sincronia de ambos em uma batalha, não é? Rapidamente, os treinadores arquearam suas esferas bicolores respectivas para a mão ao pressionarem o botão ao centro da cápsula; os intrínsecos feixes alvos materializavam os escolhidos pelos treinadores: o kantoniano materializava Charmeleon e a garota seu Kirlia.

Um riso no canto dos lábios surgia de ambos, jubiloso.

— Charmeleon, escolha um deles e dispare dois Flamethrowers. Se o que estava focando cair, troque o alvo — ordenou, brando. Contudo, ergueu a sobrancelha ao se lembrar da árvore com os frutos em desarmonia com o ataque escolhido, coincidentemente, o mais poderoso no arsenal do lagarto. Nicholas desvencilhou das mãos de Emma, materializando Gastrodon ao seu lado, contudo, fora da linha de fogo, de maneira que não intervisse no combate. A lesma marinha ao ser materializava estava pronta para os comandos de seu mestre. Nico, então, murmurava ao gastrópode: — Olha, não deixa essa árvore pegar fogo de jeito nenhum. Joga água, um raio de gelo, terra. Não sei, pode improvisar, mas pelo amor de Arceus, não deixa essa árvore pegar fogo — o monstrinho assentia.

— Tá pronto, Kirlia, amoreco? Primeiro, vai pra trás do Charmeleon pra não receber tantos golpes. Depois, Disarming Voice em sequência! — um pouco mais enérgica que Nicholas, Emma solicitava ao seu psíquico.

Possivelmente, o combate poderia acabar já ali, não é?
Contagem de posts no Daycare (janeiro):
Bronzor: 03; Grimer: 03.

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Diante do comportamento hostil dos Zigzagoons, a dupla não pode deixar de perder uma oportunidade de travarem uma batalha juntos. A aparição daqueles pokémons selvagens era uma ótima forma de treinarem seus parceiros e, de sobra, os dois treinadores poderiam ver se ainda agiam em perfeita sincronia.

Da mesma forma como os treinadores pareciam estar sincronizados, os Zigzagoons também pareciam. Cientes de que não poderiam desfrutar as berries em paz, desceram da árvore, onde um terceiro exemplar do espécime - este um pouco maior que os demais - os acompanhou. Da mesma forma que Charmeleon e Kirlia se organizavam em uma posição estratégica para que o psíquico ficasse mais protegido, os dois Zigzagoons menores assumiam a frente, criando uma espécie de formação defensiva que protegia o terceiro.

O confronto então começou! De longe o mais veloz em campo, Charmeleon avançou alguns passos e disparou um Flamethrower certeiro na Zigzagoon da direita, causando danos consideráveis e enfraquecendo-a consideravelmente. Felizmente as labaredas não foram muito longe, o que deixou a árvore intacto. Mas, num dia de vento, talvez aquilo resultasse numa tragédia ambiental. Após o ataque inicial do réptil de fogo, a dupla da dianteira se uniu no uso de um Tail Whip sincronizado. Eles agitavam seus rabos e provocavam os pokémons de Nicholas e Emma, diminuindo suas defesas e criando a distração perfeita, já que Charmeleon foi pego de surpresa por uma cabeçada certeira do Zigzagoon que havia sobrado. Por fim, nos fundos do campo de batalha, Kirlia projetava sua voz e conseguia atordoar os oponentes de uma só vez, garantindo assim que o primeiro nocaute acontecesse.

Uma nova leva de ataques começou e dessa vez o alvo de Charmeleon era o Zigzagoon da esquerda. Como ele já estava enfraquecido pelo Disarming Voice de Kirlia, o segundo nocaute veio, deixando o terceiro e último pokémon ainda mais irritado e arisco. Ele atacou Charmeleon com mais uma cabeçada, mas os danos ainda eram insignificantes para o pokémon. Kirlia repetia seu movimento, mas ainda não era o suficiente para conquistar a vitória. Agora era questão de tempo para que o duelo chegasse ao fim.



Zigzagoon:
Normal
Zigzagoon:
Nocauteada
Zigzagoon:
Nocauteada
Hold Item 1:
---
Hold Item 2:
---
Hold Item 3:
---
Trait 1:
Gluttony
Trait 2:
Pick Up
Trait 3:
Pick Up

lv20 Zigzagoon


25/45
lv18 Zigzagoon


00/41
lv18 Zigzagoon


00/41
Ato 06 — Flashes. ZigzagoonAto 06 — Flashes. ZigzagoonAto 06 — Flashes. Zigzagoon
Ato 06 — Flashes. CharmeleonAto 06 — Flashes. Kirlia
lv25 Charmeleon


85/97
lv20 Kirlia


45/45
Trait 1:
Blaze
Trait 2:
Trace (Pick Up)
Hold Item 1:
---
Hold Item 2:
---
Charmeleon:
Def. -2
Kirlia:
Def. -2

Campo: Caminho da rota 114 que interliga Meteor Falls com Fallabor. Área repleta de vegetação natural, de coloração verde intensa. Há muitos arbustos nos arredores e algumas árvores frutíferas.

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Não me lembro ao certo quando foi a outra vez que Charmeleon e Kirlia combatiam juntos. Se esta era a primeira vez, estavam se saindo muito bem; importante salientar que ainda eram pequenos guaxinins, quiçá corriqueiros e uma espécie com baixo poder de fogo que é possível se encontrar em infindáveis arbustos mundo afora. Ainda assim, o ígneo e a psíquica contornavam os empecilhos de uma primeira vez combatendo juntos e estavam prestes a terminar aquele combate.

— Acabe com isso com o Flamethrower — pediu Nicholas, calmo. Volveu sua atenção para Gastrodon ao seu lado; sua encarada era um singelo pedido para não abaixar a guarda, afinal, vai que o golpe de Charmeleon causasse algum incêndio inesperado.

— Se for preciso, use o Psybeam, Kirlia — Emma diminuía o tom de voz, já mais tranquila após os dois primeiros caírem exauridos após a ofensiva desmedida de Charmeleon e suas chamas.

Caso a vitória de ambos se confirmasse — o que era muito provável —, tanto Nicholas quanto Emma arremessariam uma de suas esferas bicolores na direção dos guaxinins menores a fim de capturá-los. Dizem que quem não arrisca, não petisca, não é mesmo?
Contagem de posts no Daycare (janeiro):
Bronzor: 04; Grimer: 04.

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A batalha chegou a um final tão rápido que talvez tenha sido uma finalização totalmente anti climática. Zigzagoon já estava cansado do duelo, então Charmeleon conseguiu usar um último Flamethrower antes mesmo do guaxinim agir. No fim das contas, Gastrodon ficou ali apenas para apoio emocionou, pois o inicial do tipo fogo conseguiu focar muito bem o alvo de suas labaredas.

A dupla Kirlia e Charmeleon era vitoriosa e isso refletia na forma como Nicholas e Emma estavam em sintonia. O casal agora estava diante de três Zigzagoons enfraquecidos, vulneráveis para capturas caso quisessem. Além disso, a árvore repleta de frutos esverdeados agora estava livre. Bastaria se aproximarem e esticarem seus braços para alcançarem a iguaria.

Após terminarem seus afazeres ali, poderiam prosseguir com a caminhada. Estavam apenas no início da parte onde havia uma grande vegetação na rota. Opções de caminho não faltavam: poderiam seguir caminho ainda por dentro da vegetação, retornar para as cachoeiras ou até mesmo seguir a trilha demarcada que levaria para Meteor Falls.


                   
Zigzagoon:
 Normal
 Zigzagoon:
 Nocauteada
 Zigzagoon:
 Nocauteada
 
Hold Item 1:
 ---
 Hold Item 2:
 ---
 Hold Item 3:
 ---
Trait 1:
 Gluttony
 Trait 2:
 Pick Up
 Trait 3:
 Pick Up

 
lv20 Zigzagoon

 
 
25/45
 
lv18 Zigzagoon

 
 
00/41
 
lv18 Zigzagoon

 
 
00/41
 
Ato 06 — Flashes. ZigzagoonAto 06 — Flashes. ZigzagoonAto 06 — Flashes. Zigzagoon
Ato 06 — Flashes. CharmeleonAto 06 — Flashes. Kirlia
lv25 Charmeleon


52/64
lv20 Kirlia


45/45
Trait 1:
Blaze
Trait 2:
Trace (Pick Up)
Hold Item 1:
---
Hold Item 2:
---
Charmeleon:
Def. -2
Kirlia:
Def. -2

Campo: Caminho da rota 114 que interliga Meteor Falls com Fallabor. Área repleta de vegetação natural, de coloração verde intensa. Há muitos arbustos nos arredores e algumas árvores frutíferas.


Progressos Nicholas :

Progressos Emma :

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E então, mais uma parada - dessa vez longe dos campos, fora das cidades e já se embrenhando pela vida selvagem que aguardava, serena, no interior da rota pacientemente conectada à Fallarbor. Sinceramente, só não estava frustrada com a ideia de ter que se embrenhar pela natureza daquele jeito atrás de alguém por um motivo muito simples: Aquela era uma de suas últimas paradas e, em breve, teria de fazer algo que envolveria um pouco mais de força de vontade de seu âmago, levando em consideração que só o fazia em prol do bem-estar de Karinna.

...Ugh.

A parte boa de tudo aquilo era que, bem, pelo menos tinha a localização de seu alvo desejado: Ou seja, tudo que precisou fazer foi retirar o Pokénav da bolsa e seguir o mapa enviado pelo rapaz, lado a lado com sua Fearow - que finalmente podia caminhar longe de sua esfera bicolor, além de sair voando para lá e para cá. A penosa movimentava o pescoço de um lado para o outro, passos lentos acompanhando sua treinadora que, em um tempo relativamente curto, enxergou um dito cujo batalhando com alguns Zigzagoons, além de ter... Uma garota do lado. É.

— Ah, finalmente. — Murmurou, torcendo o canto do lábio e respirando fundo. Mexendo o pescoço de um lado para o outro, movimentando os ombros em movimento circular e guardando o aparelho alaranjado que apitava a proximidade com seu objetivo. Até que enfim, né? — ...Nicholas? — Chamou, enfim, ao chegar um pouco mais perto. Não tinha certeza se realmente era o rapaz, embora tivesse sérias dúvidas de que não o fosse. — Eu sou Natalie. — Apresentou-se, simples, um suspirar relaxado escapando dos lábios ao finalmente poder estancar. — Vim buscar as coisas com você. Tudo aí? — Perguntou, já retirando a carteira da mochila.

Sim, queria algo rápido.
Que não a julgassem.

Flame Body (Fletchinder):
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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
Ato 06 — Flashes. Zeu0QEE
Me :

Virtuum :

Awards :

descriptionAto 06 — Flashes. EmptyRe: Ato 06 — Flashes.

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Entregar os 3 Candies S e o Scope Lens para Natalie;
Trocar contatos com Natalie;
Arremessar pokébola (tanto Nico quanto a Emma) nos Zigzagoons de pickup;


Foi com um único disparo concentrado das chamas condensadas no corpo do lagarto que o derradeiro guaxinim viera a estatelar no chão, já com as energias esvaídas. Os dois se entreolharam, trocando expressões jocosas, afinal, venceram o primeiro desafio sem susto algum. E não era apenas isso aquela troca de olhares intrínseca a ambos: ora, se estavam ali tão fácil, por que não arriscar a vinda de mais um membro? Ao mesmo tempo, arquearam uma esfera vazia, arremessando contra o corpo dos menores Zigzagoons, os primeiros a caírem. O utensílio chocava-se contra o corpo dos selvagens, evocando o feixe vermelho-sangue, contornando todo o corpo inerte dos monstrinhos, e por meio deste, recolhia-os para a pokébola.

Iniciava-se o processo de captura, algo mais que cotidiano na vida de treinadores andarilhos como eram.

E enquanto isso ocorria, era como se o próprio vento anunciasse uma presença insólita. De modo súbito, o gastrópode volvia o seu corpo na direção de onde sentia aquela presença incomum, iniciando a condensar algumas partículas de água esparsas no ar, congelando-as, preparando o projétil gélido. Nicholas o fez também, e não delongou em colocar o braço à frente de Gastrodon, em sinal de que não era necessário dispará-lo. Emma tornou sua atenção para lá também, apenas se dando conta de que era uma singela garota. Cabelos ruivos, curtos, e roupas não muito chamativas, apresentando-se como Natalie. Oh, mas que coincidência: por meio da tecnologia — hoje intrínseca a todos —, marcaram de fazer algumas trocas.

— Espero que naquele tal desafio em Rustboro você não esteve marcando encontro às escondidas, mocinho — Emma soprava no ouvido do louro, franzindo o cenho e erguendo a sobrancelha; as mãos, ainda assim serenas, repousavam em sua cintura. E rapidamente volvia na direção da garota, direcionando-a um receptivo riso e um acenar com o membro destro.

Nicholas apenas relevou o comentário por parte de Emma.

Deu alguns passos à frente, chegando um pouco mais próximo de Natalie. Direta, a ruiva indagara se estava com tudo pronto para fazerem a troca. Parecia até mesmo que ela sabia que Nicholas não era lá de falar muito, não é? O kantoniano retirava uma das alças da mochila, apoiando sobre seu peito e rapidamente abrindo o zíper; sem muitas delongas, tomou para si os doces e o item solicitado pela mesma — um Scope Lens, para ser mais exato. Estendeu-os em sua direção.

— Eu pego o ovo depois. Tô longe da cidade e tô meio ocupado também — dirigia-lhe seu olhar sempre tão frio e inexpressivo, tão singular e corriqueiro. — Anota o meu contato que depois marcamos de eu ir pegá-lo.

Manteve a mão estendida para Natalie, apenas finalizando aquelas pendências. Acredito que ela não seria doida de tentar um calote, não é?
Contagem de posts no Daycare (janeiro):
Bronzor: 05; Grimer: 05.

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