Atrás da flor do deserto

OFF: a cada post eu renovo esse plot de acordo com suas respostas XD

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Enquanto caminhavam na companhia da avenger e dos mascotes pré e evolução de Pikachu, as meninas ouviam as dúvidas de Raissa e tratavam de responder com inocência, aquela mesma que fez elas furtarem a joia de um Pokémon sem achar que teriam consequências graves por suas ações.

- Ai é que a nossa líder AMA colecionar joias. A primeira que eu achei foi uma Fire Gem perto de Lavaridge, mas nada se compara a essa Orb de Spoink! - a negra chacoalhava a bolsa que carregava, indicando que o artefato estava consigo.

Pérola assentia em concordância, tendo um enorme sorriso no rosto.

- É, e pelos níveis de dificuldade a gente fica mais perto de conquistar uma promoção. Quer dizer, isso fora as atividades normais de escoteira, né? Enfim! Tenho certeza que no próximo evento nós iremos ser condecoradas!

Elas davam risinhos como se o crime compensasse, mas na mente delas crimes ambientas não pareciam o mesmo que roubar de uma senhora idosa. Quem sabe o que o Spoink sem orb fazia numa hora dessas? Enquanto Raissa ponderava, Ametista chamava sua atenção para algo maior - e quando eu digo maior é MA I O R MESMO - dizendo:

- Você sabe que o povo de Fortree mora em árvores, né? Então, a nossa base é quase isso... - ela apontou e Raissa viu uma casa simples, só que foi consumida por uma árvore enorme e dela outros conjugados surgiam no decorrer dos troncos. - Espero que você goste de jujubas, eu tenho MUITAS! Vem!

Então mais uma vez ela era convidada a entrar. Será que devia?

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Elas olhavam para as gems oferecidas por Raissa e a única que ficou tentada a aceita foi Pérola, mas Ametista logo se mostrava contra com os seguintes dizeres:

- Ai não! Foi muito difícil de conseguir isso! Você não sabe por quanta lama a gente teve que passar - ela quase chorava só de lembrar. - Você tem cabelo cacheado e sabe como é pra desembaraçar em dias ruins. AGORA IMAGINA LAMA SECA! Foi terrível...

Tadinha da Ametista. Ao menos era o que Pérola dizia ao tentar acalmar a amiga. E por assim dizer, apoiava ela em continuar com a orb do porquinho. Era fácil de entender a mente de um colecionador. Itens raros eram mais valiosos pelos comuns, até mesmo pelas histórias que poderiam contar. Só que havia um pouquinho de crueldade ali, afinal, quem sabia o que estava acontecendo com o porquinho que sentia falta do orb? Mas também não parecia justo tirar o mérito das meninas. Dilemas...

Enquanto Raissa ponderava, ela ficava deslumbrada com a casa. Com certeza tinha um investimento de alguns milhares de pokédolares ali. Não era uma pessoa qualquer que conseguia financiar um projeto tão charmoso e audacioso para um grupo de escoteiras. NÉ?

Ao entrarem a decoração em madeira e pedra deixava tudo com ar clássico e bem natural. Havia muita luz entrando na casa principal pelas janelas e o ar era puro demais por não estarem num centro com carros e indústrias. Fora que a cidade ao lado era tão ecológica quanto aquela base parecia ser! Algo que se destacava de início era a gigantesca coleção de joias em uma vitrine de mogno e vidro. Raissa ao chegar mais perto poderia reparar desde gemas como as que possuía a pedras de Meowth e Persiam. É, a líder era uma colecionadora BEM excêntrica.

Antes que pudesse surgir qualquer dúvida manifestada pela vingadora eletricista, Pérola dizia, chamando a atenção da ruiva para si:

- Aqui cada patente tem acessos diferente aos andares e são 3 níveis, fora o geral que é a casa principal. Como somos do primeiro nível só temos acesso ao primeiro andar, por enquanto, mas ainda assim é legal.

Amestista assentia, tomando a mão da guria para subirem até o primeiro andar, caso não tivesse nenhum empecilho - Você vai AMAR a paisagem! Da pra ver da cidade ao deserto de lá de cima!

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Certeza de que aquele Pichu ficaria mal acostumado com tanto mimo!

Ao acessarem o primeiro andar, que ficava a vinte metros do chão, Raissa logo ia pra sacada vislumbrar-se com toda a visão ampla da rota. Além da beleza era muito útil pra menina, porque era um mapa real! Ela podria pegar as referências que queria, talvez até um atalho, e encontrar uma entrada para o deserto sem maiores problemas.

Depois de conseguir desenhar em sua mente - e talvez até tirar uma foto com o rotom-phone - um trajeto até o destino de sua missão, a jovem toava coragem uma vez mais para tocar no assunto da joia, o que deixava Ametista cabreira com a insistência da ruiva. Como meninas de 12 anos são transparentes, Raissa conseguiu ver a testa dela se franzir depois que terminou de falar.

Pérola pegava algumas jujubas e oferecia um potinho para Raissa e para Ametista, assumindo o papel de responder, já que a amiga estava claramente irritada.

- Não sei, já avisamos pra Leila que conseguimos o orb. Não acho que ela ficaria muito contente se a gente não aparecesse com ela...

Mesmo assim a faixa de Bolt era de se impressionar! - Parabéns - Pérola condecorava ela pelos méritos com uma salva de palmas. - Quer recuperar seus Pokémon? Temos uma máquina de cura aqui. Minha Clamperl precisa de atenção depois dessa missão.

Depois dos puffs macios e pelúcias gigantes de Snorlax e Altaria, havia realmente uma máquina de cura igual na base avengers em Slateport.

- A Leila foi na cabeleleila mas já deve estar voltando depois de fazer suas unhas, madeixas e unhas. Você vai adorar conhecer ela! Talvez ela até deixe você ser uma de nós! Isso não seria o máximo?

Talvez fosse o açúcar, mas Pérola estava bem animadinha com tudo.

OFF: na real eu nem vi que tinha narrado mds

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Aproveitando para curar Faísca, Raissa também pensava que podia dar um oizinho pra líder do lugar, mas expondo que tinha uma missão a cumprir. Para além disso, trazia uma informação que deixou a loira instigada.

- Jura? Mas eles vivem tão longe um do outro... Como isso é possível? - Pérola estava claramente interessada em saber mais.

Aparentemente Raissa tinha ganhado a atenção dela para algo que pudesse ser uma solução, ou quase. Quem sabe? Enquanto ela não destrinchava aquele fato, a loirinha apontava para a mesma máquina que regenerava as forças de sua pequena ostra quando Bolt perguntou.

- Sim, o computador do lado também tem essa função.

As meninas ficavam babando na esquilinho recém-nascida. Era a coisinha mais fofa do mundo, na opinião delas!

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- Hm.. se produziu ela escondeu de mim! Mas acho que ela precisa de todo um ritual, né? Nunca pensei nisso na verdade.

Raissa fazia uma breve pesquisa para mostrar algumas Clamperl trabalhando em fazendas para produzir as joias.

- Acha que se a Clamperl produzir uma pérola, podemos oferecer pra Leila e devolver a orb do Spoink? - Pérola tinha sido contaminada pela mesma consciência que pegou Raissa, mas ao ouvir isso Ametista grunhiu em descontentamento.

Estava claro que a conquista era algo pessoal para ela. Não que fosse má ou algo do tipo, mas insistir no assunto estava deixando ela cansada de ouvir. Mesmo assimAmetista chamava atenção pra outra coisa.

- Ahn... seu Pichu ta bem? Acho que ele tomou muita vitamina...

Realmente algo de estranho acontecia com o Pichu, mas não era de todo ruim... Ele estava a ponto de evoluir!