Re: Katakuri e seus dragões atrás de Lendarios #01: A Saga do Regirock

por **Katakuri** Seg 1 Mar - 23:28

Tem Regirock pá nois?

Tudo finalizava como começou: muito bem, obrigado! Balerion até pensava em algo, observando seu treinador com Ysera, mas preferia se manter reservado por enquanto, olhando para o céu da tarde e refletindo sobre o que lhe fora dito. Deveria ele fazer um esforço para se tornar mais sociável e correr menos riscos, poder estar fora da pokebola mais tempo com seu treinador? Ceder de um lado para ganhar de outro, podendo ser feroz em determinados momentos.

Enfim, Katakuri fazia as últimas contas do que havia trazido, vendo quantos litros de água ainda tinha, comida etc...se bem que a Shamira deveria ter algo para ajudar. Se contasse que fora enviado por Célia, provavelmente iria “cair nas graças” da moça rapidamente. Com tudo pronto. O aprendiz retornava todos os pokemons, exceto Balerion. Pela primeira vez, Katakuri iria voar nas costas de seu pokemon favorito.

Estou contanto com você, grandão...quero ver como é voar com meu pokemon dos sonhos heheheh - o ruivo se acomodava de forma a não ser espetado pelos pequenos chifres que Garchomp tinha pelo corpo. Maldita trait! Para lutas era até boa, mas narrativamente, complicada! Esperava não se ferir...muito – Ativa o modo turbo ai, quero ver quão rápido consegue voar – um desafio divertido para seu pokemon que aceitava de cara, sorrindo maliciosamente também. Quando Katakuri se sentava, apoiando os braços na barbatana e deitando sua face no corpo do dragão, Balerion disparava pelo ar como um jato, em busca das 4 estátuas!

Valeu Ranzito!

por **RafaelLuck** Seg 1 Mar - 23:53

Balerion estava experimentando um misto de confiar e receber confiança. Seria a primeira vez que levaria alguém em suas costas (E eu vou deixar voar pq se o Ash voa no Sun e Moon nós podemos tbm, pelo menos na rota :p). Ao contrário da forma de voo de Sindragosa, Balerion seguiu seu voo de forma muito aerodinâmica. Sua estrutura favorecia um voo que não exigia tanto de quem estivesse em suas costas, uma vez que suas lâminas e barbatanas cortavam o ar antes que o contato mais direto preenchesse as narinas do humano as suas costas.

O voo era rápido e agradável. Vez ou outra um ralado inevitável pegava as roupas de Katakuri, mas a experiência era tão transcendental que os cortes na calça se tornavam irrelevantes. Poucas horas se passaram e o dia começava a querer ir embora. O que era bom pela temperatura e ruim por conta da visibilidade. Ainda não haviam encontrado as quatro pedras e perder a vasta luz certamente era pedir para se ferrar no médio prazo.

Manter o grande guarda-chuvas aberto por tanto tempo e em equilíbrio certamente seria uma tarefa hercúlea. Balerion e Katakuri precisavam descansar pelo menos uns 10 minutos antes de continuar ou a bunda do especialista ficaria quadrada.

por **Katakuri** Ter 2 Mar - 16:57

Tem Regirock pá nois?

Balerion voava de um jeito diferente, como seu corpo fosse feito para cortar o ar. Apesar de no RPG ele não constar na lista dos voadores, na Pokedex diz que ele voa! A viagem era interessante, mas demorava mais do que o aprendiz pensava. Mesmo Garchomp voando com alta velocidade, a distância parecia infinita! De tanto ficar em cima de Balerion, acabava cortando um pouco as roupas ao se mexer, rindo do que acontecia – Vou sair pelado se continuar voando aqui hein??? Hehehehe. Está bem agradável, meu companheiro, vamos seguindo que roupa eu compro depois!

O Sol ia deixando o horizonte, com o céu ficando alaranjado e já se podendo ver a lua, meio tímida ainda – Caralho, essa porra é longe! – mais uma vez, Katakuri fazia um face palm, lamentando o fato de ainda não ter capturado um elétrico para ajudar. A lanterna era boa, mas podia dar defeito ou quebrar em uma queda. Muitos problemas.

Pedindo para Balerion parar, Katakuri oferecia água ao seu pokemon e esticava um pouco as pernas, descansando os glúteos de tanto tempo sentado. Haviam se passado horas! – Balerion, a noite ta chegando e eu vou ter que ir segurando a lanterna, voe mais devagar para ela não cair, por favor...caso contrário vamos ficar na completa escuridão. – pegava a pokebola de Sindra e a liberava – Querida, quero que voe ao nosso lado também para ajudar a nos localizarmos durante a noite

Testando a lanterna e vendo que parecia funcionar, subia de volta em Balerion e Sindragosa vinha ao lado para auxiliar em qualquer coisa.

Valeu Ranzito!

por **RafaelLuck** Ter 2 Mar - 23:08

Ainda com sua integridade física em dia e agora com seu glúteos devidamente renovados, ambos dragões e especialista entravam noite a dentro com o auxílio da luz provida do fraco instrumento moderno criado para iluminar a noite escura. Mesmo com toda a interferência da areia, ventos e eventuais resquícios de pó seco, Sindragosa conseguia usar bem seu radar natural. Balerion estava em casa praticamente então um voo mais confortável do que o habitual era visto por Katakuri.

Passado meia hora Sindragosa captava uma turbulência entre as areias. Com seu modo peculiar de comunicar seu treinador ela perguntava se eles deveriam seguir em direção ao tumulto ou continuar pela rota segura que estavam trançando anteriormente. Balerion não pareceu ficar nem um pouco incomodado uma vez que aproveitava o momento de liberdade fora da pokécbola. O que fazer? Seguir as diretrizes que lhe foram dadas ou arriscar se perder em um nova direção?

por **Katakuri** Ter 2 Mar - 23:33

Tem Regirock pá nois?

Visenya iria adorar aquela areia toda! ~~Infelizmente foi aposentada~~. Ela e Balerion pelo visto. O vento arenoso constantemente invadia a boca do treinador, fazendo o cuspir diversas vezes até que pegou o cachecol dado por Célia, além do seu, o que diminuía a incidência de areia. Devia ter comprado uns óculos protetores também, mas se esqueceu. Muito tempo, muita areia e a bunda dolorida. 3 fatos que somados começavam a deixar o aprendiz irritado.

Seus pokemons, ao contrário, estavam indo bem e não tinham do que reclamar. Sindra, de repente, alertava para um som vindo de fora do caminho. Geralmente Katakuri iria tentar ver o que era e tal...mas não ali. Queria encontrar as malditas estátuas de pokemons antes de poder se perder por completo na areia. Não conhecia o terreno, não tinha ninguém para guia-lo. Não podia arriscar.

Teremos que ignorar isso Sindra, desculpe. Temos que achar as estátuas para poder nos situarmos nesse lugar. Nunca estive em um deserto, não sei direito como achar um caminho depois de perder. Se eu for me aventurar por ai, pode ser que possamos ficar perdidos nesse lugar heheheh. Sigamos em frente até achar essas porras desses 4 pokemons!

Iria optar pelo seguro ante o arriscado. Quando encontrasse Shamira poderia ser mais ousado, assim como fizera em Meteor Falls. Explorando com um pesquisador por perto para lhe explicar as coisas.

Valeu Ranzito!

por **RafaelLuck** Ter 2 Mar - 23:54

Katakuri tomou uma sábia escolha. Andar a esmo era realmente um risco desmedido e insensato. Prosseguindo pela direção e protegido pelo conforto de seus pokémons (Apesar da aspereza de Balerion), ele conseguiu finalmente ver de longe a estátua de quatro pokémons singulares. Um Flygon apontava para Oeste, Um Solrock para o Sul, Um lunatone para o Norte e uma quarta pedra quebrada no meio apontando para leste.

Finalmente as estátuas apareciam e ao contrário do habitual calor e bafão, aquela região produzia correntes frias e repetitivas. A seda tinha uma dupla função de filtrar tanto o calor quanto o frio e o especialista junto de sua dupla passavam por um efeito diferente. Era como se tivessem entrado em um novo deserto dentro do anterior.

A intuição de Katakuri lhe dizia que talvez não fosse bom fica ali por muito tempo, mas ao contrário do que seu sexto sentido dizia havia um brilho bicolor em meio a estátua quebrada. Com a distância não era possível identificar o objeto sem chegar mais perto. Seria mais uma tentação do deserto? Uma armadilha? Ou quem sabe uma generosa recompensa? A natureza do especialista seria responsável por dar essa resposta no post a seguir...

por **Katakuri** Qua 3 Mar - 0:47

Tem Regirock pá nois?

FINALMENTE havia chegado no local. Depois tanto esforço e tempo, encontrava primeiramente a estátua do Flygon, sua grande parceira que o acompanhou durante quase toda a sua jornada. Vendo todos os problemas e as conquistas do treinador Katakuri – Olá Visenya, bom revê-la hehehhe. Obrigado por ser a grande indicativa de que cheguei no local certo. Mesmo de longe você me ajuda...por isso o papai te ama muito!

As outras duas eram de dois pokemons que pareciam o sol e a lua. A quarta estátua estava quebrada e Katakuri não conseguia ver qual pokemon representava. Cada uma apontava para uma direção e o aprendiz sabia que uma delas era a que o levaria onde Shamira, mas não se lembrava de qual – Pessoal, vamos descer aqui ok? Tenho que revisar as informações de Célia.

Enquanto descia, pôde perceber o frio tomando o lugar onde antes o calor imperava. A velha bem que tinha dito que pela noite era bem frio. Agora sua jaqueta de manga aberta e seu cachecol não ajudavam muito e o treinador se remexia de frio – Sindra, use o Heat Wave bem fraco para deixar o clima um pouco melhor aqui perto ok? – a pokemon logo obedecia, amenizando os ventos gélidos.

Analisando as informações anotadas em seu pokenav, com ajuda da lanterna, o aprendiz descobria que devia seguir Leste e essa direção era da... estátua quebrada! Tinha que ser, por óbvio. Como um roteiro de filme de aventura, onde se podiam ver indícios de que “vai dar merda vai”, Katakuri já pressentia que logo teria problemas. Eles estariam começando com aquele brilho bicolor?

Balerion, veja o que é aquele negocio brilhante ali...cuidado viu? Pode ser uma armadilha para tirar aventureiros do rastro do pokemon misterioso. Estamos chegando cada vez mais perto e com isso podem vir complicações. Quero atenção redobrada, como no Meteor Falls – o jovem falava bem sério, aumentando seu tom de voz para se sobressair do ar frio.

Valeu Ranzito!

por **RafaelLuck** Qua 3 Mar - 12:44

O Heatwave bem fraquinho afastava o frio e uma possível febre que viria caso medidas preventivas não houvessem sido tomadas. Balerion se aproximou cautelosamente de acordo com o pedido de seu treinador e depois voltou. Em forma de uma mímica meio atrapalhada ele fazia um losango com suas garras e depois apontava para o fogo que Sindragosa estava emitindo. Uma cena que talvez nunca mais fosse vista aos olhos de Katakuri.

Em uma análise mais próxima da estátua era possível ver que outrora tinha o formato de um ser bípede. Duas pernas feitas puramente de rochas aparentemente. Pelo impacto na pedra a destruição do que estava acima do tronco foi feita com uma única tentativa o que demonstrava uma habilidade explosiva admirável. O treinador poderia pensar em um raio solar ou talvez um Hiper raio, habilidade das quais ele já havia presenciado o poder em vezes passadas.

A noite trazia seus males e não eram apenas os ventos gélidos do deserto. O treinador e seus dragões sentiam o olhar selvagem observando seus movimentos. Fosse curiosidade ou outro sentimento, era realmente incomodo ser visto por algo que não desejava revelar sua presença. Balerion se posicionou próximo ao treinador enquanto Sindragosa mantinha o calor ativo e brando afastando seja lá o que estivesse oculto nas areia do deserto.

por **Katakuri** Qua 3 Mar - 13:49

Tem Regirock pá nois?

Katakuri não entendia nada da mímica de Balerion. O Garchomp teria que aprender com seus irmão e irmãs a melhorar nesse quesito...ou aprender a falar! – Desce pra cá, se fosse algo interessante, você teria pego – mesmo que o objeto não fosse nada, a estátua destruída atraia a atenção do jovem que a rodeava, tentando, em uma última tentativa, ver qual pokemon seria. Porém, seu sucesso.

Preparando-se para zarpar e seguir Leste, o aprendiz sentia seus cabelos na nuca se arrepiarem, como se algo estivesse o observando. Olhava para trás e para os lados, mas nada via. Queria encontrar Shamira e ter algum “norte” sobre como proceder nesse deserto, ainda não podia se aventurar, infelizmente.

Pessoal, vamos seguindo para o Leste até encontrar o Oasis. Não tem mais nada aqui pra gente – subia em Garchomp e ia embora, com Sindragosa vindo mais atrás.

Valeu Ranzito!

por **RafaelLuck** Qua 3 Mar - 14:34

Garchomp fica de cara por Katakuri não ter entendido sua expressão artística. Talvez ele devesse reavaliar seus métodos de expressão futuramente. Sindragosa deu uma leve risada antes da tensão se acumular no ar novamente. Mais uma vez o especialista levava a cautela como seu bastião e seguia na direção das instruções previamente conquistadas. O voo frontal estava bem mais agradável agora que um Heat Wave em temperatura adequada logo atrás ajudava muito a manter a temperatura de todos naquela noite outrora gélida.

A noite abençoada pelo satélite lunar era coberta pelo véu das estrelas. O tempo passava de forma regular e o pano de seda continuava filtrando os resquícios de areia. Balerion e Sindragosa seguiam atentos a tudo que pudesse causar mal ao seu grupo de excursão. Algumas levas de pokémons era vistas vez ou outra e até alguns trapichs selvagens que admiravam os dragões antes de serem chamados de volta para a terra por vibravas.

Uma carruagem estava estacionada próxima a uma grande pedra. Ao longe não era possível ver maiores detalhes da simples carruagem além de que ela era muito bem selada e nenhum pokémon estava a vista do lado de fora. Assim como antes o deserto parecia estar provocando Katakuri. Desceria para verificar ou seguiria adiante?

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