Pokémon Mythology RPG
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[EVENTO] Música do Pardal da Noite ~ Pássaro Noturno

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Noite Aventurosa



VI – Lilycove Face-off


- Então, o que me diz? De acordo com a lenda urbana você totalmente era para morrer agora, porém como sou boazinha irei poupar sua vida se batalharmos~ – A jovem moça provoca o homem, eu não faço ideia o que ele pode estar pensando da minha mestra, porém coisa boa não deve ser... Se ele saísse agora, provavelmente nada de fato aconteceria, Lariel não atacaria um inocente assim, atacaria?... Com toda atuação que aconteceu em meros minutos, eu honestamente não sei dizer a certo o que está havendo... Com a aparição de seu guardião, o besouro que permanece estável no ar, batendo suas asas e se iluminando seu corpo com seu órgão elétrico nessa noite caótica. Embora eu não possa ver sua expressão por completo, ele parece... Sério. Pronto para ouvir cada ordem sem hesitar... Alguns humanos com certeza apreciam essa obediência, todavia quando nas mãos da artista Nuvelle, eu só posso esperar o pior acontecer: brincalhona e enganosa como é, não me surpreenderia se ela gracejasse com um “Frite esses dois com Thunderbolt” e ele de fato fizesse... Um perigo absoluto, uma catástrofe esperando se realizar...

- O nome desse belo Vikavolt é “Heaven’s Door”. Sabe por quê? É para onde vão qualquer um que o enfrenta~! – Você deve ter se esquecido que ao todo ele só teve uma luta e foi uma derrota, Lari... Que seja, provavelmente outra tentativa de intimidar o estranho que sem dúvidas será um tiro pela culatra... O Lucanidae apenas zombe em ressonância, criando mais carga no seu grande abdômen... Certo, eu tenho que ser esperto quanto a isso, não posso deixar que sangue caia nas nossas mãos por uma brincadeira muito sem graça de uma adolescente! Ai, Lari... E assim eu fui. Avançando por debaixo do vestido novamente e saindo pelo outro lado, diretamente onde o conflito está prestes a entrar no clímax, pulando nas costas do Heaven e fazendo minha “grande entrada”, morrendo de medo e honestamente frustrado por termos nos metido nessa.

- Ninian! Você era para ficar debaixo do meu vestido e me proteger caso algo chegasse perto... Assim você quebra todo o script... – Script?! Eu nem mesmo fui avisado que um existia! - Não tem problema. Você também é bastante forte, que tal nos ajudar na batalha contra esse moço, hm? – E agora, como se fosse a coisa mais natural, ela me convida para a batalha que ela insista que ocorra... Talvez assim eu possa impedir o Heaven de fazer qualquer besteira que ele tenha entendido mal da menina enigmática... E, bem... Ela me confiou como última defesa caso alguém nos atacasse a noite... Eu até que posso apreciar esse gesto de confiança em mim...

– Heaven! Nós apenas vamos atacar caso o loiro mande algum Pokémon que ele tenha, nada além disso... Lariel vai ficar muito triste se você os atacar sem mais nem menos! – Eu aviso o gigante elétrico, sem nem mesmo saber como ele reagiria e se sequer me respeitaria, porém é o que devo fazer numa hora dessas... Deixar claro que estamos aqui para um duelo “saudável”, não um massacre...

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Cleffa egg: 36/60;
Eevee egg: 36/40.


Espera aí: que merda toda é essa que tá acontecendo? Deglutir aquele monte de informação era um pouco difícil, até mesmo pela mudança da atmosfera que circundava aquela garota e o besouro que flutuava à sua frente. Os orbes cerúleos então focavam-se na pequena figura, não tão pequena assim, as pálpebras ainda semicerradas e aquela arrogância não se esvaía por nada. As ameaças não pareciam fazer a postura tesa do louro estremecer, ademais era o contrário; soava apenas como piada aos seus ouvidos, apenas acentuando aquele traço maquiavélico que tingia os lábios.

Mesmo com a presença do Vikavolt, não se intimidava. Aquela poderia ser um símbolo da força daquela garota desconhecida, afinal, o espécime elétrico não evoluía tão cedo assim; ademais, Nicholas não mexia sequer um músculo diante dos ataques iminentes do besouro. Pelo contrário, esperava qualquer sinal, confiando principalmente nas capacidades do ígneo ao seu lado.

Lentamente, volvia o corpo na direção da garota, ostentando sempre aquela confiança que chegava até mesmo aos céus; sem preocupação ou medo algum, intrépido, presunçoso, os orbes oceânicos fixavam-se na figura infante à sua frente, deixando um pouco o sarcasmo de lado e mesmo àquela preocupação de outrora — ora, pensava ser mais alguns fora-da-lei que usavam a garota como isca.

Constatou, por fim, que era apenas mais alguma lunática que jazia nas ruas fazendo referências às lendas urbanas e se comunicava de maneira excêntrica, entoando canções e poemas — quiçá pensados na hora.

Respirou um pouco mais fundo, volvendo sua atenção completa para Balerdroch.

— Não se preocupa, não são aqueles caras, é só mais uma maluca que a gente encontra na rua — era audível até mesmo à garota sua colocação dirigida ao seu inicial; não delongou em tornar na direção da loura. — Eu não tenho medo dessas coisas, fedelha, nem de lendas urbanas ou essa sua tentativa ridícula de parecer que dá medo em alguém. Se isso te serve de conselho, já enfiei sopapo em gente muito mais perigosa que você e vinte vezes maior também.

Fora com certa desconfiança que captou um pequeno roedor elétrico saindo da prisão de tecido e montando sobre as costas do inseto; ergueu sua sobrancelha em surpresa, volvendo àquela cautela de outrora; ora, quem diabos de fato era aquela pirralha e o que ela quer, matutava Nicholas. Era como uma montanha russa: a cada fala daquela garota, parecia entender cada vez menos o porquê de todo aquele pandemônio por causa de uma batalha tão insignificante?

Bom, que seja então, pensou.

— Tá bem então, pirralha, eu aceito — retrucou, dessa vez, tornou em definitivo para aquela fronte sisuda. Balerdroch parecia até jubiloso com aquilo, ousando alguns passos à frente, pensando que seria o escolhido para combater; pobre Charizard, já esquecera daquilo que Nicholas conversara com ele outrora? — Eu já disse que você não vai lutar agora, larga a mão de ser teimoso. Tem aqueles pequenos que eu ainda quero testar — comentou, revelando duas cápsulas bicolores e rapidamente materializando em um foco de luz duas criaturas para um combate que não demoraria muito tempo; seja pela força que Vikavolt passava ou a aparente inexperiência daqueles em combate: escolheu Rockruff e Makuhita. — Makuhita, Fake Out em Vikavolt e Rock Slide; Rockruff, Rock Slide em sequência.

Quais os comandos que viriam a seguir, huh?

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"take me to the magic of the moment on a glory night."

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OFF :


Noite Aventurosa



VII – Lilycove Battle


O moço de olhos azuis fita para nós quase que incessantemente, tentando decifrar o enigma que a minha treinadora coloca para ele com sua performance pra lá de bizarra... Dado dicas de contexto, posso hipotetizar que ele teve encontros infortúnios no passado, possivelmente com criminosos não tão diferentes como o sequestrador que enfrentamos em Kanto... Um belo lembrete que outros seres tem suas próprias bagagens e histórias para contar... Abordar pessoas dessa maneira pode facilmente assustá-las e trazes memórias ruins... Não é legal continuar nessa brincadeira, esse primeiro encontro que sirva de exemplo... O humano astuto não estava querendo brincar e não deixava sua guarda cair, pelo contrário, avança com vários golpes verbais para a minha treinadora, ele certamente parece ter seus méritos...

A loirinha sorria com o assalto do mais velho, ela... Está gostando? Seus olhos castanho-dourados permaneciam perfurando a alma de qualquer um que entrasse em seu campo de visão, ela não deixava nenhum detalhe passar do que está acontecido... Realmente insistente no seu ato de “lenda urbana”...?

- Você é legal, moço. Qual seu nome? Sei que não vai dizer, hehe~. Meu nome é Lariel, eu sou uma artista peregrina que atualmente está na busca de poder. Você é forte não só com seus Pokémon, mas também em proezas analíticas... Ensine-me suas táticas de batalha! – A adolescente energética não tarda em tagarelar como sempre faz, rindo durante todo o processo dos xingamentos, então Nuvelle está gostando da forma que ele está agindo... O que isso quer dizer? Que ele seria um alvo perfeito para lutar e treinar? Que ela precisa aprender a ser como ele para obter força?... Tomara por tudo que não seja a última opção!

Em seguida, após consideração calculada, ele aceita a proposta de luta... Liberando dois monstrinhos diferentes do que já está solto, um canino marrom que parece ter meu tamanho e também um lutador amarelo nativo da nossa região, um Makuhita gordinho como outros de sua espécie... Mais uma vez, Nuvelle faz questão de iniciar mais um diálogo em meio de uma luta iminente:

- Que adoráveis! Oi querido Rockruff, como você vai anjinho? E você Makuhita, você parece forte, quer treinar com a gente?! – A mocinha diz, dobrando seus joelhos e apoiando seus braços neles, olhando diretamente para as duas criaturinhas reveladas... Que cento-e-oitenta de sua personalidade meros minutos atrás... O canídeo que teve seu nome relevado e um lutador de sumô, temos mesmo que lutar, não temos...? A atitude amigável da menina não os deixará mais fracos ou apaziguados, tenho quase certeza disso... Ajeitando sua postura para ficar reta, ela dá suas ordens para mim e o Heaven, certamente será nossa hora de agir e, com sorte, ganharmos...

- Vamos fazer uma performance de dar choque! Ninian, cumprimente a cachorrinha linda com dois Electro Ball no focinho! Já você Heaven, meu querido, aguente o melhor que puder o golpe do Makuhita e retalie com um poderoso Thunderbolt! – Com um zumbido forte, o besouro elétrico consente às ordens e permanece com sua cara séria... Eu me removo de cima dele e de volta para o chão, onde eu tenho uma melhor posição para utilizar meus movimentos... Eu não sei a capacidade desses dois adversários, porém o que eu mais quero saber é o que acontecerá depois dessa luta acabar...

- Oooooh! Vamos lá! [Eletricidade “Cargas Negativas Absolutas”]! Tamanho não é tudo, “professor”, esse vai ser o maior choque de percepção que você terá da sua vida!

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LILYCOVE CITY
pássaro noturno
A situação entre os dois jovens ficava mais tensa, e Ninian temia pela sanidade mental de sua treinadora; não era pra menos, a garota realmente estava empenhada em fazer aquele ato de "lenda urbana" para assustar o loiro desconhecido, mas isso claramente não funcionou. Talvez ela devesse agir normalmente e convida-lo para uma batalha de uma vez, mas ela preferiu continuar com o ato, e Nico não tinha outra escolha se não estranhar tudo aquilo; por mais que Heaven fosse ameaçador, visto o tamanho do Pokémon, Balerdroch certamente não tinha medo algum do inseto, uma vez que seus ataques eram bastante efetivos contra a tipagem do Vikavolt.

O besouro e o dragão se olhavam como quem travava uma batalha de olhos, para ver quem ganharia a luta de intimidação, mas os dois foram parados quando o Minun subiu nas costas do besouro, se mostrando para todos; o rapaz, apesar de surpreso, parecia ter se interessado por uma luta com a mais nova, e cedeu ao seu profano ato de teatro. Com a resposta positiva, Lariel pareceu voltar a si, observando os Pokémon de Nicholas com bons olhos, e até mesmo abaixando para conversar com eles um pouco antes de dar ar ordens para seus elétricos, e esperar que o rapaz fizesse o mesmo com os pequeninos.

Os quatro Pokémon estavam prestes a começar o embate, e a equipe de Nuvelle sairia vitoriosa, muito provavelmente, mas não tiveram tempo pra fazer isso. Antes da batalha ter seu inicio, um grande estrondo foi ouvido. Não havia fumaça nem mesmo qualquer outra informação, mas o barulho foi perto, a apenas algumas ruas de onde eles estavam; depois de alguns segundos com todos parados, tentando entender o que acontecera, uma mulher virou a esquina de umas ruas, cambaleando, até cair no chão, completamente desmaiada. Estava distante o suficiente para que eles não conseguissem enxergar seu rosto, contando também com a escuridão da noite, mas o que realmente chamou atenção foi que ela não se levantou, mesmo depois de certo tempo observando.

Era hora de agir, e rápido! Se eles quisessem salvar a mulher, teriam de abandonar a batalha... Mas seriam os dois loiros empáticos o suficiente para ignorar seus interesses para ajudar uma estranha?

PROGRESSO DA ROTA - LARIEL :


PROGRESSO DA ROTA - NICHOLAS :

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Cleffa egg: 37/60;
Eevee egg: 37/40.


Se antes já parecia difícil de entender, quem dirá agora; ameaças mútuas, palavras tão afiadas quanto o fio de uma navalha e inúmeros disparos verbais. Aquele riso no canto dos lábios do louro se acentuava cada vez mais, ouvindo o bramido dos confins de seu âmago para que desvencilhasse aquelas trevas intrínsecas sobre aquela figura à sua frente. Bastou uma única volta, torcer a chave para o lado certo da ignição que uma fronte muito mais palatável e amical agora partia da pequena, com adjetivos que surpreendiam a todos.

Depois de tudo aquilo, ouvir um “você é legal, moço” bagunçava todos os sentidos eriçados e alertas como de costume. Torceu novamente o cenho, piscando as pálpebras no processo inúmeras vezes; balançou a cabeça, com as madeixas aproveitando aquele brusco movimento de vai-e-vem para desgrenhar ainda mais a sua franja.

— Isso é algum tipo de brincadeira ou o quê? — indagava o louro, ainda atônito e ostentando aquele semblante torcido em resposta ao diálogo iniciado pela garota, atendendo pelo nome de Lariel.

Ao revelar a sua dupla para uma luta em iminência, Lariel interagia também com o canídeo rochoso e o rechonchudo lutador de sumô com gracejos e cordialmente; suspirou fundo, buscando nos confins de sua mente alguma justificativa plausível para alguém ser tão maluco assim, ou mesmo se denominar artista dava aquela “licença poética” — como se ele, tão paranoico, fosse normal, huh? Com o Minun descendendo das costas do besouro elétrico, a luta estava para finalmente acontecer.

Isto é, se não houvesse alguma intervenção divina ou sabe-se lá o quê. Um soído se propagou por todos os arredores, ensurdecedor, divinal. As pálpebras saltaram, e instintivamente, o semblante e os orbes eram obstruídos pela paisagem urbana à sua frente. Os lábios descolaram-se em espanto, julgando que para fazer um soído como tal, era fruto de um poder que excedia sua labiríntica mente no momento. Mais à frente, assim que uma moça cujos traços não eram visíveis dobraram a esquina, simplesmente estatelou contra o chão com o corpo já inerte e sem consciência.

O que diabos poderia ser aquilo, huh?

— Balerdroch! — bramiu, recebendo como resposta um grunhindo do réptil lagarto, como se assentisse às ordens não verbais de Nicholas; o ígneo bateu suas suntuosas asas, levantando voo em velocidade descomunal na direção da transeunte desacordada. Charizard não precisou de uma ordem precisa, afinal, compartilhara daquela mesma agonia com o louro.

Balerdroch levantou voo na direção da mulher, e consequentemente, o canídeo e o pequeno lutador volviam-se na direção do kantoniano, emaranhando-se em medo e confusão. Não era como se dependessem emocionalmente do lagarto ígneo, entretanto, partir daquele modo e sabendo da confiança que o louro depositava sobre suas costas, Rockruff e Makuhita pareciam perder a postura intrépida de outrora. Fitaram Nicholas, e o mesmo apenas balançava a cabeça em movimento horizontal sucintamente, externando de que não deveriam atacá-lo conforme ordenara outrora.

— Foi mal, mas parece que eu tô um pouco ocupado agora. É melhor você ir embora, as coisas aqui estão um pouco estranhas — dirigia-se à Lariel, não delongando em acenar para a sua dupla à sua frente prestes a iniciar o combate; assentiram, desfazendo o aspecto intrépido de quando foram ordenados a atacar.

O louro então açodou na direção da esquina de onde a garota ia saindo, sendo acompanhado atrás pelo canídeo marrom e o lutador hoenniano; se nem ao menos sabia a fonte daquele barulho, não iria dar tantas satisfações a uma artista que outrora até fizera menção a ceifar sua vida — ademais que desfez esse aspecto... excêntrico, digamos?

— Vocês ouviram. Não faço a menor ideia do que tenha sido isso. Só cubram a minha retaguarda e me avisem se virem qualquer coisa estranha — salientou Nicholas, continuando a correr na direção de onde as ruas se cruzavam, onde julgava que teria uma visão mais clara de onde o soído viera.

Os pequeninos, mesmo incertos, concordaram.

Mas o que estava acontecendo por ali? Balerdroch protegeria aquela vida inocente e o louro tentaria ver o que ocorria; quem sabe, não descobririam alguma coisa, huh?

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Noite Aventurosa



VIII – Lilycove Catasthrope


Certo, então de fato vamos ter que batalha... No entanto, minha treinadora confia em mim, esse é o meu momento de mostrar meu valor e não ser apenas derrotado em um único golpe... Devo mostrar do que sou capaz, são apenas Pokémon fraquinhos, não é?... Certamente conseguiremos êxito com eles, tenho que ter fé nisso...! Lá vai-


*Boom*


M.M.Mas o quê?! Que diachos foi isso?! O que está acontecendo?! Eu berro um grito de susto em consequência de um estrondo que alarmou todos os presentes. Eu não fui o único, claro, pois Lariel também se assustou que caiu no chão de bunda... O que foi essa explosão, ou seja lá o que tenha sido? Algum grupo criminoso roubando um banco? Enquanto uma situação igualmente de alarme tinha ocorrido anteriormente esse ano: o incêndio numa floresta kantoniana, esse aqui não havia nenhuma indicação visual perceptível até agora, apenas aconteceu repentinamente sem nenhum aviso...

- Ai... Gente, o que foi isso? Será que tem alguém em perigo? – Disse a jovem atordoada, levantando-se do chão e ajeitando seu cabelo que ficou assanhado de medo. Embora tivesse perguntado, nenhum de nós era realmente capaz de discernir a verdadeira causa do evento, deveríamos seguir o som e ir mais a fundo nesse mistério?... Como se fosse uma resposta divina, foi aí que apareceu: outra humana surge das sombras da cidade em uma das ruas dessa encruzilhada e cai no chão, ela parecia muito mal, pior do que nós e nosso espanto, cambaleando e, por fim, espatifando-se no concreto abaixo... Passando poucos segundos observando-a, nenhuma resposta... Estaria ela... Você sabe...?

Como se fosse instinto, o treinador de olhos azuis ordena o lagarto voador ir socorrer a moça apenas falando seu nome, impressionante, hein... Eles pensavam rápido e estavam dispostos a ajudar alguém em apuros, eles são pessoas boas, certamente... Os seus bichinhos menores estavam tão confusos como nós e não sabiam se deviam continuar a batalha ou não, como se a resposta não fosse óbvia! Felizmente (ou não) para mim, ficou bem claro que essa batalha foi cancelada, temos possíveis problemas muito maiores em nossas mãos...

- Se você acha que vou ficar parada, pirou de vez, esse bagulho é sério mesmo. – A adolescente retruca ao homem de poucas palavras, tirando de sua bolsa a mesma sela de voo que usamos alguns minutos atrás para virmos a essa cidade... Como esperado, Lari posiciona o acessório no besouro que ficou parado esse tempo todo, apenas analisando a situação da mulher debilitada que surgiu. Não posso dizer que ele não se importou, apenas que aparentava um semblante analítico. Por fim, montando no inseto elétrico, a coordenadora me chama para subir também e, com os preparos feitos, começamos a voar novamente no Heaven’s Door... O que ela planeja fazer nessa situação?

- Vamos, Ninian. Já que aquele Charizard já está fazendo o papel de protetor da mulher, é nosso trabalho investigarmos a fundo esse barulho misterioso... Enquanto isso... – Disse Lariel, fitando para frente enquanto o Vikavolt se movia na direção do som, em ordens aos braços da garota que apontavam para onde ir. Feito isso, tirou seu Rotom Phone da bolsa e começou a digitar algumas coisas que não pude identificar por estar no colo dela, apenas ouvi os barulhos correspondentes ao pressionar dos dedos dela. Eu pergunto em minha linguagem na esperança de que ela saiba interpretar o que quero dizer...

- Eu estou ligando para o número de emergência, quem sabe assim um Ranger pode nos ajudar e socorrer a mulher que está sem consciência... Ou sem vida – Ei, não diga isso nem brincando. Que seja, Lari parece estar fazendo a coisa certa contactando as autoridades para o caso... Enquanto isso, sobrevoamos o garoto que também está se aproximando da vítima e a fonte de todo esse caos... Com a perspectiva aérea, quem sabe possamos resolver esse incidente logo...

- Vamos nessa, queridos, vamos mostrar que somos capazes e vamos lidar com a situação, afinal esse é um ótimo treino para quando eu for Ranger, não acham?!

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LILYCOVE CITY
pássaro noturno
Apesar do dilema, Nicholas não demorou pra agir; a mulher caída chamou sua atenção e instintivamente, ele e seu Charizard trataram de se aproximar da mulher, buscando por respostas. O lagarto protegeria a moça, sabe-se lá do que, enquanto os outros dois pequeninos o seguiam para tentar descobrir a origem do som; Lariel também não ficou parada, mesmo com a ideia do rapaz de larga-la ali, seus reflexos falavam mais alto, e assim, alçava voo com seu besouro para uma cobertura aerea da área. Mal sabiam eles o que os esperava...

Quando o loiro se aproximou do beco, tudo que ele via era na escuridão entre-os-prédios era lixo e coisas comuns de cidade; certamente era possível se ouvir um som de Rattatas aos derredores, mas nada muito chamativo. Talvez a moça tenha vindo de cima? O barulho pode ter sido dela caindo do topo do prédio e aquilo ser uma tentativa de suicídio relativamente comum; mas não havia nada que aparentasse isso. Algo que nenhum dos dois pensou, foi em analisar a situação da mulher; Balerdroch foi o único inteligente o bastante para verificar como a mulher estava, e chamar por seu treinador, para que ele visse a coisa estranha. Havia nenhum hematoma pelo corpo dela, mas sua pele estava pálida como a neve, e de sua boca escorria um líquido roxo irreconhecível.

Ela não tinha odor forte, nem mesmo expressava dor, seu rosto só era um grande nada; um semblante vazio de quem havia sido sugada toda a vida que residia ali... E isso se confirmou ainda mais, quando ela abriu os olhos do nada, se levantando subitamente e assustando até mesmo o ígneo de Kanto, que se colocou em posição de ataque; ela gritou com toda a força de suas cordas vocais, um agudo que nem mesmo a maior Wigglytuff do mundo seria capaz de reproduzir. Demorou certos segundos para ela se acalmar e parar com a histeria, abraçando seu próprio corpo como instinto, claramente trêmula; ela não emitia qualquer outro som depois do grito, literalmente nada saía de sua boca, e aparentemente, não adiantaria perguntar.

Do céu, caso Lariel ainda não tivesse descido para verificar o estado da mulher, ela veria nada mais do que uma escada de incêndio derrubada na lateral de um dos prédios; pelo menos naquele campo de visão pequeno, era a única coisa aparente... Nenhum dos responsáveis estava perto para serem identificados, e o mistério permanecia.

PROGRESSO DA ROTA - LARIEL :


PROGRESSO DA ROTA - NICHOLAS :

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Noite Aventurosa



IX – Lilycove Mystery


Sem sinal?... Embora a tentativa tenha sido feita, nenhuma resposta parece ter vindo do aparelho, estaria ele ocupado? Fora de área? Apenas sei que, diferente de todas as vezes em que vi essa tecnologia ser usada, sempre há um barulho vindo do Rotom Phone e o mesmo é colocado no ouvido do humano que o usa, porém dessa vez não houve nada do tipo, a face da minha treinadora era de perplexidade. Enquanto voamos pelo ar, parece que esse plano de avisar as autoridades não deu muito certo, teria isso haver com o acontecimento bizarro que ocorrera momentos atrás da mulher desmaiada?

- Mas que diabos?...  Que azar, e dessa vez nem é o Bastet interferindo com sua força magnética... – Minha treinadora queixa, ainda com seu dispositivo em mãos e uma cara de tacho. O Magneton tem potência forte o suficiente para levitar assim como o Vikavolt pode voar; então ele seria de grande ajuda, apesar disto certamente não estava nos planos da garota elétrica nessa noite estar nesse cenário...

Foi aí que aconteceu, durante minhas análises e pensamentos triviais, um grito horripilante perfura nossas orelhas e o céu acima, um grito de morte, certo de alarmar todos os arredores... O que aconteceu?... Claro, eu quase que deixo passar o fato de eu ter me assustado tão quanto antes, dessa vez quase caindo do nosso transporte vivo, felizmente segurando pela fibra do vestido da minha mestra evitou uma queda fatal... Com um duplo susto ocorrido, agora é observar a fonte desse berro, feito por uma mulher, mas seria a mesma de antes?...

- Bem... Pelo menos ela não está morta. – Desviando nossas atenções para baixo, observamos que a moça agora estava acordada e em completo estado de choque, assustando até mesmo o lagarto ígneo que estava analisando-a... Embora estivesse a uma altura considerável, podemos ver que seu estado não parecia dos melhores e sua pele aparenta uma coloração diferente das que estou habituado, sendo iluminada pelas luzes urbanas e chama do Balerdroch: pálida, mais ainda do que da Lariel, porém é tudo que consigo absorver a essa distância que fica cada vez menor com o voar do Heaven’s Door...

- Realmente está ficando escuro... A situação só vai piorar quanto mais tempo passar... Ainda bem que eu tenho esse Rotom Phone com a função lanterna... Não é nenhum Flash, mas tomara que dê pro gasto~ – Diz a coordenadora enquanto prosseguimos adiante de onde o som veio, embora não fosse fácil de conciliar luz nas proximidades, portanto o uso do celular... Embora pareça loucura deixar a mulher naquele estado... Não devíamos voltar? Eu questiono a menina, fazendo sons de queixo para que ela possa captar minha mensagem e aponto para o chão...

- Oi, Ninian? Você... Quer ir para o chão? Porque quer ver a mulher e o seu grito? – Eu aceno em concordância, que lindo quando finalmente posso ser compreendido, não que fosse surpreendente dado todo o contexto em que estamos, é apenas o lógico a se fazer, não é?! E se ela me entendeu, então o pensamento de fato passou pela mente dela.

- O homem já está lá embaixo, ele vai cuidar dela, eu tenho certeza. Se ele parecia tão empenhado em ajudar uma pessoa, não vai desistir agora. Desmascarar o culpado pode ser mais importante, afinal não sabemos quantas pessoas foram vítimas, e quantas futuras serão... – Trazendo um ponto, Nuvelle me explica seu raciocínio e, apesar de eu não estar totalmente convencido, eu entendo seu ponto de vista. Embora eu não confie aquela humana para um homem frio e calculista, melhor não perdemos tempo enquanto temos...

Avançando com a ajuda da lanterna interna da engenhoca tão popularizada e a eletricidade que nós dois Pokémon elétricos possuímos, no meio das várias residências e lojas, encontramos um cenário peculiar, talvez uma pista para nosso mistério, escadas de emergência vandalizadas? Elas estavam derrubadas, talvez quebradas? Não consegui identificar tão bem de primeira, porém parecia suspeito até demais! Talvez algo a derrubou, alguma força potente?... Minha face carrega intriga, dúvidas sobre toda essa situação...

- Você está pensando o mesmo que eu, Nini? Seja o que foi que fez isso, deve estar dentro do prédio, ou pelo menos pela vizinhança, aposto que quem tiver no prédio tem ideia do que pode estar acontecendo! – Eu sem dúvidas não havia pensado tão longe assim, malgrado concordar parece ser o melhor a ser feito para darmos continuidade logo. Assentindo para a loira acima de mim nessa viagem esquisita, nós prosseguimos diante essa escada de incêndio derrubada.

- Antes que eu me esqueça... – Diz Lari, limpando sua garganta, eu já vi essa cena demais e sei o que está por vir, então tapo meus ouvidos... - EI MOÇO, CUIDA DESSA MULHER AÍ ENQUANTO EU VOU OLHAR AQUI, QUALQUER COISA GRITA BEM ALTO QUE EU VOU INDO AÍ – Alto, desnecessário, imaturo... Essas três características definem muito bem toda essa gritaria que invadem meus ouvidos mesmo tapando-os... Enfim, ainda no ar, vamos em direção a porta que dá acesso à escadaria, talvez houvesse algo dentro que nos dê pistas ou, caso Arceus permita, logo todo o mistério resolvido, embora eu saiba que não seria tão fácil assim...

- A porta do mistério fica cada vez mais perto a cada vibrar de asas... O que será que nos aguarda no nosso próximo capítulo?! – ISSO NÃO É UM JOGO, PARA DE SE NARRAR! Boba...


Última edição por LauraLostLove em Seg Abr 05 2021, 23:54, editado 1 vez(es)

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Cleffa egg: 38/60;
Eevee egg: 38/40.


Chegou ao beco apenas olhando de um lado e para o outro. Os olhos atentos percorriam todo os arredores, confiando ao lagarto alado a tarefa de verificar se estava tudo bem com aquela transeunte. Destoante daquele barulho ensurdecedor, não encontrara nada, nem mesmo algum sinal de vida; os únicos achados são as paisagens urbanas que conhecia bem, como latas de lixo e sacolas esparsas pelo terreno pavimentado.

Mas... o que diabos estava acontecendo ali?

Como estava mais adiantado, ouviu os chamados através de grunhidos do guardião ígneo, chamando-o para próximo de si e da mulher inerte; dando de ombros, achegou-se, junto do lutador e do canino, mais acuados depois do soído com pinceladas sobrenaturais de outrora. Quase próximo da transeunte, os orbes quase saltaram da orbita de carne quando realmente pode fitar o seu estado: tão pálida quanto a própria neve, sem nenhum hematoma ou marcas de agressão aparente, e um líquido violáceo fluía de sua boca visando encontrar o chão. Alguma doença? Aparição de fenômenos sobrenaturais?

E ainda mais excêntrico: repentinamente, irrompera das cordas vocais que outrora jaziam em silêncio sepulcral um bramido que estremeceu todo o corpo dos pequenos ainda inexperientes ao lado de Nicholas; o louro arqueava as suas pernas, semicerrando as pálpebras aguardando por algum avanço vindo da transeunte agora já desperta, e o ígneo alado concentrava chamas em sua bocarra, pronto para dispará-las assim que sentisse necessário, tão alarmado tal seu mestre; por Arceus, não seria preciso.

Passaram-se alguns segundos até a mulher se encolher em seu próprio corpo; a postura era trêmula, quiçá espavorida com alguma figura que vira outrora, por recobrar a consciência. As possibilidades eram infinitas, e matutar sobre estas agora não auxiliariam em nada. Nicholas apenas respirou fundo, temendo pelo o que poderia vir a seguir: mesmo agindo rápido e instintivamente, não conseguiu sanar as milhões de dúvidas que permeavam a sua mente.

Dos céus, uma voz infantil e feminina rasgou os ares, chegando até os tímpanos de todos os seres mais abaixo. Rapidamente, o louro volveu os olhos pra cima, rangendo os dentes, irritadiço com toda aquela gritaria que vinha acima dos prédios dos arredores.

— Essa pirralha irritante... Quem ela tá pensando que é pra me falar o que eu faço ou deixo de fazer?! — queixou-se, irritado, volvendo então a fitar a figura da mulher ainda inerte, ademais que estivesse desperta. Respirou fundo então, sentindo uma leve fisgada do consciente de seu lado mais humano: ora, largá-la ali em um beco escuro depois de acontecer algo no mínimo assustador seria uma péssima escolha, não? — Ei, você, vê se sobrevoa pelos arredores e acha alguma coisa. Se achar ajuda também, traz pra cá pra cuidar da moça. Seja lá o que for que tá acontecendo, é melhor deixar aquela menina sem noção ou qualquer outra pessoa fora disso — ainda com resquícios daquele lampejo de furor, mesmo que intimidado infimamente, Balerdroch assentia com os pedidos do louro, batendo suas suntuosas asas e levantando voo. — Fala sério... Shiranui ou o Mayakashi conseguiriam me ajudar nessa zona — comentava para si mesmo, suspirando e mirando o chão rapidamente, logo tornando os olhos para os céus.

Em uma rápida troca de olhares, pedia para os pequenos, vez ou outra, olharem para aquela moça; ainda não confiava plenamente na mesma, quiçá até mesmo aguardando algum ataque surpresa.

Não era como se fosse bem o especialista em atividades paranormais; somente teve uma experiência nada agradável uma única vez, e quando estivera ao norte de Rustboro, o auxílio de seu outrora Natu fora fundamental. Agora, ter de caminhar com seus próprios pés seria como calcorrear em uma trilha completamente nublada, cujo campo de visão reduz-se a zero.

Pouco a pouco, quem sabe, as peças do quebra-cabeça não se mostrariam, huh?

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"take me to the magic of the moment on a glory night."

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LILYCOVE CITY
pássaro noturno
OFF :


A situação piorava a cada segundo que passava. Não bastasse ter de ajudar uma mulher desconhecida, agora Nico ainda tinha de cuidar dela acordada, e tentar descobrir algo do que aconteceu da boca da mesma parecia ser uma má ideia; quem garante que ela sabe o que define sua própria existência? Talvez o barulho da escada caindo, seguido dela correndo seja conjunto; ela pode ter caído da escadaria e saiu correndo como instinto, depois depois de bater a própria cabeça? Parece uma situação plausível, mas os ares do lugar diziam outra coisa. Estava mais do que na cara de que aquilo na boca dela não era nada natural, nenhum humano que eu conheço solta líquido roxo da boca, a menos que tenha consumido alguma substância que causasse isso.

Não posso dizer que o louro teve qualquer outra informação para tirar daquilo, contudo, era só isso. A mulher não tinha outra reação além de continuar a se tremular incessantemente e de maneira exagerada, quase que imitando uma cadeira de massagem; Balerdroch parecia inquieto, o que não ajudava também. Quando ele finalmente teve a oportunidade de ajudar, alçou voo, procurando por algo que nem ele sabia o que era. Lariel teve mais sorte dessa vez, mas vamos por partes; quando ela gritou para Nicholas no chão, a reação do rapaz foi gritar de volta, e ela entendeu que aquilo era um "pode prosseguir", quando era o completo oposto, mas tudo bem... Ela deduziu bem, e chegou a conclusão de que, quem quer que tenha derrubado essa escada, estaria por perto.

E ela estava certa!

Conforme se aproximava da entrada da porta de manutenção, uma luz roxa, tão brilhante quanto o líquido que escorria das entranhas da mulher, emanava pelas bordas entre o batente e a porta de metal. Era clara a conexão entre as duas coisas, então, vou deduzir que a loira não se acalmou e abriu a porta, como qualquer pessoa normal faria, mas devidamente preparada para um possível ataque, e ele veio... Ô se veio! Como um raio, o bicho/coisa/humano/Pokémon passou correndo numa velocidade absurda por Lari, ignorando completamente e indo na direção da mulher, seguindo seu cheiro. Lembrava um Manectric quando visto a distância, mas sua coloração estava diferente...

Não dava tempo de pensar, a luz roxa ficava mais potente, e quando Nuvelle voltava a olhar para frente, lá estava o ser que causou tudo isso: uma serpentina com olhos minúsculos e dentes avermelhados; o cristal em seu peitoral era o que brilhava em violeta, e que chamava a atenção para o que havia abaixo dele: UMA PESSOA. Era um ser humano com os olhos arregalados e bastante parecido com a mulher que estava lá fora, pele pálido, cabelos negros e olhos completamente sem qualquer expressão. Havia um estalo de vida ainda presente naquele ser, diferente da primeira vítima... O que quer que o monstrengo estivesse fazendo, era melhor Lariel agir logo, ou ela seria sua terceira vítima da noite.

O outro, que correu, parou quando viu os dois menores Pokémon de Halstenberg, e rosnou para eles e seu líder; era um bicho vermelho e azul, com uma grande boca em formato de tubo, parecido com um mosquito gigante e canino. Ele parecia furioso, e certamente faria de tudo para pegar aquela mulher da proteção do rapaz...

clique por sua conta e risco :


PROGRESSO DA ROTA - LARIEL :


PROGRESSO DA ROTA - NICHOLAS :

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