EVERLASTING GROVE DUNGEON #3 - Rafael & Rayssa

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É preciso falar que o rotom-phone de Raissa era viciado em energia? Isso era por conta do uso frequente, e consequentemente de maiores períodos de carga. O bichinho as vezes até fingia entrar no modo economia pra ver se Raissa colocava ele pra tomar uma carguinha. Viciado faz assim.

Momento informação inútil a parte, Soul começava a vasculhar a área ao redor procurando comida... "Que tipo de comida eles comem mesmo?" - o Drakloak deve ter se perguntado algumas vezes olhando para insetos, plantas e musgos... Dragões não tem o mesmo tipo de dieta, então estava sendo uma tarefa um tanto quando complicada.

Longe disso, B1 e B2 batiam um papinho depois de presenciar e sentir dança e efeitos medicinais do grupo Gloom. Tempo; Lugar; Passando recente. Eram esses os principais tópicos/palavras-chave. Acontece que não tinha um indicativo muito bem marcado que o bosque se tratava de uma extensão da Ilex Forest. Ou não. Tão pouco quanto tempo tinha passado, já que a marcação do tempo cronometrado não estava funcionando nos relógios digitais ou eletrônicos. A única certeza que Raissa podia dar era do momento onde Rafael ficou conectado a rede estranha da Coisa a qual enfrentaram nesse passado mencionado.

Pouco depois da conversa, Soul retornava. Não trazia nada consigo, mas estava empolgado querendo mostrar uma coisa, pedindo para que o seguissem. Será que tinha acabado a hora do lanche ou eles se permitiriam ficar mais um pouco?

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Plume não queria embora, mas teve de se despedir das primas. Tchaaaau! Eram muito fofos até na despedida!! E enquanto Rafael arrumava as coisas, Raissa contava um a um e andava como a mamãe swanna seguida dos filhotinho ducklet em fila única atrás.

Seguiam então Soul pelo bosque adentro. Em um momento eles avistavam o caminho iluminado que seguiam antes, mas entravam em outra ramificação e davam de frente com uma misteriosa clareira com um solo árido se destaca do restante da floresta. Era como se as árvores respeitasse aquele espaço e não se atrevessem a se aproximar mais que o permitido. Isso porque havia uma enorme ampulheta feita com uma madeira antiga e extremamente resistente no centro do lugar.

Tomando um pouco mais de atenção no objeto, perceberiam que o artigo de marcação do tempo estava parado... Nenhum grão parece cair, embora tenha um pouquinho de areia na âmbula inferior. Era no mínimo curioso ter um aparelho assim em tamanho destaque. Seria uma obra de arte? E se fosse, qual o sentido? Caso a resposta fosse negativa, será que estaria quebrada? Outras perguntas poderiam surgir a medida que observavam a ampulheta, principalmente os desenhos cravados nela, mas estes só eram possível enxergar chegando bem perto do aparelho.

Era isso que Drakloak queria mostrar?

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"não tente carregar o peso do mundo nas costas" - Disse Rafael Lucky para seu Drakloak, que parecia ter entendido os dizeres, ou ao menos a mensage, desejando o mesmo para o mestre, ao apontar para o peito dele com a cauda de dragão como se dissesse - "você também".

Aprendizados. Ganha-se mais experiência com as falhas e derrotas que apenas com vitórias. São motivações para se superar e ultrapassar os limites impostos pelos desafios.

Assim que tentaram uma aproximação, algo se movia na areia em frente ao artefato. Parecia até que despertaram uma armadilha ou guardião ao chegar perto da ampulheta. Uma Wormadam Sandy Cloak emergia de uma poça de areia e tomava posição de ataque, em defesa do que protegia com seu corpo. Ao mesmo tempo, um Mothim saiu dos galhos de uma árvore ancestral para ajudá-la. Rafael e Raissa estavam diante do primeiro "perigo" naquele bosque encantado, porém desconhecido. E pelo visto, Wormadam não estava muito afim de conversa e amizade, como estiveram os selvagens há pouco.