Re: [Evento - Dream World] Dream Theater - Pull Me Under

por **Sckar** Sex 9 Dez 2022 - 20:44

Ambos os egos de Sckar, pensavam e debatiam na velocidade do pensamento, sobre qual seria a resposta. Conheciam 2 habilidades que tinham o mesmo efeito. Suction Cups e Guard Dog.

Deduziram que a mais improvável era Guard Dog, já que essa tinha um efeito adicional que não fora mencionado. Fortalecer o Atk ao sofrer Intimidate de um oponente.

Suctiuon Cops parecia o mais correto. Então, respondeu o nome do único usuário dessa Trait que era conhecido por ser teimoso:

- Octillery!

Dizia e aguardava a resposta.

Se estivesse certo, antes de seguir adiante, questionaria o Sr. Ventriloquo:

- Isso é tudo?
Você me prometeu respostas caso eu acertasse.
...
Primeira pergunta:
O que está acontecendo aqui no Dream World, que está influenciando nas Munnas e Musharnas de Unova?
Segunda pergunta:
Aonde encontro quem ou o que, está por trás desse caso?
Terceira pergunta:
Como faço para resolver esse problema?

Eram perguntas cuidadosamente elaboradas, para que abrangessem o maior número possível de respostas. Para evitar ficar sem uma resposta, por ter feito a pergunta com um ou outra palavra errada.

Aguardava as respostas e só depois iria para o novo (e menor) salão, apontado por seu anfitrião.

Era um lugar que se contrastava demais com o anterior. Era o total oposto. Notando o excesso de pó, naturalmente levantou a sua camisa até a altura do nariz, cobrindo-o. E em seguida, refletiu se isso não era inútil, já que era apenas um sonho. Porém, manteve a camisa protegendo o nariz. Afinal, mal não deveria fazer e se o pó pudesse "atacá-lo", ao menos, estaria protegido.

Viu o baú e estranhou, decidindo investigá-lo mais de perto e notou as marcas de mãos. E aquele espelho enorme de frente para o baú, pareceu-lhe meio suspeito. Era meio clichês em pesadelos, monstros saírem de baús e até de espelhos.

Afastou-se um pouco, pegou a pokébola de seu gramíneo mais poderoso e mandou-o usar os chicotes de cipó naturais de seu corpo, para abrira o baú e retirar o espelho do lugar.

- Frogsauro, use os chicotes de cipó naturais de seu corpo para abrir esse baú à distância e em segurança. E depois, retire o espelho dali, vamos ver se algo acontece...

Então observou e aguardou os resultados.

Porém, caso sua resposta estivesse errada, o garoto ficaria tão sem reação, que esqueceria de fazer as perguntas e apenas seguiria até o outro salão e reagiria ao novo salão, como descrito anteriormente.

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por **Eris** Seg 12 Dez 2022 - 3:56

Ao ser questionado por Sckar, a reação do Ventrículo foi rir constrangido e coçar a cabeça por cima da máscara, como se tivesse apenas esquecido desse detalhe. Um “detalhe” que era, aliás, a única razão pela qual o Ranger tinha se submetido àquele jogo! Felizmente, o anfitrião era uma marionete de palavra, e por isso respondeu as perguntas, como tinha dito que faria. Mas, claro, respondeu do jeito dele. - Ué, mas não tem problema nenhum aqui. Muito pelo contrário… tudo está exatamente como sempre deveria ter estado! E em breve estará melhor ainda! - Bateu as mãos, e uma cadeira despencou do teto, caindo de pé atrás dele. Provavelmente nem adiantava perguntar de onde tal objeto tinha surgido. Agora que sua brincadeira tinha acabado, o Ventrículo estava fazendo a parte chata, e preferia esperar sentado até que a curiosidade do Ranger estivesse sanada. - Você tem cara de quem fugiu da escola cedo, hehe… Sabe o que são ondas, menino? E só pra constar, eu não falo do mar. São perturbações no espaço, incapazes de transportar matéria, mas transportam energia. Munnas e Musharnas se acostumaram a receber sempre as mesmas frequências do Dream World, por isso aprenderam a controlá-lo e por isso conseguiam se alimentar da energia dele. Mas agora, isso mudou. - E riu consigo mesmo, uma risada bem típica de vilão cartunesco mesmo. - Eu não posso estragar a surpresa… Só digo que o nosso novo Mestre inverteu o jogo. Agora, elas vão NOS alimentar… E em pouco tempo, todos vocês vão também.

O Ventrículo mal deu tempo para Sckar processar o que tinha acabado de ouvir, e já partiu direto para a segunda pergunta. - Onde…? Haha… Por que não pergunta para a bailarina? Ela amaria lhe responder. - Ergueu-se da cadeira e pareceu procurar algo no bolso do seu manto. A parte estranha é que o manto não tinha bolso, mas ainda assim em suas mãos surgiu uma meiga fita cor-de-rosa, a qual ele entregou para o Ranger. - Quando a encontrar, dê isso a ela. Diga que foi um presente meu. - Suspirou, tristonho, mesmo sem ter motivo nenhum para estar triste. Contudo, a última pergunta de Sckar o fez sorrir. Ele sentou de volta na cadeira, cruzou as pernas e encarou o menino com um olhar debochado. - Reze. - Foi a última palavra que Sckar conseguiu do Ventrículo, pois as cordas dele foram cortadas, fazendo-o desfalecer sobre a cadeira. Era uma resposta pra lá de inútil, como se o próprio mundo estivesse caçoando do garoto por pensar que conseguiria “consertar” aquele lugar… bem, agora Sckar precisava mesmo mostrar que conseguia!

E o primeiro passo para esse objetivo era investigar o próximo cômodo, por mais suspeito que este fosse. Somando a desconfiança natural de Sckar a um bom conhecimento prévio de jumpscares, resolveu deixar que seu Venusaur cuidasse daquilo, só para aquela ligeira possibilidade de algum monstro pular na sua cara caso se aproximasse demais do baú ou do espelho. Felizmente, nada do tipo aconteceu. Ao invés disso, o gramíneo só encontrou alguns itens abandonados dentro do baú, entregando-os para seu treinador. Já com o espelho, as coisas foram um pouco mais dramáticas. Assim que o chicote de cipó toou na superfície do objeto, todo o vidro começou a brilhar, e em questão de segundos uma luz forte invadiu toda a sala, forçando Sckar a fechar os olhos para se proteger. Ao abri-los, viu-se em um local totalmente distinto.

Parecia estar de volta ao jardim, com a diferença de o ambiente estar mais escuro agora, como se fosse começo da noite. O ar era frio e tudo estava coberto por uma fina névoa, a qual não atrapalhava a visão, apenas dava um toque mais místico ao local. O menino poderia andar na direção que quisesse, independente do rumo ele em pouco tempo começaria a ouvir o som de um violino… Parecia vir de perto. se ele resolvesse seguir o som em pouco tempo chegaria à sua fonte. Entretanto, será que realmente valia a pena correr o risco….? Se resolvesse ignorar o som, em alguns minutos ele iria sumir. Continuaria sem boas respostas, sim, mas pelo menos teria a certeza de não estar entrando em uma cilada.

por **Sckar** Seg 12 Dez 2022 - 5:25

Sckar ouvia as respostas com em silêncio. Havia conseguindo-as, mas não faziam muito sentido naquele momento, porém, sentiu que precisava anotar e assim o fez, em seu caderno.

Depois prosseguiu até achar o baú, inspecionou e encontrou itens, os quais recolheu. Mas com o espelho foi um pouco diferente e ambas as consciências dele, tentavam deduzir se era uma ilusão dentro do sonho ou um teleporte, também dentro do sonhos.

Sonhos podiam tudo e o menino nunca pensou que entraria num sonho, daquela forma.

Ouviu o som do violino e resolveu seguir. Afinal, fugir não o ajudaria à resolver nenhum problema ao qual havia se proposto à resolver. Mesmo se fosse armadilha, ele não poderia dar meia volta e ir embora. Então aproximou-se com cautela, procurando a origem do som, para identificar do que se tratava.

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por **Eris** Seg 12 Dez 2022 - 14:47

Off:

Sem muitas escolhas, o Ranger seguiu o som até sua origem. Foi um percurso rápido, em poucos minutos estava diante de uma grande praça feita de pedra, bem ali, no meio do jardim. Uma placa que estava pendurada em uma árvore ao lado carregava os dizeres: Palco das Escolhas. O som do violino estava mais alto ali, era uma melodia lenta e melancólica, mas não havia nenhum músico com seu instrumento à vista, muito menos alguma caixa de som. Era como se os acordes ecoassem do próprio ambiente, sem uma fonte fixa.

Sckar poderia ficar parado ali pelo tempo que quisesse, e nada iria acontecer. No entanto, assim que o garoto adentrasse a praça, a melodia assumiria um ritmo mais frenético e um grupo com cerca de 20 pessoas apareceria em meio à neblina, andando até o garoto. O que vinha à frente era um homem alto, caucasiano, que assim que chegou próximo o bastante fez uma ligeira reverência ao Ranger. - Senhor guarda, finalmente chegou aqui! Estávamos lhe esperando para o julgamento. - Sua voz era áspera e firme, e os dizeres provavelmente levantaram alguma dúvida em Sckar. Ora, mas que julgamento? Como se respondesse a isso, o homem estalou os dedos, e a multidão se agitou. Partiu-se ao meio, e no centro Sckar pôde ver dois camponeses segurando uma mulher ruiva, de aparência jovem, talvez por volta dos seus 25 anos. Usava vestido preto e sapatilhas vermelhas, combinando com seu cabelo. Eles deram alguns passos à frente e um pressionou com força as costas da mulher, forçando-a a se ajoelhar. Ela manteve a cabeça baixa, sem olhar para ninguém ali e sem dizer uma mísera palavra. - Elid Monclair. Ela corrompeu nosso reino com valores estrangeiros, desrespeitou nosso estilo de vida! Por isso a trouxemos aqui, para que um guarda real decida o destino dela. Pois essa é a vontade do Príncipe.

A multidão agitou-se, gritando apoios ao seu representante e ofensas à mulher. Esta, por sua vez, permaneceu calada, sem nenhuma tentativa de se defender. O violino ainda tocava ao fundo. Sckar podia até ser um Ranger, mas não era guarda real coisa nenhuma, embora fosse inútil tentar explicar isso para aquelas pessoas. Naquele palco, o garoto seria qualquer coisa que o roteiro pedisse, e naquele momento ele estava com um problema e tanto nas mãos: decidir a punição de uma mulher cujo crime ele nem sabia ao certo qual era. Por mais que ele se recusasse, aquela multidão não o deixaria sair dali até ter cumprido seu papel - o menino estava de mãos atadas, teria que escolher. E o público de camponeses, participativos como eram, logo começaram a dar sugestões: metade clamava para que as pernas da mulher fossem cortadas, metade exigia que ele tirasse sua voz. O barulho das vozes aumentava conforme eles ficavam cada vez mais impacientes, o garoto teria que se decidir logo… E então, como vai ser, Sckar?

Opção A) Corte as pernas
Opção B) Roube a voz

Progresso:

por **Sckar** Seg 12 Dez 2022 - 16:11

Sckar observava à tudo incrédulo. Primeiro era o som que parecia vir de lugar nenhum, depois surgiam pessoas sabe-se lá de onde e por fim, foi chamado de "guarda real" e teve que escolher sobre o destino de uma mulher que ele nem sabia do que estava sendo acusada.

Ele respirou fundo e seus dois egos, debateram:

Mas que diabos é isso? Esse povo é louco?
Não consigo imaginar como "valores estrangeiros" possa causar penas tão severas!

Calma, essa pessoas não são reais! São habitantes do mundo dos sonhos. Isso deve ser apenas um pesadelo de algum estrangeiro.

É, isso faz mais sentido do que estamos presenciando. Mas ainda assim...

Obviamente a lógica não funcionará com eles! Isso é apenas um pesadelo. Então vamos seguir o fluxo do que está acontecendo e tentar controlar os danos. Depois nós tentamos resolver os problemas.

Verdade, esse é o melhor caminho!

Então, usando de suas habilidades de atuação (afinal, já havia atuado em 2 peças de teatro), o menino avançou dois passos para a frente, agachou-se na frente da mulher e olhou-a nos olhos, com raiva. E foi aproximando o rosto com o dela, enquanto segurava a cabeça da moça com ambas as mãos, atrás das orelhas desta. Assim, impedia que qualquer outra pessoas visse os olhos dos dois e nesse breve instante, ele deu uma piscadela rápida para ela, tentando acalmá-la. E após alguns segundos, largou-a, levantou-se, deu-lhe as costas e dois passos afastando-se dela e dizendo:

- Essa mulher cometeu mais do que um crime muito grave, mas também, um pecado! Traindo a benevolência de nossos reis e príncipes, que nops permitem viver no reino deles, manchando nossa cultura e história, com a cultura de países inimigos longínquos. Isso significa que ela não só é uma pessoas ingrata, mas também é possivelmente uma ESPIÃ!
Nós não podemos simplesmente deixá-la ir!
Cortar-lhe as pernas é inútil, se ela poderá ainda passar as informações através de sua voz. E tirar a voz, também é inútil, pois ela pode passar as informações escrevendo ou com sinais...
Matá-la também é inútil, pois isso nos deixará às cegas!
Precisamos mantê-la sob vigia!
Vamos mantê-la presa comigo, irei levá-la embora e ela irá aonde eu for. Até ela me contar quem está por trás disso e eu derrotá-los!
Enquanto isso, vamos mostrar à ela que falamos sério, tirando-lhe a voz. Assim dificultaremos que ela passe as informações. E eu poderei coagi-la até ela me contar tudo o que sabe!

Ele dizia aquilo para que a moça não ficasse com aqueles loucos, mas tinha medo de não tomar uma das duas sentenças proclamadas pelo povo dos sonhos e instigar um pesadelo ainda maior. Afinal, sonhos não costumam serem confrontados. Já que sonhos lúcidos, são raríssimos.

Ele acreditava que desta forma, seria a maneira mais segura de salvar a moça e tirá-la dali. Depois correria atrás de recuperar a voz dela.

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por **Eris** Sex 16 Dez 2022 - 14:47

Além de tudo, o menino ainda tinha experiência como ator. Parece que as pessoas realmente estão se profissionalizando cada vez mais cedo, não é? E embora Sckar se encontrasse diante de um dilema que colocaria muita gente em uma corda bamba, conseguiu tranquilizar-se lembrando que era tudo apenas um sonho. Não é como se a escolha desse fosse realmente ferir uma pessoa real… né? Por isso, ele entrou no papel: agiu como um verdadeiro guarda real, mas ainda assim tentou tranquilizar Elid com uma discreta piscadela. Ela percebeu o gesto, e os cantos de sua boca por um momento pareceram moldar um sorriso, mas tão discreto que poderia ter sido só impressão do menino. Claro, qualquer que fosse o caso, todo rastro de sorriso sumiu assim que a sentença foi dada: tirar sua voz. Podia até parecer a opção mais branda, mas os olhos da mulher encheram-se de lágrimas como se aquela fosse uma punição tão extrema quanto a outra. Infelizmente, ninguém permitiria que ele levasse a mulher para questioná-la a sós: queriam uma punição pública, e era isso que teriam.

Se Sckar já tivesse visto A Pequena Sereia alguma vez na vida, se sentiria num déjà vu com as cenas que se seguiram. A multidão agitou-se, gritando apoios ao guarda, e as sombras da plateia começaram a se mexer por conta própria. Fundiram-se, formando duas mãos, e estas foram em direção à prisioneira. O coro da plateia mudou para um só: “cante”, e não deixaram Elid em paz enquanto ela não obedeceu o comando. Sem escolhas, ela cantou. Sua voz era suave e melodiosa, poderia bem pertencer a uma cantora profissional de tão afinada, mas infelizmente isso era tudo que as sombras desejavam. As “mãos” saíram do solo e foram direto para a garganta da mulher, tirando de lá uma pequena esfera luminosa, e mesmo após isso a canção continuou. A diferença é que a voz agora vinha da esfera e não da mulher, e quando as mãos voltaram a afundar no solo e a tornarem-se sombras normais, a voz da prisioneira sumiu com elas. A suposta criminosa caiu em lágrimas, mesmo soluçando pelo choro nenhum som era ouvido, e a multidão aplaudiu. Um dos camponeses aproximou-se de Sckar e entregou a eles algumas recompensas por ter cumprido tão bem seu papel.

A mulher continuava chorando. A plateia continuava aplaudindo. Contudo, como seu papel ali já estava encerrado, o Dream World decidiu que Sckar não precisava mais estar ali. O mundo ao redor do menino começou a embaçar, e ele caiu no chão, inconsciente.

***

Quando acordou, estava em um lugar totalmente distinto de antes: um quarto. Era grande e luxuoso, sem portas, mas com uma única janela pela qual podia ver o céu estrelado com uma grande lua. Após levantar-se, daria de cara com uma cômoda tão comprida quanto a parede, e em cima dela havia vários retratos, enfileirados um ao lado do outro. O primeiro, mostrava a mesma mulher de antes, apenas mais jovem, sorrindo e segurando um garotinho moreno pela mão. Ambos pareciam muito felizes. Alguma coisa na mente de Sckar sussurrou “esse é o príncipe”, embora ele não tivesse como saber disso. A foto seguinte, mostrava Elid com roupas de balé, em um palco, curvando-se enquanto a multidão jogava rosas e aplaudia. Na área central, em um camarote só dele, estava a mesma criança de antes, sorrindo e acenando. A foto ao lado era semelhante, mas parecia representar um concerto de ópera. Outras fotos mostravam mais memórias dos dois, sempre juntos, sempre sorrindo. Até que uma foto quebrou esse padrão. Nessa, a ruiva estava beijando a mão de outra mulher, e o príncipe, agora um pouco mais velho, estava no cantinho da foto vendo a cena. Dessa vez, ele não estava sorrindo.

As fotos pareciam contar a Sckar um pouco sobre a história de Elid, e também por qual crime ela tinha sido punida. Era uma cantora, bailarina, e tinha sido escolhida como tutora do príncipe quando criança. O quão irônico era que por escolha desse próprio ela tivesse perdido uma das coisas que mais amava? Bem, só restava torcer para que tudo aquilo fosse de fato apenas um pesadelo sem sentido. Havia ainda outros retratos sobre a escrivaninha, mas Sckar não teve tempo de vê-los, pois um som começou a ecoar pelo quarto. Parecia código morse, como se alguém tivesse batendo nas paredes para se comunicar. A diferença é que o som não vinha de nenhuma parede específica, apenas ecoava pelo ar sem uma fonte clara… E, curiosamente, assim que o som se fez presente, apareceu uma porta onde não havia antes. Se a abrisse, daria de cara com um corredor, e teria que escolher entre o caminho da esquerda e da direita…

Talvez Sckar conhecesse código morse, talvez não, mas o Dream World fez questão garantir que ele entendesse o recado, e a resposta apareceu como mágica na sua cabeça:

“Ela está vindo”

“Corra”

Progresso:

por **Sckar** Sex 16 Dez 2022 - 19:36

Sckar conseguia acalmar a mulher, o que era um alívio para ele. E assim ele pôde continuar desempenhando seu papel. Até que uma esfera de "luz cantante" surgiu. A moça se emudeceu. Logo, aquilo era de compreensão automática. O garoto esticou-se todo num salto, tentando agarrar a esfera, para devolver à moça depois.

Se conseguisse, guardaria consigo em seu bolso. Senão, provavelmente cairia no chão, se espatifando. Talvez, até se machucando um pouco e com certeza, sujando-se um tanto.

Mas acontecesse o que acontecesse, o menino perderia a consciência e acordaria num quarto de luxo. Viu as fotos e entendeu um pouco melhor a história de Elid. Não perfeitamente, ainda era muito jovem, mas entendeu de um modo geral. Ficou chateado, um pouco revoltado, mas levantou-se.

Ouviu um barulho estranho e não conseguiu localizar novamente de onde vinha, mas sentia que era um alerta de perigo e encontrou uma porta que não havia visto até então. Foi até esta e atravessou. Haviam dois caminhos. Esquerda e direita. Olhou para um e depois para o outro. Então virou-se e correu pela esquerda. Como de costume, para ele. Era mais fácil para ele, sempre seguir para a esquerda, quando se encontrava em bifurcações, em que não houvessem alguma diferença óbvia entre ambos os caminhos. Era apenas um modo de não precisar pensar demais, aonde não havia lógica que pudesse ser válida...

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73 Posts de Treino no DayCare: Croc (Krokorok), Boreal (Amaura) e Smash (Primape).

por **Jaete** Dom 8 Jan 2023 - 18:26

Hey. Assumindo sua rota. Vamos terminar esse evento!

Não, infelizmente não era possível recuperar a esfera de luz cantante. As mãos que a roubaram tragaram-na para o submundo e quando menos você podia se dar conta, já estava em outro lugar. A voz dela estava perdida para sempre, é o que parece.

De toda forma, haviam outras preocupações. Você precisava fugir, correr daquilo que parecia estar te perseguindo. Por alguma razão, o castelo fazia você sentir a necessidade de correr, de fugir daquilo. Como se ser pego fosse o fim. E isso não podia acontecer. Então o caminho da esquerda é o escolhido e imediatamente você ouve um estrondo atrás de si. Ao olhar, poderia notar que o caminho atrás de si havia se fechado com uma parede que surgiu ali repentinamente, e agora havia uma espécie de sombra, algo que não tinha exatamente uma forma física, parecia ser pura energia negra, e isso estava vindo em sua direção. Mais especificamente, correndo atrás de você.

Então, voltar já não era mais uma opção. Restava apenas seguir em frente. Passando pelo final do corredor e chegando a uma porta que estava totalmente aberta, revelava-se ser o quarto de alguém. Havia uma grande cama, tudo bem ornamentado, parecia até o quarto de algum rei ou rainha. Era luxuoso. Em uma penteadeira, haviam diversas coisas, mas em especial o que havia chamado sua atenção eram alguns EXP Candy. Talvez valesse a pena tentar pegar? Ou talvez atrasariam demais sua fuga e aquilo que lhe perseguia iria finalmente te pegar?

O tempo está correndo, assim como a sombra de seus atos que lhe caçava.

por **Sckar** Dom 8 Jan 2023 - 22:55

O rapazote corria com todas as suas forças, após tantos anos em aventuras, treinamentos e tudo mais, ele havia se tornado um corredor decente. Nada profissional, verdade. Era no máximo um corredor amador de 1 vez por semana. Mas era o normal à se acontecer com alguém que teve uma infância tão ativa nas floresta de Viridian e rota 01 de Kanto. E que depois, estava há 3 anos em jornada.

Ou seja, ele tinha capacidade e fôlego para correr por algum tempo, sem grandes problemas. Ao menos, assim esperava. E também contava que por ser um "mundo de sonhos", ele conseguiria correr ainda melhor, mais rápido e por mais tempo...

Após correr por algum tempo, evitando o máximo possível à parar ou olhar para trás, ele entrou num quarto e viu alguns Exp Candies. Apenas esticou a mão direita aberta e depois a esquerda, pegando todos os doces, sem parar a corrida nem por 1 segundo. Pensava que aquilo poderia vir à ser útil dentre em breve. Não poderia abrir mão de tais itens. Porém, não valeriam à pena se caíssem no chão ou acontecesse qualquer outra coisa que o atrasasse, mesmo que apenas 1 segundo.

E enquanto corria e pegava os itens, já procurava a rota de fuga, alguma porta ou janela que o levasse para outro ambiente do castelo. Ele precisava fugir e não podia nem pensar em parar, se atrasar ou retornar. Só poderia avançar e precisava de um caminho para continuar avançando o mais rápido possível.

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por **Jaete** Seg 9 Jan 2023 - 11:36

Não apenas havia encontrado aqueles EXP Candy que passou a mão rapidamente, como junto deles havia também uma certa quantia em dinheiro. De fato, esse castelo pertence a alguém muito rico pra que fique deixando coisas valiosas assim pelos cantos, sem ao menos estarem guardadas em uma gaveta ou algo do tipo. Bem, para a sorte do menino que corria por sua vida, agora aqueles itens eram dele. Isso é, se conseguir sair desse castelo vivo e inteiro.

A corrida continuava enquanto a sombra perseguia. O jovem encontra uma janela, era a única saída. Era isso ou tentar voltar pela porta onde entrou naquele quarto. Mesmo se escolhesse voltar e encarar de frente a sombra, que já estava começando a passar pelo arco da porta, era sentido sua roupa sendo puxada por algo. Um incômodo é sentido nas costas, como se fosse uma garra que lhe puxou com força e não se importou se iria arranhar. Então o jovem é arrastado pela janela e consegue ver a lateral de fora do castelo por um breve momento, até que essa coisa que o puxava simplesmente resolve soltá-lo.

Em queda livre, ao olhar para o chão, podia notar que era apenas um monte de preto, vazio, sem sequer poder identificar alguma coisa naquela escuridão. E quanto mais se aproximava, mais tudo ficava escuro... Até o ponto em que já estava encoberto pelas sobras, e então o jovem garoto se encontra num salão de dança. Era bem típico, um grande salão com diversos lustres em cima e haviam algumas figuras humanoides dançando em casal. Mas logo todas sumiam, dando espaço pra uma única figura...

A mesma sombra que lhe perseguia agora tomava forma.

[Evento - Dream World] Dream Theater - Pull Me Under - Página 3 648

Era uma Meloetta. No entanto, ela não emitia nenhum tipo de som, apenas sapateava pelo salão. Ela continuava sapateando conforme avançava na direção do garoto e, apesar de ela não emitir nenhum som, era como se suas intenções fossem claras, como se o próprio castelo estivesse se comunicando com ele.

"Te peguei."

Sem ter reação, como se estivesse amarrado, o garoto não tinha escolha a não ser estar sendo abraçado por Meloetta. E então tudo fica escuro novamente. Ele acorda de novo, sem saber quanto tempo se passou, agora num local totalmente diferente: A mesma aldeia de antes... No entanto, tudo está em ruínas agora. Não há pessoas, não há casas com luzes acesas, não há nada. Apenas o esqueleto do que um dia já foi uma aldeia...

Apenas há a Meloetta, no centro da rua, sapateando em cima de um chafariz que já está seco há muito tempo.

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