Re: Os Caçadores do Mausoléu Perdido!

por Convidado Sáb Dez 10 2022, 11:33

Havia um certo tom poético nessas cidades mais tradicionais, para não dizer conservadoras. O contraste entre os grandes prédios e áreas comerciais para os bairros residenciais cria uma atmosfera única de interioridade, como se existisse duas ou mais cidades dividindo o mesmo território. E até mesmo dentro de um bairro antigo, há uma desigualdade constante e crescente. Parece que esse lado da cidade não recebe muita atenção das autoridades locais. Seria pela proximidade ao cemitério? Se sim, por que? Não se trata de um ponto de grande movimento, já que se trata da última morada para humanos e Pokémon? No que se trata da minha investigação, parece que estou esquentando.

E então, encontro meu objetivo, a “Rancha Boa Paz”. Um casarão maior do que a maioria das casas da região, com um Cubone estampando a logo. Poucas ruas daqui se encontram no cemitério, então é um bom lugar para começar. Haviam algumas pessoas idosas na rua, conversando. Bom, se precisar de fontes de informações, tá ai uma boa fonte. Mas por enquanto iria começar sendo o civil que estava trajando, mesmo que os instintos Ranger não sejam fáceis de desligar. Bato na porta da “rancha”, esperando que as informações acerca da mesma não estejam desatualizadas e que esteja batendo na porta de um lugar abandonado e esquecido pelo descaso das autoridades.

Eggs:

por **Irisu** Dom Dez 11 2022, 13:43

Observando a localidade, o homem se questiona sobre o estado negligenciado desse bairro, e como há um contraste injusto do centro para a periferia, se questiona sobre possibilidades desse problema social, porém apenas serve para motivar sua investigação sobre o local.

Estando na porta da ONG, ele decide bater e ver o que daria, interessante é que, apesar de uma espécie de "rancho", não ouvia barulho algum, o que se esperaria de pelo menos algum Pokémon, porém mesmo assim seguiu em frente, esperando por volta de 30 segundos até ouvir chaves destrancando a porta, sendo recebido pela imagem de um homem velhor, por volta de seus 70, segurando um Growlite bebê se alimetando por uma mamadeira.

- Bom dia senhor, por favor, entre. - O senhor dá um passo para traz e se inclina, dando visão a um sofá e televisão comuns de uma sala de está, parecia ser uma casa normal como qualquer outra, com paredes rachadas e teto não forrado, várias decorações Pokémon e plantas artificiais, além de um corredor longo que dá acesso ao restante da residência.

- Como posso te ajudar, jovem?

por Convidado Dom Dez 11 2022, 20:36

Não demorou muito para ser atendido por um senhor já de idade avançada com um pequeno bebê Growlithe nos braços. Que coisinha mais linda! Não dá para não abrir um sorriso bem largo vendo uma cena como essa, não é? - Obrigado! - agradeço o convite para entrar na casa do senhor, fazendo uma breve reverência e limpando os pés antes, obviamente. Era uma casa bem simples, do tipo que não se assemelhava com um rancho. Era um casarão antigo de um bairro antigo de uma cidade… bem, não sabia ao certo, mas provavelmente antiga também!

O estado do local entregava que este já teve dias melhores. E esse senhor ainda estar por ali e continuar com o trabalho só me diz que, de fato, estava no lugar certo. - Bom dia, senhor! Me chamo Galvanis, é um prazer conhecê-lo! - não estendi a mão para cumprimentar o senhor porque, provavelmente, ambas estavam ocupadas com algo mais importante: alimentar aquela pequena bola de pelos flamejante! - Na verdade estou buscando informações sobre um boato que ouvi falar, sobre um lugar misterioso aqui em Lavender com Pokémon fortes. Me disseram ser até um tanto perigoso e desafiador. - comecei, então, a dizer minhas intenções para o senhor, enquanto tentava fazer um pouco de carinho no Growlithe em seu colo - Encontrei esse endereço por ser próximo do cemitério e imaginei conseguir mais informações por aqui. Contudo não vim só questionar, já que estou na cidade pensei em oferecer algum trabalho voluntário aqui na ONG. - e então, lancei a proposta. Claro que não seria só um aventureiro desmiolado que se aproxima de um NPC, pega a informação e sai pulando apertando “Barra de Espaço” enquanto spammo seguidamente “x1 lixo” no chat. Se pudesse ser de alguma valia para a sociedade e impactar ao menos um pouco na rotina dessas pessoas e desses Pokémon, por que não? Não é só minha função como Ranger contribuir com a sociedade, afinal recebo para isso. É mais como uma função enquanto cidadão, talvez. Para uns apenas pagar impostos basta, mas… sei lá. Se podemos fazer mais, por que não fazer mais?

Eggs:

por **Irisu** Ter Dez 13 2022, 16:36

Galvanis não tinha certeza sobre o que estaria do outro lado da porte, se sequer houvesse alguém do outro lado, porém o que lhe cumprimentou derreteu seu coração, a cena do pequeno growlithe se alimentando com o gentil senhor de idade ajudando. Ele dá um sorriso terno pela apresentação, e inclusive cumplimenta o ranger pelos seus belos Pokémon, se estivessem ainda para fora.

- Obrigado, Galvanis, o meu nome é Fugo. Por favor, sinta-se a vontade.- o senhor responde. O cachorrinho abana seu rabo rapidamente ao sentir os afagos do jovem, já Fugo escuta atentamente o que ele tem a questionar, e fica surpreso com o voluntariado.

- Aquece meu coração saber que ainda tem jovens de corações tão bons nessa geração, por favor, me siga. - o idoso então caminha pelo corredor largo, até chegar no outro lado, onde está uma sala com geladeira, vários quadros se lugares, Pokémon e algumas pessoas que o treinador não conhece, e mais a frente ainda, uma pequena cozinha com uma porta que leva para fora. Abrindo a porta, Galvanis talvez poderia entender por que se chamava de rancho, um grande pasto a céu aberto era observável, rodeados por muros de concreto e várias árvores, esse sim era um espaço muito maior e propício para Pokémon viverem.

- Eu também ouvi vários rumores sobre um lagor assombrado e perigoso. Mas eu acho que não passa de lenda urbana, o que eles provavelmente se referem é o próprio cemitério, que a noite é comum vários Pokémon fantasma brincarem e pregarem peças em qualquer um que ouse pertubarem sua paz.

por Convidado Ter Dez 13 2022, 19:13

Senhor Fubo me recebe com muita alegria, e também não era pra menos. Não faço ideia dos desafios da administração de uma ONG, mas sei que elas lutam dia a dia para agravar mais mãos para realizar o trabalho de forma voluntária, logo quando a ajuda literalmente bate a porta se oferecendo, é realmente algo para se comemorar! Assim fui entrando junto de minhas parceiras enquanto acompanhava o senhor com o neném em seu colo. As pessoas estavam concentradas em seus trabalhos, então apenas acenei para as mesmas rapidamente, não queria incomodá-las. E então, a revelação: de fato era um rancho! Todo aquele espaço aberto do lado de fora, um extenso pasto rodeado por muros e árvores.

Meus olhos se enchem quando vejo o lugar ao mesmo tempo que fico animado com o que Sr. Fugo disse sobre os boatos. - Hum, entendo. Se importa se ficar por aqui até anoitecer, Sr. Fugo? Pretendo visitar o cemitério mais tarde. Enquanto isso, o que posso fazer para ajudar? - já me preparo para começar o trabalho, seja ele qual fosse.

Eggs:

por **Irisu** Qua Dez 14 2022, 19:20

Senhor Fugo estava bastante contente pela ajuda, mas ouvir a fala do garoto também trouxe uma visível preocupação em sua face, que certamente não tinha como disfarçar.

- Eu realmente aprecio a ajuda, mas você tem certeza que quer ir para o cemitério a noite? Eu nem falo sobre você se machucar, sei que você é um treinador forte. Mas você vai ser visto como um intruso pelos fantasmas de lá, e se eles te atacarem, você teria de nocauteá-los... O que quero dizer é... será se vale a pena atrapalhar a paz dos fantasmas que apenas querem descansar?

O idoso estava intrigado e reflexivo quanto a ida de Galvanis lá, pelo visto mais preocupado com o bem-estar dos falecidos do que o próprio humano que, de uma forma ou de outra, ficaria bem. Ainda assim, ele continua seus serviços no rancho, tirando a mamadeira do Growlithe que parecia bastante satisfeito e colocando-o no chão... é aí que ele percebe: o canino não possui pernas funcionais, apenas fica abanando o rabo movendo o torso lentamente para se locomover poucos centímetros, mais a frente observa um meowth que não parecia ter nada de errado, até notar que é cego, já no pasto há um Tauros com um tumor grande na parte da cabeça, graminando. Vários Pokémon pareciam ter uma ou outra condição especial neles.

- Bem, como pode ver, o nosso Rancho busca abrigar animais abandonados ou doados que possuem condições críticas em seu corpo, geralmente de nascimento ou devido a maus tratos de antigos donos, ou até mesmo abandonados e colocados aqui... buscamos dar uma boa paz até que chegue a hora deles irem, também motivo de estarmos próximos ao cemitério...

O idoso comenta ao ver Galvanis fitando os vários Pokémon, indo até uma mesa onde um Pidgey anda até o dedo de Fugo, pelo visto incapaz de voar.

por Convidado Sáb Dez 17 2022, 18:54

A vantagem de se conversar com os mais velhos é poder receber palavras e pontos de vistas de um olhar mais vivido e experiente em algumas situações. Neste caso, era a vivência de uma pessoa que a anos convive com o cemitério e deve ter visto de tudo um pouco estando por aquelas bandas. - Sim, tem razão. - paro e pondero sobre as colocações do ancião. Mesmo que vá eventualmente contrariar seus conselhos, estes me fizeram perceber uma nova perspectiva da coisa - Sr. Fugo, tem algo que possa oferecer aos fantasmas e tentar de alguma forma evitar o impacto da minha presença? - deve haver algum costume local, iguaria, ou algo do tipo que me auxiliasse nesse contexto. Principalmente depois de ouvir aquelas palavras, agora tenho certeza de que o cemitério é onde encontrarei as respostas. E pelo visto, o melhor horário seria a noite.

E então percebi algo que estava diante de meus olhos e não percebi. Aqueles Pokémon… abandonados por sua condição ou por alguma casualidade. Eram todos portadores de alguma condição que os tornava… diferentes. E como toda diferença é encarada com desprezo. Por um momento fiquei sem palavras, apenas abismado, encarando todos eles por um longo momento. - Eu não tinha… - as palavras começaram a sair, mais pela mania de falar demais do que, de fato, por ter algo que queira dizer. Soltei os ombros e expirei prolongadamente. - Mal vejo a hora de começar, Sr. Fugo! - dizer que aquele homem estava de parabéns por tomar para si uma responsabilidade tão grande era chover no molhado. O que alguém como Sr. Fugo mais necessita é de braços e pernas dispostos para ajudá-lo. - Tem algo que possa fazer por aquele ali? - apontei para o Taurus com o grande tumor na cabeça. Junto a mim havia um ovo da mesma espécie, logo o interesse foi quase imediato,

Eggs:

por **Irisu** Seg Dez 19 2022, 11:56

Galvanis mostra um lado de sensibilidade, uma desafreada da constante correria que os adolescentes de sua geração possuem, a sabedoria do velho Fugo pode inclusive servir como mentoria de como lidar com Pokémon não como um treinador, mas um cuidador empático. O senhor escuta a pergunta do Ranger sobre alguma coisa que possa acalmá-los, o que o deixa pensativo. Talvez pensando sobre algo que possa fazer, ou talvez já sabe o que deve, mas se questiona se o treinador deve ser confiado para isso.

- Eu creio que possamos fazer algo a respeito sim. Eu posso preparar um ritual, mas terei de preparar até a noite para que ele fique completo.

- Se eu fazer isso, confio que cuidará bem dos animais?

O senhor lança a responsabilidade para o voluntário, mas imagino que sua resposta seria de afirmação.

- Esse Tauros é um jovem muito animado. Você pode alimentá-lo e esfregar suas costas com uma escova que está no armário ao meu lado. Se você quiser, pode até batalhar com ele, é a forma que ele mais ama de brincar, desde que não machuque-o gravemente.

por Convidado Seg Dez 19 2022, 19:20

Off:

Sr. Fugo me dava uma responsabilidade e tanto, mas era por uma boa causa. Não perturbar tanto o sono dos que descansam, não só pela minha segurança quanto para a segurança da vizinhança quando não estiver mais ali. Balancei a cabeça positivamente para a pergunta do ancião, tomando para mim agora a responsabilidade de cuidar daqueles Pokémon. Iria começar com o Taurus. Se ele gosta de batalhar, talvez seja uma boa oportunidade para nós dois. Tauros são conhecidos por serem fortes e robustos, gostam de disputas para medir que é o mais forte. É meio contraproducente escovar o pelo do bovino e depois batalhar, jogaria o trabalho todo na lixeira!

Não sei se o Growlithe estaria por ali. Se fosse o caso, tomaria ele no colo para que ficasse seguro enquanto a batalha ocorresse. Não teria que me preocupar com o Meowth, acho. Mesmo sendo cego, sua audição lhe alertaria sobre a batalha. Com essas coisas em mente, virei-me para Ciri - Garota, que tal uma batalha? - ela me respondeu com um uivo animado. Me lembro do Dream World, sua personalidade moderada e prática agora fazem todo o sentido! Então, era hora de ir até o Tauros. - Ei, Tauros! Como vai garoto? - comecei saudando o bovino e me aproximando com cautela, para que ele não se assustasse. Obviamente, avancei pelo lado onde o tumor não atrapalhasse sua visão, assim não correria o risco de assustá-lo. - Sr. Fugo me disse que você gosta de uma batalha. E então, tá a fim de uma? - olhei para o Pokémon com olhar determinado enquanto esperava sua resposta - Depois dela prometo te dar uma boa escovada nos pelos! - era uma promessa que iria cumprir com prazer!

Eggs:

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por **Irisu** Qua Dez 21 2022, 10:05

Galvanis sabe da responsabilidade que tem que cumprir, e aceita com prazer, indo além do que aprendeu na academia ranger, faz parte do seu caráter ajudar aqueles que necessitam, é um prazer que cura a alma.

Logo, aceitando a tarefa desafiadora, senhor Fugo sorri, dirigindo-se para dentro da casa para fazer seus preparos, deixando o adolescente com os animais do rancho, pegando o pequeno Growlithe que fica muito feliz por estar sendo segurado, e feliz por ver seu amigo Tauros novamente.

O touro percebe a presença da pessoa nova, mas não se assusta, acostumada com o carinho de humanos como o semhor Fugo e outros voluntários, inclusive vai na direção de Galvanis e sua Ninetales gêlida.

Ao ouvir a palavra batalha, ele gira em círculos pelo pasto, feliz de ouvir, pois para ele é semelhante a brincar e é uma forma natural de sua espécie se exercitar. Então ele fica alguns metros de distância da Ninetales, olhando para ela e o treinador se podem começar logo!

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