Pokémon Mythology RPG
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Flesh without Blood

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O clima poderia estar pior, convenhamos, então o que dizer de nuvens carregadas quando se poderia ter um furacão? Luke e Winnie não estavam nos melhores termos, e acabou sobrando para a pobre Amandita receber um coice gratuito. Acontece que o clima dentro do laboratório já estava complicado por si só, então a pequena já tinha tido sua quantidade significativa de coices. E sua paciência era tão pequena quanto seu tamanho. - Se for tão bom quanto o tamanho da sua língua, talvez. - ela sorri, endiabradamente, devolvendo os cartões para os treinadores. - Sigam por aquele corredor, já já vai começar. - então, ela volta a sentar-se na cadeira, digitando algo no teclado e dando por fim aquela estranha interação.

O lugar, como já havia sido dito, estava abarrotado. Pessoas de terno, de jaleco, de uniformes variados, de roupas casuais, tinha de todo o jeito e gosto. Todos eles se amontoavam em uma ante-sala, diante de uma grande porta dupla já aberta, tendo esta muitas cadeiras estilo anfiteatro escolar e um telão com data-show apostos. “A crise no Dream World e como isso afeta nosso mundo”, era o título projetado na tela. Nenhuma outra informação era passada por ali, e nenhum sinal da Dra. Fennel. Alguns minutos depois de estarem por ali, esperando, ambos são abordados por uma mulher aparentando pouco mais de quarenta anos, trajando um uniforme de segurança e cara de poucos amigos. - Luke e Winnie? - sua voz grossa contrastava bem com sua estrutura corpulenta. Em suas mãos, uma espécie de tablet com uma imagem, tendo uma cópia dos dois trainer cards que ambos apresentaram anteriormente para Amandita. - Venham comigo, por gentileza. - a última frase, “por gentileza” tinha um tom bem diferente do seu significado. Não era bem um convite, era quase uma intimação para que os dois a seguissem. Seguir a mulher ou esperar pela palestra, o que viria a seguir?  


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Quando Luke soltou o verbo para criticar de forma ácida a guria, eu já dei um passo para trás. Ali eu concluí que o cenário ficaria um pouco pior se não nos despedíssemos logo; e tudo seria culpa minha. Fui eu que estresse Luke para começo de conversa, não é? Então minha intervenção de nada ajudaria. Deixei que os dois trocassem "farpas" e apenas coloquei uma das mãos na cabeça, em sinal de preocupação.

Graças a Deus, fomos até uma palestra que nunca ocorreu.

Antes de eu perceber que ela não ocorreria, dei uma cutucada no amigo com o cotovelo e tentei puxar um assunto:
- Meu deus, só tem a gente aqui - Comentei, ouvindo minha voz ecoar pelas paredes do recinto grande. Não tenho certeza se não chegaria ninguém ou se realmente não tinha ninguém, mas era a impressão que eu tinha - Será que ligaram o projetor só pra gente? - Indaguei.

Minha pergunta foi respondida com um entrar forçado de uma moça. Seu tom policial não me agradava, afinal de contas, sou Rocket e esta oposição entre Rangers e Rockets começou a me pegar também. Minha boca, repentinamente, ficou seca. O coração acelerou e, quando ela pediu para que eu a acompanhasse, só consegui dizer sim.

É hoje que vou ser presa... e nem sei pelo quê. Que crime cometi em Unova? No mais, sinto que logo descobriria. Segui-a para onde ela mandou.


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Não posso dizer que não mereci a resposta da garota, mas eu definitivamente não sairia por baixo. No jogo passivo-agressivo eu sempre levava a melhor. - Muito obrigado pela ajuda, espero que não tenha te dado torcicolo olhar pra mim. - Dei uma piscadela para a garota quando ela devolveu nossos IDs e pediu que aguardessemos ali. Aparentemente a palestra começaria logo, mas ainda teríamos de esperar um tempo... Isso porque estavámos atrasados, huh? De qualquer forma, mantive a compostura depois do atrito com Amandita e tentei passar um ar de seriedade, estávamos ali para uma missão importante, afinal, e tinha que tratar como tal.

O lugar estava cheio, empanturrado de gente até a boca e mal havia espaço para andarmos direito; por algum motivo Winnie parecia estar delirando e achava que não tinha mais ninguém no recinto além de nós, então, eu só a ignorei. Dei uma risadinha falsa e fingi que entendi o que ela disse, como sempre faço. O que me assustou de verdade foi quando uma moça entrou e caminhou estreitamente na nossa direção, parando frente a mim e a garota com um tom ainda mais sério do que qualquer coisa ali dentro; o tom em que ela demandou nossa atenção foi bastante ríspido e parecia muito com um tipo de abordagem policial. Tive que me segurar muito para não quebrar ali na frente dele.

Era a primeira vez que era abordado por alguma autoridade desde que virei Rocket, e não posso dizer que disfarcei bem. Olhei para Winnie quase que instantaneamente, com o rosto pálido e pedindo socorro pelas órbitas; sem opção, ela aceitou ir com a mulher e eu jamais diria que não. Se eu fosse preso, pelo menos seria com uma de minhas melhores amigas, né? Apesar de que, ela não deveria ter tanto motivo para estar assustada também, já que era quase impossível ela também ser da ER... Né?

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Talvez o último comentário de Luke não tenha atingido solo fértil, já que Amandita nem sem moveu. Na verdade, talvez nem torcicolo ela tivesse sentido, já que nem ao menos olhou novamente para nenhum dos dois enquanto estes passavam para a antessala. Esta, como Luke bem observou, estava realmente lotada de pessoas. Talvez Winnie estivesse preocupada com outras coisas, ou apenas estivesse olhando para dentro do anfiteatro, já que este sim estava vazio. De todo o modo eles não ficariam ali por muito tempo. A mulher direta e uniformizada fez sua abordagem, e os dois decidiram segui-la para onde quer que fosse. Quis o destino que uma agente de segurança abordasse dois agentes Rockets em escalas hierárquicas diferentes. Um não sabia da conexão do outro com o mundo do crime, e estes estavam, digamos, aflitos com aquela situação, imaginando uma forma de prisão diferente cada um. O que se passava na cabeça da tal agente? Não dava pra saber.

A segurança levava os dois para um setor mais afastado da antessala, onde todos aguardavam. Virando a esquerda em uma esquina de corredor, subindo um lance de escadas depois estavam em um lugar completamente diferente: uma grande sala cheia de equipamentos de todos os tipos e tamanhos, duas camas de hospital  anexadas a um computador casa, slots de Pokébola semelhantes às usadas em Centros Pokémon. O que mais chamava a atenção, no entanto, era a única figura humana na sala. Uma mulher adulta, com um longo cabelo preto indo até na altura da perna, vestindo um longo jaleco branco. Ela estava sentada, com um olhar apreensivo, digitando algo em um laptop. Flutuando logo atrás dela havia um grande Pokémon róseo. Luke reconhecia as duas figuras, se tratando da famosa Dra. Fennel e seu Munna!

- Dra. Fennel, eis os dois. - a segurança bate na porta já aberta, chamando a atenção da cientista. Esta se levanta, surpresa - Ah, muito bem! Obrigada Dolores! - a mulher acena com a cabeça, pede licença aos dois treinadores, e se despede, voltando a passos largos pelo corredor. - Por favor, entrem! Sou a Dra. Fennel! Amandita me enviou seus nomes dizendo que são as pessoas ideais para o que precisa ser feito! - a apreensão era nítida no rosto da cientista. Mesmo por trás de seus grandes óculos redondos, o olhar da mulher denunciava a urgência da situação - Por favor, precisamos da ajuda de vocês! Nos emprestem sua força! - ela abaixa a cabeça, em uma reverência, mas não explica ainda do que se tratava a situação. Afinal, para o que ela precisaria da ajuda de Winnie e Luke???        


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Mesmo sem uma resposta para as minhas perguntas, eu me mantive calado. Quer dizer, vai que ela realmente estava nos levando para a prisão? Provavelmente não seria uma boa ideia falar besteira e dificultar meu caso, o advogado de minha mãe me mataria se o fizesse. Esse tipo de situação só é ruim quando damos provas demais contra nós, e até onde sei, eles não tem nenhuma prova que me envolva a Equipe Rocket, então, o máximo que podem fazer é me interrogar e arrancar alguma informação de mim. Mas eu tinha autocontrole suficiente e não falaria nada que denunciasse isso.

Andamos por alguns minutos, passando por alguns corredores até chegarmos a uma grande sala tecnológica, onde, sentada na mesa havia uma garota que eu conhecia da televisão. - Fennel. - Falei baixinho para que apenas Winnie ouvisse. Não consegui conter meu suspiro de alívio quando que vi não se tratava de uma operação policial, e na verdade era só parte da missão; ela certamente viu algo especial em nós e por isso nos chamou antes de todo mundo. Estava acostumado em me destacar. Não me contive e logo fui entrando quando Dolores deixou a sala; observei cada detalhe, bastante admirado, mas atento para o que ela falava. - É um prazer conhecer você, sério, vi muitas entrevistas suas quando estava na faculdade e seu Munna foi inspiração de um dos meus trabalhos de moda mais bem avaliados.

Não pude deixar de tietar. Fennel era uma espécie de diva pop para qualquer universitário de Unova, ela estudou na mesma faculdade que eu e apesar de não ter nada muito científico na minha grade (afinal, eu estudei moda), ela ainda era um exemplo para todo mundo. - É claro que vamos ajudar... Posso tirar uma foto com você e a Munna? - Questionei já arrancando o Rotom Phone do bolso e entrando na função câmera. Stefany ia ficar doida quando visse que eu tirei foto com a maior crush dela da faculdade, com certeza me gabaria de tudo isso depois no grupo da antiga sala.

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Existiam duas coisas que me tranquilizavam naquela "prisão": a falta de algemas e o fato de eu estar em Unova. Ambas me davam uma sensação de impunidade, fazendo com que meus ombros caíssem e eu pensasse que aquilo era só brutidão e grosseria. Olhei para Luke, ele estava tão tenso quanto eu a segundos atrás e ali pensei o óbvio: ele também não gostou da abordagem da mulher. Um pouco mais sensível que antes, levantei meu braço esquerdo e pousei no ombro do rapaz, indo até ele onde-quer-que-fosse.

Quando entramos ainda mais no estabelecimento, eu entendi: não veríamos palestra alguma.
- A gente deve tomar um esporro pelo atraso - Dei um risinho tímido, tentando amenizar um pouco a situação. Eu estava nervosa a segundos atrás, mas agora eu já estava bem mais calma.

O problema foi que o que me esperava era um pouco mais surpreendente do que uma... prisão. Quer dizer, ao chegar na sala equipara tecnologicamente, eu me toquei que aquilo ainda podia ser algum tipo de prisão.

As coisas não fizeram mais sentido quando a policial, Luke e a própria cientista pronunciaram "Fennel", em timbres completamente diferentes. Ali eu já havia entendido o recado: ela era a Dra. Fennel e, atrás dela, naquelas camas, a gente participaria de algum experimento maluco, quiçá um novo tipo de prisão.

De imediato, meu estômago embrulhou. Talvez eu devesse ter lido algo sobre a missão antes de topar vir nela, ou ter evitado ver filmes como Laranja Mecânica durante o vôo.

Foi com este pânico de ser usada como cobaia que eu parei de escutar - novamente - o mundo la fora. Agora pouco confundi um espaço lotado com um cheio, agora eu confundia uma burburinho conversante com o completo silêncio. Olhei atentamente, com olhos vazios, para a parede que pintava o fundo das camas. Olhei os bocados de aparelhos. Ouvi um "beep" de hospital que poderia ser inventado pela minha cabeça. Engoli a saliva que restava na boca e fui, inevitavelmente, acordada pela confirmação de Luke. Minha resposta, em reflexo, foi indagar:
- Vamos? - Até ali, eu não tinha certeza se eu iria participar daquilo não. Nunca, NUNCA, fui feita de cobaia por ninguém. Odeio hospitais, nunca fui internada por livre-e-espontânea-vontade, nunca vim num lugar assim porque quis - Quer dizer... tem agulha ou injeções?

O contraponto de antes, entre a tensão de Luke e a minha "calma", se inverteu.


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Uma montanha russa de sentimentos define bem o que foi esses trinta minutos de expectativas sobre expectativas. Luke finalmente encontra Dra. Fennel, uma ícone para seu período colegial e inspiração em alguns sentidos. Enquanto Winnie, ela se sentia meio que arrastada para dentro de algo que ainda não compreendia, e a possibilidade de ser usada como cobaia em qualquer experiência que fosse lhe provocava arrepios. Afinal, do que se trata essa missão?

Bem, indo por partes. A mulher tentava a todos instante esboçar um sorriso sincero em meio à preocupação, mas este veio quando Luke determinou que eles ajudariam a cientista. - Oh, muito obrigada! - ela começou a agradecer, um tanto emocionada, mas logo veio o segundo pedido. - O que? Ah, sim! Claro… eu acho. - pelo visto esse tipo de coisa não era muita a praia de uma garota de laboratório como Fennel, mas ela acatou o pedido do rapaz, tanto pela gratidão quanto pela consideração em ter tido uma influência em sua formação. Respirando fundo, ela desenhou o mais sincero dos sorrisos no rosto, quase disfarçando sua tensão completamente, e se posicionou ao lado de Luke para a selfie. Obviamente Munna fez parte da foto, este já se sentindo mais à vontade com a tietagem.

Mas era hora de falar de negócios, ou no caso, de responsabilidades. - Oh, não! Nada de agulhas ou injeções, prometo! - a mulher junta as mãos frente ao rosto e responde a questão de Winnie - Tudo que peço é que coloquem seus Pokémon nesses suportes e deitam nas camas! Prometo explicar tudo! - ela corre de volta para seu laptop e digita um comando. As máquinas anexadas próximas às camas emitem luzes e sons de resposta, indicando que estavam ativas. Então, a Dra. Fennel podia, enfim, explicar do que se trata a missão.

- Bem, vejamos… - ainda sentada, ela solta os ombros e expira. Um traço de tristeza percorre seu rosto, que novamente é inundado pela carranca da preocupação - Existe uma dimensão interligada à nossa chamada Dream World. Minha pesquisa envolve seus mistérios, e acredito que os sonhos de todos os Pokémon estejam convergidos dentro dessa dimensão. - ela volta a respirar fundo e se coloca de pé. Indo até uma das camas, retira uma espécie de capacete com visor, enquanto continua - Estávamos monitorando as atividades do Dream World quando detectamos uma anomalia. Um castelo gigantesco, convergindo muitos sonhos para si. - ela termina de fazer os preparativos de uma cama e logo passa para a outra, fazendo os mesma procedimentos com outro capacete - Essa palestra que arranjamos é só um placebo para os investidores. O que realmente estamos atrás são de treinadores capazes de entrar no Dream World, encontrar a origem dessa anomalia e eliminá-la. Os danos ao nosso mundo caso essa anomalia se espalhe são… - ela balança a cabeça de um lado para o outro - Imensuráveis. - ela conclui a explicação voltando a sentar em sua cadeira, mas dessa vez de frente para os treinadores. Ela retira os óculos e limpa suas lentes com um lenço, calmamente, em um exercício muito parecido ao de pessoas buscando controlar suas emoções. Colocando-os de volta no rosto, ela abre um sorriso social e volta a falar com Luke e Winnie - Só precisam deitar nas camas e colocar os capacetes, a fumaça de Munna os levarão para o Dream World. Quando estiverem prontos. E obrigado, mais uma vez! - ela abaixa a cabeça em uma reverência, enquanto aguarda os dois treinadores se posicionarem. Agora cabia aos dois prosseguir para essa estranha missão.            


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Eu não sabia sobre fotos ou selfies, mas imaginei que Luke fosse pedir para que eu enquadrasse e tirasse a foto para eles. Se ele assim pedisse, eu o faria, mas faria ainda melhor depois de ouvir que não havia agulhas e injeções. Suspirei, aliviada, e olhei agora para o redor da sala; deixando de fixar na parede branca ao fundo.

Ali não tinha apenas eu e máquinas futurísticas; ali tinha um Munna. Eu não entendo bem de ciência ou de professoras, muito menos de Unova, mas eu entendo de pokémons. Vendo aquela criatura cara-a-cara comigo e, num dos ouvidos, escutando a explicação de Fennel, eu comecei a ficar confortável (de novo) com a situação:
- Ah, igual em Sandman - Coloquei um dedo na ponta da boca e pensei um pouquinho sobre o assunto - Espero que seja contornável também...

Num instante, um lapso me fez perceber que eu estava começando a pegar as referências de séries no ar. Isso se deu (muito provavelmente) pelas minhas férias de oito meses pós Rainbow Rocket, que me impeliu às férias. Ali, eu vi os mais variados filmes e séries, li alguns livros e liguei para algumas amigas antigas, voltando a ter um tico de cultura-pop na minha cachola desinformada.

Reparando que Fennel não era esse tipo de pessoa, meu lapso de pensamento foi decisivo para que eu parasse com essas referências. Por isso, confirmei com a cabeça e suspirei aliviada:
- Ok, e se eu morrer dentro do sonho eu morro de verdade igual em Matrix ou eu só acordo? Igual no Limite do amanhã? - Indaguei. Pera, eu falei que ia parar, né? Pff, falhei - Eer... ah, vocês entenderam.

Um pouco envergonhada, caminhei em direção a cama, botando três pokémons nos "slothes" da máquina: Houndoom, Greninja e Tyranitar. Ou melhor, Hati, Ran e Kouman. Depois disso, fui caminhando em direção a cama e sentei, virada de frente para a cientista. Óbvio que esperaria os comandos e a resposta dela para me deitar naquela máquina maluca.

Num momento, meus olhos cruzaram com o de Munna e eu tentei pedir - com os olhos - para que cuidasse bem da gente.


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- Ei, você não vai fugir não. - Comentei para minha companheira, puxando ela para meu lado e pedindo que o Rotom tirasse a foto; felizmente meu celular era um ser senciente, e conseguiria tirar a foto sozinho, sem precisar ninguém segurar, graças ao Pokémon que estava preso ali dentro num trabalho análogo a escravidão e se alimentando apenas da energia elétrica que o próprio dispositivo produzia. A selfie ficou perfeita: eu e Winnie abraçados com Fennel e Munna ao lado. Eu tinha essa mania de tirar fotos em momentos importantes. No início eram apenas fotos em momentos em que estávamos eu e meus Pokémon, mas ultimamente tem se tornado um hábito mais comum e menos simbólico.

Depois da foto, focamos no que a doutora tinha a dizer.

Winnie parecia nervosa, por algum motivo que eu não entendi perfeitamente bem. Talvez fosse medo de agulhas ou hospital, mas ela estava incrivelmente tensa; o que a deixou mais calma foi quando Fennel começou a falar e ela percebeu que não seria nada como imaginava. Essa história de mundo dos sonhos não era novidade para mim, afinal, eu já conhecia a pesquisa dela por cima, mas nunca imaginei que faria parte de tudo isso. Era completamente absurdo pensar que eu estava no mesmo recinto que ela e que ela queria minha ajuda na pesquisa; como falei antes, muitos outros cientistas desacreditavam da pesquisa dela, afinal o Dream World nunca foi algo muito palpável para nós, humanos. Mas, pelo jeito, ela havia progredido o suficiente para mandar nossas consciências para dentro dos sonhos dos Pokémon.

Percebi que Winnie estava mais confortável quando as referências a séries começaram a ser disparadas uma atrás da outra. Parecia um grande episódio de Tudum da Netflix, mas era só ela tentando raciocinar sobre as consequências de nossa aventura; coloquei a mão em um dos ombros da garota, como quem dizia "ei, relaxa", e pareceu funcionar pois senti sua postura abaixar um pouco. Não demorou muito para ela topar participar de tudo aquilo, e logo escolheu seus Pokémon; haviam apenas seis espaços, o que significava que cada um de nós só poderia levar três para a jornada. Felizmente eu só trouxe três que realmente poderiam enfrentar algo assim; saquei as esferas de Thetis, Miyan e Violate, posicionando-as nos slots e indo me sentar na segunda cadeira, ao lado de minha amiga.

- Será que ela vai espetar alguma agulha quando a gente estiver dormindo? - Questionei baixinho a garota, apenas para dar uma risada depois e colocar meu capacete. Esperava que ela entrasse na onda da brincadeira, e depois, estaríamos prontos para adentrar o mundo dos sonhos. Outra frase que eu jamais pensarei que usaria na minha vida, mas Unova era sempre cheia de surpresas. Eu bem sabia.

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Mesmo com a tensão do momento, Fennel permitiu-se se divertir um pouco com a situação, desde a tietagem até as referências de Winnie. - Teehee! Não se preocupe! Vocês não estão indo para o mundo de Sword Art Online! - ela ajeita os óculos e senta-se na cadeira onde estava - Nós estaremos monitorando tudo por aqui, e despertaremos vocês caso algo aconteça. - ela, então, ajeita os óculos e volta aos preparativos. Uma luz surge debaixo dos slots contendo as três esferas que cada um havia depositado. Então Munna se aproxima de Luke, soltando sua névoa rósea sobre a cama do especialista, induzindo-o a um sono profundo. A última coisa que Winnie viu era a grande bola flutuante cor-de-rosa aproximando-se dela e repetindo o ato, levando a consciência da treinadora ás à escuridão.

Ambos acordaram em um local completamente diferente. O laboratório havia ficado para trás, dando lugar a uma espécie de campina sob o sol da manhã. Porém, um espaço em branco, como um grande penhasco, limitava o caminho dos visitantes para apenas um sentido: para a frente, diante de uma grande ponte de puro arco-íris. Ao longe, não muito distante, era possível ver a silhueta de um grande castelo. Acontece que Winnie e Luke não estavam sozinhos. Ao lado deles, fora de suas pokébolas, estavam seus respectivos Pokémon. Até aí tudo normal, exceto…

- Então, estamos aqui. - uma voz grossa e potente surgiu da boca do grande Nidoking de Luke, Violate, tomando lugar de seu poderoso rugido. - Engraçado, eu jurava que estava em lugar como esse noite passada… - agora, quem, literalmente, falava era sua Toxapex, Thetis. - Heh, isso que dá dormir mais que a cama! - completando a conversa, vem o Muk galariano, Miyan. Sim, os Pokémon de Luke estavam falando como ele! A situação estaria por si só estranha, se não fosse mais um detalhe. - EU NÃO QUERO FICAR AQUIIII! - um grito estridente e extremamente alto saiu da boca do grande Tyranitar de Winnie, Kouman! O tirano terrestre batia os pés, aparentemente começando uma birra! - Kouman, calma querido! Eu tô aqui com você, não se preocupa! - como um acalanto carinhoso e solidário, agora surgia a voz de Hati, a poderosa Houndoom. - Francamente, é só tamanho! - e para completar, surgia a voz da pequena Greninja, Ran! Pelo visto as coisas começaram muito estranhas para a dupla. E eles mal, entraram no castelo!    




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