Pokémon Mythology RPG
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Flesh without Blood

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Facilmente um sonho se torna um pesadelo, mas dificilmente o oposto ocorre. Quer dizer, essa afirmação é uma meia verdade, pois quem diz tanto sobre o sonho, nos afirma que não lembramos dele como ele verdadeiramente foi, pois a própria lembrança é uma tradução e toda tradução é uma traição.

Se assim entendo, acredito que sonhos podem se tornar pesadelos tanto quando o contrário pode ocorrer. O que muito provavelmente ocorre é um stigma que fica na memória; sendo o pesadelo sempre aquilo que marca muito mais. É nessa marca que a gente finaliza uma memória e vai a outra; por isso lhes garanto, este sonho não se tornou menos onírico por fazer essa passagem à bonança.

Fora com horror que vi todas as cenas anteriores, mas era com a leveza de um sonho que eu a deixava ir. Kouman, meu Tyranitar, era o que menos compreendia que o horror de um sonho é apenas sintomático; nada de palpável há naquele problema. Por isso, meu pequeno-grande pokémon se encolheu. Fechou os olhos, tapou os ouvidos, sentou no chão, dobrou seu joelho e se transformou numa bolinha rochosa. Ficou ali, ignorando as mudanças de ambientes até que tudo fosse pelos ares.

Felizmente, foi.

O som afiado da lâmina cortou a realidade, fazendo o horror do meu rosto sumir. Cai num pranto adocicado, onde até mesmo minhas lágrimas curtas tinham gosto doce, contrastando com o salgado hábito das gotas de não serem assim. Hati foi quem enxugou minhas lágrimas com seu pelo, enquanto Ran era aquela que me olhava com pena, ao mesmo tempo que acariciava o dorso de Kouman, tentando dizer que "ao menos aprendemos uma lição".

Mas que lição era essa? Que os pesadelos... passam? Abri os olhos, me vi num vale verde e senti um dejavu. Fui até Kouman, dei-lhe dois tapinhas na costa e convidei-o a abrir os olhos; quando o fez, não entendeu muito bem onde estava. A voz de Meredith soou como uma música e o garoto - que era o mais ligado à personagem - levantou e foi caminhando até a mesa.

Eu e ele estávamos atônitos. Ran e Hati, um pouco menos envolvidas, estavam apenas seguindo. Já no pé da mesa, vendo a figura frágil e esguia a minha frente, ergui o queixo e falei um "olá" desanimado. A voz ainda estava trêmula pelo choro, mas reparei que não havia mais a rouquidão da bebida. De imediato, a moça me oferece um chá, e sem esperar pela minha resposta, me impõe um jogo de esconde-esconde. Eu, um pouco confusa, entendo que é uma questão de escolha: ou tomo o chá, ou me escondo.

Decido dar uma pequena volta por cima das opções, esperando ela começar a contar, pegando uma xicará de chá e indo para de baixo da mesa, ficando ali sentadinha, tomando a infusão. Kouman ficara atrás da moça, esperando que ela terminasse a contagem para bater na mesa e falar "1-2-3, Tyranitar".


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STRIATON CITY
flesh without blood
Sabe quando você vê um filme, que você sabe que aquilo não aconteceu de verdade, mas você tá extremamente sensível e literalmente tudo que acontece te toca de uma maneira completamente profunda? Você simplesmente não consegue segurar o choro até mesmo nas coisas mais idiotas do filme? Eu estava assim hoje. O que eu não esperava era que o filme não era uma comédia-romântica fofa, mas sim um filme de terror muito próximo de Grotesque. Tapei meus olhos quando prenderam Meredith no chão, não conseguiria assistir aquilo, de jeito nenhum.

Eu já estava completamente fudido da cabeça e ver uma amputação certamente não me ajudaria em nada. Quando o som da lâmina foi mais alto que meus pensamentos, eu me pus a chorar. Desabei em lágrimas, sentindo as mãozinhas de meus Pokémon me acalentando; com exceção de Thetis, que provavelmente estava escondida embaixo de sua carapaça; nessa aventura toda eu percebi que sou mais parecido com ela do que eu pensava. Medroso, antissocial e que não vive o suficiente para suprir as expectativas próprias. "Eu vou entrar pra Equipe Rocket e acabar com o Maxima" foi o que pensei no dia seguinte ao acontecimento de Cerulean. Entrei para a ER, mas a única coisa que fiz desde então foi chorar e me sentir mal por tudo que acontecera.

Mais uma vez, meus pensamentos foram tirados de mim quando simplesmente começamos a ser puxados para o centro do ambiente; nessa hora eu abri os olhos, apenas para ver o ambiente se dissolvendo como um castelo de areia e nós sendo puxados para um vórtice imaginário. Fechei os olhos novamente, e só abri quando senti que não havia mais uma força invisível me puxando. Miyan e Violate tocaram em meu quadril, tentando me dizer que estava tudo bem, e eu voltei a mim. - Obrigado, meninos. - Foi a única coisa que tive voz para falar.

O ambiente novo era... Não tão novo assim. Parecia muito com o jardim do castelo num futuro distópico, onde tudo havia sido destruído. O que me chamava a atenção, contudo, era a melodia de fundo que lembrava muito a voz de Meredith. Winnie pareceu ouvir também, porque logo, sem trocar nenhuma palavra, estamos caminhando na direção da voz; o que encontramos, contudo, não foi nada normal. Era um Pokémon estranho, pequeno e humanoide de um jeito bem esquisito. Eu estava tentando entender o que acontecia ali, mas não tive muito tempo para pensar já que ela logo me oferecera um chá ou brincar de esconde-esconde. Thetis não pensou duas vezes e se enfiou dentro de sua carapaça; eu estava bem cansado, então um chá com certeza não me faria mal.

Depois de toda essa experiência eu definitivamente precisava relaxar um pouco. Eu e Winnie estavamos sentados em lados opostos, então, não me contive em encarar ela e acenar com a cabeça para a garota como quem dizia: "Você confia nesse bicho?". Não esperava que ela entendesse, mas qualquer resposta bastaria para me deixar mais tranquilo. Os outros dois Pokémon que me seguiam também foram se esconder quando ela começou a contar, sendo que Vio foi correndo para trás de uma cadeira e Miyan simplesmente reduziu seu tamanho como uma boa gosma que era.

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A pequena Pokémon mantinha os olhos cobertos por suas pequenas mãos, ao passo que cada um decidiu se esconder à sua maneira ou preferência. Kouman ficou atrás da pequena cantora, esperando pela oportunidade perfeita.

- Um…

Winnie bebericava do chá, atenta ou não às preocupações de Luke, seu companheiro humano não muito bem escondido. Este por sua vez nutria sentimentos diferentes dentro de si. De um lado, a conexão com sua Toxapex crescia, e ele entendia um pouco dos sentimentos da venenosa. Por outro lado, cada passo e cada nova figura apresentada era motivo de desconfiança, e não era para menos. Todo aquele lugar era estranhamente medonho, desconfortavelmente pacífico.

- Dois…

Violate e Miyan se escondiam à sua maneira, com o Pokémon gosma diminuindo sua massa aos poucos. Já o Nidoking, bem, era uma grande massa de carapaça atrás de uma simples cadeira de jardim! Era em um tom muito cômico, tanto que o Muk galariano soltou uma risada.

- Três…

Ran e Hati se entreolharam, e então foram se esconder da melhor forma que puderam. Eles pareciam mais desconexos da proposta, meio que querendo que aquilo acabasse logo, talvez…

- Quatro…

O sol iluminava todo o campo verdejante, irradiando por todo o lugar e tornando tudo mais vívido, mais… real. Eles sentiam o calor em seu corpo, mas este não incomodava. Era como o sol de uma manhã de inverno.

- Cinco…

Uma leve brisa balançava a relva, jogando para o alto o aroma de grama fresca e bem cuidada, muito diferente da aparência decadente que se apresentava. As nuvens corriam pelo céu, acompanhando a corrente fresca da tarde.

- Seis…

O chá tinha um aroma meio cítrico, levemente adocicado e fresco, na temperatura ideal. O sabor? Coincidentemente, o preferido de Winnie, caso esta tivesse algum sabor de chá preferido.

- Sete…

Luke observava os arredores de sua posição, esperando a contagem terminar ou que algo acontecesse. Em seu interior, algo não o deixava em paz, com um insistente sinal de que algo iria acontecer, mesmo com o clime pacificado.

- Oito…

Um fato curioso: fora as espécies vegetais, eles eram as únicas criaturas vivas naquele lugar. Nenhum outro humano, nenhum outro Pokémon, apenas eles. Reparando bem, a pequena cantora é diferente das pessoas que encontraram durante a apresentação teatral. Seria ela mais viva que eles? Ou eles seriam mais artificiais que ela? Meredith parecia extremamente real pra todos, principalmente para Kouman, porém ela também se desfez em areia como todos os outros. Areia? Winnie percebeu algo embaixo de seus pés. Era a primeira vez que ela via grama crescendo em solo arenoso seco.

- Nove…

 “Shhh, shhh”, um som sussurrado, como um rastejar, era captado pelos ouvidos de Luke. Foi então que o treinador percebeu algo muito mais incômodo que tudo que presenciou antes: o silêncio. Fora a contagem da cantora Pokémon, o único som que ele podia ouvir era seu próprio coração. Já esteve em uma situação onde o silêncio é tão intenso que até uma mosca a metros de distância se torna um incômodo? Ou seu próprio coração, sons metabólicos e respiração se tornam ruídos extremamente altos? Não é o barulho que incomoda, era o silêncio!

- Dez!

Ao fim da contagem, Kouman se preparava para bater na mesa e gritar “SALVO!”, mas já não havia mais mesa. Aliás, o ambiente ao redor estava completamente mudado. A calmaria virou, instantaneamente, uma tempestade. O céu, antes azul e aberto, agora tomava tons escuros, voltados para o violeta, além de ter muitas nuvens escuras. A grama, verde e vívida, agora era chão de terra batida, seca, morta. A calmaria, em um instante, tornou-se angustia!

- Prontos ou não, ai vou eu! - a doce voz da cantora era ouvida, mais uma vez. Onde ela estava? Em lugar nenhum! Ao mesmo tempo que todos ouviam sua voz distante… aos poucos se aproximando. Agora sim, era hora de se esconder!                              




Progresso da Rota - Winnie e Luke :

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Cada segundo que passava era mais angustiante, quando ela começou a contar eu simplesmente comecei a ficar ainda mais nervoso. Minha ansiedade aumentava e eu ficava literalmente suando frio conforme ela ia chegando próxima do zero. Eu deveria sair dali? Deveria me esconder? Não pensei muito nisso, e simplesmente continuei tomando meu café enquanto Winnie se enfiou debaixo da mesa por qualquer motivo que seja. Meus Pokémon estavam se esforçando, e os da garota também, então eu literalmente fui obrigado a seguir eles. Mas onde? Procurei com os olhos qualquer árvore que fosse um pouco maior para me deixar ficar enfiado atrás.

Quando ela finalmente chegou no zero, eu pude ver Kouman batendo num nada. O tempo, que até agora era literalmente o mais tranquilo do mundo, agora estava completamente louco. Uma tempestade inundou o lugar e eu corri para atrás de uma árvore maior que encontrei por ali. O silêncio agora foi substituído pelo som de trovoes e chuva caindo, as árvores e a grama agora estavam mortas, e a bichinha literalmente sumiu; eu fiquei completamente incrédulo. Não só eu, mas todos ali presentes pareciam surpresos. Agora, eu atrás de uma árvore e meus Pokémon por ali, cada um escondido da sua maneira, eu temia pela onipresença da Pokémon.

A árvore ainda me protegia bastante, mas eu não sabia exatamente até quando. Se algo acontecesse, teria que correr. Bastante.

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Eu diria que há certa preocupação na mudança do cenário, mas não, não foi isso que me afetou. Quando meu "teto" simplesmente sumiu, reparei que havia um problema muito maior: um Tyranitar batendo em uma "mesa" que não existe e que, infelizmente, eu estava bem embaixo.

Você sabe o que isso significa? Sim, isso mesmo, eu tomei um porradão do Kouman e nesse exato nomento eu desmaiei.

Não tanto de dor, mas de susto.

Quer dizer, não sei. não lembro.

Um outro dia Hati me contará que o coitado não teve outra reação se não me pegar no colo e correr o mais rápido o possível pra longe dali. Desesperada pela situação, Houndoom e Greninja fizeram o mesmo, tentando alcançar o pokémon rochoso que sequestrara meu corpo para longe daquela bagunça toda.


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Winnie era acidentalmente nocauteada por Kouman, que não podia imaginar que aquela mesa iria desaparecer. Ao passo que Ran e Hati corriam junto do tirano, que pegava sua mestra nos braços e partia para qualquer direção que fosse mais longe dali. Já Luke tentava se esconder atrás de uma árvore. Miyan estava reduzido e escondido em algum lugar. Não dava para localizar Thetis, enquanto Violate se enterrava um pouco atrás da cadeira, também temeroso com a alteração do ambiente. Mas a brincadeira era esconde-esconde, não pique-pega. Logo que a Pokémon cantora abriu os olhos, viu o trio de Winnie carregando-a para longe!

- Tee-hee! Encontrei vocês! - sua voz continua doce e tranquila, e assim que proferiu aquelas palavras, todos os três, Hati, Ran e Kouman, carregando Winnie, foram enlaçados por ramos e vinhas saídas do chão. Eles até tentaram lutar, mas não adiantava: cortar, queimar ou triturar as vinhas só as deixavam mais violentas e numerosas. Luke pôde ver essa cena, mas não havia tempo. - Eii, você ai, já te vi! - e assim, Thetis soltava um grito agudo. Ela também foi envolta com aquelas plantas. - Me ajudaaaa! - a venenosa grita, provocando uma reãção de Violate - CHEGA! - o gigante terreno e venenoso salta por detrás da cadeira, pronto para atacar a pequena cantora. E então, eles percebem algo curioso. Em torno da cantora de cabelos esverdeados, o ambiente parecia distorcido. O cenário ainda era o mesmo de antes, a campina verdejante e calma, mas apenas ao redor dela. Alguns centímetros além de seu corpo, o cenário era o caos que todos vivenciavam. Violate tinha fúria em seus olhos, ele tentou proteger Thetis, mas esta já havia sido tragada para dentro da grama.

Foi então que o pé direito do grande venenoso foi pego por uma das vinhas. - Teehee! Ah que fofo! Eu amo abraços! Mas eu te encontrei! - inocentemente, a Pokémon acredita que a investida de Violate era uma demonstração de carinho, mesmo que a intenção do gigante era de agredí-la. Mesmo com seu poder, Violate não era páreo para aquela natureza, e também foi puxado para dentro da terra.

Agora Luke estava sozinho. Nem um sinal sequer de Miyan. Ele havia sido pego também? Não havia como saber… sem se revelar. A canção de Meloetta era ouvida à distância, e se aproximava de onde Luke estava. Mais e mais, a cada instante. Até que, eventualmente, foi encontrado! - Te achei! - o sorriso doce e inocente da Pokémon era o contraste completamente antagônico ao entorno. Logo, vinhas e trepadeiras tomavam o corpo de Luke, até que… - MAS NEM A PAU! - Miyan surge, revertendo sua forma diminuta e se joga por cima de Luke! As vinhas então envolvem o Muk galariano, que acaba sendo tragado para o solo junto de seu treinador.

Winnie desperta, estranhamente sem dores na cabeça ou nada do tipo. Todos despertam, na verdade, e as vinhas que os cobriam agora ressecam, como se o tempo afetasse apenas a planta. Agora, sendo de fácil remoção, todos os oito aventureiros estavam diante de um cenário apocalíptico: era a aldeia que visitaram durante a noite, mas não havia mais fogueira, ou música, ou dança. Era uma completa desolação, e a única iluminação era a luz do luar, aquela penumbra misteriosa da lua cheia. De pé, diante deles, de cabeça abaixada, estava Meloetta. Ela não estava mais sorrindo, nem possuía mais aquela aura onírica em torno de si. E antes que pudessem fazer qualquer coisa, fios surgiam do alto e prendiam os braços e pernas de Meloetta como os fios de uma marionete! Lágrimas brotam nos olhos da pequena cantora, como um pedido silencioso de ajuda. Mas ao que tudo indica, ali seria travada uma batalha!                                  




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A estranheza que era estar desacordada dentro de um sonho. Por um segundo, entendi o que Tyranitar sentira quando Meredith o colocara para dormir: era uma paz, uma calmaria, uma sensação de sossego. Como se nada dentro de mim pudesse me pegar. Acordei tão tranquila quanto pude, sem nenhum tipo de dor ou resquício corporal, muito menos memória de como aquilo aconteceu. Eu estava entre vinhas, um pouco ninada entre Kouman e meus outros pokémons, mas diferente de mim, nenhum parecia tranquilo.

Hati era a que mais rosnava. Kouman, em um ato completamente novo para mim, rugia de receio. Ran, um pouco mais sensata, parou um pouco e olhou a situação:
- Ela ta sendo controlada - Disse, em alto e bom tom. Eu não tinha condições algumas de raciocinar o mínimo, então apenas concordei com a cabeça - Foda-se - Respondeu Hati, sendo autorizada por Kouman.

Havia tanta agressividade em Houndoom, que lembrei por um instante de que ela também era aquela canina: minha cão guarda. Olhei ao redor, o cenário caótico combinava com seu ódio por aquela situação. Minha rainha-canina se posicionava com as duas paras dianteiras agachadas, enquanto esticava as traseiras para preparar o bote. Tinha o rosto rente ao chão, com os caninos bastante a mostra. Ela não ia esperar muito mais:
- Se tiver que passar por você... - Disse, terminando com um latido.

De imediato, minha Key Stone em formato de piercing esquentou. Hati se transformou em mega e ordenou para si mesmo duplo Dark Pulse.

Eu, ainda um pouco aérea, apenas confirmei com a cabeça. Ela não podia estar errada, até porque, leis reais em mundos oníricos não fazem sentido algum.

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STRIATON CITY
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Um verdadeiro filme de terror, se me perguntar. Primeiro, a mesa sumindo fez com que Kouman desse uma porrada gigante na cabeça de Winnie, a fazendo desmaiar em questão de milésimos de segundos. Ali tive a certeza que minha companheira não era a mais esperta do mundo por se esconder embaixo da mesa, e o Tyranitar seguia o pensamento de sua treinadora. De qualquer forma, a situação ia de mal a pior; os três Pokémon da garota tentaram a carregar para longe mas só fizeram se revelar para a psycho dollie; eu permaneci quieto, apenas observando tudo e tentando entender como faria para me livrar dela.

A Pokémon então convocou diversas vinhas do chão que prenderam a equipe de minha amiga, e aos poucos, meus Pokémon também foram presos. Eu não poderia estar mais ferrado, sem Thetis e Violate, com Miyan sumido, eu tinha ou quase nenhuma chance de ganhar isso. Se ainda fosse um jogo, com certeza iríamos perder. Algo ali não estava certo, contudo, e eu tive alguns segundos para analisar os arredores. Parecia que, tirando os metros ao redor da boneca, tudo estava normal, o que era definitivamente uma anomalia. Seria ela o problema de tudo isso? Provavelmente era nosso alvo, e certamente o que estava causando problema no mundo dos sonhos.

Não demorou muito para ela me encontrar, e num ato desesperado, Miyan se jogou por cima de mim, me deixando completamente grudado em seu corpo gosmento, mas não sendo capaz de impedir as vinhas de nos puxarem para sabe-se lá onde. Em alguns outros segundos (que mais pareciam uma eternidade) eu acordei, agora estávamos na mesma aldeia de antes, mas definitivamente nada parecia ser como era; talvez os atos de Meredith tivessem causado mais do que apenas a amputação de suas pernas, e isso ficava claro pelo estado em que a vila ficou. - Todo mundo tá bem? - Questionei, olhando ao redor e procurando por meus três Pokémon com os olhos. Winnie ainda estava meio desacordada, mas a presença de Meloetta chamou sua atenção.

- Meloetta... - Esse nome me veio a cabeça como um raio atingindo o pico de um morro qualquer; eu conhecia esse nome de algum lugar, uma lenda antiga de Unova sobre uma Pokémon tão antiga quanto os dragões lendários Reshiram e Zekrom. Eu não sabia muito sobre a história, mas aquele certamente não poderia ser a verdadeira Meloetta, na verdade, isso ficou claro quando observei que haviam cordas a segurando, tal como o Ventríloquo. Seja-la quem estava a controlando, no entanto, queria nos derrotar, e isso também ficou bem claro. - Thetis, nos proteja com Baneful Bunker. Miyan e Vio, podem atacar com força total! - Pelo que pude ver, Hati estava furiosa. Eu sabia bem que ela podia mega-evoluir, mas nunca tinha visto em ação. Certamente seria uma experiência e tanto, e provavelmente minha ajuda nem seria assim tão necessária, mas estava lá para dar apoio moral.

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Off :


Em um cenário de puro terror, os Pokémon parceiros da dupla humana se posicionam, cada qual com sua preocupação. Hati estava furiosa, e sua mega-forma, majestosa e tenebrosa, deixava isso muito claro. Violate e Miyan ouviam as instruções de seu mestre, e concordavam. Mesmo sem comandos diretamente proferidos, eles sabiam o que tinha que ser feito. E fariam isso, independente de qualquer coisa.

Porém ao lado deles, estava um poder ainda envolto em mistérios. Hati rugia, com toda a sua raiva, pelo o que aquela boneca havia lhes causado. Boneca essa que… estava chorando? Pelo visto, a teoria de Ran estava certa, Meloetta se movia contra sua vontade. As mesmas cordas, a mesma mão gigante que controlava o Ventríloquo anteriormente, tudo estava ali. Sem outra opção, a cantora lutava contra os humanos.

- HYAHYAHYAHYAAAAAAAAAAAAAAAA!

Uma gargalhada estranhamente familiar ecoa pelos céus. Sem esperar mais, Hati dispara uma rajada sombria extremamente poderosa e efetiva contra a psíquica, que grita em dor e agonia! (Meloetta -72) Devido ao efeito secundário do ataque, ela não pode se mover, mesmo com as cordas a forçando a fazer algo! (Meloetta flinched) Hati não iria parar apenas em um ataque, sua raiva era maior do que apenas um nocaute. E Violate percebeu isso. Mesmo com seu treinador o comandado para uma ataque com força total, ele sabia que a pequena cantora era uma vítima como todos ali. Sussurrando um “Perdoe-me”, ele golpeia o chão com seu punho fechado, disparando uma rajada de pura energia sísmica, que joga a pequena cantora para trás, nocauteada! (Meloetta -18, faint)


Meloetta:
KO
Hold Item:
~x~
Trait:
Serene Grace

lv25 Meloetta


00/85
Flesh without Blood - Página 8 Meloetta
Flesh without Blood - Página 8 Houndoom-megaFlesh without Blood - Página 8 NidokingFlesh without Blood - Página 8 Muk-alola
lv56 Hati


150/150
lv37 Violate


107/107
lv39 Miyan


131/131
Trait 1:
Solar Power
Trait 2:
Sheer Force
Trait 3:
Power of Alchemy
Hold Item 1:
Houndoominite
Hold Item 2:
Power Lens
Hold Item 3:
Power Belt
Hati:
~x~
Violate:
~x~
Miyan:
~x~

Campo: Aldeia medieval em ruínas

A batalha havia terminado tão rapidamente quando começou. - Eu nem consegui fazer nada... - comentou Miyan, olhando para os lados, meio assustado. Mas para Hati, não terminou. Ainda em sua forma megaevoluída, ela queria executar mais um ataque na Pokémon caída. Mas antes que pudesse dispará-lo, uma figura púrpura colocou-se entre ela e seu alvo: Violate. - Por favor, já chega. - sério e muito calmo, o terrestre pedia para que a canina parasse com o ataque - Sai.da.frente. - categórica, ela rebateu, recebendo um balançar negativo de cabeça - Infelizmente, não posso. Terá que passar por mim antes. - Violate decreta, ele não moveria um centímetro sequer. Hati encarou o gigante com ainda mais fúria, também relutando em recuar. E então uma outra figura parou logo na frente de Violate. Menor, mais esguia e azulada. Ran, de braços cruzados, olhava para sua companheira. - Seja o exemplo, Hati. Acabou. - as palavras eram em tom baixo e calmo, mas carregadas de uma autoridade única. A canina, incrédula, deu um passo para trás. Ela não atacaria um dos seus. E então, lançou a energia obscura para o alto. Sem dizer mais nada e ainda encarando Violate, ela se vira, retornando para o lado de Winnie.

- HYAHYAHYAHYAAAAAAAAAAAA!

Novamente a gargalhada é ouvida, dessa vez mais próximo de onde estavam. Um grande buraco borbulhando uma massa escura surgiu da terra, logo à frente do grupo. E então, a figura do Ventríloquo se revela! - HYAHYAHYAAAA! Ora, ora, ora, vejam só que curioso! Um grupo conflituoso e impetuoso! Porém, com este último ato, este engodo dou por encerrado! Hoje, vocês serão tragados para o eterno desespero! - e então, da ponta dos dedos do boneco, saem cordas idênticas às que controlavam Meloetta, mas agora estas vão na direção do buraco!         




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Progresso da Rota - Winnie e Luke :

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OFF: Zinc e Psychic Fangs

Minha alma voltou ao corpo quando Hati, já autônoma demais, decidiu enfrentar Violate. Ali, das minhas muitas preocupações, uma foi a principal: o julgamento de Luke. Quer dizer, fora a primeira vez que vi um pokémon dele agir por conta própria, inferindo numa batalha contra seu próprio time. Certamente o menino não aprovaria a atitude de seu pokémon, mas isso me fez perceber uma coisa: com pouco tempo no mundo Rocket, meus pokémons se tornaram impetuosos.

E talvez, eu também tenha me tornado, pois uso do sonho para respaldar o ato de Houndoom sem nenhum tipo de crítica ou punição. Inclusive, fora isso que vocacionei:
- Foi a própria professora que nos mandou lidar com o problema... - Dei uma pausa, em tom baixo, e abaixei a cabeça - Ela claramente é o problema...

Era ainda em tom baixo que eu falava isso. Ainda não tinha coragem de falar nada dessas coisas em voz alta, por isso guardei um pouco para mim minha opinião; era como se eu só estivesse fazendo uma tarefa... não é?! Mordi o lábio inferior, fechei os olhos e assobiei, chamando meus três pokémons para me acompanhar:
- Vamos - Fui incisiva. Nessas horas, eu não gostaria de ouvir sermão nenhum de Luke, por isso fui na frente. Eu realmente não achava que Hati era culpada por me proteger. Fui em direção às cordas, eu queria resolver logo isso.

No meio do caminho, fui clara:
- Não quero ninguém batendo em pokémon algum do Luke. Vocês nunca fizeram isso com nenhum pokémon de ninguém da Requiem, não estou entendendo porque isso agora...

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Última edição por Cocaine em Sáb Jan 28 2023, 08:16, editado 1 vez(es)

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