Facilmente um sonho se torna um pesadelo, mas dificilmente o oposto ocorre. Quer dizer, essa afirmação é uma meia verdade, pois quem diz tanto sobre o sonho, nos afirma que não lembramos dele como ele verdadeiramente foi, pois a própria lembrança é uma tradução e toda tradução é uma traição.
Se assim entendo, acredito que sonhos podem se tornar pesadelos tanto quando o contrário pode ocorrer. O que muito provavelmente ocorre é um stigma que fica na memória; sendo o pesadelo sempre aquilo que marca muito mais. É nessa marca que a gente finaliza uma memória e vai a outra; por isso lhes garanto, este sonho não se tornou menos onírico por fazer essa passagem à bonança.
Fora com horror que vi todas as cenas anteriores, mas era com a leveza de um sonho que eu a deixava ir. Kouman, meu Tyranitar, era o que menos compreendia que o horror de um sonho é apenas sintomático; nada de palpável há naquele problema. Por isso, meu pequeno-grande pokémon se encolheu. Fechou os olhos, tapou os ouvidos, sentou no chão, dobrou seu joelho e se transformou numa bolinha rochosa. Ficou ali, ignorando as mudanças de ambientes até que tudo fosse pelos ares.
Felizmente, foi.
O som afiado da lâmina cortou a realidade, fazendo o horror do meu rosto sumir. Cai num pranto adocicado, onde até mesmo minhas lágrimas curtas tinham gosto doce, contrastando com o salgado hábito das gotas de não serem assim. Hati foi quem enxugou minhas lágrimas com seu pelo, enquanto Ran era aquela que me olhava com pena, ao mesmo tempo que acariciava o dorso de Kouman, tentando dizer que "ao menos aprendemos uma lição".
Mas que lição era essa? Que os pesadelos... passam? Abri os olhos, me vi num vale verde e senti um dejavu. Fui até Kouman, dei-lhe dois tapinhas na costa e convidei-o a abrir os olhos; quando o fez, não entendeu muito bem onde estava. A voz de Meredith soou como uma música e o garoto - que era o mais ligado à personagem - levantou e foi caminhando até a mesa.
Eu e ele estávamos atônitos. Ran e Hati, um pouco menos envolvidas, estavam apenas seguindo. Já no pé da mesa, vendo a figura frágil e esguia a minha frente, ergui o queixo e falei um "olá" desanimado. A voz ainda estava trêmula pelo choro, mas reparei que não havia mais a rouquidão da bebida. De imediato, a moça me oferece um chá, e sem esperar pela minha resposta, me impõe um jogo de esconde-esconde. Eu, um pouco confusa, entendo que é uma questão de escolha: ou tomo o chá, ou me escondo.
Decido dar uma pequena volta por cima das opções, esperando ela começar a contar, pegando uma xicará de chá e indo para de baixo da mesa, ficando ali sentadinha, tomando a infusão. Kouman ficara atrás da moça, esperando que ela terminasse a contagem para bater na mesa e falar "1-2-3, Tyranitar".
Posts Day Care: #Togekiss #Araquanid #Pincurchin 26
EGG Deino 80/80
EGG Goomy 52/80
Se assim entendo, acredito que sonhos podem se tornar pesadelos tanto quando o contrário pode ocorrer. O que muito provavelmente ocorre é um stigma que fica na memória; sendo o pesadelo sempre aquilo que marca muito mais. É nessa marca que a gente finaliza uma memória e vai a outra; por isso lhes garanto, este sonho não se tornou menos onírico por fazer essa passagem à bonança.
Fora com horror que vi todas as cenas anteriores, mas era com a leveza de um sonho que eu a deixava ir. Kouman, meu Tyranitar, era o que menos compreendia que o horror de um sonho é apenas sintomático; nada de palpável há naquele problema. Por isso, meu pequeno-grande pokémon se encolheu. Fechou os olhos, tapou os ouvidos, sentou no chão, dobrou seu joelho e se transformou numa bolinha rochosa. Ficou ali, ignorando as mudanças de ambientes até que tudo fosse pelos ares.
Felizmente, foi.
O som afiado da lâmina cortou a realidade, fazendo o horror do meu rosto sumir. Cai num pranto adocicado, onde até mesmo minhas lágrimas curtas tinham gosto doce, contrastando com o salgado hábito das gotas de não serem assim. Hati foi quem enxugou minhas lágrimas com seu pelo, enquanto Ran era aquela que me olhava com pena, ao mesmo tempo que acariciava o dorso de Kouman, tentando dizer que "ao menos aprendemos uma lição".
Mas que lição era essa? Que os pesadelos... passam? Abri os olhos, me vi num vale verde e senti um dejavu. Fui até Kouman, dei-lhe dois tapinhas na costa e convidei-o a abrir os olhos; quando o fez, não entendeu muito bem onde estava. A voz de Meredith soou como uma música e o garoto - que era o mais ligado à personagem - levantou e foi caminhando até a mesa.
Eu e ele estávamos atônitos. Ran e Hati, um pouco menos envolvidas, estavam apenas seguindo. Já no pé da mesa, vendo a figura frágil e esguia a minha frente, ergui o queixo e falei um "olá" desanimado. A voz ainda estava trêmula pelo choro, mas reparei que não havia mais a rouquidão da bebida. De imediato, a moça me oferece um chá, e sem esperar pela minha resposta, me impõe um jogo de esconde-esconde. Eu, um pouco confusa, entendo que é uma questão de escolha: ou tomo o chá, ou me escondo.
Decido dar uma pequena volta por cima das opções, esperando ela começar a contar, pegando uma xicará de chá e indo para de baixo da mesa, ficando ali sentadinha, tomando a infusão. Kouman ficara atrás da moça, esperando que ela terminasse a contagem para bater na mesa e falar "1-2-3, Tyranitar".
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O Mahiro é o melhor do mundo <3