Pokémon Mythology RPG
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Flesh without Blood

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STRIATON CITY
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Felizmente Winnie concordou comigo e não nos separamos, seguimos pelo corredor da esquerda completamente sem direção. Aquele castelo era imenso, e eu mesmo não fazia ideia de onde precisávamos chegar ou o que fazer ali dentro, mas esperava que o desafio se mostrasse sozinho, como foi com o Ventríloquo; bonequinho muito estranho, por sinal. De qualquer forma, continuarmos unidos era a ideia correta a se seguir, tinha certeza disso, principalmente depois de nosso desempenho no jogo de charadas. Estava bem claro que o castelo queria que trabalhassemos juntos para sobrepor seus perigos, e eu não ignoraria essa dica.

O corredor era bastante decorado, bonito até, com as artes mais diversas possíveis. É claro que, meus Pokémon acabariam se distraindo com algumas das pinturas, só não esperava que fosse o que encontramos. Não consegui prestar atenção no lado de Winnie mas o que estava mantendo meus monstrinhos presos era definitivamente estranho; cada um deles olhando para uma pintura de si próprio. A de Violate e Miyan eram bem tranquilas, apenas eles com alguns sonhos que provavelmente faziam sentido somente para eles; tentei identificar de onde vinha o Dragonite do quadro de Vio, mas não me recordava de ter enfrentado um Pokémon tão forte assim. Muk encarava uma pintura um pouco mais possível de acontecer: ele como líder de um bando de Grimer. - Você nunca me contou que queria ser pai. - Comentei com o alolano.

Ele se virou rapidamente, surpreso pela minha fala e claramente ficando envergonhado. Dei uma leve risada, tentando puxar assunto, mas ele não parecia querer falar sobre aquilo; respeitei, e tomei um baita susto ao ouvir Thetis gritar. Corri até a aquática com um olhar preocupado e escondida dentro da própria casca. - O que aconteceu, The? - Questionei, tentando entender o que acontecera, mas uma análise do quadro dela me deu algumas respostas. Era... Assustador. Eu não sabia o que representava, nem sabia da existência desses medos por parte da Toxapex, e nem fazia tanto sentido. Quer dizer, eu não colocava pressão nela em nada, sempre fui bastante compreensivo...

- Ta tudo bem querida, estamos aqui com você. - Miyan e Violate já estavam ao lado dela a essa altura, tentando consola-la enquanto eu fazia o trabalho psicológico de tentar tira-la da carapaça. - Eu não sei exatamente o que isso significa mas pode ter certeza que eu jamais deixaria algo assim acontecer com você... Você nem é mais tão pequena! Virou uma Toxapex forte e dura na queda, um bicho desses não é páreo pra você, seja lá o que for. - Tentei lembrar a Pokémon de todas as batalhas que ela literalmente venceu sozinha ao meu lado, na esperança de que a deixasse melhor. - Tem razão, Winnie. Vamos em frente. - Comentei, levantando e esperando a venenosa finalmente se abrir para começarmos a caminhar novamente. - Vio, Miyan, fiquem ao lado de Thetis, não deixem nada chegar perto dela.

E foi o suficiente para os dois agirem feito verdadeiros guarda-costas da monstrinha; isso claramente a deixou mais segura, visto que logo começou a caminhar, e em pouco tempo retomamos o passo.

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Os quadros enigmáticos deixavam a sua marca em cada um dos pokés, e talvez em seus treinadores. Os sonhos de uma batalha grandiosa de Violate, a vontade de liderar de Miyan, a insegurança de Thetis e Kouman, o complexo de Ran, o porto-seguro de Hati, tudo ali registrado nos quadros, sonhos que frequentemente os visitam à noite e que até hoje eles não conseguem compreender o que exatamente são. Mas o que são os sonhos? Desejos internos? Sussurros do destino? Deixo a resposta aberta para interpretações.

O corredor era extenso, cheio de quadros e outras decorações, mas ele terminava em um ponto um tanto incomum. Diante do grupo de viajantes dos sonhos encontra-se uma grande porta dupla já aberta, escancarada na verdade. Sobre o portal, um grande letreiro escrito “Palco das Escolhas”. Depois da porta, já aberta, encontrava-se um grande salão, um teatro no estilo grego, com inúmeras cadeiras e um palco ainda vazio. Na verdade, todo o lugar estava quase totalmente vazio, tendo apenas uma presença por ali. Era o Ventríloquo, sentado na primeira fileira, aparentemente esperando alguma apresentação iniciar. - Bem vindos, bem vindos! Adiantem-se, então, para o palco, limpo e tinindo! Vamos, sem timidez, a peça inicia com legítima rapidez! - ao que tudo indica que Winnie e Luke são atores dessa peça, mas do que isso se trata?            




Progresso da Rota - Winnie e Luke :

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Supiros, suspiros e mais suspiros. O caminho em direção ao fim do corredor não me deixou mais sossegada, mas felizmente deixou o ambiente mais quieto; se é que me entende. Era um palco, num estilo teatral-antigo, com o mesmíssimo ventríloquo ao meio, conversando com a gente. Por um momento rememorei pinnochio e cogitei fazer uma ou duas piadas com grilos falantes, mas não o fiz. Ao invés disso, contornei o - suposto - palco arredondado e fui procurando uma escadinha para subir até ele e alcançar o ventríloquo.

Ran, deu um pouco e avançou de vez. Kouman ficou para trás, meio boquiaberto com a realidade dos fatos, enquanto Hati só me seguiu, como uma cão de guarda:
- Nossa mente é meio criativa né? - Falei para quem quisesse responder. O da vez foi Kouman, que meio emburrado reclamou - A minha só imagina merda - Disse, em referência aos quadros anteriores. A reclamação me fez dar um risinho.

E aqui, meus amores, eu entendi que essa "peça" era muito mais um reaction, como dizem os jovens modernos. Eu não sabia o roteiro, não conhecia o cenário e muito menos o público. "Palco das Escolhas", pensei com meus dois miolos, relembrando os enormes letreiros garrafais "provavelmente o centro da 'peça' é a escolha que eu vou fazer a partir do susto que vão me dar...". Um dedo ia ao meu queixo, me fazendo pensar mais sobre.

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Não vou dizer que eu entendia tudo que se passava na cabeça de meus Pokémon; era mentira. Na verdade, eu muitas vezes ficava no escuro sobre porque eles tomavam as atitudes que tomavam, tirando Manigold e as duas mais próximas de mim, eu realmente tinha dificuldade para interpretar meus amigos; Thetis definitivamente não tornava isso fácil. Eu tentei por várias vezes falar com ela sobre alguns assuntos, mas ela sempre pareceu bem fechada, e se escondia em sua carapaça. Tanto figurativa quanto narrativamente. Mas, de qualquer forma, os sonhos me davam uma visão mais clara, mostrando um pouco do que os três que me acompanhavam sentiam, o que era o máximo.

O corredor seguia adiante, eu e Winnie instauramos um silêncio confortável no ar e nenhum dos dois teve coragem de quebrar, ainda mais quando chegamos no final e demos de cara com um anfiteatro imenso, com apenas o Ventríloquo de plateia. Ok, preciso comentar que eu realmente não fazia ideia do que era aquele bicho ou como aquilo funcionava; meus olhos até seguiram os fios que o prendiam, se encontrando novamente com as mãos gigantes-flutuadoras, mas mesmo depois de analisar por alguns minutos, eu não entendi. Resolvi deixar para lá, e quando me dei conta, minha companheira já estava subindo as escadas do palco; iriamos nos apresentar? Sendo bem sincero, não prestei atenção em nada do que o boneco falou, estava ocupado tentando entender a existência dele, então só segui os passos da garota do lado contrário do palco.

- Você faz alguma ideia do que é pra gente fazer? - Dei uma cutucada em Winnie uma vez que estávamos lado a lado no palco e sussurrei para que só ela pudesse ouvir.

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Luke, Winnie e todos os seus Pokémon caminham na direção do palco sem respostas às inúmeras perguntas em sua mente. Um teatro gigantesco, um palco imenso, e eles eram os únicos atores? Bem, só havia uma forma de descobrir, então eles sobem até o piso. Assim que o grupo chega até o centro, uma névoa colorida começa a tomar conta do palco. Semelhante à fumaça de Munna, eles são envoltos em uma espiral de cores, variáveis em tons e intensidade. A velocidade também aumenta gradativamente, de uma leve brisa no começo até tomar a forma de um vendaval, forte o bastante para movimentar violentamente as roupas e adereços. Estes, inclusive, começam a ser impregnados com o pó colorido contido no vendaval e começam a se transformar. Winnie, Luke e seus Pokémon agora trajavam vestimentas e adereços semelhantes às vistas em filmes e séries medievais!

O ambiente também se transforma. Agora eles estão em um grande jardim, mas ainda estavam no castelo. O lugar era gramado, muito bem cuidado, com arbustos bem cortados e saudáveis. Do ponto onde estavam era possível ver todo o local. À direita deles se encontrava um grupo de pessoas muito bem vestidas executando passos de uma dança circular tradicional. Junto desse grupo, mais distante, haviam músicos entoando uma melodia característica e calma. No rosto de cada um dos dançarinos, eles estampam sorrisos entre os movimentos e bater de palmas, mas em alguns era nítido que estavam forçando o sorriso, como se fossem obrigados a estarem ali.

Música :


À esquerda de Luke e Winnie estava uma estrutura de madeira bem construída e reforçada. Uma breve escadaria seguida de um piso com uma grande cadeira, semelhante a um trono. A estrutura parecia ser uma espécie de tribuna de honra para um único espectador. E este espectador era um menino, por volta de seus doze anos, trajando roupas muito bem feitas e finas, além de portar uma espécie de coroa sobre a cabeça, sentado despojado na cadeira muito maior que ele. Com o cotovelo apoiado no braço do trono e sua cabeça jogada contra o próprio punho, o pequeno menino suspira profundamente em nítido tédio. Atrás dele se encontra uma bela moça de pele negra pouco retinta, de vestes exóticas como a de uma cigana, longa saia cravejada com metais brilhantes. Sobre o torso, um corselete de couro sobrepunha uma blusa branca de mangas curtas. Em suas costas, um instrumento de cordas bem rústico. Ela sorria, observando a dança à frente do garoto, mas mantendo-o dentro de seu alcance visual.              




Progresso da Rota - Winnie e Luke :

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- Eu acho que a gente logo mais descobrir - Disse a Luke, sem adicionar mais palavra alguma. Apenas fiquei ali, com meus pokémons esperando ver o que acontecia.

Não direi "repentinamente", pois eu já estava esperando alguma ação, mas em algum momento as fumaças começaram. Não direi também que eram estranhas a mim, pois não eram. O tom multicolorido e a densidade daquela névoa me lembravam bem a Munna que outrora vi; tinham um tom familiar. Rodopiei com ela, respirando fundo.

Meu pensamento era tão óbvio quanto podia: se a respirei para dormir, agora devo acordar também. Minha surpresa veio quando eu entrei numa espécie de sonho ainda mais profundo e, quando abri os olhos, o cenário mudou. Digo, eu perceberia melhor a mudança de cenário se não estivesse com os olhos e ouvidos presos nos músicos que "spawnaram" ali repentinamente.

Kouman, em específico, não parecia gostar disso. Como uma boa criança, ele tinha medo de sonhos e, por consequência, tinha medo de dormir. Por isso, foi pra frente e começou a se mexer um pouco inquieto no palco, tentando espantar a névoa ao redor, evitando que a mudança ocorresse. Facilmente o único telespectador poderia confundir aquilo com uma dança, se fosse tolo o suficiente para tal.

Talvez por esse expurgo, Kouman era o único nu. Eu tinha comigo um vestido rosado e longo, menos rosa que minhas madeixas. Greninja ganhara um sobretudo masculino e Houndoom uma coleira com uma flor rosada e um guizo irritante.

Hati e Ran, como as únicas com neurônio nessa equipe, perceberam o telespectador logo de cara. Seus ouvidor hábeis perceberam que aquilo se tratava de uma espécie de teatro e, tal qual atores fazem, referenciaram a plateia-una. Com um "hum hum", a Greninja chamou minha atenção. Olhei para elas e, logo em seguida, olhei para onde olhavam: para a esquerda.

Meus olhinhos subiram as escadarias de madeira e chegaram até um trono muito bonito, num cenário um bocado instável. Quer dizer, não sei se aquilo cairá, mas certamente ser feito de madeira não me passava segurança. Tal qual as duas pokémons, ignorei Kouman e o reverenciei.

Depois de muito andar pelo palco, o pequeno-grande Tyranitar cansou-se de enxugar gelo e deu um belo rugido, trazendo uma tempestade de areia ao campo. Ele acreditava que assim resolveria melhor o problema da neblina. Eu, como não esperava isso, tive a boca cheia de areia repentinamente e me vi cuspindo um pouco no chão. Ran, tão ludibriada quanto eu, levou seus longos dedos aos olhos, protegendo-os, enquanto Hati apenas se abaixou, deixando que os chifres cortassem o vendaval avassalador.

Depois de nos adaptarmos minimamente bem, gritamos em couro:
- KOUMAN!!!! - Dissemos, num coral feminino.

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Assenti com a resposta de Winnie, quase como um "vamos esperar para ver" e me deixei ficar em pé no palco sem fazer nada. Thetis parecia inquieta, sem entender muito bem o que estava acontecendo, mas definitivamente não era a única; o Tyranitar de minha companheira estava fazendo mais bagunça, como o grande bebê mimado que era. A névoa rosada começou a tomar conta do palco e eu automaticamente a liguei as Munnas que anteriormente nos ajudaram a chegar até aqui; provavelmente era alguma interferência de Fennel, talvez algo não estivesse certo. E eu sentia aquilo, parecia que realmente algo estava fora do lugar ali, mas como não tinha outra opção, apenas me deixei levar pela névoa.

Esperei aparecer de volta no laboratório, mas ao invés disso, estávamos em outro sonho. Ainda era o castelo, mas parecia ser um passado que não mais era representado no grandioso assentamento. - Estamos vendo memórias? - Questionei, mais para mim mesmo do que qualquer coisa. Minha teoria era que aquele palco convocou algum tipo de memória perdida no castelo, que nos transportou até o sonho do próprio lugar, mas era só uma hipótese. Eu estava com roupas diferentes, coisas de época, e não era o único: Winnie e nossos Pokémon também trajavam vestimentas de idade média, o que reforçava meu pensamento de antes.

Meus olhos instintivamente me levaram até o trono e a quem sentava no topo dele, bem como o tédio que ele emanava. Alguns músicos bem estranhos apareceram bem como uma garota negra que chamava bastante a atenção; o que me surpreendeu, contudo, foi a porcaria do monte de areia que surgiu do nada. Eu sabia exatamente a quem culpar, e meus Pokémon também já que todos viraram na direção de Kouman ao mesmo tempo que eu; Winnie parecia já agir para interromper seu monstrengo, então eu só fiz colocar a mão sobre os olhos para ver se a tempestade dava uma trégua. A armadura que eu trajava agora não ajudava muito na locomoção, mas certamente me protegia contra os chatíssimos grãos de areia que voavam pra todo lado. Thetis se protegeu dentro de sua carapaça, enquanto os outros dois se uniam para tentar ignorar a areia.

Eu não sabia quais seriam as consequências disso, mas certamente estaríamos em apuros nas mãos do reizinho ali.

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Kouman definitivamente não estava gostando nada daquilo, e sem hesitar convoca para o cenário daquela peça caótica uma real e perigosa tempestade de areia! Winnie e Hati gritam enquanto Luke e seus Pokémon se protegem. Violate era o único à vontade naquele cenário, mas diferente do tirano mimado, ele sabia que ninguém ali estava. Os guardas do castelo se posicionam, armas em punho, escudos elevados, indo na direção da tribuna real. A música e a dança eram bruscamente interrompidas. - Pare com isso, seu inconsequente! - Violate grita, agarrando o ombro de Kouman e o encarando com o semblante visivelmente irritado. Mas antes que uma confusão surgisse dentro do grupo, uma nova música irrompe. Era doce, calma, extremamente melodiosa e harmoniosa. Os olhos de Kouman ficavam pesados, como se quilos de uma areia estranha para ele fossem jogados sobre, e aos poucos a tempestade foi se acalmando. O baque seco da queda de um gigante como o Tyranitar caindo ao solo, em sono profundo, fez todo o espaço tremer. Ran, que era a mais leve dentre todos, sentiu seu corpo saltar! Ao fim, a mulher de pele negra estava diante de todos, e ao seu lado um grande Pokémon inseto com traços musicais. - Obrigada, Kricketune! - o inseto faz uma reverência clássica e então retorna para sua pokébola.

A comoção se forma. O garoto, que estava atrás de um pelotão de guardas, ordena que eles se afastem. Os homens relutam, mas obedecem. A mulher se aproxima de Kouman e coloca, delicadamente, uma fruta em sua boca. Isso faz com que o gigante acorde de imediato! - Ei, ei! Está tudo bem, querido! - sua voz era tão doce e suave quanto a música que fez o tirano adormecer - Não sei o que lhe assustou, grande Tyranitar, mas peço que perdoe se a causa for de nossa parte! - diante de Kouman a mulher era pequena e indefesa, mas algo em torno dela transmitia uma presença única, colossal, expansiva. Era como estar diante de uma tempestade na forma de garoa. O menino se aproxima da mulher, mas fica atrás da mesma. - O que houve? Algo está incomodando os convidados? - ele questiona, recebendo uma negativa da mulher - Acredito que tenha sido apenas um rompante, majestade! - ela responde, mantendo o sorriso pleno em seu rosto. - Ah, sim. Compreendo. - o rosto do garoto, então, toma uma expressão de desgosto. Ele sabia o que isso significava - Continuem! - ele ordena, e a música junto a dança recomeçam.

Agora, tanto a mulher quanto o menino estavam diante de Winnie, Luke e seus parceiros. - Ei, Tyranitar. - ele se aproxima de Kouman, ficando não muito abaixo da cintura do gigante - Se sua reação foi por conta daquilo… - ele aponta para o grupo de dançarinos - Eu te entendo. Isso tudo é um tédio! - ele cruza os braços e bufa, insatisfeito com algo. - Ora, ora, majestade! Esta deveria ser a posição de um príncipe diante da cultura de sua família? - a mulher leva as mãos a cintura e desenha uma expressão irônica no rosto. - Perdão Meredith! - o príncipe desfaz os braços cruzados e melhora sua expressão, envergonhado. - Não foi que quis dizer… - ele começa a se justificar - … mas disse! - a mulher o interrompe e solta uma risada, deixando o garoto sem resposta - Majestade, o senhor tem deveres com seu reino. E um deles é aprender sobre sua cultura. - em um tom professoral, Meredith inicia uma lição - Eu sei disso, mas é sempre a mesma música e a mesma dança! E nunca vi nada além dos muros deste castelo! Você me diz que a arte é universal. Me recuso a acreditar que seja essa coisa enfadonha! - desabafando, o príncipe coloca um ponto sobre a questão, e este faz a mulher ficar pensativa. Sem tirar o sorriso no rosto, Meredith se abaixa, ficando na mesma altura do monarca mirim - De fato, a arte não cabe neste castelo. Mas tenho algo pra lhe mostrar. Encontre-me nos estábulos no toque de recolher. - ela então se levanta e se direciona ao grupo de intrépidos convidados - Vocês também, meus amigos! Espero ver vocês por lá!                  




Progresso da Rota - Winnie e Luke :

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Mais ríspida que a reação do príncipe foi a careta de Luke e Thetis quando tiveram que enfrentar a tormanta de Kouman. Ali, olhando-os em desespero, eu entendi que o sentimento do meu pokémon não era apenas caótico, como medroso. Devo admitir que minha raiva se dissipou imediatamente e uma preocupação me tomou por completo.

Se Tyranitar fora o único que não se vestiu propriamente ao evento, será que ele também não viera para a mesma realidade onírica que nós? Tentei alcançá-lo, um pouco eufórica, mas a areia me impediu.

Por sorte (ou não), a intercessão da moçoila (que mais parecia uma professora) resolveu não só o problema materializado, como também o nó que eu dei em minha cabeça: Kouman está ali, sã e salvo, no mesmo plano onírico que nós. Isso de se perder em planos oníricos nunca é muito saudável. No mais, o vi cair em um sono profundo, levantando todos que estavam de pé naquele tablado mal-encaixado. Eu mesma, pouco mais pesada que Ran, quase cai para trás. Era difícil me equilibrar naqueles sapatos de sola lisa e laços fracos.

Por sorte, não cai. Fiquei firme o suficiente para dizer:
- Obrigada - Meu olhar ainda estava em T-tar, mas Hati e Ran agradeciam com os olhos focados na senhora - Mas porque só ele dormiu? - Indagou Houndoom, com uma pergunta bastante interessante - Afinal de contas... a música todo mundo ouviu, não é?! - Completou Ran.

Eu diria que isso ficara em mim como uma pulga atrás da orelha, mas não durou mais de 15 segundos para essa pulga "pular fora". A resposta me era óbvia: estamos num sonho, bobinhas. Por isso, relaxei quando vi Kouman acordar e voltar ao novo-normal. Quer dizer, ele passara por uns instantes conturbados tentando parar a tempestade de areia que gerou, mas não conseguia sozinho. Agora, antes de invocá-la, era recebido por uma voz muito mais doce e jeitosa que a minha, lhe fazendo suspender o medo.

Aqui, meus amigos, admito que senti inveja. Ciúmes? É, ciúmes talvez seja a melhor palavra: uma mulher que nem existe doma meu pokémon melhor que eu. Não falei em voz alta, mas meu rosto franzido talvez tenha deixado a demonstrar. Preferi o príncipe, que tal qual uma criança, compreendia o tédio daquela situação.

A conversa daqueles dois ficava interessante, mas preciso admitir que eu tendia a concordar com aquele pirralho em quase tudo. Talvez por birra; talvez não. Por fim, duas perguntas vieram a minha cabeça, mas só a primeira eu iria fazer:
- Porque a arte estaria em um estábulo? - Minha confusão era digna de um cartoom. Minha expressão era tão caricata que se tornava até besta.

A segunda pergunta, que preferi não vocacionar, era "onde fica o estábulo?". A decisão fora por uma questão mais lógica: certamente ele fica fora do castelo, por isso inferi que, ao sair dele, o veria. Com isso em mente, comecei a marchar em direção a porta pela qual entrei. Se estamos no "mesmo castelo", a porta deve estar lá ainda.

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Reagir a tudo aquilo que acontecera seria chato e repetitivo, todos nós sabíamos que eu apenas observei tudo se desenrolar enquanto Winnie tomava uma bela lição de como cuidar do próprio Pokémon. Isso eu achei bem legal, mas não pude esboçar muita reação para não deixar minha amiga triste. O jeito que a moça cuidou de Kouman realmente parecia diferenciado, e o que os Pokémon da rosada levantaram também fazia sentido; afinal, se todos ouvimos a música, todo deveríamos ter dormido, né? A única explicação, para mim, era que só funcionava com burros. Por isso só o Tyranitar caiu.

De qualquer forma, depois de toda a comoção, eu tive de acalmar meu Nidoking que parecia cada vez mais estressado com o rochoso de Winnie. Passei a mão calmamente sobre a carapaça dele, dizendo que não precisava se preocupar, e pedindo mais paciência da parte dele, afinal, ainda éramos uma equipe. Ele poderia facilmente cair numa briga com o Tyranitar se eu não supervisionasse mais daqui pra frente, então, tomaria bastante cuidado para deixa-lo bem longe do bebê chorão.

A moça e o príncipe fizeram uma outra cena ali, mas nada muito relevante, além de concordar com ele que tudo aquilo era um tédio imenso. Sinceramente, não sei se eu me acostumaria a uma vida assim, algo completamente preso e sem opção; ia contra tudo que eu acreditava e queria para mim mesmo. Sempre fui alguém que lutou por liberdade pessoal e ser um rei definitivamente nunca entraria em meus planos. Pelo menos, depois de um grande falatório, tínhamos um destino: o estábulo. Minha amiga parecia interessada no caso, mas eu, particularmente, só queria entender como aquilo tudo se unia a nossa missão; a que ponto encontraríamos o problema real?

Dei de ombros comigo mesmo e segui com Winnie em direção ao lado de fora, afinal, tínhamos um lugar para ir. Mesmo contra nossa vontade.

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