Pokémon Mythology RPG
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Flesh without Blood

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STRIATON CITY
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Não posso dizer que não estava surpreso depois de tudo que aconteceu. Foi bastante repentino, mas eu pouco tempo eu vi uma Munna me colocar para dormir com a flatulência rosada dela, e eu ir parar num mundo sombrio, que depois tomou forma e foi substituído por um mundo bastante colorido. Até demais. Mas isso nem era o mais estranho, afinal, era essa nossa missão: se infiltrar no mundo dos sonhos e conseguir acabar com a anomalia, seja lá o que ela fosse. O que realmente me assustou foi quando meus Pokémon resolveram falar.

Primeiro eu achei que estava ficando louco, que era tudo uma grande peça que minha mente estava pregando em mim, mas eu realmente só tive consciência do que estava acontecendo quando os Pokémon de Winnie também se puseram a falar, e ela também ouviu. Tentei esconder minha reação, mas não tive muito sucesso. - V-vocês estão falando? - Gaguejei um pouco. - Acho que faz sentido, esse é o mundo que vocês vem quando sonham, afinal... - Pensei comigo mesmo, tentando me adaptar ao novo meio de comunicação (bastante efetivo) que meus monstrinhos aprenderam. - Alguém controla esse bebe chorão. - Proferiu a aquática.

Eu contive um riso alto com um sorriso de canto de lábio, e gritei um "ei" com a Toxapex. - Você não pode falar assim dos outros Thetis, ele é sensível! - Adverti. Muk e King deram risada da bronca que a aquática tomou, e eu olhei para eles rapidamente, tentando dizer que eles sofreriam o mesmo se não calassem a boca. - Temos que criar uma dinâmica para isso funcionar... Algumas regrinhas: sem zombar dos colegas; sem brigas; sem desobedecer. - Fui rápido em manter a corda em meus bichos, não queria que aquilo virasse uma bagunça logo. - Estamos entendidos? - Miyan e Late rapidamente assentiram, mas Thetis parecia mais inflexível, revirando os olhos.

- Ora, vamos The, você é uma menina educada, tenho certeza que vai conseguir se comportar. - Me agachei para ficar na altura da casca dela, e olhar em seus olhos por debaixo. - Se você colaborar eu deixo você comer uma Corsola quando voltarmos pro mundo real. - Nem precisei falar duas vezes, ela rapidamente se animou e estávamos prontos para partir. Imaginei que Winnie também estava resolvendo as coisas com seus Pokémon, então, quando terminou, me aproximei para falar com ela. - Acho que não temos muita opção de caminho... - Comentei, acenando com a cabeça para o buraco branco.

Ir para um precipício sem fim não era uma boa ideia em nenhum lugar, especialmente aqui. Acho que nossa única e lógica resposta era seguir pelo caminho de arco-íris, aonde quer que ele levasse, seria então, nosso destino.

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Uma referência ali, outra acolá, o que me pegou mesmo foi o quanto Fennel entregou sobre si ao optar por uma referência mais... digamos... animada. Por um momento meus olhos pousaram nela e eu a analisei de cima a baixo e percebi o óbvio: ela é meio nerd. É um pouco estúpido falar assim, mas eu ainda não havia percebido, e isso me fez entender um pouco a surpresa ao ter tido que tirar uma foto.

Quer dizer, nem eu gosto muito de fotos, mas obedeci. É um tipo de "normalização social" um pouco chata: se alguém quer tirar uma boa foto, não é você quem vai estragar. Dei meu melhor sorriso e, ainda pensativa, fui para a máquina. Pouco antes de adormecer, Luke falou algo que, em instantes, não lembraria e nem seria importante, mas tive o prazer de responder com um 'vai se fuder, em?'. Salvo isso, tudo ocorreu tudo bem até que eu andasse, como diz o Salmo do senhor Jesus, pelos prados e campinas. Verdejante eu fui.

Apesar de um cenário fotográfico comum, o ambiente era tão lindo que eu me senti num filme. Isso dava o tom onírico da parada; tão simplesmente bonito que não parece tão-real-assim. O que completou o cenário foi o penhasco com uma ponte de arco-íris: ali eu já havia entendido que o Zolpidem bateu.
- Oxi - Disse, apontando para a ponte. Estranhamente, fui respondida por uma conversa e numa surpresa descobri que eram nossos pokémons - ... Oxi? - Hati riu - Se quiser, te volto pra pokébola - Indaguei para Kouman, sem dar muita atenção para seu berro, afinal de contas, eu estava um tanto quanto perdida. Ele, ouvindo a opção, parou um pouco e ponderou. Provavelmente voltaria a gritar daqui a alguns segundos, mas serviu ao menos para ouvir os outros. Hati era a mais apreensiva das três.

Eu não tenho certeza se eu conseguia mesmo voltar Kouman para a esfera, mas dizer que poderia já era um grande avanço. Minha preocupação real era Hati: talvez ela tivesse sua experiência estragada ao ter que cuidar do Tyranitar. Não deixaria isso acontecer; ele já era grande o suficiente para tal. O engraçado era que Luke tomava um certo cuidado para evitar piorar a situação, mas eu - definitivamente - preferi deixar que se expressassem. Não só por achar saudável, mas pela curiosidade de saber até onde eles iam chegar sem cair na porrada.

Ran, a Greninja, provavelmente seria a primeira a ceder. Optou por ir na frente, já atravessando a ponte-colorida sem esperar nenhum aval. Era típico da pokémon ser mais para frente, além disso, dali de longe o Screench de T-Tar era menos escutável:
- Ainda bem que ouvi o Hiro e parei de usar esse golpe nele... se continuasse um costume eu tava fudida - Falei baixo, apenas para Hati que estava ao meu lado, a canina suspirou mais uma vez e mostrou os caninos um pouco aborrecida - Acho que isso pode dar problema... - Disse a canina, enquanto eu dava de ombros e seguia Greninja. Luke fiz o mesmo.


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A travessia de ponte poderia sim ser mais tranquila, mas personalidades fortes de Pokémon tão fortes quanto, e agora falantes, jogavam na mistura elementos caóticos e interessantes. Luke buscava a paz em meio aos seus, orientando sua aquática a não ser tão crítica com os seus, principalmente se tratando do sensível gigante rochoso. A Toxapex até poderia argumentar trazendo para a conversa a atitude de Luke diante de Amandita no mundo real, mas ela não estava presente na cena. Na realidade, ela se satisfazia com a ideia de degustar uma bela Corsola, e com certeza ela cobraria essa dívida de seu mestre na primeira oportunidade. Já do lado de Winnie, esta tentava lidar com a situação da forma que mais lhe apetecia: jogando a responsabilidade no colo de Kouman! É óbvio que ele não iria querer voltar para a pokébola, mas havia algo naquele mundo que lhe provocava calafrios. Talvez seja a altura do penhasco ou da ponte, talvez sejam as cores vibrantes, talvez seja a atmosfera de mundo super colorido. Ela só inchou as bochechas como um Jigglypuff contrariado e cruzou os braços, fazendo beicinho e tudo.

Assim eles atravessaram a ponte, liderados por um impaciente Ran, A Perereca Anã. A ponte era extensa e o piso era semi-transparente, dando para ver o fundo do desfiladeiro. Aliás, daria para ver, se nuvens grossas como algodão doce não cobrisse o fundo. Algumas dessas nuvens estavam bem próximas ao toque, e se algum dos nossos intrépidos aventureiros quisesse, poderia tocá-las e até prová-las, assim constatando que, de fato, se tratava de algodão doce!

Uma vez atravessada a ponta, eles se encontrariam diante dos portões de um enorme castelo. As cores vibrantes baseadas no arco-íris, os tijolos meio róseos e brilhantes, o portão em um azul cintilante, o pavimento em amarelo-ouro, tudo remete à sensação de estarem em um castelo encantado! Os portões, aliás, estavam convidativamente abertos. Além destes, há um imenso jardim muito bem cuidado. Grama bem aparada liberando aquele cheirinho de corte recente, arbustos de orquídea garça-branca espalhados por todo o lado, onde as flores realmente batiam asas e voavam como garças ao vento! Ao centro, uma grande fonte jorrava água mais pura e límpida que qualquer um deles havia visto até então. Óbvio que aqueles próximos à água, como Greninja e Toxapex aproveitaram para se refrescar! Avançando para além das árvores coloridas estava o portão do castelo, também aberto e ainda mais convidativo…            


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Eu não sei porque éramos tão diferentes. Não imaginava uma situação sequer que eu deixaria meus Pokémon livres desse jeito, ainda mais no meio desse caos, com Kouman parecendo uma sirene; talvez por isso ele fosse mimado desse jeito... Ou talvez eu tivesse sendo controlador demais. Meus pais nunca foram assim comigo, não consigo imaginar o porquê de criar tantos limites para meus Pokémon, mas agora não era o momento para tentar desvendar meus problemas psicológicos, eu precisava focar para não estragar toda a missão.

Seguimos então os oito em grande desarmonia pela ponte de arco-íris, que por sinal, era bastante bonita e terrivelmente perigosa. Imagino eu que não havia nada abaixo dela, o que me deixava preocupado: e se ela não aguentasse todos nós juntos? Quer dizer, eu era bastante pesado, mas Toxapex e Tyranitar superavam qualquer coisa. Só conseguia pensar nisso enquanto cruzávamos, e tive que tomar ar quando o último dos Pokémon subiu na ponte e... Bem, nada aconteceu, para minha sorte. Seguimos o caminho para encontrar um belo castelo, com um jardim maravilhoso e uma fonte ainda mais bonita; Thetis correu (na velocidade dela) para se deliciar na água, sentindo falta. Muk também se aproximou bastante, mas King manteve sua distância.

Deixei que eles brincassem um pouco, para depois perceber que as portas do castelo estavam escancaradas. Ou alguém as esqueceu abertas, ou queria que nós entrássemos. A segunda parecia mais plausível e mais perigosa também, afinal, porque iriam querer que fossemos direto para o castelo? Talvez toda essa atração aos olhos era apenas para distração, e o verdadeiro objetivo estava no castelo, ou apenas estava escondendo o sombrio do castelo. Haviam bastante possibilidades, mas hoje eu estava um tanto quanto pessimista; na verdade, estava assim desde o acontecido em Cerulean. - Acha que devemos entrar? - Questionei em tom alta, tanto Winnie quanto Violate que estava sentado ao meu lado em um canto do jardim.

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Era um pouco cômico o quanto eu e Luke discrepávamos: até nos nossos pokémons. O mono treinador estava com os lerdos, enquanto eu optava pelos rápidos; salvo Kouman, que mesmo ficando para trás ainda era mais ágil que a média do time de Luke. Demonstrando um pouco isso, Hinata foi na frente; mesmo não sendo a mais veloz, era a mais apressada.

Sem pensar duas vezes atravessou a ponte em pulos e foi direto para a fonte de água. "Ai ai..." reclamou em tom sarcástico, tentando fingir ser uma piada. No mais, Kouman seguiu calado pelos momentos que se sucederam, ainda muito reflexivo sobre suas escolhas e Hati foi ao meu lado.

Já do outro lado da ponte, num jardim lewis carroliano, tomei a liberdade de ignorar o tom dos meus colegas ao redor e focar no ambiente: um castelo tão rosáceo quanto eu e um enorme portão cintilante azul. Eu não pensei duas vezes: já ia caminhar em direção a porta e abri-la sem consultar Luke em absoluto, mas quando ele me questionou sobre o que devemos fazer, percebi que aquela era uma missão em dupla e eu não deveria tomar decisões assim:
- Acho que a graça do sonho é essa... - Ponderei - ... então acho melhor seguirmos - Findei, empurrando o portão de leve.

A priori, não abriu. T-tar, um pouco incomodado com a fonte d'água espirrando nele foi até meu encontro e decidiu me ajudar a abrir o portão, dando um rugido tímido:
- Abre desgraça - Se soltou de vez, fazendo força.
Era melhor entrar do que ficar por ali... ao menos para ele.

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A travessia do jardim foi tranquila, salvo os dois terrestres tentando ao máximo evitar a fonte, mas eventualmente todos alcançaram os portões em segurança. Winnie e Kouman ainda gastaram um pouco mais de tempo abrindo ainda mais o portão que já estava aberto, talvez para facilitar a entrada de todo o grupo para o próximo local, o interior do castelo.

E eles assim entraram. A princípio, se tratava de um salão de recepção luxuoso, elegante e gigantesco, tendo um enorme lustre brilhante sobre o piso muito bem cuidado, colunas em um material semelhante a mármore, móveis adornados em ouro e uma grande escadaria dupla ao fundo. Por todo o espaço havia também bandeiras penduradas, e estas estampam um tipo de símbolo real, talvez o brasão da realeza. - Só tem um jeito de saber, mestre. Fique atrás de mim, é mais seguro. - Violate respondia ao comentário de Luke e se colocava à frente do grupo. - Olha, o cavaleiro de armadura cor-de-rosa! - Thetis lançava um comentário com um tom de voz meloso, enquanto Miyan soltava uma risada. - Heh, para de graça, vocês dois! - o Nidoking sorria, levando o comentário na brincadeira, e seguia na dianteira. Até que Kouman adiantou seus passos e ficou ao seu lado. - EU também posso fazer isso! - e estufou o peito, tentando forçar uma pompa de cavaleiro para si. Violate apenas deu de ombros, não se importando com aquela atitude. Alguns passos depois, eles já estavam próximos do centro do salão…

TA-BUM!

O som de um grande refletor se acendendo ecoa, e um grande feixe de luz surge vindo da direita até o centro.

TA-BUM!

Mais um refletor se acende, dessa vez do lado contrário, também focando o centro do salão.

TEC-TEC-TECTECTECTEC!

Trilha Sonora :


Agora o som era de algo parecendo uma carretilha começando a girar, e todo o salão foi ocupado por uma música alegre mas com um tom macabro, como a de um circo em um pesadelo. Luzes coloridas piscavam por todos os lados, grandes lâmpadas surgiam e se acendiam até que todo o luxuoso salão agora assemelha-se a um picadeiro. - HYAHYAHYAAAAAA! - uma gargalhada estridente ressoa do alto do salão. Dando cambalhotas em pelo ar, uma figura exótica descia até o local. Haviam cordas presas por todo o seu corpo, e estas cordas se estendiam até um ponto ainda mais alto que o lustre. Então, uma visão amedrontadora. O salão não possuía um teto, o lustre também flutuava no ar. Sobre todos ali estava um par de mãos colossal, e estes controlavam o estranho boneco que enfim chegava até o chão.

- Bem vindos, bem vindos! Entrem, estranhos, fiquem à vontade! Permita-me recebê-los com total cordialidade! - sua voz era estridente e um tanto irritante. Sobre o rosto do boneco, uma máscara que divide o rosto entre duas expressões: um sorriso e um choro - Ventríloquo é meu nome, título ou pronome! Aceite e esqueça, a curiosidade consome! - ele volta a gargalhar, saltando de um lado para o outro - Antes, contudo, um breve estudo! Bem onde estás, cinco respostas deverás exclamar! Somente assim, poderás entrar! - era um tipo de desafio, mas do que se tratava. Antes que pudesse responder, em uma gargalhada ecoante, ele salta, desaparecendo em pleno ar. As luzes dos refletores agora repousam sobre o grupo dos treinadores, aguardando assim a resposta sobre o desafio do Ventríloquo!


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Apesar de ser desnecessário, eu e Kouman fizemos o esforço e foi um pouco divertido trabalhar com ele. Com uma pequena atenção, o garoto já mudou um pouco de "ar" e se tornou um pouco mais interativo, brincando com os pokémons de Luke que, infelizmente, lhe esnobaram. Em alto e bom tom, Kouman emitiu um "huuuum" irritado e se preparou para reagir. Levantou o punho com raiva, começou a gelar sua própria mão e esboçou um Ice Punch irritado e eu, de relance, vi tal ato e gritei:
- KOUMAN, NÃO - De imediato ele olhou pra mim com um bico enorme e Hati correu até ele, dando uma cabeçada para tirá-lo de perto de Nidoking.

Tanto Hati quando Kouman cairam no chão e um holofote basatnte barulhento começou a 'esquentar'.

O feixe de luz iluminou o centro e a briga não procedeu. Todos olharam para o foco, um bocado assustados e curiosos. Até estupefatos pelo 'timing' da situação.

Repentinamente tudo fica tão claro e barulhento que me fez questionar se outrora estávamos no escuro silêncioso. Sem teto, sem base e sem sentido. Dei um assobio e um suspiro e lancei:
- Agora sim parece um sonho - Uma risada um bocado tímida saiu da minha boca, mas não houve como ouví-la de muito longe, graças a barulheira que o ventríloquo fazia.

Uma sobrancelha minha arqueou, enquanto Greninja se entretia um bocado com tamanha velocidade. Com os olhos, Ran seguiu o boneco até que ele parasse e se "apresentasse", tirando dela um sorriso um pouco bobo, enquanto ela dizia "eu gostei dele", apontando seu dedão-de-sapa para o bichinho.
- Vamo tentar né - Comentei por alto, recebendo aval de todos os meus.

Hati, a mais lerdinha por ter acabado de chifrar Kouman com força e ter se machucado um pouco no couro duro do animal, vinha logo atrás, menos entusiasmada que o resto da trupe. Kouman não estava "feliz", mas sim curioso. Na verdade, sua apreensão e susto não lhe permitia ser tão expansivo dessa vez.


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Não posso dizer que gostei da reação do Tyranitar de Winnie, e menos ainda de como ela lidou com a situação. Tsc, se ele fosse menos mimado, talvez meus Pokémon não estivessem correndo perigo perto da própria equipe. Me mantive calado, contudo, me permitindo apenas pressionar a mandíbula com tudo que aconteceu, e tentando ao máximo não reagir de maneira excessiva. - Tomem cuidado... E parem de zuar o coitado do Kouman! - Adverti meus montrinhos. Thetis revirou os olhos novamente, mas obedeceu junto com os outros. - E obrigado por me proteger, Vio. - Fiz um breve carinho na cabeça do roedor e fiquei completamente assustado quando todo mundo caiu no chão, e luzes tomaram o lugar.

Na verdade primeiro ficou escuro, depois os holofotes se focaram em algo que certamente não era humano: um boneco. Mais estranho do que isso era o que o segurava: mãos. Tipo, era só isso, não tinha um corpo, eram apenas mãos flutuantes, gigantes, que passavam do que deveria ser o teto; na verdade, mal havia teto, era tudo um grande breu. Eu fiquei tão estonteado quanto Winnie, mas diferente dela eu não conseguia agir tão naturalmente. Quer dizer, como achar que tudo aquilo era normal? Talvez minha mente ainda não tivesse se acostumado com o fato de estarmos em um mundo onde tudo era possível, e talvez demorasse um pouco mais para que esse click acontecesse. Mas eu estava tentando.

- Acho que não temos muita opção, né... - Completei e frase de Winnie quanto a pergunta do Ventríloquo. Quer dizer, ele deixou bem claro... Ok, não tão claro, mas foi possível entender que se não participássemos, não poderíamos continuar no castelo; e como toda a nossa missão parecia se desenrolar aqui dentro, não podíamos nos dar ao luxo de não prosseguir. De qualquer forma, um jogo talvez fosse divertido e nos trouxesse mais próximos; meus monstrinhos pareciam estar se divertindo com a presença do boneco estranho, e minha companheira já havia decidido participar, então, me pus a frente ao seu lado de uma vez. - Vamos tentar também. - Proclamei depois do boneco desaparecer tão rápido quanto surgiu.

Tinha como ficar mais estranho?

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Um pequeno desentendimento quase se irrompe depois de uma comunicação atravessada. Violate cerrou os olhos e encarou Kouman. Ele não cedeu um passo sequer, mesmo com o tirano preparando seu Ice Punch. O grande Muk olhou para a Greninja com uma expressão confusa, recebendo só um dar de ombros como resposta. O clima não estava lá essas coisas dentro do time, mas talvez uma competição poderia animar os ânimos… pra um lado bom ou ruim.

A música ainda tocava no salão quando a resposta dos dois foi dada. Então, toda a estrutura do lugar começou a girar, como um grande carrossel. Luzes de todas as cores dançavam no ritmo da canção, enquanto o Ventríloquo surgia mais uma vez. Agora, ele usava um tipo de terno claro, paletó e gravata. Estranhamente, sobre o nó da gravata, estava um aparato que prendia um grande microfone próximo ao seu peito. E então, placas de madeira com lâmpadas no entorno surgiam, do nada, com charadas em rimas.

CHARADA 1 escreveu:
"Meu lar é o escuro, subterrâneo, aquém do perceber!
Pequenino, diminuto, vou pra lá e pra cá sem que possa me ver!
Mas não deixe minha aparência a ti fraqueza transparecer!
Minha dieta é ferro, isso gosto de comer!"
QUEM EU SOU???


CHARADA 2 escreveu:
"Aproxima-te de mim, é sua própria decisão!
Trapos e fiapos me envolvem, cabeça ao dedão!
Meu nome remete a uma figura fantástica, uma monstruosidade!
E ao primeiro toque, PUFF! Receba minha habilidade!"
QUAL O MEU PODER?


CHARADA 3 escreveu:
"En garde! Lhe proponho um desafio!
Lhe farei bailar sobre o jugo de meu fio!
Abra-te os olhos, observe minha farsa!
Eis que meu golpe lhe deixa apenas com uma palha!"
COM O QUE LHE ATACO?


CHARADA 4 escreveu:
"Altivo e elegante, chego a tocar os céus!
Ao longe podes me ver, exuberante como troféus!
Meu topo guarda segredos e mistérios!
A luz do luar me banha, assim resiste meu império!"
ONDE EU ESTOU?


CHARADA 5 escreveu:
"Adoro o sol! Me anima, me agrada!
E em climas acalorados, mantenho minha guarda!
Corra para a sombra, se o calor te desanima!
Nenhuma condição me afeta enquanto o astro-rei ilumina!"
QUAL O MEU PODER?





Off :


Progresso da Rota - Winnie e Luke :


Última edição por Galvanis em Qui 29 Dez 2022, 18:16, editado 1 vez(es)

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Eu começava a achar que Luke me julgava e isso começava a me incomodar... felizmente o holofote e o show veio para tirar isso da minha cabeça. Eu deveria voltar a pisar em ovos em relação com o garoto, pois claramente ele não parece muito contente com meus pokémons por aqui. Talvez outrora eu precisasse retornar Kouman, mas não por hora... veremos.

Preciso admitir que aquilo era muito mais difícil do que parecia. Em primeiro lugar, tábuas com charadas chegaram até nós e eu precisei parar e ler; coisa que já não acho tão fácil assim. A movimentação meio vertiginosa do local-sem-teto não ajudou muito e aos poucos fui me sentindo um pouco tonta.

Era difícil pensar. Hati não era nem um pouco conhecedora dos mistérios pokémons, Kouman também não era daqueles que ajudava muito e Ran era quem mais se empenhava para entender. Encarei a sapinha e ela me encarou de volta; o grange T-tar optara por deixar as perguntas para nós e olhar o cenário.
- Hmmm... se a gente errar, aqueles lá vão ficar pê da vida - Comentou Ran, só pra mim - Vamo com calma. Tirando o Leaf Guard, não tenho certeza de nenhum ainda.

Respondi Ran com um suspiro e um balançar de cabeças, caminhando até a única tábua que poderia responder:
- Leaf Guard - Disse em alto e bom som, olhando para a quinta charada. Depois disso, fui até Luke especular algumas coisas.

Numa conversa, sugeri False Swipe para o golpe e perguntei o que ele achava do segundo poder. O que mais ficava na minha cabeça era a primeira charada, me causando muita dúvida. Eu facilmente iria para Alolan Diglett, mas o fato de comer metal me deixava um bocado receosa. Alolan Sandshrew não seria uma ideia ruim, mas nenhuma dessas coisas pareciam boas o suficientes para a charada. No fim, mesmo que Luke tivesse uma ideia, eu preferiria pedir uma dica:
- Tu pode falar mais disso aqui? - Indaguei, apontando para a primeira charada.


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