Pokémon Mythology RPG
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[RPG OFF] Capítulo 1 - Recomeço 新規

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 Nyender City, 28 ºC - Fim de Verão
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O tanto que Liu se comportava para não parecer um Snorlax faminto, Bira não se continha. Pegava uma, duas, até um punhado de batatas fritas meladas no ketchup de Kinga e enfiava na boca, tomando sua coca logo em seguida, como se o líquido empurrasse o conteúdo. Inevitavelmente, a boca do homem ficava suja de gordura, sendo percebida pelo brilho da luz de algum poste aceso. E continuava falando, ainda mais agora que o delegado captou a atenção de Liu, a única médica que ele andou paparicando o último mês.

- Sabe como é, tem que ter pulso firme com esses trombadinhas. VÃO TUDO PRESO! - alterou a voz sem querer, chamando a atenção das pessoas sentadas ao redor do trailer. Kinga até ficou olhando assustado para fora do trailer. E a noite seguiu com o rapaz só falando alguma coisa ou outra, de missões “perigosas” que ele participava. Falava da vez que um bandido, segundo ele, colocou um Skitty na árvore e não conseguiu descer, fazendo o “bandidinho” pegar cadeia até hoje. Às veze, Bira se comportava como júri, juiz e algoz naquela grande cidade.

Já era 21 horas. Noite fresca, papo chato. Kinga se aproximava enquanto Bira, empolgado, continuava, perto demais de Liu, mão repousando as costas da cadeira da menina, já em movimento de proteção, e intimo. - Pois é, depois que este pirralho que colocou fogo na loja acordar, ele vai ter um papo com a divisão de inteligência dos cadetes. Parece que ele tem um cargo mais avançado no posto de Gangster, e por conta disso, tem mais informações, que os gangsteres de baixo não possui. Sim! Parece que eles possuem uma hierarquia tal qual os cadetes... Tudo é bom, eles copiam.

Foi só agora que Bira notou que Kinga estava ouvindo tudo. Mas Liu notou algo bem diferente: notou o interesse de Kinga pelo o que era dito. Sobretudo, talvez, pela fofoca? Quem não gosta, né? Para quebrar o gelo e aquela cena constrangedora de silêncio, o Chef do trailer ria. - Senhores, estamos encerrando a cozinha. Vão pedir mais algo? Temos que seguir o toque de recolher, né? hehehe- sorriu no tom de brincadeira, até porque, quem dava o toque era os cadetes.

- Pode ficar despreocupado, Kinga. Não vou te multar hoje. Hoje não !- abria a carteira recheada, tirava algumas notas e jogava na mesa. - Vou levar a doutora pra casa. - o pior foi o sorriso na cara de Bira. Com certeza, ele pensava que conseguiria não só levar, mas ficar no apartamento de Liu. 😏





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Mesmo esgotada naquele pós-plantão, a mente de Liu se ligava em mais de uma coisa: a comida, a conversa, o olhar de Kinga e, é claro, um gancho para encontrar uma desculpa e escapulir. Talvez fosse culpa da cafeína. Mas, vamos por partes...

Toda sorte que médicos tem certo sangue frio pras coisas, e Liu não era assim dada às emoções, senão ela poderia facilmente ser traída pela preocupação que começava a crescer dentro de si. Não só pela saúde do homem queimado, mas por toda a questão que o envolvia. Se ele era assim tão importante, o que impediria os gangsters de tentarem um resgate de alto risco lá mesmo, no hospital?!

Mordidas no lanche e goles na bebida ajudavam a ocultar reações que suas expressões pudessem denunciar. Até olhar para o Persian mal encarado era uma boa oportunidade de fazer isso.

Queria ter tido a oportunidade de voltar ao assunto, de repente até extrair mais dele; só que o olhar de Kinga a preocupou. Ela notou um interesse subliminar ali, um que ela tentou evitar desde o princípio quando começaram a entrar nessa conversa. Não estava claro o que interessava Kinga, porém, nos tempos atuais de Shinki, qualquer boato pode ser uma arma nas mãos erradas, em vários sentidos! Dito no ouvido certo, essa "fofoca" poderia comprometer até os empregos de Liu e Bira!

Dorgas... Que treta ela se meteu!

- Como...?! Oh, obrigada pela gentileza e... - a resposta era tanto pra Kinga, pelos serviços, quanto pela conta paga por Bira, o que ela não contestaria - Toque de recolher? Gente! Já é tão tarde assim? Misericórdia. O tempo passou voando! - havia verdade e um pouco de teatralidade também, era necessário - E-eu preciso ir, mesmo. Tenho uma pilha de textos pra revisar e relatórios pra enviar. Obrigada, muito obrigada! - ia se levantando sem muita cerimônia, pondo a bolsa no ombro e ignorando a proposta última do delegado - Sai do plantão mais tarde do que me dei conta... Muita coisa pra fazer e... Até logo!

A despedida nelvolsa era pra ambos: Bira e Kinga. No fundo sabia que não ia se livrar do delegado tão cedo, apenas evitá-lo eventualmente. Desta vez, ainda ignorando o convite a ser levada para casa - que nem foi assim oficial, diga-se de passagem - ela arrumaria um meio de ir por conta. Tinha um carro próprio? Ia de bike? Ônibus? Mãozinha agitada na calçada para convocar um táxi? Não sei. Não pensamos nesses detalhes, mas podemos recorrer ao que for conveniente.

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 Nyender City, 22 ºC - Fim de Verão
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Surpresa pelo horário, surpresa pela franqueza de Bira. Liu saia correndo do restaurante ao ar livre de Kinga, enquanto Bira passava seu cartão corporativo ali. Não era para aquilo, mas ninguém é doido de questionar. Isso deu para a menina uma boa saída com tempo de sobra para dramatizar a garota americana sempre atrasada, erguendo a mão e misteriosamente um táxi parando. Digo misteriosamente, claro, porque a rua naquela hora já não era tão movimentada. Nyender tinha duas faces. Uma delas era o movimento inexistente pos toque de recolher, que desaparecia automaticamente 5 hora da manhã.

A menina entrava no carro e via de relance a face frustrada de Bira. Não seria hoje que ele iria furunfar com Liu. Bem, ali dentro do carro era mais fácil de ficar calma, organizar o pensamento, até chegar em seu apartamento, não muito longe dali. O prédio onde Liu morava não era tão novo. Uma construção com seus mais de 10 andares única entre outros prédios e casas em uma avenida bem perto do centro, mas com mais área residencial, não comercial. Sua estrutura bege ganhava tonalidades mais escuros à noite, enquanto ela entrava, dando boa noite para o vigia que dormia na frente. Sim, dormia. Passou no elevador, com alguns poucos minutos até chegar no seu andar.

Abria as portas de sua casa com sua chave, tirava os sapatos, e de meia caminhava pelo seu apartamento limpo, onde o robô faxineiro tinha acabado de passar pano.  Tinha cheirinho de romã. Caminhou pelo comado, foi retirar as coisas dentro da bolsa. Seu jaleco era puxado e automaticamente algo caia sobre sua cama King super confortável: um celular mais antigo. Era robusto, preto, sem muitos detalhes, da Nokia, quase indestrutível, se é que me entende. Pode ter causado estranheza, já que este item não era dela.

Vamos para um velho lapso de memória que se apontava imediatamente no fluxo dos pensamentos de Liu: intubação indicada, preparação de medicamentos, homem misterioso queimado em cama, com muita dor, agarrava a menina, a encarava com o questionamento “vou morrer?!” em seus olhos. Liu respondia: Vai ficar tudo bem. Faremos tudo pra ajudar. Paranoico, o estranho ficava agitado o bastante para segurar no jaleco de Liu, olhar bem nos olhos dela, prioritariamente demonstrando fúria e tentando intimidar, passando por um olhar de incerteza e terminando em um olhar de: “preciso de ajuda”. E foi neste momento que Liu sentiu um pequeno peso em seu jaleco, que era o celular sendo depositado ali dentro com maestria de um ladino. Não notara ali pois sua mente estava hiper focada no procedimento que iria fazer.



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Houve alívio naquele instante em que viu o plano de fuga, súbito e impensado, dar certo. Sabia que, apesar da cara frustrada de Bira, ela eventualmente voltaria a vê-lo. Ainda assim, não deixou de sentir certa dó ou culpa por não ter se despedido apropriadamente. Como não era besta, Liu tomaria nota mental deste fato, para usá-lo em momento oportuno, se surgisse.

Em casa, pronta para despir todos os resquícios de plantão e por tudo para lavar, veio o susto! Que raio de aparelho velho era aquele e de onde tinha vindo? Chegou a olhar duas vezes o nome estampado no jaleco, só para se certificar de que era mesmo o seu e não o de algum colega. Olhava sem parar para o celular, andando de um lado para outro, roendo o canto das unhas.

Quando refez, mentalmente, os próprios passos, tudo se esclareceu. E não foi para o bom sentido. Liu começou a tremer, nervosa, e suar, mesmo sem ter calor. Ofegava a medida que resmungava sozinha várias palavras em negação, como se aquilo fizesse reverter a situação.

Havia muita neura tomando conta dos pensamentos de Liu naquele instante. Ela podia ser, no mínimo, presa só por estar em posse do dispositivo de um suspeito. Ao mesmo tempo que podia se tornar quase uma heroína com 15 minutos de fama, caso entregasse o celular às autoridades.

Uma dose generosa de gin foi parar no fundo de um copo com gelo. Sem tempo, irmão, para drinks ou sequer uma rodela de limão. Sem cerimônia para bebericar aos poucos, foi tudo em dois goles. Agora sentada no chão, encostada na parede, uma lágrima escorria do olho direito. Cansaço, esgotamento e frustração se transformavam numa coisa só, encarando o maldito celular em cima da cama...

De repente, medo veio se somar. E se rastreassem o celular? Não importa quem o faça, herói ou bandido, chegaria direto até ela, até a pobre da Liu que só queria ter tido um plantão normal e voltar para sua rotina normal...

- Arceus misericordioso... - praguejou baixinho, buscando seu próprio telefone para iniciar uma simples pesquisa: será que um troço antigo como aquele era rastreável?

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 Nyender City, 22 ºC - Fim de Verão
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Liu sabia bem como a força policial funcionava. Prendiam pessoas por muito menos, imagina com uma prova desssas?! O coração rebelde da menina já estava entrando em desespero. Entregar e tentar a sorte de ser presa, ou acobertar? Os cadetes não tinham muita tolerância e talvez nem Bira tivesse. Mas poderia tentar a sorte e sair como heroína, responsável por capturar uma das maiores gangues de toda Shinki. Talvez o álcool no sangue ajudasse a pensar melhor, ou não slow

Mas era um momento tenso mesmo. O Google retornava todas as opiniões do mundo: uns diziam que sim. Outros diziam que não. Outros diziam que depende. Outros diziam que poderiam ser gravadas. E ai vinha opiniões de até de adolescentes do twiiter. Nada a se confiar, mas a conclusão seria: poderia ser rastreável se tivesse um chip dentro ou se tivesse em ligação direta e não for protegido.

No meio desses desvaneios super indicados, o celular toca. Sim! Na cama ainda de Liu, o aparelho vibrava fortemente. Não fazia um barulho, mas sua tela se iluminava, enquanto ele tremia. E Liu encarava.


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Foi só o telefone "tocar" que todo autocontrole de Liu era perdido, instantaneamente. A calma que conquistou para poder por as ideias no lugar, agora se esvaía como se nunca tivesse estado ali, dando lugar mais uma vez ao nervosismo. Seu próprio celular quase caiu por entre os dedos; pelo menos ela já estava próxima ao chão, mesmo.

Engatinhou de joelhos pelo tapete até chegar na borda da própria cama, e dali olhou fixamente para o aparelho vibrando, mudo. Ela engoliu em seco, como se estivesse diante de uma bomba em contagem regressiva ou coisa assim. Observou a tela, na esperança de ver um nome ou número. Se visse algo relevante, certamente a médica tomaria nota, tirando uma caneta do jaleco que ainda estava por ali e, se preciso, rabiscando a informação no próprio braço - ou só tiraria uma foto com seu smartphone.

Se ainda houvesse tempo, reuniria toda coragem disponível para atender. Sim, em alguma parte dentro dela ela tinha intenção de atender. Mas, inicialmente, apenas ouviria, sem nada dizer, prendendo até a respiração para não denunciar sua presença - o medo nos faz agir de modo estranho, não é!? - e, enfim, só quando o silêncio perdurasse por tempo demais, murmuraria:

- A-alô...

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 Nyender City, 22 ºC - Fim de Verão
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Desespero. O celular permanecia tocando enquanto Liu entrava em crise. Ela conhecia bem um ataque de pânico, e talvez ela estivesse lutando para não vivenciar um agora. Foi até o local, ainda mantendo certa sapiência, e viu escrito em capslook: CHAMADA DESCONHECIDA. A sino menina não se deixou abater mesmo assim. Apertava e levava o celular até o ouvido, ficando em silêncio, enquanto escutava e não sabia o que escutava.

A priori, vamos por parte. Um chiado. Um chiado pequeno, singelo, mas no meio do silêncio, era o que era possível ouvir naquela ligação. Seguindo isso, ouvi um murmurinho no fundo, como quem atendesse não estivesse sozinho. A respiração pesada e meio rouca fazia Liu pensar que era um homem, mas era só impressão mesmo. - ¿Chico?- a voz não hesitou em começar a ligação, comprovando a voz tipicamente masculina ali. Parece que ele esperou um retorno. Mais um murmúrio no fundo. Um sotaque puxado, mas que nao chamou a atenção tanto, por conta do nervosismo [6 no dado]

Liu dizia “alô”. Pronto. Foi o suficiente para que a respiração do outro lado parasse. Ouviu um barulho como se tivesse cobrindo o aparelho com as mãos e um cochicho por detrás da outra linha. Aquilo era estranho. A percepção deste cara era ótima, pois ele tirou um 19 no dado e com isso percebia que Liu não era o dono do celular. Depois de cochichar o que queria ele respondia: - ¿Quién está hablando?


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Silêncio. Tudo que Liu conseguia entregar era o som acelerado de sua respiração ofegante. Atordoada e perdida demais para ousar dizer qualquer coisa, sobretudo porque a pessoa do outro lado da linha parecia suspeita, não estando só, e nitidamente nem falava a mesma língua de nossa protagonista.

A moça chegou a rever um velho hábito, levando um dedo após outro até a boca, roendo o que fosse possível das unhas curtas que tinha. Eu, honestamente, nem sei se a médica sabe alguma coisa de Espanhol. Mas, julgando seu histórico de estudo, nascimento e criação, vamos supor que ela ao menos arranhava o básico, nem que fosse extraindo da memória o que ouviu em séries e filmes hispânicos.

- ¿Quién eres tú; de dónde eres? - talvez tenha sido inocente de fazer tais perguntas, ainda mais tentando simular um tom grave na voz, que não lhe pertencia. Mas, pra quem nem sabia exatamente o que fazer, qualquer tentativa parecia válida agora.

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 Nyender City, 22 ºC - Fim de Verão
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Tensão. O quarto da nossa doutora começava a ficar apertado demais, não de gente, mas de ideias e pensamentos. Isso sim era algo assustador. Possibilidades! Enrascada, a menina logo se pronunciou, deixando quem estivesse no outro lado da lia boquiaberto. Lógico, ela não viu. Imaginou com os movimentos dos lábios se abrindo, mas nenhuma palavra sendo proferida. Mais uma vez sentiu o microfone do fone do outro lado sendo abafado, dessa vez, muito mal abafado, fazendo com que a menina ouvisse ele conversar com alguém, bem claro: ?Se logro? Excelente!

Tutututututu

O telefone era desligado. Do outro lado. O homem que a questionou tanto não parecia ter mais nada para falar com uma desconhecida. O que significou a última conversa dele? Non sei. Mas foi só isso. Próximo movimento era de Liu. Mas era óbvio que ela esteve conversando com Gangsters, talvez, Armagedons, os que querem criar um novo governo. E qualquer relação de Liu com eles é vista como alta traição. Até uma conversa de poucos segundos...


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Foi ouvir o "tututu" da chamada encerrada, e Liu tratou de atirar o celular de volta para a cama, desesperada e nervosa. Não tinha entendido bulhufas do que acabou de acontecer, e boa parte do suor frio que lhe corria a nuca ainda era proveniente dos receios e anseios sobre ser ou não encontrada através daquele aparelho.

Estava perdida. Completamente desorientada. Não tinha a mínima ideia do que fazer naquele momento. O cérebro poderia explodir a qualquer instante, já saturado de informações e processos acumulados há muitas horas. Foi num suspiro profundo que a médica tomou a decisão mais imediata que poderia, pelos próximos minutos...

Com uma flanela, dessas de limpar balcão de cozinha - porém limpa -, envolveu o telefone e o esfregou o suficiente para ter (quase) certeza de que suas digitais não estivessem mais lá - um truque aprendido na TV. Devolveria o celular para o bolso do jaleco, e o traje de volta para a bolsa, como se todos também nunca tivessem sido mexidos desde que voltou do hospital.

No fim, Liu iria para o banho. Sim, um longo e demorado banho. Podia até sentar no azulejo frio do box, só pra deixar a água fluir por seu corpo por mais tempo. A água lhe trazia paz e renovação, tudo que ela precisava no momento. Deveria relaxar um pouco, na esperança de que ideias viessem em breve.

De tudo, a possibilidade de ter feito contato ou ser encontrada por Gangsters era a que ela menos temia, deve-se admitir. Por algum motivo isso não a preocupava. Quase como se, no fundo, ela não os visse como os vilões decorador pela mídia. Então, seu maior pânico e pavor eram mesmo a polícia e autoridades de Shinki. Arceus sabe o que eles são capazes de fazer e descobrir, quando precisam...

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