[EVENTO] Nightmare

E foi seguindo aquele caminho para o mal que eu notei a existência de um novo cenário. O efeito das luzes me deixava um pouco confuso, ofuscado, com um pouco de dificuldade de ver alguma coisa. Eu olhei ao redor e confesso que não entendi a figura que se aproximava de mim na escuridão. Até porque, eu não poderia pensar que todas aquelas partes unidas seria possível. Foi neste tempo que eu percebi que o tom do novo personagem era de alguém que conhecia a gente. Mas eu confesso que não sei quem era. Eu, Ayzen, não sabia. Eu, narrador, sabia.

- Quem é você mesmo?

Concordava com Kiki: - É melhor você começar a falar no que pretende, oh, inspetor bugiganga.
Com as luzes se tornando mais rotineiramente comum ao meu senso, eu começava a encarar aquele monte de peça que se colocava em nossa frente. Ele parecia uma tentativa bem frustrante de manter a vida de um homem que quase se foi. Eu forçava a visão para tentar pensar no que ele falava. Era estranhamente familiar para mim. E parecia conhecer Kiki também! Sabe aqueles movimentos e reações de gente que conhecemos? É isso! Ele tinha esses trejeitos. Mas não sabia o que era.

A pokébola diminuta crescia em minha mão. Ele poderia ter roubado a arma, mas entenderia que os meus Pokémon são mais poderosos do que qualquer bala atordoante que poderia ser usada por mim.

 Ele se estressou! Quando socou a parede, eu ergui a esfera, como em um movimento de defesa, pudesse usar aquela esfera bicolor para me posicionar atrás, onde estaria protegido. Ora, nem tanto. Ele era estranho, cheio de aparelhagem, mas era alguém conhecido. Pelo menos, ele fazia questão de mostrar que nos conhecia. Eu revirei os olhos, engoli em seco e me posicionei. Um passo a frente de Kiki. - Tente acompanhar meus movimentos, e me dê cobertura - sussurrei para a menina. Já tinha tempo que a gente se conhecia.

Foram alguns meses de pegação, muitos meses de trabalho. Após o romance, Kiki se tornou uma das minhas amigas mais intimas. Nossa sincronia em batalhas sempre fora muito boa *desconsidere a batalha contra os dittos. Mas enquanto isso, o cara se revelava. Como um choque elétrico, meu coração embrulhou. Olhei de novo para ele! Era o canalha do cientista de Celadon!!!!! SIM!!! Todo desconfigurado. - Filho da puta! Nydon, Swampert!!!... - antes mesmo de lançar a Pokébola, o estrondo das criaturas saindo da incubadora revelavam mais das quimeras. Dessa vez, eram maiores e mais intimidadoras do que as de Celadon, então, poderia julgar que fossem mais perigosas. Estava puto. Nervoso. Com um ódio que fluía do player para o narrador. Foi neste meio tempo que eu queria voar na garganta do velho e aproveitar que não tinha ninguém vendo para poder destroçá-la com meus dentes. Uma ação voraz, selvagem e sem nenhuma humanidade. Mas tinha alguém vendo! Kiki ao meu lado lembraria mais do Bad Ayzen do quê de mim. Ela poderia não apoiar, mesmo sendo contra algo muito doente quanto aquele cientista. Mesmo assim, eu me detive. Não iria gastar meu ódio assim. Iria fazer justiça. Sim, tinha lembrado quem era o canalha na minha frente.

- Nydon!!! – a chamada de voz fazia com que o meu Pokémon gritasse. Urrou tão alto e tão feroz que colocaria inveja em qualquer fera da floresta ou caverna. Foi tão alto que não ficaria surpreso se alguém, do outro lado de fora, não notasse. Ele usaria ThunderBolt (2x), o primeiro na engrenagem com cara de Skarmory, a segunda no pedaço de Muk gênio da lâmada. Estendi a mão e tocava a mão de Kiki, sem olhar definitivamente para ela. Minha amiga não sairia dali com mais traumas e ela me daria cobertura. E nisso, Swampert mega evoluiria para usar Rock Slide (2x).