Lies are like Sour Candy
Apesar da pouca interação com Rosemary, senti que estávamos sintonizados em prol dos objetivos de proteger Anna, protegermos um ao outro e encontrar uma saída para bem longe daquele inferno. Por conta da conservação de energia e da desmotivação, estava me comunicando mais por gestos e me poupando de falar. Isso até que ajudava a dar um ar furtivo para a nossa tenebrosa aventura, mesmo que de forma não intencional.
Balancei a cabeça para confirmar que estava bem para tranquilizar a loira. Até que não chegava a ser uma mentira, considerando a medida do possível. Tudo doía por causa da queda recente e ao descer os incontáveis degraus os meus pés também foram esmerilhados.
Eu estava vivo e seguindo em frente. Para mim, já era o bastante.
[...]
O que encontramos ao seguir pela trilha de radiação Chernobyl passava longe do que eu sequer fui capaz de imaginar. Quem diria que no meio daquela bagunça, em pleno esgoto, havia um laboratório bem equipado e – num Plot Twist colossal – LIMPO!
Antes da oportunidade de comentar sobre o lugar, um esquisitão apareceu e começou com o papo típico de gênio macabro. Clichê. Ainda medonho, porém mais inclinado para o clichê. E como todo bom intelectual surtado e obstinado por um propósito extremista, duvidoso e com sérias violações de direito de outras pessoas, aquele miserável fudido das ideias estava pronto para cometer loucuras em nome da entidade abominável.
- Cara... não é cedo para você procurar ajuda profissional. – Retruquei, já com uma das minhas Pokébolas sacadas e posicionado de forma protetora na frente de Anna, ao lado de Rosemary. – Faremos do jeito difícil.
off :
Que delícia, mais lutas antes de mais lutas. As suas poções vão rodar gatinha @Lyce, pago quando puder uwu
(C) soph