Pokémon Mythology RPG
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got me thinkin' nonsense ~

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Vou ser direta com vocês: O papo morreu ali.
Não por falta de vontade de nenhum dos lados, pelo que observo; mas simplesmente por uma força maior - e digo isso da maneira mais literal possível.

A atenção da besta se movimentou, vagarosamente, na direção da loira que bufava e puffava em sua direção, pronta pra ENCHER UNS MURROS e só não vou dizer que o deixaria roxo pelo fato de que o animal já o era (nem sequer por ser de gelatina, pode observar); Sua grande cabeça se inclinou para o lado, brevemente, e o projeto de serpente se inclinou pra frente e...

Guinchou.

O barulho foi infernal, ecoando por cada um dos cantos do gigantesco salão - suficiente para rasgar tímpanos inocentes e, te garanto, certamente o bastante para barrar o avanço da moça e também o projeto de defesa de seu namorado. Não pense que isso passou batido do outro lado do campo, considerando que a mulher no altar também teve que apertar as mãos contra os ouvidos e apertar os olhos, em uma vã tentativa de abafar aquele som agudíssimo que, naquele momento, poderia facilmente se passar por instrumento de tortura.

Tal como o guincho, a orbe pulsou em seu interior translúcido, ecoando uma energia rubra que se espelhou por todo o corpo trêmulo e docinho. Não só isso: Ela ultrapassou o corpo do animal, reverberando pelo salão em ondas de aprroximadamente 0.5s de distância, acometendo todo o ambiente em uma doentia coloração avermelhada. Uma bufada de vento se arrastou pelo ambiente, sacolejando roupas, cabelos, e dividindo entre "arrasta-e-empurra" as pobres almas que ali jaziam. A força do vendaval também arrancou algumas páginas do livro que repousava sobre o altar, duas páginas que voaram e se estabacaram curiosa e coincidentemente contra os rostos de nosso belo casal.

...Nesse momento, o próprio tempo-espaço se estilhaçou.

"...Essa esfera é um núcleo de energia. É bem, bem difícil de controlar, e pode fazer um estrago se cair nas mãos erradas."

Não era mentira. Acredito que a maior prova disso tenham sido as veias carmim que se espalaram por todo o salão, rasgando o ambiente e oferecendo vislumbres de uma realidade que, se eu tivesse que apostar, dificilmente faria parte do seu. Ouso dizer, aliás, que sequer pertencia à um só: As paisagens se diversificavam em ambientes distantes, retorcidos, perdidos em infernos límbicos; florestas majestosas, belíssimas e invejáveis; mundos que, de um jeito anômalo, pareciam feitos completamente de gelatina, ou mesmo de intimidade tão próxima ao território oferecido durante a visita ao Universo Rainbow.

...Eu mesma perdi a conta após o vigésimo segundo fractal.
Eram muitas informações, e informações até demais. Do tipo que o cérebro demora a raciocinar, que torna tudo mais lento pelo simples flood que não o pertence. Do tipo que sequer se é possível perceber realmente o que acontece aos arredores - a menos que uma pedrinha caia no seu ombro.

Foi o que aconteceu. Discreta, de certa forma, ainda que tenha acertado o ruivo em um "tluc" meio dolorido. Creio que foi aí, e só aí, que foi possível enxergar o verdadeiro risco da situação: A maneira como as veias rubras que se espalhavam por todo o ambiente não serviam só como uma divisão de telas - mas como uma teia que, aos poucos, cortava a estrutura do lugar. O mármore se partia como manteiga, criando rachas e buracos ao que aos poucos o ambiente era destruído.

...e, provavelmente, em breve desabaria.

Serei simples e direta com você: Do outro lado, houve um escândalo. Inaudível, absorvido pela energia - de alguém que não seria capaz de passar para recuperar uma certa criança. Não ali, não agora. Quer dizer, talvez até teria tentado, não fosse o fato de que um Mega Alakazam tratou de forçar o oposto e simplesmente desaparecer dali com sua companhia COMPLETAMENTE indignada. O Hypno não ficou pra trás, pois não era bobo nem nada.

Foi mais ou menos nessa hora que a besta simplesmente explodiu.
Implodir talvez seja uma palavra melhor, porém.

A orbe em seu interior pulsou, comendo toda a matéria que havia ao redor. O fato arrancou outro guincho mais distorcido da besta que a enjaulava e, num disparo anômalo, a esfera maciça "abandonou o navio" diretamente no coquinho de Elfman, que tomou uma só em um nocaute mais rápido que o do próprio Gelatino. O objeto rolou pelo chão, fumegando, uma fumacinha fofa escapando de algumas partes que faltavam de sua estrutura (que provavelmente foram perdidas no processo) - bem ali, ao alcance das mãos.

...vocês tem muita coisa pra pegar, então deixe-me resumir o destino:
A única saída era o elevador. O único lugar que poderiam ir para cima de maneira teoricamente segura, ainda que não exatamente da melhor forma possível. E, considerando que é ABSOLUTAMENTE A ÚNICA SAÍDA e que seus pokémons (pelo menos os que poderiam flickar pra bem longe dali em um estalar de dedos) não estão no melhor dos dias, imagino que tenham o utilizado em seu desespero morno.

Também devo dizer que, ao invés de só ir para cima, naquela lentidão preguiçosa do "meio de transporte", ele também simplesmente parou no meio do tempo, em um chacoalho que não deve ter sido interessante de perceber em uma situação daquelas. Foram precisos alguns segundos antes que ele voltasse a se movimentar - e, com um balanço brusco, parecia até que estava indo... para o lado?

... ... ...não sei. Sei que, de uma hora pra outra, estavam ali, de volta ao terreno de construção abandonado. Mais especificamente, de um galpãozinho em sua parte mais distante - e já quase amanhecia. Vou imaginar que tiveram a boa fé de levar a orbe (que, sabe, era o objetivo de vocês), porque foram recebidos pelo rasante de um Pidgeot assim que saíram de lá. E ele queria uma orbe em sua bolsinha. Por gentileza, depositem O PAGAMENTO.

Mas, ele também tem um pagamento pra vocês. Ou algo do tipo: A ave retirou de sua mochila um pequeno pacote que colocou no chão, suave, na frente de seus belos pés. O olhar correu brevemente de um para outro, antes de simplesmente alçar voo e se mandar dali ao horizonte, levando consigo a ORBE QUE ESPERO QUE TENHAM LEVADO.

...Nessa caixinha, haviam duas moedinhas douradas.
E também um bastão do tamanho da palma que, se tentassem brincar com, descobririam se tratar de uma... vara de pesca?!

Com a entrega, um bilhete:

"Sei que se meteram nessa obrigados, mas não faz mal oferecer algo em troca no processo.
Imagino que consigam arranjar alguma utilidade pra isso aqui.
Não posso oferecer um sistema de pesca, mas... Não tenho mais uso pra essa vara, também. Se quiser, podem ficar.
...Mande um abraço pra Argila."

Karinna :



Daisuke :

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off escreveu:

foi um prazer essa rota bbs, amo tanto vcs que ces nem tem ideia @Cunha @Shianny

te amo princeso obg por mais uma rota épica e memorável com nossos bbs, vou sentir sdd :~ @Cunha

> chocando Girafarig Egg e Beldum Egg (+3 BCs)
> trocando Toxel Egg (dele) por Eevee Egg (meu) (+1 BC acho não lembro)
> voar para Rinshin



nonsense ~
Muitas coisas aconteceram ao mesmo tempo, talvez pela vigésima vez no dia.

Vamos começar pelo meu acesso de raiva. Não tinha força que me pararia de ir até aquela aberração gigante para enchê-lo de porrada - talvez não na minha cabeça, mas Daisuke prontamente me segurou. E olha, que saco, mas meu namorado é muito mais forte do que eu: enquanto me segurava e me arrastava para trás, fiquei esperneando tal qual uma criança, chutando o ar e xingando o knock-off Gilatina de tudo que era nome. Quando finalmente resolvi escutar o que o ruivo dizia, tratei de retornar meus pequenos e procurei abrigo junto com o Ranger, por mais que não desse exatamente tempo para fazer isso.

Uma ruptura espaço-temporal, quiçá tão grande quanto a dos Rainbows, tomava conta daquele salão-igreja. Não sabia dizer exatamente o que estava acontecendo, já que me reservei a esconder o rosto no peito do meu namorado, mas meu olho direito conseguia ver, mesmo que pouquinho, a dimensão das coisas. A ansiedade começava a tomar conta do meu peito - não sabia se aquela merda romperia de vez e ambos universos iriam colidir, o que causaria efeitos irreparáveis no nosso mundo.

Por sorte, não tardou para acabar. A esfera acertava o já apagado Elfman e eu a abraçava como se minha vida dependesse disso (e talvez dependesse mesmo, né?). Ao voltar meu olhar para o altar, a mulher havia desaparecido. Apesar dos apesares, não desejo mal a ela e sua jornada - estarei presente para antagonizá-la sempre que puder, mas não posso culpá-la.

- Amor? - levantei a cabeça, correndo junto com o ruivo até seu irmão; o gigantão estava bem, mas desmaiado de vez - Ele tá bem. Só vamos precisar levar os dois para o Centro Pokémon o mais rápido possível, acho que lá conseguem tratá-lo bem, não acho que precisamos ir em um hospital agora. - voltei meu olhar para meu namorado - Você tá bem, Simba? Obrigada por me salvar. Acho que às vezes sou impulsiva demais, me desculpa. Podia ter dado um problema gigante se você não consegue me segurar. - suspirei, liberando alguns monstrinhos para nos ajudar a carregar Elfman e Léo - Vamos, aquele elevador de antes talvez consiga nos levar mais para cima. - caminhamos até ele e apertamos o botão mais ao alto; tornei a olhar para o ruivo, não podia deixar de pensar de TODA ESSA MALUQUICE ERA POR MINHA CAUSA - Desculpa, amor, por essa furada gigante que botei você. Vou pedir quantas desculpas forem necessárias.- abracei o ruivo e deitei a cabeça em seu peito de novo; minha voz começava a ficar cada vez mais fraquinha - Tudo por causa do que fiz no começo da minha jornad-

Aqui, honestamente, nem reparei que o elevador acabou andando de lado. Estava tão cansada e mentalmente exausta, que acabei dormindo em pé após deitar a cabeça no peito do ruivo - meu porto seguro, né? fazer o quê. Mesmo que por um ou dois minutos no máximo, pude sentir o cansaço sumir nem que tenha sido 1% - claro que todo o carinho e chamego de Daisuke contribuiu também para que eu caísse no sono.

Despertei já do lado de fora. O ruivo me acordou com a maior gentileza do mundo e, então, pude ver o sol nascer. Era quase que poético, sabia? Principalmente se você pensar que, no nosso caso, também estávamos saindo de um "escuro". Queria poder elaborar melhor, mas estou cansada demais pra isso, então, só abri um sorriso terno e roubei um selinho de Daisuke.

- Mais um dia. Sobrevivemos mais um. Talvez um dos mais doidos que já passei na vida. - suspirei, ajeitando as madeixas para a frente do ombro direito - Mas pelo menos estávamos juntos, né? - tornei a fitar o ruivo - Eu te amo, Daisuke. Obrigada por me ajudar e por me aturar, meu Simba, meu Power Ranger, meu implicantezinho. - dei uma gargalhada - E obrigada por ontem a tard-

Antes de poder terminar, o bendito Pidgeot aparecia. À essa altura, acho que nem forças para sentir qualquer coisa pelo pássaro eu tinha, então, somente entreguei a orbe a ele. Em troca, o bicho entregava uma vara de pescar - franzi o cenho e entreguei o pacote para o Ranger, acho que teria muito mais finalidade ficar com ele. Não consegui terminar o que queria dizer, mas Daisuke sabia.

... Ah, ele com certeza sabia o que eu iria dizer.

(...)

Depois de chegarmos até o Centro Pokémon e Elfman e Léo serem devidamente atendidos - ora, vocês acham que só Pokémon é tratado ali? - pude sentar um pouco na recepção com Simba enquanto esperávamos. A apreensão do Ranger era evidente, então, pedi para esperar um pouquinho que eu buscaria um presente para ele. Talvez ajudasse a distraí-lo um pouco.

- Fecha os olhos e estica as mãos. - voltei, caminhando na Sala de Visitas, com as mãos para trás das costas - ... Aqui, amor. - um ovinho com manchinhas de Eevee agora repousava nas mãos de Daisuke - É um filhinho da Manju pra você. Sei o quanto você gosta dela, então, pensei que você poderia ter uma raposinha pra você também. - não demorou para que o ruivo também me fizesse uma surpresa, UM OVINHO ROXINHO - Ahhhhhhhhh! - meus olhos brilharam igual de criancinha - Um bebêzinho pra mim, amor? - abracei o ruivo - Isso me lembra dos que deixamos aqui antes de irmos para aquela maluquice lá. Será que estão bem?

Para a minha surpresa, estavam devidamente chocados e já em esferas metálicas, separadinhos pelas enfermeiras do local. Fiquei um pouco triste de não ter visto o nascimento de perto, mas teria tempo de sobra para interagirmos depois. Inclusive, apesar da apreensão de Daisuke com Elfman, também me preocupei um pouco com Natalie, já que depois de dar um susto absurdo nela com o sequestro, não vi mais reclamações da senhorita Cara de Wooper.

- Amor, acho que vou atrás da Natalie. Depois de dar aquele sustão nela acho que devo explicações melhores pra sua cunhada. - balancei a cabeça, rindo sem graça - Ai, queria aproveitar mais um pouquinho com você. Nem fomos no nosso restaurante nem nada, mas sei que não vamos demorar para nos vermos de novo, né? - semi-cerrei os olhos, levemente fuzilando-o com as orbes cerúleas - Nada de ficar doente e não avisar sua namorada que fica MEGA PREOCUPADA, viu? - dei um leve soquinho no braço bom do Ranger - ... Vou morrer de saudade, amor. - sorri, roubando um beijo; encostei minha testa na sua enquanto ficava na ponta dos pés - Estou pensando em ir para a praia com a Natalie, sabe, pra amansar a fera. Mas pode deixar que vou mandar umas fotos bem ~bonitas~ pra você. - mordi o lábio inferior, dando uma risada maliciosa antes me afastar - ... Me mande notícias do Elfman e manda um beijo pra ele quando ele acordar. - abracei o ruivo uma última vez - Se cuida, viu? Sua namorada vai estar de olho sempre no celular, é só chamar. E não vou esquecer do encontro que você tá me devendo.

É difícil, viu? Nunca pensei que fosse sentir tanto aperto no meu coraçãozinho por me afastar de Daisuke, mas depois de Hisui e Lilycove, acho que ele merecia um tempinho só para ele e Elfman conversarem. Quer dizer, família é família, sabe? Acredito que precisem conversar honestamente um com o outro para resolver os problemas que afligem o rapaz de cabelos alvos - ou ao menos tentar. Tenho certeza que Lisanna é capaz de aparecer também, então, é um assunto familiar que eles precisam resolver entre eles.

... Enquanto vou resolver o problema com a minha família.

Woopeeeeeer, cadê você?

Day Care & Eggs escreveu:

Girafarig Egg: 40/40 posts
Beldum Egg - 40/40 posts
Bronzor - 36 posts
Braixen - 88 posts
Gible -  88 posts



April Fools - Lilycove City



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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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Até a próxima meu amorr gostei muito da rota tbm <3 @Karinna

tbm te amo mtão, espero que n demore mt pra nossa próxima

To narrando que rachei os ovos (a box já ta editada)

MY GOD IT'S GOOD ROD HI GOOD ROD




Eu queria dizer que havia entendido o que havíamos passado, mas em meio a uma atração ininterrupta pra um centro de massa esquisito, um grito da mulher com quem conversava outrora, seu súbito desaparecimento e uma... porra duma fenda estranha no teto, eu não pude compreender muito do que aconteceu. Foi tudo muito rápido, pra dizer o mínimo.

A mulher sequer conseguira me responder, e, enquanto eu segurava Karinna, eu conseguia acalmá-la e fazê-la concordar em retornarmos nossos Pokémon, até que o... troço guinchou. E como guinchava alto! Enquanto aquilo acontecia, eu tentava, ao mesmo tempo, tampar os ouvidos e puxar Karinna para a direção de Elfman, para que pudéssemos pensar em algo para sair de lá, mas bom, com os danos nítidos no lugar ocorrendo no instante seguinte, o mais próximo disso que conseguimos, foi ficar perto de uma parede, observando meu irmão de longe enquanto o caos no lugar se instaurava.

Por fim, a tal da esfera sugava o Gelatino e colidia com a cabeça de Elfman, o que me fez olhar praquilo algumas vezes e questionar minha saúde mental. Não é possível que acabou desse jeito, eu devo ta ter inalado alguma apreensão de drogas que fizemos sem querer e... espera, tem meses já que eu não me apresento a serviço. É, esquece, o mundo só é muito bizarro a sua própria maneira mesmo.

Como tu havia acabado, eu acabei nem dando tanta atenção a Karinna, no momento, eu estava mais preocupado com Rayd. Saí correndo na direção do meu irmão, e, felizmente, ele só havia desmaiado. Suspirei de alívio, e, por fim, ouvia Bley frisar o que estava pensando: precisávamos levar os dois para a emergência. - Sim, e precisamos ser rápidos. - Falava, meio apreensivo, mas o tom da minha namorada mudou um pouco, enquanto ela liberava alguns dos seus Pokémon para carregar os dois meninos. - Ta brincando? Você foi incrível hoje. - A respondia. - Claro, ninguém é de ferro, mas você manteve a cabeça fria e conseguiu tirar a gente de vários problemas. Se dependesse de mim, aquela mulher sequer ia escutar a gente. - Argumentei, enquanto a gente marchava na direção do elevador. - Acho que no fim, formamos uma boa dupla. A gente consegue balancear quando o outro não responde por si. - Sorri para ela até finalmente chegarmos ao elevador.

Enquanto conversávamos, Karinna voltava a pedir desculpas, mas antes mesmo de conseguir terminar, adormeceu em meu peito enquanto eu mesmo lutei para ficar acordado no percurso que se limitava somente até a superfície, quando finalmente chegamos ao destino do elevador, eu acariciava sua cabeça de leve e lhe dava um beijo na testa.

A claridade, apesar de pouca, era incômoda, partindo do princípio que o elevador era bem escuro, era nítido o quanto a claridade me geraria estranheza. Enquanto eu lutava para me acostumar com a luz do ambiente, minha namorada agradecia, eu mesmo, sequer tive chance de responder, já que o Pidgeot aparecia, solicitando seu pacote, com ele entregue, nos dava alguns presentes e sumia para longe.

Quando Karinna deu uma olhada no pacote, não pareceu muito interessada, eu, por outro lado, fiquei com os olhos brilhando. - Ta de sacanagem?! - Exclamei, ao pegar a vara. - Essa é muito melhor do que a que eu tenho. - Talvez eu tenha gostado de pescar? Ou só estava animado pela qualidade do item? Bom, de qualquer forma, era um bom prêmio.

...

Após irmos até o Centro Pokémon, eu não conseguia esconder a minha ansiedade ao entregar meu irmão e seu amigo para serem atendidos, até ter notícias, ficaríamos na recepção. Percebendo meu estado, minha namorada se ausentou por um breve momento e voltou com as mãos para trás. Sem entender muita coisa, eu atendia seu pedido de fechar os olhos e bem quando estiquei os braços, ela colocou um presente em minhas mãos. - Um... ovo? - Perguntei, curioso, e tendo a confirmação, eu ficava especialmente animado. Quer dizer, eu realmente visava capturar um Espeon, mas não esperava ganhar um tão de surpresa. - Também tenho um presente para você. - Falei, e, indo até o PC, repeti o mesmo ritual que a loira, no entanto, dessa vez, lhe entregava o Toxel que havia recebido antes.

Com a pergunta de Karinna, eu ficava reflexivo, e junto com ela, ia verificar o estado dos meus 4 ovos que havia deixado na máquina. Pra minha surpresa, chocaram no instante em que os tirei da máquina, e começaram a rodear Karinna enquanto eu ficava de escanteio. - É... ótimo. Parece que vou ter mais quatro Kenmas. - E ria da situação. Será que os Pokémon sempre se apegam a primeira figura feminina que veem?

Após as rápidas introduções a meus quatro novos integrantes, minha namorada vinha se despedir. - É claro que não. - Lhe assegurei. - E da próxima vez, eu vou estar bom, prometo. - Dizia, antes de lhe retribuir um beijo. - Também vou sentir sua falta. - Respondi. No entanto, quando o assunto mudou para as fotos eu fiquei corado na hora. - Bom, eu vou tratar de te mandar algumas também então... - Falava, meio sem jeito a priori e desviando um pouco o olhar.

Após um abraço longo, lhe respondia. - Mando sim. Dê um abraço a Natalie pra mim também. - Dizia, antes de assistir a loira partir, algo que diga-se de passagem, foi muito mais difícil do que eu imaginaria. Agora, sozinho com meus demônios, eu teria de colocar o papo em dia com Elfman, indo até a bancada da recepção, eu decidi perguntar a recepcionista. - Ei, erm... você tem novidade sobre os garotos que deixei mais cedo? Principalmente do maior, o nome dele é Elfman Rayd... - Dizia de forma amena.

...será que estava tudo bem?


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Será que essa pobre narradora ainda lembra de ALGUMA COISA que tava acontecendo por aqui?
Honestamente, eu adoraria dizer que sim, com toda a certeza e pretensão que o mundo pode oferecer para uma pobre criatura em seus confins. ENTRETANTO, porém, contudo e todavia, OLHA O TANTO DE TEMPO QUE FAZ! Será que você não tem vergonha, não? Eu devia te dar um porradão pra tu ver o que que é bom.

Despedidas à parte, acho que não há muito o que se fazer aqui além de oferecer uma singela pausa para respirar e reagrupar novamente os pensamentos de sabe-se lá quanto tempo atrás (bem, mais especificamente, em torno de uns seis-sete meses, pode botar na conta aí). Muitos filhotes para se lidar, que à essa altura já devem ser idosos, mas TÁ. TUDO. BEM!!!

Eu juro. Tá tudo bem.

Mas, sim, sobre a recepcionista.

A pessoa responsável pelo lugar meramente ofereceu um balanço vago de cabeça após a pergunta do ruivo, ainda que tenha ficado em completo silêncio por um momento absurdamente enorme de grande (ou havia sido só impressão? Era difícil dizer!). Ela sequer se deu o trabalho de desviar o olhar do monitor, fazendo umas noventa mil coisas ao mesmo tempo, antes de murmurar um "307" para o lutador - que pode ser tanto um número de quarto, quanto um contar aleatório de Mareeps.

VOCÊ QUE SABE!
Mareeps........

Karinna :


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Tenho que confessar que a aparente indiferença da mulher me incomodava, bem mais do que o usual, devido a ansiedade crescente que me consumia naquele momento. Meu irmão, antes com muitos problemas, parecia ter piorado todo o seu quadro e pra completar, agora estava machucado, mesmo estando comigo, eu não consegui fazer nada... pra variar.

Ser fraco era muito incômodo.

Quando finalmente a moça respondia com um número, imaginei se tratar de quarto, e peguei informação com ela, e caso não desse certo, com o segurança mais próximo, para me dirigir até o tal 307. As sensações eram mistas, no caminho. Felicidade, por saber onde ele estava; ansiedade, por não saber como ele estava; tristeza, por não ter tido notícias antes. Tudo que estava acumulado, havia de ganhar espaço...

...eu acho.

Bem, ao menos colocaríamos os pingos nos i's. Na porta do 307, eu não sabia direito o que aconteceria dali pra frente, mas não demorei muito mais pra entrar.

Eu queria ver o meu irmão.


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Há uma delicadeza singular no caos da preocupação.

Obviamente, ela não recebe exatamente todo o holofote que deveria em uma situação dessas - especialmente quando quem está do outro lado não se importa o suficiente com o desespero amplificado da vítima das circunstâncias. Ou, no mínimo, não parece ser o caso, mas isso também pode ser consequência de alguém batendo um salário mínimo em um hospital lotado.

Quem sabe?
Não tô apar da economia no universo pokémon, não.
Tudo o que eu sei é que ela tá furada pra bastante gente.
MAS VAMBORA!

Recolher informações a respeito do 307 não era a maior das preocupações, por mais que possa ser bem válido que se aconteça o contrário - alguns corredores são esquisitos o suficiente pra isso, mas esse aqui? Felizmente, era o tipo que seguia os padrões normais de numeração, OU SEJA, o bendito do quarto ficava lá pro terceiro andar. O que PROVAVELMENTE não era a situação ideal quando você tem que carregar um garanhão de 2 metros todo musculoso, mas não é como se não desse pra resolver isso com alguns pokémons bodybuilder, também.

Ahem.

O trajeto em direção ao 307 foi, sobretudo, silencioso - ou, pelo menos, tão quanto um hospital é capaz de ser. Ninguém interrompeu o ruivo durante a curta caminhada, e não havia motivo para fazê-lo, também; Talvez por conta disso tenha sido com extrema facilidade que o contínuo som de beep, beep, beeep... podia ser ouvido no interior do quarto, antes mesmo da maçaneta ser girada.

O ranger da porta veio em um eco sonolento, e o primeiro vislumbre foi o de uma maca próxima à janela, onde o gigantesco elfo (?) pacientemente ressonava. E, até aí, obviamente, tava tudo bem; O problema mesmo veio quando ou ela abriu o suficiente, ou o rapaz se esgueirou pra dentro, seja lá o que veio primeiro: Afinal, como se é bem possível imaginar, havia um garoto na maca ao lado - e como talvez não seja possível imaginar (ou seria? Não era tão estranho assim, no fim das contas), existia mais alguém com ele, também.

Uma mulher, mais especificamente, de longos cabelos negros e trançados, escorrendo atrás das costas.
Com a mera diferença de que, dessa vez, com roupas bem mais que simplesmente normais?
Oh, bem...

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Ao entrar no quarto, me espantei ao ver a mulher de trança por ali. Quer dizer, depois de nosso diálogo interrompido e sua fuga do local com um Teleport, imaginei que nunca mais a veria. Quer dizer, eu NÃO queria ver ela nunca mais. Talvez era uma das vontades do meu subconsciente, não querer ver o rosto de um antagonista da minha história que tinha algo em comum comigo... talvez eu tinha me visto mais nela do que gostaria de admitir. Por fim, reparei que ela estava ao lado do Léo, quem estava realmente ferido.

Bom, eu não podia me tirar de inocente diante a ele, mas não era culpado também.

Ao entrar, a encarei meio que a contragosto, deixando nítido no meu rosto a surpresa seguida de insatisfação, que deu lugar a um suspiro. - Não queria que ele se ferisse. - Dizia em tom de compaixão, antes de puxar uma cadeira e me sentar ao lado de Elfman. - ...se quiser me matar, vai em frente, eu estou cansado demais para revidar, sendo bem honesto. - E dei de ombros, ao me recostar ao lado da cama de meu irmão e observá-lo, apagado. - Só... devolve os Pokémon dele pra ele. São importantes demais, de um jeito que ninguém entende. - Falava, meio cabisbaixo.

Eu não tinha intenção de iniciar uma discussão acalorada, de jogá-la contra a parede. Havia entendido que ela não era uma vilã, só... uma mulher com problemas. Assim como muita gente que eu conhecia. Não me sentia em perigo, por mais absurdo que isso possa soar, mas entendia que estava a mercê dela naquele momento. Após quase desmaiar sufocado depois de uma corrida, deslocar o ombro e colocar ele no lugar com outra pancada e passar uma noite em claro, eu só teria forças para assistir meu irmão dormir e conversar, calmamente, o que quer que a moça quisesse esclarecer comigo.


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Havia outro pequenino detalhe - ou melhor dizendo, presença - que demarcava pacientemente seu lugar no quarto junto aos demais. Um certo Alakazam encostado contra a parede, semi-oculto pela presença da porta, que desviou um olhar indiferente na direção do ruivo assim que a boniteza entrou no quarto cujo silêncio era perturbado meramente pela presença de 'beeps'.

A atenção da mulher, obviamente, também foi chamada - caso não ocorresse por conta do ranger da porta, certamente seria uma consequência inevitável após as primeiras palavras deslizadas pela garganta do rapaz, pupilas escorregando do mecânico para que pudessem repousar na imagem do lutador. Um silêncio quieto, arrastado, debatendo palavras que não tinha certeza se valeriam ou não a pena serem ditas.

— ... — Hmm. — ...Me pergunto quão delirante você acredita que ele seja. — Uma questão simplória, um olhar vago lançado na direção do pokémon amarelado - o psíquico se esticou, preguiçoso, antes de arrastar os pés mais pra perto, ajeitando no ombro a alça de uma mochila que carregava consigo.

— ...Porque me parece que é o suficiente - ou, pelo menos, tem alguma noção de. — Silêncio. — ...o que me faz pensar no motivo de deixarem ele viajar sozinho, pra começo de história.

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A presença de Alakazam atrás da porta finalmente se destacava, me deixando reflexivo por um momento. Era uma ameaça ou uma demonstração de poder? De qualquer forma, ela poderia usá-lo de polígrafo, ou mesmo explodir minha cabeça se quisesse. Eu estava preparado, num geral, para qualquer coisa que pudesse ocorrer. Havia aceitado, que, não importava o que acontecesse, naquele momento, queria estar ao lado de Elfman.

Quando a mulher nos questionava sobre o estado de Elfman, eu não consegui tirar os olhos dele. O grande problema, não era sua confusão mental, quer dizer, claro que é problemático, mas o verdadeiro problema é que ele ta sempre inclinado a fazer qualquer coisa absurda que ele ache plausível, uma falta de noção. Quando ele saiu de casa, dizendo que resolveria meus pesadelos, eu achei que sei lá, ele traria um médico? Mas a Mira e meus pais surtaram completamente, mesmo os pressionando pra dizer o que poderia ser, a forma que eles interpretaram aquilo, ninguém nunca me disse nada.

- Não é nada sobre deixar ou não. - A respondi. - Elfman, apesar de tudo, responde por si mesmo. Ele tem sim uma visão deturpada das coisas, e não mede esforços, éticos ou não, pra fazer o que quer. - Dessa vez, fechei os olhos e olhei a mulher nos olhos.

- Eu sei sobre tudo, sobre quem ele acha que são os Pokémon, sei sobre o tal ritual dele e sei que ele precisa de ajuda também. Todos sabemos. - A encarei antes de continuar. - ...mas não acho que exista alguém capaz de ajudá-lo dessa forma. Nós tentamos. Psiquiatras, psicólogos, especialistas em hipnose, especialistas em Pokémon psíquico, e ninguém conseguiu fazer nada a respeito. - Olhei para baixo por um instante, antes de respirar fundo e continuar. - No fim, é o que é. Ele é sim alguém complicado, mas em todos os exames e de todas as maneiras, ele é capaz de responder por ele, apesar de não ver nada de errado em operar pelo absurdo. - O que por si só já é bem ruim, convenhamos. - Entendo suas preocupações, e, acredite, todos nós ficamos preocupados, mas apenas pela forma que ele saiu de casa. Se tivesse conversado conosco, ele teria saído em viagem da mesma maneira. Meu único contraponto, é que, caso pudesse, ele teria dado notícias pra família. - Dessa vez, ouvindo o que ele havia falado mais cedo.

Quando terminei, novamente encarei a mulher nos olhos antes de olhar para frente e recostar na cadeira mais uma vez.

- ...se houvesse entendido desde o início que ele não tá doente, saberia do que estou dizendo. - Falei enquanto olhava para cima, refletindo sobre o que ele havia me dito quando nos encontramos. Ele também não fazia ideia de onde estava ou de como havia parado lá.


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Algumas vezes, a melhor coisa que se pode fazer é simplesmente escutar - e, dessa vez, apesar dos pesares e diferenças, a mulher fez questão de manter o silêncio, preguiçosamente apoiando o maxilar nas costas dos dedos de uma das mãos.

— ...Responder por si mesmo, eh... — Uma pequena pausa foi dada, correndo o olhar pelo grandalhão desacordado. — Eu não tenho certeza se você sabe o que é que isso quer dizer, sendo completamente sincera. — Aliás, responder por si mesmo parecia uma afirmação tão forte, não?

— Você sabe como é que a gente encontrou o Elfman? — Um sorriso simples, movimentando os ombros em um calmo trajeto circular. — Faz- Tempo suficiente, eu acho. Em realidade, foram algumas pessoas mais novas-do grupo, mas isso não foi dito em voz alta, por um motivo ou outro.  — Que deram de cara com ele, lá no Monte Pyre. Alguns adolescentes que não estavam muito contentes com os altares pra Arceus no cemitério, e tudo o mais. — Um riso curto, e um singelo balançar de cabeça.

— Eles encontraram o teu garotão no meio de uma pilha de túmulos violados, com cadáveres podres espalhados e outros que sabe-se lá o que é que aconteceu com. — Um breve inclinar de cabeça para o lado. — E, não dizendo que tá tudo bem, mas até aí, tá tudo bem, sim. — Um breve acenar de cabeça. — A pior parte foram os Duskulls frescos, com as caveiras arrancadas dos corpos. — Um sorriso singelo na direção do ruivo. — E eu vou te dizer, não eram só pokémons que tinham junto dessa pilha fresca.

Silêncio.
Um silêncio longo, arrastado; Um olhar que se manteve estudando cautelosamente as expressões do ranger à sua frente.

— Eu não vou te dizer que a gente encontrou ele completamente irresponsivo, porque ele tava no maior escândalo a respeito de um ritual, do que é que tava faltando, por que é que não tava dando certo. — Um movimentar simples de pulso que quis dizer absolutamente coisa alguma. — Então, por uma ou outra escolha, nós tiramos ele de lá. — Um dar de ombros. — O jeito que você encontrou o Elfman não era o usual. Ele costumava ficar na ala médica - só que foi uma situação um tanto quanto complicada quando ele arrancou fora o nariz de uma das enfermeiras. — E as pupilas desviaram, tranquilamente, na direção do Léo.

— Então, me diga você. — Uma pausa. — ...Porque, se ele responde por si mesmo, — Um bocejo cansado, consequência de quem provavlemente não descansa há umas boas horas. — e se você acredita que tá tudo bem com ele, — Paciente, o olhar se desviou outra vez para o rapaz. — a outra solução é simplesmente despachar pra tribunal.

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