Uma pedra misteriosa, um eletrodoméstico muito doido e rumores dracrônicos!!

Off:

Meu coração batia forte dentro do peito enquanto o Magmar se aproximava lentamente de mim, com o Ralts preso em sua vara. Ainda bem que o plano tinha funcionado, mas eu sabia que ainda tinha um longo caminho a percorrer para garantir a segurança do Ralts Marshmallow.

Tentava manter a calma e a confiança, mas uma sensação de medo e tensão me dominava. Eu não sabia como o Magmar poderia reagir, e uma reação agressiva poderia colocar tudo a perder.

Ao mesmo tempo, eu sentia uma mistura de esperança e alívio por ver que o Magmar estava interessado na berry que eu oferecia. E, ao ver que ele não se importou com o Ralts preso em sua vara, eu percebi que talvez ele não fosse tão ameaçador quanto eu imaginava.

Quando segurei a mão de Gallade, percebi que ele parecia se acalmar, o que me trouxe um alívio instantâneo. Senti um certo conforto em saber que com a cabeça no lugar, ele poderia me ajudar a resolver aquela situação. E, quando o Magmar finalmente se aproximou e eu pude ver seu rosto de perto, fiquei de surpresa ao notar que ele parecia menos assustador do que eu havia imaginado.

Mas, mesmo com todos esses sentimentos conflitantes, eu sabia que ainda tinha que ser cautelosa. Eu estendi minha mão com a berry em direção ao Magmar, e com a outra para pegar a vara em que Ralts estava preso esperando que ele a aceitasse pacificamente. E, ao mesmo tempo, eu permanecia alerta e preparada para qualquer eventualidade.

- Então, Magmar. Você fica com a berry e me entrega o Ralts, certo? - Disse isso esperando que o Pokémon entendesse a minha proposta de troca equivalente e que tudo ocorresse sem problemas.

Enquanto isso, o outro Ralts ainda se debatia, e eu sabia que precisava agir rapidamente antes que a situação ficasse ainda mais tensa. Fiquei atenta ao Magmar, pronta para agir caso ele tentasse fazer algo inesperado, mas ainda assim mantive um tom calmo e amigável na minha voz.

- Vamos lá, Magmar, é só uma troca. Você ganha a berry e eu ganho o Ralts. O que me diz?" Tentei convencê-lo novamente, mantendo a oferta em mãos e esperando que ele aceitasse a proposta.
           

Ao ver o Magmar segurando a berry e oferecendo o Ralts no espeto, fiquei um pouco surpresa com a facilidade com que ele aceitou minha oferta. Mas ao mesmo tempo, senti um alívio por ter conseguido agradá-lo e evitar um confronto potencialmente perigoso para o pequenino.

Ao encarar o Ralts na vareta, senti uma pontada de tristeza por vê-lo preso ali, todo defumando. O abracei com cuidado, pegando-o no colo e tentando confortá-lo.

- Pronto, pronto, Ralts, já passou! Está tudo bem agora! - Falei suavemente, enquanto o abraçava com todo o meu cuidado. Eu queria que ele se sentisse seguro e acolhido após a experiência horrível que acabara de passar. - Você está comigo agora, e eu vou protegê-lo. Ninguém vai te machucar novamente!

No entanto, ao notar a distração do Magmar, corri com ele até o canto onde estava o outro Ralts. Embora tivesse ficado um pouco preocupada com o que poderia acontecer a seguir, ao ver o outro Ralts chorando no canto, senti uma empatia profunda por sua situação. Queria ajudá-los ainda mais.

Assim que consegui me afastar o suficiente do Magmar, meu coração acelerou em antecipação ao que estava por vir. Eu sabia que não podia deixar a situação continuar, não com o bem-estar dos Ralts em jogo.

- Me desculpe, Magmar. - Disse em tom de pesar, meu coração apertado com a tristeza. Principalmente, porque ele não parecia ser mal. - Mas disseram que você está atacando os mineradores que trabalham aqui. Não tenho outra escolha.

Com isso, eu me virei para minha parceira, confiante em suas habilidades para proteger a mim e aos Ralts e dar um fim aos ataques da mina de Yofukashi.

- Nix, use um duplo Sludge Wave!! - Gritei, minha voz ecoando pela mina. Tinha certeza de que ela sabia o que fazer, mas ainda assim, meu coração estava pesado por causa da batalha.
           

Fiquei assustada e preocupada ao ver o Magmar ficar tão irritado e incontrolável. Aqueles rugidos esquisitos e chutes no caminho me fizeram tremer um pouco, mas quando as chamas da fogueira voaram em minha direção, senti um medo verdadeiro. Foi um alívio ver Jão intervir e proteger a mim e aos dois bebês.

Mas logo em seguida, Nix acabou levando um soco de fogo no rosto, o que me deixou preocupada com sua saúde. Mesmo assim, continuei a assistir a luta com um misto de medo e curiosidade. Eu estava torcendo para que minha estratégia funcionasse e eu conseguisse capturar esse Magmar furioso.

No entanto, a luta não estava sendo fácil e eu sentia meu coração acelerar a cada golpe trocado. Contudo, tanto Nix quanto o Magmar já pareciam exaustos. E isso gerava certo alívio já que apesar de frágil, a Haunter era rápida e poderosa.

- Vamos finalizar isso, Nix! - Bradei. - Use Sludge Wave mais uma vez! - Nix assentiu com determinação e se preparou. Eu me sentia um pouco mais confiante ao ver a determinação dela, mas ainda estava preocupada com a situação perigosa que estava enfrentando.

Eu sabia que precisava ser cautelosa, pois esse Pokémon parecia muito mais forte e perigoso do que eu havia imaginado. Enquanto Nix lançava sua onda de lama, eu torcia para que ela acertasse em cheio e conseguisse vencer o Magmar. Até já levava a mão a bolsa pegando uma pokébola. Eu queria muito capturá-lo, mas também queria garantir a segurança de todos envolvidos nessa batalha.
           

Eu estava extasiada com a captura da Magmar, sentindo a adrenalina ainda correndo pelo meu corpo enquanto guardava a Pokébola em minha mochila. Olhei para os dois Ralts que cercavam o Gallade e sorri ao ver que eles pareciam curiosos, isso devia ser um sinal que estava bem. Fiquei contente em ver que eles estavam se dando bem.

Enquanto isso, Nix voltava para perto de mim, claramente cansada após a batalha intensa. Eu acariciei sua cabeça para confortá-la.

- Você foi incrível como sempre, Nix. - Sorri docemente. - Obrigada!

Observando o trio de psíquicos, eu não pude deixar de sorrir ao ver a estranha "socialização" entre eles.

Mas então, a voz rouca de Leandrinho me fez dar um salto. Eu me virei rapidamente, assustada. Mas logo relaxei ao perceber que era apenas ele, vindo me perguntar se eu estava bem. Eu sorri, sentindo o alívio me inundar enquanto respondia:

- Estou bem, obrigada! - Respondi alegremente, caminhando em direção a ele. - Consegui. Capturei o fantasma que estava atacando os mineradores. - Mostrei a pokébola para Leandro e expliquei como foi o combate. - Acredito que isso encerra o caso do fannntasssmaaa... Booooo... - Eu brincava levantando as mãos imitando um fantasma. - A propósito, o medroso está bem?

Por fim, segui até a berry e a peguei do chão e tirei a poeira antes de guardá-la na bolsa. Ela ainda fazia parte do trado com a Magmar, e assim que ela estivesse recuperada, eu pretendia deixá-la apreciar sua fruta paz.

Observei a luz suave que emanava dos chifres dos Ralts e percebi que estavam admirando o Gallade com curiosidade.

- Ei, acho que o Jão tem alguns admiradores. - Disse a Leandro. E então me abaixei ficando de cócoras diante deles. - O que me dizem em irmos ao Centro Pokémon para tratarmos dos seus ferimentos? - Questionei os dois pequeninos.
           

Off:

Ao ouvir a risada de Leandro, eu não pude deixar de sorrir. Ele parecia estar impressionado com a facilidade com que eu havia resolvido aquela situação. Apesar de tudo ter ocorrido bem, ainda sentia uma pontada de tensão dentro de mim. Afinal, poderia ter sido muito pior.

Ao saber que Diego estava bem, senti um alívio enorme. Apesar de tudo, eu não queria que algo ruim acontecesse a ele. Mesmo assim, senti uma pontinha de exagero da parte de Leandro ao saber que ele havia batido no rapaz. Bem, aquilo não parecia justo, mas eu sabia que em situações como aquela algo do tipo se fazia necessário.

Ao ver os Ralts admirando o Gallade gigante, senti uma onda de ternura. Era como se eles estivessem observando um herói em ação. No entanto, a explicação de Leandro sobre o chifre rosado menor de Gallade me deixou curiosa. Será que aquela era uma característica própria do Jão? Teria sido causa de uma lesão?

O convite para os dois pequenos Ralts me deixou animada. Eu adoraria ter eles em minha equipe, mas a reação do Ralts que estava sendo cozido me deixou confusa. Foi uma sensação estranha e inesperada, mas claramente indicava que ele não estava confortável com minha presença. Olhei para o outro Ralts, que parecia tremendo de medo, e percebi que talvez eu estivesse sendo intimidadora para eles.

Quando Leandro decidiu que era hora de irmos embora, senti uma mistura de emoções. Por um lado, estava feliz em saber que havia concluído minha missão com sucesso e que os Ralts estavam aparentemente bem. Por outro, ainda estava preocupada com o Ralts assustado e confusa com a mensagem que havia recebido do outro Ralts. Será que eu conseguiria levá-los em segurança de volta para a superfície? Eu sabia que ainda havia muito a aprender sobre a comunicação com Pokémon, e essa experiência só me incentivava a estudar mais e a me tornar uma pesquisadora melhor. Foi nesse instante que meu Rotom Phone vibrou.



- Obrigada, senhor Leandro. Prometo ir logo atrás. - Dei uma rápida olhada para a duplinha e então murmurei. - Assim que eu descobrir como tirá-los daqui... - Olhei para Leandro e fiz uma breve reverência. - Obrigada por permitir que Jão me ajude! - E antes que ele se fosse, sorri embaraçada. - Senhor Leandro, se incomodaria de entregar alguns doces ao um rapaz que está perambulando pela mina. Ele acabou de vencer o Roark. Loiro, jaqueta vermelha e atende por Keishin. - Pego três Exp Candy S na bolsa e entrego para Leandro.

Quando Leandro partiu, eu me virei para Jão fazendo uma reverência para ele por estar disposto a me acompanhar. Eu me sentia grata por ter um pokémon tão forte e corajoso ao meu lado, mas era um erro achar que Nix estava fora de combate apenas por parecer cansada após uma batalha. Nós duas estávamos prontas para enfrentar qualquer desafio que surgisse em nosso caminho. A propósito, onde estava Nix?

- Obrigada por me acompanhar, Jão! - Sorri gentilmente para ele. - Eles parecem te admirar, você poderia me ajudar a fazê-los confiar em mim para que eu possa levá-los ao Centro Pokémon? - Esperava que eles dessem ouvidos ao Gallade, mas não acreditava que seria tão simples assim.