Pokémon Mythology RPG
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The Cake

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Lilycove
Ren e Kath não veriam porque Kauan estava de costas, mas o rapaz deu uma leve risada, tanto com o comentário da especialista psíquica sobre também ter experiências "fudidas" e do especialista feérico sobre o "sequestro". Uma piada um tanto quanto insensível viu Ren, considerando que a irmã do rapaz provavelmente sumiu porque está SEQUESTRADA...

Sorte que Kauan não parecia ligar para isso, ou pelo menos o seu eu que nossos protagonistas despertaram da depressão não se importou com a brincadeira.

O trio caminhou até a orla, onde finalmente o moreno esperou os especialistas para seguir caminhando. A chuva dava uma apertada e, aos poucos, todos os três ficavam ensopados, tendo que apressar um pouco os passos para atravessar a avenida que separava as casas e prédios do calçadão. Por sorte, não tiveram que andar muito, parando em frente a um prédio alto bem luxuoso na esquina do quarteirão onde estavam, todo em branco, com detalhes de sua arquitetura em estilo neoclássico que misturava tons de creme e muitas, muitas vidraças. Dava para ver que grana não era o que faltava para Kauan - ou pelo menos para sua família.

Ao chegarem no portão, o mesmo abriu bem rapidamente, onde foram recebidos na recepção por um gentil senhor vestido como mordomo, que se espantou um pouco com o semblante do rapaz moreno:

- Ora, Sr. Kauan, muito bom ver que está um pouco mais feliz. - comentou, onde o rapaz concordou com um apontar de cabeça para Kath e Ren - Sejam bem-vindos.

Ao entrarem no elevador, mesmo ensopados, Kauan parava se olhar no espelho, aproveitando para soltar suas madeixas que iam até a metade dos ombros. Suspirou, voltando finalmente sua atenção para a nossa dupla de protagonistas:

- Cara, minha família tá meio pegada por causa da minha irmã, mas só acenem e me sigam. - o elevador chegou ao seu andar, a cobertura do décimo-sétimo andar - Meu quarto é no terraço, vocês não vão precisar ficar ouvindo ninguém chorar ou brigar. - balançou a cabeça, abrindo a porta que já dava diretamente na sala de sua casa - ... Cheguei! Vou subir!

E que sala, viu? Imagine bem uma sala quiçá do tamanho de um dos maiores Centros Pokémon que vocês já estiveram em sua jornada, com decoração bem moderna,  os mais diversos tipos de tecnologia que automatizam toda e qualquer coisa. Os sofás estavam vazios, com exceção do maior, em frente a televisão de 80 polegadas - um cabelo longo tão preto quanto do Kauan estava debaixo das cobertas, com somente parte de suas pontas para fora. Era possível ouvir um leve choro que só não ecoou mais pelo ambiente porque uma das janelas estavam abertas, mesmo com a chuva caindo dentro do chão de porcelanato.

- Argh... - Kauan reclamou, sinalizando para que Kath e Ren aguardassem um pouco; caminhou, então, na direção da janela, fechando-a - ... Valeu por se importar em fechar a janela, mãe. - balançou a cabeça, fechando um pouco sua expressão - Podem vir, não dá nem pra tentar passar direto. Foi mal.

Caminharam até o outro lado do cômodo, onde uma escada em mármore levava para o segundo andar. Ali havia uma segunda sala-de-estar, provavelmente de cinema, com um corredor que certamente levaria para os quartos; mas a nossa parada ainda não era ali. Contornaram a sala, somente para subir mais uma escada, agora de metal e espiral, para dar exatamente no que - finalmente - parecia ser o último andar: um cômodo grande, mas apertado se comparado com o restante da casa, que tinha uma abertura para uma grande área com uma vista belíssima do mar de Lilycove. Sim, estava chovendo, mas se chegassem na beirada da varanda dava para observá-la.

- Podem deixar suas coisas na mesa, no chão, onde preferirem. Aqui em cima tem banheiro, uma cozinha pequena, o que quiserem fiquem à vontade. - Kauan sorriu, balançando a cabeça - .... - dava para ouvir o barulho de algo (ou algoS) subindo as escadas do primeiro andar com TANTA pressa que dava para escutar o barulho lá de cima - Peço desculpas com antecedência.

Deixa eu explicar como era o local. O chão, diferente do restante da casa, era de madeira, muito bem polido e cuidado, dividido em tiras verticais que se estendiam por toda sua extensão. Diversos puffs de cores terrosas estavam espalhados pelo ambiente, com um sofá-cama marrom de tecido virado para frente da TV, bem grande, com um rack embaixo e diversos videogames meio bagunçados distribuídos. Próximo a escada, cinco prateleiras com prêmios e troféus que, caso se importassem em ler, veriam que eram de Kauan por campeonatos de futebol. Ao final da sala, do lado oposto por onde subiram, havia uma mini-cozinha, com uma bancada de talvez dois metros, uma pia, um armário em cima e em baixo de madeira maciça e um cooktop bem na extremidade do balcão. Ao lado do sofá, um frigobar retrô, também amarronzado. Do lado de fora, além da grande varanda descoberta, havia um pequeno puxadinho, provavelmente onde ficava o banheiro.

Antes que pudessem terminar de reparar em tudo, três bichos enormes finalmente chegavam em seu destino, um passando por cima do outro, digno de uma sessão de trapalhadas: o primeiro, um Mabosstiff, que cheirou Ren e em seguida começou a cheirar os pés da especialista psíquica; um Houndstone, que passou direto e foi deitar na varanda embaixo da chuva, todo depressivo; e um Dachsbun, que toda pomposa parou, observou o especialista em fada por alguns segundos e pulou em cima dele, direto para cheirar o seu cabelo.

- Ainda bem que pedi desculpas antes. - Kauan ria, tirando sua encharcada blusa enquanto abria um dos armário para tirar duas toalhas, que jogava na direção de Kath e Ren - Cês querem o quê? Tem café, chá, é só escolher. Tenho alguns bolinhos aqui também, dá para por no forninho elétrico.

Sei que ninguém aqui quer que eu fale exatamente sobre COMO era o físico do rapaz, mas assim o farei, por motivos descritivos. Além do jogador de futebol parecer não ter 1% de gordura no corpo, Kauan era bem, bem definido. Os músculos do seu torso eram os que mais se evidenciavam, mostrando uma rotina de malhação pesada, com peitos grandes e bem definidos. Seu abdômen poderia ser melhor, mas certamente essa semana que passou extremamente triste tenha contribuído para isso, mas não deixava de ser bem desenhado também. O rapaz secou seu cabelo, depois dando uma bronca nos cães para que parassem de perturbar Kath e Ren.

- Vou fazer um capuccino pra mim, tenho chá aqui de erva cidreira, mirtilo, preto e umzinho de camomila pra quem não gosta. - colocou a toalha que se secou no ombro - E aí?


Progresso da Rota - Ren :


Progresso da Rota - Kath :




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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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Lilycove City
What's next?
Enquanto a chuva ficava mais forte, Ren e eu seguíamos um desconhecido em uma cidade desconhecida, apenas para mim, pois Ren já esteve por aqui antes. Mas como nativa de Rustboro, não é tão diferente de lá, ainda mais com a chuva dando um tom meio que melâncolico à paisagem urbana. Eu poderia estar vivendo na ambientação de um filme "noir" naquele exato momento, visto que provavelmente até existia um sequestro, só faltava eu ser a detetive protagonista, cínica e niilista. Heh, mas eu estava longe disso e não estou falando sobre ser uma detetive, mas sim sobre ser cínica e niilista. Já passei por uns bocados, mas eu ainda me considero ingênua, até acredito no poder da amizade e coisa do tipo.

E eu entrava em um tipo de vizinhança que eu conhecia bem, onde o "topo" da sociedade se separava da plebe, ambiente no qual eu passei a maior parte de minha vida. E a julgar por onde Kauan morava, apenas deixava mais garantido de que se tratava de um sequestro. Provavelmente dinheiro fácil na visão dos sequestradores, mas no entanto, as autoridades agem quase que instantaneamente quando os ricos estão em perigo, então não me parece tão fácil assim. Tch, pra alguém que acabou de se denotar ingênua, estou cheia de pensamentos mórbidos e como disse, cínicos.

Aceitava o convite e entrava na casa de Kauan. Terraço? Ok, esse cara me fez parecer pobre. Passava pela sala, ficava espantada com o tamanho, mas logo aprendi a seguir a deixa de que eu não deveria ficar por ali, a julgar pelo choro e pela pessoa se escondendo nas cobertas que eu consegui notar. Enfim, continuava a desbravar aquele "castelo" que fazia pessoas bem avantajadas se sentirem humildes, com enormes salas que fazem tudo isso parecer um desperdício para apenas uma única família.

Ao chegar no quarto de Kauan, eu tinha algumas memórias reativadas, meu quarto era certamente menor, mas coisas não faltavam para mim dentro dele, tanto que eu mal saía dele após perder minha mãe. Bem, eu não saía porque não me havia motivação para sair, mas isso é outra história. Eu até apreciava a hospitalidade dos três Pokémon canino, que eu certamente nunca vi na vida e sei certamente que não são de Hoenn, me aproximava timidamente e daria uma carícia no cão de pelos escuros, com um pouco de receio, pois eu não sei onde a espécie gostaria de toque e onde ele não gostaria. E eles eram grandes, certamente evoluídos, não eram os Growlithe ou até mesmo Eevees de praxe.

- Muito obrigada. Só um cappuccino pra mim. - Eu olhava Kauan e ele era definitivamente alguém perfeito, vivendo em um lugar perfeito. Em situações normais não haveriam motivos para ele não sentir nada além de alegria e conforto. Mas as situações nem sempre são normais e eu sei disso e hoje era um dia de anormalidades.

Me virava para Ren e sussurraria: - Como eu queria poder fazer alguma coisa. Nós derrotamos um guardião lendário do deserto, deve ter algo que a gente possa fazer. - Comentava para o especialista em fadas e então me sentaria em um dos puffs, voltando a fitar o cão de pelagem escura, com um sorriso no rosto.

Day Care:
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BY MAHIRO

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Tissues

Andar sob a chuva trazia uma melancolia extremamente profunda. Era como se o universo estivesse rindo da sua cara, e você tivesse apenas aceitado seu destino de sofrimento, sem nenhum subterfúgio aparente. E nessa altura, eu estava exatamente assim: apenas aceitando as lágrimas celestes que me banhavam. Se prestar atenção, pode-se até mesmo dizer que a chuva era bela. As gotas caindo sonoramente no chão, pingando esparsamente, formando manchas perfeitamente redondas onde quer que atinjam.

Caminhei em silêncio, perdido em meio a pensamentos e à chuva. Quando me dei conta estávamos entrando o portão de um grande e belo prédio, e Kauan interagia com um elegante senhor. Deixei de analisar as gotas d'água que nos acertavam e desviei o olhar para os arredores, para a luxuosidade humana. Das vidraças enormes que decoravam o exterior até o elevador que tocava uma música animadora, era tudo muito... ostensivo. E ora, eu ainda não havia visto nada.

Após o anúncio de que nos levaria até o terraço, o rapaz abriu a porta, mostrando que de fato, o interior de sua casa era tão frajola quanto o lado de fora. Fazia um bom tempo — cerca de dois anos — que eu não via tanto luxo em uma residência. E confesso que apesar de não trazer boas memórias, não pude deixar de admirar o ambiente. Droga, até mesmo o abafado som de choro era desconfortavelmente análogo àquilo que eu vivia enquanto estava sob a tutela de meus pais.

Gatilhos, grandes gatilhos.

Mas tentei não deixar transparecer. Não é como se eu quisesse entrar na casa de um até então estranho, me ajoelhar e começar a chorar em posição fetal — vai que eu tomo uma bofetada na cara também. Então segui em frente, subindo aqueles vários lances de escada, chegando ao que aparentemente era o quarto de Kauan. Era grande também, e bastante charmoso. Honestamente, os tons terrosos não pareciam combinar muito com o rapaz, mas ele deixava sua marca no cômodo: os vídeo-games bagunçados denunciavam tudo. Além disso, meus globos rapidamente pousaram sobre uma prateleira próxima, que ostentava prêmios e troféus. Não tenho certeza do quanto aqueles prêmios eram de fato para conforto de Kauan ou para amaciar alguém mais, mas suponho que ele tinha bastante orgulho do que fazia.

Deixei minha bolsa do lado das estantes, e então voltei meu olhar para minha parte favorita do cômodo até então: a cozinha. Fiz menção de ir até o lugar para explorá-lo melhor, mas fui interrompido pelo rapaz, que me deixou confuso com seu pedido de desculpas. — Tudo bem, não é como se eu não estivesse acostumado com o barulho de chor... — Comecei a dizer, pensando que se referia à mãe, antes de me provar redondamente enganado. Veja bem, fui novamente interrompido, e dessa vez, por preseças que se mostraram... marcantes.

Três cãezinhos sonoramente chegaram para inspecionar os convidados. Fosse cheirando ou pulando, eu definitivamente fui pego de surpresa. Eram espécimes bastante distintos, uma vez que não me recordo de conhecer nenhum dos três. Dei risada enquanto aquela fofucha de pãozinho brincava com meu cabelo, acariciando-na. — Oi garota! Gostou de alguma coisa aí? Talvez seja melhor não comermos bolinhos, coitada. — Brinquei por fim, referindo-me à distinta aparência da canídea, antes de deixá-la no chão para pode me secar.

Sentei próximo à bancada da cozinha, e agora dentro da casa e com um humor um pouco mais leve, finalmente pude dar uma boa olhada em meu anfitrião. E puxa, que olhada. Se naquela casa havia gatilhos, certamente também havia gatinhos. Engoli em seco, assistindo o rapaz secar seus cabelos, lentamente desviando o olhar para distintos locais. Acho que agora sei porque futebol é tão popular.

Olhei para longe quando percebi que estava encarando demais e ele veio falar conosco. Tomara que eu tenha sido um pouco discreto, ao menos. Agora não é momento para isso, Ren. Concentração.

Hm... Ah... Sim! Quero dizer, sim, um chá de mirtilo seria perfeito. — Respondi, escolhendo dentro a gama de chás que me foram oferecidos. Já faz um tempo que eu não tomo um bom chá, e não seria agora que eu recusaria. — Acho que esqueci de me apresentar. Sou Ren. Obrigado por nos receber.

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The Cake - Página 3 860 24 - Day Care
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Ren | Lilycove Streets | Kath


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Lilycove
Perturbação de canídeos, thirst-traps e chuva à parte, era ótimo ver que todos estavam confortáveis ali. Quer dizer, depois de passar tanto tempo perdidos em um deserto, era bom fazer algo que jovens de sua idade fazem também, certo? Há quanto tempo Kath e Ren simplesmente não vão para a casa de um amigo jogar conversa fora, tomar um café, observar o tempo passar, tudo isso em um ambiente tranquilo e não-agressivo?

Bem diferente da escaldante areia do deserto, né?

- Um capuccino e um chá de mirtilo pra já! - Kauan não demorou muito para fazê-los, principalmente porque quem esquentava era uma daquelas Nespresso chiques que só faltam falar, sabe? - Se secaram? - o moreno caminhou até ambos especialistas, esticando a mão para pegar suas toalhas; foi até a varanda e as pendurou em um varal embaixo da janela do banheiro - ... Prontinho. - caminhou até a "cozinha" novamente, pegando ambas as xícaras com dois pires e entregando com todo cuidado do mundo para Kath e Ren, um de cada vez - ... Kathryne e Ren. - abriu um sorriso, se jogando meio desajeitado no sofá - Prazer. Agora não podem mais roubar minha casa, já sei o nome de vocês. - Kauan deu uma leve gargalhada, prendendo seus cabelos novamente; não era uma boa ideia fazer isso com eles ainda úmidos, mas o rapaz não parecia ser do tipo que passa hora cuidando das madeixas - Esses três pestinhas são meus. Sou muito fã de canídeos, então, todo Pokémon que tenho é nesse estilo. - sorriu, se espreguiçando no processo; como os puffs eram de frente para o sofá, voltou sua atenção para os dois - Cara, não sou fofoqueiro, mas ouvi você falar alguma coisa de deserto. - ergueu ambas as mãos com as palmas viradas para os dois - Juro que não foi de propósito. - Kauan riu, mas logo tornou a ficar sério - ... Então, esse deserto é a irmã desaparecida de vocês? No sentido de ter, b-bom... Meio que fudido a cabeça de vocês.

A comparação não era tããão boa assim, mas era a que o moreno conseguia fazer. Inclusive, essa menção a sua irmã fez com que sua voz quebrasse um pouco, quase como se lutasse em não deixar que seu consciente voltasse à tristeza que estava quando encontraram-no na praia. Seus olhos perderam-se um pouco no tempo, fixados em uma parte da decoração que deixei de fora de propósito: uma action figure de uma Primarina, caída e escondida atrás de um dos seus videogames. Foram pouquíssimo segundos de desconexão com a realidade, mas Kath e Ren perceberiam por estarem bem de frente para Kauan.

- ... Não se sintam pressionados em comentar, não.

O rapaz se ajeitou no sofá, finalmente acordando do seu breve devaneio. Ainda sem camisa, o ângulo que se colocou denunciava uma leve cicatriz na altura das suas costelas, bem recente, ainda com as características "casquinhas" de algo que acabou de cicatrizar. Parecia longa, mas alinhada perfeitamente de forma que a toalha que colocou no ombro anteriormente não a revelasse alguns minutos atrás.


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Lilycove City
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OFF escreveu:
Opa, eu não fugi de você de novo não KB. -q


Novamente eu inspecionava o quarto de Kauan, não que eu já não sabia que ele tinha simplesmente tudo, mas meu olhar pairava sobre os videogames, coisas na qual eu passei boa parte da minha adolescência, até que eles deixaram de ser tão divertidos assim e eu tentava procurar outra coisa, mas sem sair do meu quarto. Acho que todas as coisas que eu podia fazer dentro do meu quarto, sozinha, eu tinha feito. Mas agora tudo isso tinha mudado, eu olhava para os videogames, de fato interessada, pois ele provavelmente deve ter os títulos mais recentes.

- Percebi que você gosta de canídeos. Mas ainda assim, esses Pokémon não são de Hoenn né? - Não que eu tenha visto muitos Pokémon, mas eu mesma tinha alguns que eram considerados raros, espécimes estrangeiras ou coisa do tipo, mas eu estava curiosa em saber mais sobre aquele trio que Kauan tinha. - Eu mesma tenho alguns Pokémon estrangeiros, como a pequenina que te deu um tapa, hehe. - Eu não sei se eu devia comentar assim sobre o acontecido com a Hatenna, mas me parece que Kauan não tinha se importado muito com aquilo. Mas no que convém expressar emoções, eu posso muito provavelmente estar enganada.

E então o rapaz logo mudava de assunto, na verdade eu estava impressionada em como ele pegou Ren e eu mencionando o que passamos no Shimmer Desert. Eu tenho certeza que eu estava falando baixo, meu tom normal de voz já é baixo, eu estava falando ainda mais baixo. Mas enfim, eu não me importaria muito de contar sobre isso para Kauan, mas é capaz de eu parecer uma completa doida.

- É um negócio complicado. Eu ainda tô tentando processar o que aconteceu. Acho que se eu te contar, eu vou parecer uma louca. - Eu tirava a pedra estranha de minha bolsa, não para mostrá-la para Kauan, mas sim para eu mesma vê-la, pois sempre que eu penso no deserto, essa pedra é a prova mais acessível de que eu estive lá, embora eu sequer saiba o que ela seja. Talvez é só uma joia mesmo. - E eu aparentemente consegui isso aqui lá. Mas é uma longa história.

Kauan atraía meu olhar, ele era atraente, como eu disse perfeito, tem uma ótima família, tirando a irmã desaparecida que eu creio ser uma rara ocorrência, é talentoso e atraente. Eu era uma mulher, me sentir levemente encantada por alguém como ele era algo normal, eu suponho. Mas esse encanto se tornou em uma intriga quando ele tirava a toalha e revelava uma cicatriz, um pouco grande e em um lugar que me faz parecer que não foi por exemplo, algo que acontecia no futebol.

Claro, comentar sobre ela seria rude, mas eu não tinha muito a falar, logo minha mente começou a viajar em meus próprios pensamentos e eu apenas fiquei em silêncio.

Day Care:
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Tissues

O ar não tardou a se perfurmar com o característico odor de café, acompanhado do sutil doce de mirtilos. Cerrei os olhos por alguns intantes para me perder nos estímulos que eram captados pelo meu olfato. Quando tornei a abri-los, exibia um leve sorriso, e era recebido por uma xícara de chá. Agradeci Kauan, dando-lhe a toalha em troca. Para alguém tão perdido quanto eu, é irônico como se perder nos sentidos, deixá-los guiarem seu corpo por algum tempo, pode ser renovador. Um simples minuto apreciando o ar já é capaz de trazer um sorriso à tona.

Mas sorrisos desaparecem tão rapidamente quanto surgem. Ele até conseguiu se sustentar por algum tempo, se estendendo enquanto a conversava pairava sobre supostos roubos e companheiros de quatro patas, mas não aguentou muito mais. — Não acho que esses três iriam deixar a gente roubar alguma coisa mesmo que a gente tentasse. — Brinquei um pouco, tornando a fazer carinho no cachorro-pãozinho instantes antes do assunto pesar.

...

Sem rodear, né? Mas tudo bem. Fingir que nada tinha acontecido só iria aumentar a ansiedade, de qualquer jeito. Além disso, foi pra isso que eu vim aqui, não?

Eu... Bem... um pouco. Honestamente, acho que minha cabeça não ando com a cabeça em terra já há algum tempo. O deserto foi só mais um peso jogado sobre a montanha, para me lembrar que ela está ali. — Respondi, ainda um tanto quanto incerto. Por mais que fosse fácil jogar toda a culpa sobre um lugar estranho, que definitivamente mexeu com minha cabeça, eu sei que não foi ali que meus problemas começaram.

Sinceramente, o que o deserto fez comigo foi trazer à tona todo o restante que eu tentava não me lembrar. Confirmar que é sobre isso, e não tá nada bem. Fazer com que eu pegasse uma pá e revirasse tudo que eu tinha enterrado. — Refleti por algum tempo, sentindo minha respiração ficar progessivamente mais pesada. — Se o deserto é minha irmã desaparecida, é porque eu desapareci antes, tentando fugir de todos em casa.

... bem leve e acalentador, não?

Percebi que tinha parado de respirar inconsientemente. Com força, obriguei meus pulmões a voltarem a funcionar, ruidosamente puxando uma grande lufada de ar. Levantei a cabeça, mirando o teto por algum tempo. Se eu me abaixasse, as lágrimas iriam cair mais uma vez, e esse era um drama que não era necessário no momento. Todos na sala tinham mais com o que se preocupar, e não é como se eu já não tivesse chorado por conta desse assunto antes.

Desviei meu olhar, pairando brevemente sobre vários pontos do quarto. Os trófeus, a cozinha, os vídeo-games, a Primarina jogada no chão, a cicatriz no peito do rapaz. Fiquei um tempo a mais nesta última. — Parece que esse também não é o seu único problema no momento. — Disse, apontando com a cabeça para a aparentemente recente marca avermelhada nas costelas de Kauan.

The Cake - Página 3 109 118  - Day Care
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Ren | Lilycove Streets | Kath


semana corrida :c

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off escreveu:
humpf acho bom viu


Lilycove
Mesmo se Ren não falasse, era meio óbvio que Kauan perceberia o olhar de Kath para sua cicatriz. Quer dizer, o rapaz poderia facilmente assumir que ela estava só ~analisando~ o seu físico, mas apesar de tentar disfarçar, suas orbes certamente fixaram-se na marca em suas costelas. O moreno riu, antes mesmo da pergunta do monotreinador de fadas ser feita, já que provavelmente sabia para onde a conversa se encaminharia. Ajeitou-se um pouco melhor no sofá, colocando as mãos para trás da cabeça, usando-as de apoio.

- Cê tá certa, eles não são daqui, não. Minha família tem uma fazenda em Artazon, em Paldea, conhece? Então, foi fácil encontrar já que são endêmicos de lá. - respondeu primeiro a pergunta de Kath; o Pokémon-Bolinho subiu no sofá, deitando entre as pernas do dono - Mas enfrentar um deserto não parece ser uma parada muito sábia... Já cansei de ver reportagem de gente que se perde e nunca mais é achada. - comentou, curioso - Espero que tenham achado o que foram procurar. - finalmente, então, voltou sua atenção para sua costela - Cara... Tem certeza que querem saber?

Com a confirmação, verbal ou não, Kauan levantou do sofá em um pulo, abrindo uma gaveta do rack dos videogames e tirando uma pedaço grande papel dobrado pelo menos uns 4 ou 5 vezes. Sentou no sofá novamente, abrindo o que se revelou ser um mapa de Lilycove, onde uma parte ao sul estava circulada em vermelho-pilot, além de uma grande, GRANDE quantidade de informações garranchadas sobre o papel.

- As pessoas que levaram minha irmã, eu tenho certeza que estão aqui. E ela também. - o moreno falou com um certo pesar na voz, um amargor não-característico da sua personalidade, quase como se estivesse lembrando de algo que passou - Essas cicatrizes são de quatro dias atrás, quando tentei ir lá sozinho e, como podem ver, só apanhei. Sou fraco demais e só consegui fugir porque tive sorte e porque sou muito rápido por causa do futebol. - balançou a cabeça algumas vezes, o que fez com que seu cabelo soltasse do mini-rabo-de-cavalo - Enfim, esse é um prédio abandonado na Zona Norte aqui de Lilycove, conhecida por ser uma região bem, bem pobre e abandonada pela prefeitura, fora do radar das forças policiais. - apontou com o indicador um quarteirão em específico no mapa - O pior é que são pessoas perigosas pra caralho, com lavagem cerebral, coisa de filme de zumbi, sabe? Não sei se já ouviram falar do Gilatina. Ou do que ele e os robôs fizeram com várias metrópoles ao redor do mundo. Pois é, é uma seita que se formou desde aquela época. - suspirou, jogando algumas mechas do cabelo agora solto para trás - Se quiser posso falar um pouco sobre, é um caso que deveria estar sendo exposto na mídia em todo lugar mas por algum motivo não estão falando sobre. Maluquice total.


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Lilycove City
What's next?
Poderia dizer que eu estava surpresa ao saber do fato de que a família de Kauan tinha uma fazenda em um distante continente, mas bem, acho que esse tipo de coisa é comum para pessoas ricas desse jeito. A cada coisa que eu descubro sobre esse garoto eu me sinto mais humilde ainda, sendo que estou longe de sequer ser considerada de origem humilde. É como dizem, "Sempre tem um peixe maior". Paldea, um lugar que eu não conhecia muito sobre, na verdade eu conhecia muito pouco sobre todos os lugares, inclusive Hoenn.

- Sendo sincera, eu nem me lembro direito ao certo o porquê de estarmos naquele deserto. Acho que eu só fui ingênua e curiosa no momento e queria saber sobre os mistérios por dentro das areias. Bem, milagrosamente Ren e eu saímos vivos de lá. E bem, não sei dizer se consegui o que eu queria, eu tenho essa pedra estranha aqui e se não me engano capturei um pokémon de lá. - Eu colocava a pedra estranha de volta na minha bolsa. Me parece que aquela aventura nas Shimmer Ruins foi apenas algo que simplesmente aconteceu. Não tenho como explicar.

A conversa fluía e no fim eu não consegui disfarçar o meu olhar para a cicatriz de Kauan, ele é realmente mais esperto do que eu pensava. Mas no fim isso se tornou algo bom, pois ele revelaria informações cruciais. Ele na verdade já sabia quem levou a sua irmã e ele mencionava um nome bem importante que fazia como que se tivesse um "ping" no meu cérebro. Talvez, possamos fazer algo em relação a irmã de Kauan, mas primeiro aquele nome. Gilatina, só pode ser. Se eu não tivesse com Winnie naquela noite em Goldenrod, eu provavelmente deixaria de lado esse nome como se fosse uma pronunciação errônea de Giratina, mas eu sabia perfeitamente do que se tratava.

- E se eu te disser que eu vi esse tal de Gilatina pessoalmente? Que cheguei a lutar contra ele e também contra os robôs estranhos? Pode parecer difícil de acreditar por ser muito conveniente, mas é o que aconteceu. A única parte que é nova para mim é a existência de um culto, mas pelo o que eu vi, o Gilatina não é uma criatura hostil. Ele é enorme e tem poderes ainda misteriosos, mas apesar de eu ter lutado contra ele, eu não sei, não sei explicar direito. E os robôs não foram culpa da Devon Corp? Se esse for o caso, acho que posso te ajudar, sinceramente.

Eu então dava o meu ponto de vista em relação a toda essa situação, só que eu fiz algo que eu não deveria ter feito: uma promessa para Kauan. Primeiramente, Kauan e Ren teriam que acreditar no que eu disse, que pode ser muito provavelmente algo que eu inventei só por conveniência e acho que eu ter mencionado o fato de Gilatina não ter sido hostil possa até ser um pouco suspeito. Enfim, acho que falei um monte de coisa que não devia falar e agora não posso voltar atrás.

E agora?

Day Care:
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Tissues

Às vezes, quando paro pra pensar em como o mundo é um lugar enorme e no quão pouco eu conheço, acabo me sentindo um tanto quanto perdido. Que direito eu tenho de me achar merecedor de qualquer coisa que seja quando eu não sou nada nem ninguém no grande plano das coisas? É algo depressivo de se ter em mente, por isso evito na maior parte das vezes. Consegui um monstrinho novo de uma região estrangeira e longínqua? Ótimo, ele é fofo e tudo mais, não há necessidade de pensar muito mais nisso, o importante é o serzinho que está comigo.

Por isso, é um pouco chocante ver como outras pessoas conseguem interagir com tanta naturalidade em relação a visitar e estar em lugares, países e regiões tão diferentes e distante, quando eu consigo me perder dentro de mim mesmo.

Mantive o silêncio, limitando-me a ouvir o que os dois outros treinadores tinham a dizer. Kath expressou um pouco de como se sentia depois de toda aquela... loucura no deserto. Parecia algo relatável. — Eu queria conhecer histórias. Desbravar o passado. Encontrar culturas perdidas. No final, o único passado que apareceu para me cumprimentar foi o meu próprio, e confesso que não foi a coisa mais agradável do mundo.

E eu não era o único com histórias ali. O que Kauan contou poderia facilmente ser fruto de um romance policial investigativo, mas eu confiava na palavra do jovem. Afinal, a cicatriz que trazia na costela era a prova viva, ainda mais quando aliada à pesquisa intensiva que havia feito. Alguns poderiam argumentar que era apenas os frutos fantasiosos de um rapaz desesperado em busca de sua família, mas... no fim, não sou eu apenas um outro rapaz desesperado?

O enredo tinha até mesmo um vilão. Gilatina, apesar da relutância de Katheryne. — Eu acho que me lembro de ver algo do tipo. Lisia me contou de um desastre com uma geleia assassina e robôs ensandecidos. Eu voltei à cidade pouco tempo depois de acontecer. Ajudei no serviço comunitário de reconstrução de Lilycove. — Mencionei, sendo acometido pelas memórias. Eu nunca tinha visto um lugar tão radiante quanto Lilycove estar tão cheio de miséria e destruição. O caos impregnava cada esquina, e a morte era uma presença que assombrava constantemente os sonhos dos abrigados no Ginásio da cidade.

O fato de que havia uma seita especial que tentava rememorar aqueles tempos... Um arrepio correu por toda minha espinha. Definitivamente não era algo divertido de se brincar. — Uma... seita? O que diabos eles querem, afinal? Algum tipo de autoridade está ciente disso? Droga, toda vez que eu volto para Lilycove, me dou de cara com mais uma situação inimaginável...

Minha mente revolveu até Lisia. Eu estava evitando falar com minha tutora já há algumas poucas semanas, desde que sua equipe de resgate nos encontrara no deserto. As coisas não devem estar muito fáceis para ela. Entre cuidar do ginásio, lidar com as burocracias de uma cidade grande, ser uma celebridade pop, resgatar seu aprendiz desaparecido e enfrentar uma seita pseudo-demoníaca... Me preocupo em como ela pode estar. Lisia sempre teve uma mania nada saudável de ignorar suas necessidades.

Queria poder fazer algo por ela. Por Lilycove, a cidade que me aceitou e abrigou. Por Kauan e sua família, que foram pegos em meio ao tiroteio. Mas no final, eu sou apenas um jovem qualquer em Hoenn, um grão de areia em meio à imensidão do mundo.

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Ren | Lilycove Streets | Kath


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Lilycove
O brilho no olhar de Kauan mudou da água pro vinho: se antes ele parecia um tanto quanto triste de ter que compartilhar toda aquela história, quando Kath em específico mencionou ter LUTADO contra Gilatina, o moreno ficou estático por alguns segundos. Talvez estivesse tentando processar o que tinha acabado de ouvir, talvez seu consciente estivesse custando a acreditar, mas um sorriso surgiu de orelha a orelha e seu tom de voz aumentou.

Parecia que havia sido picado pelo mosquitinho da esperança.

- Kathryne, sério? Po, não brinca comigo. - ouviu, então, o que Ren tinha a dizer sobre sua experiência com tudo que aconteceu em Lilycove; dando quase um salto no sofá - Então, vocês lutaram contra aquela aberração? Caralho! - se ajeitou, levantando uma das almofadas do sofá; tirou dali o que parecia ser uma pasta com diversos artigos, colagens, tudo muito recente - Nós estávamos na fazenda na época, então, não presenciamos, mas tenho pesquisado bastante porque... - apontou para a loira; ia concluir um pensamento, mas uma das imagens chamou sua atenção, de um dos robôs - Você tem um ponto. Os robôs eram da Devon Corp, mas uns lunáticos acreditam que muito daquilo tem a ver com o próprio Gilatina. - abriu a pasta nas mãos - O que acontece é que muitos religiosos, diante de toda aquela destruição, acabaram "migrando" de religião. - de ênfase na palavra destacada - Imagina você ser obcecado por Arceus, por exemplo, como muitos crentes são. Cês sabem, né? Já devem ter visto alguns por aí. - apoiou a pasta ao seu lado no sofá; abriu as pernas e apoiou os braços, assumindo uma postura meio desleixada - Agora imagina o seu mundo cair porque o seu "Deus" tão onipotente e onipresente não impedir um massacre e destruição daquela proporção, que afetou metrópoles do mundo inteiro.

Kauan ergueu seu dedo indicador direito, como se indicasse para que Kath e Ren esperassem um pouco. Se levantou, indo até a escada em passos lentos, descendo-a até a metade: observou embaixo e subiu novamente. Muito provavelmente o rapaz estava se certificando de que ninguém estivesse escutando a conversa - preferiu não mencionar essa breve pausa, se sentando agora no sofá com as pernas cruzadas em xis.

- Voltando. - esticou os braços ao longo do encosto do sofá; aquela postura evidenciava ainda mais seus músculos, mas não tem ninguém ligando muito pra isso, né? - Assim foram criadas seitas para o Gilatina. Gente maluca mesmo, biruta, que acredita que o que esse bicho fez foi "limpar" a população. - balançou a cabeça - Até aí tudo bem, né? Tem maluco pra tudo nessa porra. Mas... - ergueu o indicador novamente - O problema é que algumas delas se fundiram e são bem, BEM hostis. Do tipo que não podem ouvir ninguém falando do seu "Deus Soberano" que simplesmente DESAPARECEM com pessoas. - pegou alguns recortes de jornais e mostrou para Kath e Ren - A mídia encobre pra não ter nenhuma histeria coletiva, mas tá cada vez mais difícil, principalmente porque estão agindo com mais frequência, talvez por ter cada vez mais membros. - respirou, levando uma outra vez para pegar uma garrafa d'água - Querem? - voltou, se sentando da mesma maneira; voltou sua atenção para a loira - Sei que pode parecer loucura, mas você lutou contra eles, Kathryne... Você viu que nada é normal nessa história. - olhou para Ren, agora - E você viu o estrago que ele deixou. Só estou tentando impedir que isso aconteça de novo, talvez em uma escala maior. - deu um gole na água - ... E pela minha irmãzinha.


Progresso da Rota - Ren :


Progresso da Rota - Kath :




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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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