Cineasta
o primeiro dia comum
Tudo bem, cheirar não era a melhor coisa a se fazer quando não identificamos alguma coisa. Mas instinto é instinto, acontece assim. Quem nunca cheirou um suco para saber do que é? Coisas assim acontecem nas melhores histórias.
Em virtude disso, temos uma cena muito exótica em andamento. O narrador não pôde descrever, mas podemos repassar esse take. Nada parecia ter acontecido, apenas sentia uma sensação um pouco estranha sobre tudo ao seu redor. Uma queimação nas narinas e também a adrenalina do momento. Uma beautifly passou voando em sua frente. O que parecia improvável visto a região que estava, mas ninguém se apega a detalhes em um momento desses. Esse monstrinho tomou a atenção da garota. Meghan a via partindo em direção à luz. Mas, não muito tempo depois de sumir no horizonte iluminado, um enorme tornado engoliu e arrancou tudo à sua volta. Inclusive a treinadora. Tudo aconteceu muito rápido, não deu para entender muito bem. Apenas tudo escureceu.
O ambiente estava mais frio, a luz que antes era mínima agora era muito menos. Uma corrente de vento passeava pela floresta, qualquer um ficaria com calafrios. A garota acordava sem entender nada, e só via basicamente a escuridão ao seu redor. Todo o cenário que se encontrava parecia devastado. Como se houvesse acontecido algum furdúncio muito estranho. Paris estava meio estranha também, por algum tipo de acontecimento desconhecido. A única certeza era que a cabeça da garota explodia, estava sentindo a dor do que não lembrava ter acontecido. Fora o fato do que realmente aconteceu.
– Ooooh, meu senhor… – dizia, levando a mão à cabeça. Realmente era um pouco complicado saber o que aconteceu. Mas todos temos nossos achismos.
Para sua sorte, ironicamente, não teria nem tempo para processar. Alguma coisa ou alguém estava se aproximando. A garota apenas retornou o coelho à sua respectiva esfera e se escondeu em algum lugar próximo. No intuito de saber o que era e se seria seguro aparecer, por exemplo.