Cineasta
o primeiro dia comum
Tentaram assaltar a nossa amiga, realmente tudo anda muito perigoso. Cada esquina um desafio, como podemos viver assim?
– Nem me fala, garota! Os últimos dias foram uma loucura, realmente, tudo muito perigoso. – comentou, expressando sua inconformidade.
Ava aparentava estar cansada, talvez seu tom de voz entregava isso, não parecia ter muita força. Enquanto se acomodava em uma árvore próxima, explicava sobre seus momentos. Seu plano, que infelizmente se desfez por conta de uns ladrões, e sua correria para tentar se safar. Muitas complicações. O chouriço, por outro lado, parecia bem despreocupado. Não muito tempo atrás estava fissurado em alguma coisa, que queria muito carregar consigo. Eu não lembro o que era. De qualquer forma, o pequeno se aproximava da nossa protagonista, buscando se familiarizar com seu cheiro, que no momento, não era dos melhores. Meghan retribuía a proximidade do monstrinho com um aceno, enquanto o mesmo era repreendido por sua treinadora.
– Entendi. Ecruteak é a próxima cidade? – perguntou, procurando saber para onde seguiria. Inicialmente nosso plano era atravessar a rota, mas não sei quando se perdeu. Acho que as ovelhas desviaram nosso caminho. – Faz sentido, acho mais seguro mesmo, seguir em frente.
Meghan definitivamente não queria se envolver com mais problemas, um pouco de paz, por favor. Xôxô, ladrão.
– Claro. Eu pretendia ir para lá mesmo… – disse, também erguendo sua mão para apontar o caminho – Sim, podemos dizer que eu me perdi, com certeza. – aceitar era melhor, não tem outra resposta para tudo isso, ela se perdeu – Eu estava lá do outro lado…
Em meio a conversa, o pequeno Chouriço continuava a insistir no cheiro da garota, talvez… por seus parceiros Pokémon? Como comentou a Ava. – Aaah, sim. Eu e a Paris, ela me acompanha! – buscando uma esfera em sua mochila, Meghan acaba por liberar o monstrinho, ao mesmo tempo que construía sua história.
– Então… eu lá do outro lado, tinha umas Mareeps pulando, e tudo apagou… – não era bem assim, mas é um bom início de história.
Voltando ao monstrinho, para sua surpresa, uma Coruja FURIOSA, mas não muito, é materializada. Ela voou em sua direção, mas rapidamente a aventureira retornou o monstrinho.
– Eita! – comentou, meio sem graça, visto que tinha liberado o monstrinho errado. Rapidamente consertou seu erro.
– Esta é a Paris! Diz, Oi! – a pequena coelhinha aparentava estar um pouco cansada, mas ainda sobrava um pouco de energia para dar um pulinho e acenar – Ela também está nas últimas. A outra meio revoltada eu capturei agora a pouco, então não temos muita proximidade ainda.
A Coruja perdeu sua liberdade e seus velocinos, contudo, digo que o melhor foi vir conosco. Uma espingarda e um desentendimento, no certo sabemos como pode acabar. Os três acabados saíram de um cenário bem caótico.
– Bem, eu posso te acompanhar, tá? Não tem problema. Você é daqui mesmo? – perguntou, reafirmando seu posicionamento, e com um belo sorriso.