[Recrutamento de Aprendiz] - Kathryne Keyron

Que bom que gostou então. Prometo que vai ter outra oportunidade de ser um Pokémon. Se for o caso, eu dou xp pro time de novo então você traz os low lv.

Gostei de narrar a Kathryne e acho que combina bem a dinâmica deles com ela. Você não tem prazo pra terminar a missão, então não se preocupe com isso.

Pode se despedir ai enois.

– Acho que sim. Tem burro pra tudo. – Tate deu de ombros. – Bem, se eu não soubesse disso acho que cogitaria também!
– Não fale isso como se fosse algo que tem orgulho, Tate.
– Mas eu tenho.
– Geralmente, esse treinador sofre uma penalidade que pode sim chegar ao nível de ter sua licença confiscada. É um caso raro, mas pode acabar acontecendo. Apesar de ser uma violação, é um grau menor se levar em conta que esse tipo de indivíduo pode acabar começando a cometer crimes piores com seus Pokémon.
– Parabéns, estragou o clima descontraído que eu plantei desde a página um.
– Me-me perdoe, Kathryne! Não é minha intenção levantar esse tipo de assunto neste momento. Vamos focar na sua conquista!
– Sim, vamos comer os bolinhos que a Liza comprou pra lanchar!
– NÃO!

E dessa vez o grito não deu margem para argumentos. Sinto muito, Kathryne, sem bolinho pra você.

– A gente até teve em Johto, mas foi mais a Liza por ai e eu no hotel. Eu odeio viagem.
– Quero acreditar que seja isso... Tate tem uma familiaridade com esses Pokémon mais carentes. Eles parecem se afeiçoar a ele com facilidade.
– Insira piada sobre eu ter um Fã Clube aqui.
– Mas algo não casa nisso... O que ele vê, neste caso do cataclisma do passado de Kyogre, não coincide com o que vivemos até o momento... Ele deve estar confuso ou fantasiando coisas.
– Bem, a Liza tá tentando ser otimista, né. Pode ser que ele realmente tem uma visão do futuro.
– E-eu prefiro não acreditar que seja o caso, Tate.
– Nem eu, uai. Mas dá pra ser. – Tate suspirou, cruzando os braços. Ele parecia mais sério do que nos outros momentos até então. – Parece algo a ver com o Groudon. E fogo é mais destrutivo que água.
– Mas Kathryne está certa. Ele pode só ter ficado impressionado com algo ruim que aconteceu com ele em seu ninho.
– Sinceramente, pareceu um medo bem real e vívido. Vai saber.

O silêncio foi meio ruim; talvez a primeira vez desde que começaram a interagir ali no ginásio. A feição chateada de Kathryne sobre os lendários com certeza não passaria em branco por Liza e nem por Tate. O irmão mais novo soltaria um riso sem graça.

– Tudo bem! Eu vou te dar um bolinho meu, ok?
– Oh, eu também quero!
– Você já comeu.
– Bem, bobeira ligar pra isso agora. Primeiro a gente tem que ver o que o Natu tá pensando. Pode ser um bicho biruta. Oh!

Assim que ele exclamou isso, o seu Gallade abriu a portinha da sala, encarando Kathryne novamente. Aquela mesma sensação de um "sorriso vindo de algo sem boca" passou em sua mente.

"Temos um desafiante. A entrevista deve demorar muito mais?"

– Nada, a gente já acabou. Gallade, essa é nossa nova aprendiz, Catarina. Tu já conheceu ela, então não vamo perder tempo com isso.
– Kathryne, espero que possamos nos falar em breve. Qualquer notícia que tiver sobre o Natu, pode nos avisar. Espero que tenha gostado. – A menina se levantou e foi até um pequeno armário com duas gavetas. De lá, tirou um bolinho e ofereceu para Kathryne. – São muito gostosos!
– São mesmo. Valeu Catarina, mas o dever chama. Hora de eu espancar outro vagabundo.
– Tate! Espero que tenha essa confiança e lembre que Mold Breaker nã-
– AAAAAAAAAAAAAH! TÁ BOM, FUI! – E o menino saiu correndo para fora da salinha, desaparecendo na cortina.
– Hi hi hi! Tchau, Kathryne! – E comendo um bolinho semelhante ao de nossa protagonista, ela também foi embora.

"Eu te acompanho até a saída, Catarina. Vamos?"

Ih, acho que o Tate ensinou o nome errado...

Kathryne - Kaizen

Starry Sky

Já estávamos prestes a nos despedir, sinto que realmente fiz a escolha certa para os meus mentores. Eles eram tão jovens, acho que bastante pessoas devem subestimá-los, mas eles são líderes de rank alto por algum motivo. E claro, mal os conheço, mas estou começando a sentir um laço fraternal com eles, um tipo de laço que eu nunca tive e que sempre me fez falta, não só isso como observar a própria fraternidade entre os gêmeos me deixava confortável.

A conversa tomou um rumo um pouco desagradável, não pela menção do crime que pode ser feito com os pin de aprendiz, mas sobre o assunto de minha missão. Obviamente, o fato das visões do Natu serem verídicas e uma calamidade estar para ocorrer era uma hipótese legítima, e o meu desconforto ao pensar sobre isso, que foi agravado ainda mais pelo comentário dos dois sobre a tal possibilidade não escapou dos gêmeos, não era preciso ler mentes para ver que eu não estava gostando daquele assunto.

- É, parece que ter visões do futuro não é um poder muito legal.... - Eu lançava um comentário ainda aflita com os meus pensamentos, mas então eu realmente resolvi deixar pra lá: - Mas melhor não pensar sobre isso, pelo menos não antes de sabermos se essas visões são verdadeiras.

No fim fazíamos as nossas despedidas e Liza até me oferecia mais um de seus doces, dessa vez imagino sem nenhum feitiço, claro, não desconfiaria dela, aceitei o doce, e o comi logo.

- Foi bom conhecer vocês. Espero que sejamos amigos. - Eu não queria falar que queria que eles fossem meus amigos, pois era tímida demais para isso, mas falei pois eu iria falar coisa pior, iria falar que os via como irmãos, o que é certamente mais constrangedor, no fim, escolhi dos males o menor: - Obrigada Gallade, hehe. Mas eu me chamo Kathryne.

Sorridente, pois apesar dos pensamentos ruins, os gêmeos são pessoas incríveis e conseguiram terminar a reunião em um tom positivo. Acompanharia o Gallade até a saída do ginásio, gostaria de assistir a batalha deles, mas estava tímida demais para pedir tal coisa e eu não sei se espectadores são permitidos, nas minhas batalhas de ginásio, por exemplo, era apenas eu e o líder, as vezes com um aprendiz servindo de juíz.

Claro eu era uma aprendiz, mas me tornei uma minutos atrás, não vou pedindo esse tipo de coisa.

"Oh, céus, me perdoe por isso. Meu mestre é horrível com nomes. Por isso eu me chamo apenas Gallade. Prometo que vou me lembrar, Kathryne. Faça uma boa viagem"

Após escoltar a menina e se despedir, Gallade virou as costas e sumiu. Agora como uma aprendiz oficial, Kathryne tinha alguns bônus de legais de experiência e dois novos mentores que poderiam ajudá-la na jornada... Enfim, cenas futuras!

Kathryne - Kaizen