Pokémon Mythology RPG
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Viridian. A procura de uma criadora...

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Pareceu uma eternidade o tempo em que Karl efetuava uma busca naquela mochila de algo que poderia ajudar o pobre pikachu. Cada gemido dele era um tormento para mim, finalmente Karl tirou da mochila uma potion, com características levemente diferentes da normal.
Viridian. A procura de uma criadora... - Página 9 Dream_Super_Potion_Sprite

Era uma super potion e pikachu se recuperou assim que foi aplicada. Ele corria a nossa volta exibindo um lindo sorriso. Era uma imagem linda e me deixava muito feliz por vê-lo assim.

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Contudo, ele se imobilizou completamente e virou-se em uma direção, ao fundo podíamos ver um macha amarela e que fazia um zumbido insistente. O som aumentava a cada instante e a mancha se aproximava de onde estávamos. Haveria uma colisão na certa.

Só uma coisa passou em minha mente " beedrill", e pelo tamanho da mancha devia ser praticamente a colmeia inteira. Era só o que me faltava, já tive minha cota com uma beedrill bem treinada que me deu bastante trabalho e me fez não querer ter contato com uma por um bom tempo.

Não havia tempo para meias medidas, apenas olhei para Karl e esperei que ele entendesse o que eu queria fazer.

Correndo o risco de tomar um belo choque, peguei pikachu no colo e corri com toda a velocidade para bem longe dessas beedrill.

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Uma troca de olhares bastara entre a treinadora e Karl. Ambos, imediatamente, começaram a correr desesperadamente para fugir daquele enxame amarelo, que como a treinadora suspeitava era um pequena população de Beedrills furiosos. A garota e seu companheiro não estavam nem um pouco afim de ficar frente a frente com tais Pokémon.

Antes de começar a corrida a jovem treinadora pegava o Pikachu, antes ferido, em seu colo. A pequena criatura de cor amarela se aninhava e apertava bastante a treinadora, como se estivesse carente de atenção. A jovem até mesmo sentia suas pequenas patinhas em suas costas, parecia estar tentando dar um abraço, porém mal sucedido.

A corrida fora longa, uma parte dos Beedrills avistara a treinadora e Karl e logo começava a segui-los mata adentro. Os obstáculos eram muitos; galhos secos, cipós e até mesmo alguns Caterpies que de hora em hora deviam ser saltados pelos jovens, porém o caminho ia ficando cada vez mais desconhecido e não havia tempo de parar para se fazer um reconhecimento da área. Entretanto tudo que é ruim acaba em certo momento e fora isso que acontecera.

Depois de um bom tempo correndo e exercitando os músculos da perna tempo demais para o agrado de qualquer um. A treinadora não ouvia mais aqueles zumbidos de afingir o coração. A jovem havia conseguido se livrar daqueles Pokémons selvagens, porém acabara tendo um preço terrível. A treinadora havia se separado de Karl e de sua grande mochila de suprimentos, que obviamente deveria ter algo para se beber, afinal quem não ficaria com sede após uma longa maratona no meio de uma floresta que a luz do Sol adentra raramente.

A jovem treinadora também não pôde deixar de notar que se sentia... Mais leve, parecia que algo estava faltando ali, até que ela percebera. Pikachu havia desaparecido de seus braços e não era somente isso. A treinadora imediatamente começou a bater em cada bolso de suas roupas e demais lugares para se guardar duas Great Ball, porém parecia ter encontrado somente uma delas. Parecia que elas haviam caído enquanto corriam. Entretanto tal hipótese logo fora descartada.

A treinadora começa a ter leves flashbacks do momento em que toda a confusão com os Beedrills começava. A jovem se lembrava da face Karl e também da imagem do primeiro rosto de Beedrill que vira, porém o que mais lhe vinha em mente era o rosto inocente da criatura que pusera em seu colo. Pikachu estava carente de afeto, ou seria de outra coisa? O que seria aquela falha tentativa de abraço, seria mesmo falha? E as dores que sentira? A treinadora não se lembrava de nenhum ferimento tão grave a ponto do Pokémon gritar daquele jeito e pelo jeito que o Pokémon agonizava de dor já era para ter sido ouvido a algumas centenas de metros, mas não, ela apensa o vira quando chegara perto o bastante. Alguma coisa estranha estava acontecendo ali.

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Enquanto isso na beira de um lago qualquer...
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Do outro lado da floresta, perto de um pequeno lago de cor verde, devido ao lodo e as vitórias-régias presente no mesmo, estava Karl. O jovem estava tão ofegante como a treinadora estava e decididamente perdido. Sua corrida fora mais lenta que a da jovem moça que o acompanhava. Pois aquela mochila nem era e nunca seria leve, não passava de um grande fardo, um fardo que havia sido pego por alguns membros da pequena população de Beedrills que haviam lhe atacado devido a sua dificuldade em correr com aquela mochila em costas.

O garoto agora separado de sua companheira de viagem e além do mais sem a mochila de suprimentos e para completar a infelicidade, o garoto havia guardado seu Pokémon naquela mochila, porque e quando fizera, isso não se lembrava, porém sabia que havia sido um grande erro. Se fosse apenas a mochila poderia continuar e procurar sua miga, porém tinha que recuperar seu Pokémon de algum jeito. Parecia que ambos os jovens tinham cada um seus problemas e teriam de resolver isso por conta própria. Aquela breve estadia na floresta não estava sendo tão agradável.




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Pelo visto Karl estava pensando o mesmo quando olhei para ele, vi minha expressão refletida em seu rosto. Estávamos novamente em sintonia e ao mesmo tempo inciamos uma corrida pela floresta.
Não havia tempo para pensar em elaborar um plano, a situação requeria ação imediata. O mais importante era não ser notado pelo bando, que caso contrario iram nos perseguir indefinidamente. Só nos restava correr.
De relance pude ver o rosto de algumas beedrill, então acelerei o meu passo sem olhar para trás.
Foi uma corrida alucinada pela floresta, o caminho era dificultado por galhos, por pedras, troncos caídos e com certeza matamos vários caterpie do coração com a nossa passagem.
Não prestei muita atenção aos detalhes, somente um emaranhado de tons verdes, marrons salpicados por pontos coloridos passavam por mim. Meu principal objetivo era colocar um grande espaço entre mim e as beedrill.
Apenas sentia vagamente Pikachu em meu colo, com suas mãozinhas em minhas costas. E continuei a correr, pois se parasse não sabia se teria forças para continuar.
Finalmente o ruido foi diminuindo até cessar por completo, ainda correndo olhei ao redor para ver se não havia ninguém a minha procura.
Nada, parei e prestei atenção aos ruídos, somete havia os sons normais da Floresta, respirei aliviada. Olhei para minhas pernas e podia sentir o efeito dos ácidos lácticos em ação. Os músculos estavam inchados e doloridos, e com certeza se eu forçasse mais minha corrida ia acabar com câimbras.
Regularizei minha respiração e foi ai que notei que estava muito leve. Algo estava faltando. Alias muita coisa estava faltando. Karl não estava a vista. O pequeno roedor elétrico tinha desaparecido. Um só pensamento me veio a mente: Tria.
Apalpei todos os meus bolsos, fiquei mais branca que um vampiro assustado. Tateei por todos os lugares e encontrei apenas uma pokebola com o pokemon de Tria.
O chão sumiu sob os meus pés, achei que iria desmaiar. Sentei-me. Coloquei minha a cabeça entre as pernas, abaixo do joelho e forcei uma respiração profunda. Ficar estirada na floresta não iria resolver problema nenhum. Respirei novamente até me sentir melhor. Precisava comer algo. Peguei minha mochila e de lá tirei uma barra de cereal, isso deveria levantar meu moral. Abri a barra e sentada naquela pedra comecei a comer. Pude então analisar melhor a situação.
Havia duas prioridades, encontrar Karl e a pokebola desaparecida. Karl seria mais fácil de encontrar poque com certeza ele também estaria a minha procura. Mas o desaparecimento da pokebola, dava margem a muitas possibilidades.

Pensei no pikachu, na beira da estrada, não estava com nenhum machucado aparente, mas gemia constantemente, e só começou a gemer quando nos aproximamos. Sua carência extrema e suas mãozinha se mexendo em minhas costas nem me chamou a atenção. Mas juntando tudo, tinha um aspecto muito suspeito.

Queria me dar uns tapas, afinal eu estava merecendo, por ser crédula demais. Todos conseguiam me fazer de boba e lá estava eu em mais uma enrascada por achar que posso confiar em todo mundo. Ludibriada por um pokemon que provavelmente estava seguindo ordens de um treinador.

-Grrrrrr, sua slowpoke burra e sonolenta, rosnei de raiva.
Como posso ser assim ?
Tanto tempo vivendo com rockets e não aprendi nadinha. Pois nessa situação ainda dava um voto de confiança ao pikachu, imaginando se eu não estava me precipitando.
Bem ao estilo "Scarlet Ohara", resolvi pensar nisso mais tarde. Tinha problemas imediatos a resolver.
Tirei duas pokebolas de minha mochila, joguei-as para o alto e num raio avermelhado surgiram Lilith e e Acalântis.

-Lilith, Acalântis, estamos em uma situação de emergência e preciso da ajuda de vocês. Estamos a procura de um pikachu pequeno e fofo que provavelmente está carregando uma Great Ball e procuramos também Karl, aquele rapaz que estava ajudando a remover o fóssil, e que veio conosco para a floresta.
Fiquei imaginando onde poderia estar Karl, afinal, de um abdômen de tanquinho se espera mais força e resistência. Estava preparada para ser ultrapassada por ele a qualquer momento e não foi o que ocorreu. Embora a mochila estivesse pesada, achei que ele fosse mais rápido e forte. Mas, isso era relevante, então orientei meus pokemon.
- Acalântis, sobrevoe a área e tente encontra-los. Lilith, voe entre as árvores usando seu supersonic, mas cuidado para não atacar nenhum pokemon, não queremos uma batalha agora, procure por pikachu e me avise se o encontrar. Não se afastem muito para não nos perdermos, vou seguir vocês procurando por terra. è muito importante encontrar a Great ball.

Minha consciência pesava. Tinha falhado em proteger os pokemon de Tria. Nada me deteria até encontrá-lo.

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Ainda na beira de um lago qualquer...
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Karl estava indignado de como havia conseguido se perder, ou até mesmo, da treinadora ter sido mais ágil que ele. Tudo em que tinha a mochila consigo, porém mesmo assim não conseguia compreender, talvez estivesse se acomodado demais a ponto de parar com seus exercícios e caminhadas diárias. Entretanto não aceitava o fato de ter tido seu Pokémon e a grande mochila, que uma hora o atrapalhara, longe dele.

O jovem não perdera tempo, imediatamente começava um rápido reconhecimento da área a arranjar um jeito de marcar o caminho, para que caso se perdesse, de novo, voltá-se para aquele ponto. Logo Karl estava a rumar em direção ao rastro que se lembrava de que os Beedrils haviam feito. Isso é claro, se sua memória não o abandonasse como seus músculos fizeram. Enquanto ia adentrando pela densa mata o jovem Criador não sabia que um pouco mais distante, cruzando uma densa selva de cipós e pedras cobertas de mugos estava uma jovem treinadora sentada em uma rocha e comendo uma barra de cereal.

...

A treinadora parecia não estar muito conformada. Parecia que na maioria das vezes quando resolvia ser prestativa e bondosa com algum estranho o destino lhe pregava uma peça nem um pouco engraçada. Talvez, fosse por tal motivo que as pessoas honestas estavam a diminuir e as desonestas a aumentar. Parecia que nem o Mundo Pokémon não era mais como antes.

A treinadora então se levanta, limpa o que deve ser limpo após uma rápida "refeição" e solta dois de seus Pokémon. Pidgey e Zubat, os mais aptos ao trabalho de rastreamento de toda a equipe da jovem. A garota logo especifica o que deve ser feito e ambos os Pokémon levantam voo. Zubat usa de suas ondas sonoras e Pidgey de sua excelente visão de caçados natural. A treinadora dera os comandos, porém havia aflição em sua voz. Tria a havia de encarregado a futura criadora em proteger aquelas duas Pokéballs, uma tarefa simples e que podia ser cumprida facilmente, senão fosse por aquele pequeno Pikachu esperto. Um grande ator era a criatura amarela.

A dupla de rastreamento demorara um pouco para voltar. A treinadora já começava a ficar aflita novamente, não bastava perder as Pokéballs tinha de perder seus Pokémons também? Que pequena brincadeira de mal gosto Arceus e o destino estavam a lhe pregar? Aquela floresta não estava a passar uma boa impressão com certeza. Após muito esperar e refletir a jovem se sente aliviada ao ouvir o bater de asas de Zubat e não muito depois o de Pidgey, ambos retornavam.

Pidgey não encontrara nada, apenas dois itens que tinham certo brilho e que provavelmente haviam chamado a atenção da ave e assim que teve os mesmos pegos por sua treinador se acomodara no ombro da garota. Zubat por sua vez não gostara muito daquilo, ela quem devia dar itens para agradar sua mestra e não Pidgey, porém já ficara feliz por ter encontrado algo muito mais importante que aquilo.

Zubat apontava em direção a uma área densa da floresta, parecia que havia encontrado a Pikachu e sua possível treinadora, pois raramente um Pokémon formularia tal plano sem uma mente brilhante por trás. A treinadora logo seguia sua pequena Zubat e via diversos Pokémon dentre as árvores, todos observando. Provavelmente Zubat tivera que resistir a sua sede por batalhas e se focar totalmente no rastreamento. Algo admirável.

O caminho fora grande e ainda houve mais dificuldades ainda de passar pelo emaranhado de cipós que faziam uma grande cortina que separava dois lados da floresta, mas conseguira depois de muito se esforçar. Por fim a futura criadora se esgueirava pelos mais diversos tipos de locais, até que por fim Zubat para. Se a Pokémon tivesse olhos sria notável que ela os fixaria para uma moita a sua frente que estava a se chacoalhar constantemente. O que era aquilo? O que a jovem faria?






PRINT - ITENS 01

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Estava sentindo falta de Karl, já havia me acostumada com sua presença contante ao meu lado. Sentia falta de suas palavras gentis e de seu humor leve e agradável. Fiquei um tempo tentando imaginar o que acontecia com ele agora. Sua situação não era melhor que a minha, pois ele teria que enfrentar Tria e Jr. pela perda do pokemon e Jr. cobraria dele o fato de ter prometido não me perder de vista, e era exatamente isso que ocorria agora.
Meus pensamentos vagavam enquanto esperava o retorno de minhas pokemon. Tentava ouvir alguma coisa que poderia estar diferente nos sons da floresta, mas nada me chamou a atenção e fiquei preocupada com a demora de minhas pokemon. Não me sentia a vontade sem elas e não queria somar mais essa preocupação a minha equação já com excesso de variáveis.
O som de asas batendo me alegrou bastante e somado ao primeiro bater de asas um segundo se juntou a esse me parecendo o som mais lindo do universo. Esse som era tudo o que eu desejava ouvir. Minhas pokemon retornando junto a mim.
Acalântis chegou toda faceira e me entregou dois objetos brilhante. Eram uma pokebola e uma blue shard. Mas ela não tinha informações sobre o pikachu nem Karl.
Lilith chegou com uma carinha meio triste por não me trazer nada mas ela queria que eu a seguisse, parecia ter encontrado algo sobre o pikachu e sua treinadora.
Minha vontade naquele momento era esfregar o pikachu na treinadora até que eles ficassem carregados de energia estática e parecessem dois venonat. Ela estava me devendo a pokebola de Tria e mais uma Super potion que eu havia usado em pikachu sem necessidade.
O caminho era difícil e com muitos obstáculos o que o tornava o progresso lento e demorado. Pude notar vários pokemon no caminho que observavam nossa passagem. Lilith porém, controlando sua vontade de batalhar, ignorou-os e nos conduziu ao local determinado.
O local onde Lilith nos levou era escondido por uma cortina de cipós, que nos tomou muito tempo para transpor, mas aparentemente havíamos chegado ao local, pois Lilith parara e por sua posição pude notar, que algo chamara sua atenção em uma moita que balançava freneticamente.

Com muito cuidado me aproximei do arbusto, com todos os meu sentidos aguçados para qualquer eventualidade. A essa altura do campeonato poderia ser qualquer coisa e eu já estava cansada de surpresas desagradáveis...

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Enquanto a treinador corria, apenas pensava na satisfação que seria encontrar o pequeno roedor amarelo, Pikachu, e sua, talvez existente, treinadora. A jovem parecia não estar nem um pouco feliz, a pequena criatura lhe devia a Pokéball de Tria e ainda por cima uma Super Potion que fora desperdiçada por causa de seu pequeno teatrinho anterior. Pikachu parecia que estaria bem encrencado quando encontrá-se com a futura criadora.

Entretanto naquele momento a jovem se encontrava em frente ao arbusto que se chacoalhava intensamente. Ao jovem fora dando passos leves, afinal não queria que seja-o-que-estivesse-ali saltasse sobre ela e a atacasse, a jovem já estava a ser muio castigada naquele local, não havia necessidade de mais. Apesar de caminha o mais cautelosamente que podia a treinadora não podia evitar as centenas de pequenos galhos espalhados pelo chão forrado de folhas, cada passo rompia um galho diferente e cada galho fazia um barulho diferente. Não havia como não chamar a atenção. Não precisou se aproximar demais para que seja-o-que-estivesse-ali saísse de lá e revelasse ser um rosto bem familiar, familiar até demais...

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Alguns minutos antes, em uma parte qualquer da floresta
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Karl já estava a algum tempo rumando sem direção em busca de seus Pokémon. Enquanto caminhava pensava nas advertência que levaria e talvez... Quando pensava nisso um aperto preenchia seu coração, talvez fosse até mesmo tirado do cargo de Criador ou, se tivesse sorte, apenas rebaixado, porém Jr. não parecia ser do tipo que tolerava erros. Nisso os dois irmãos (Tria e Jr.) tinham em comum e Karl sabia muito bem disso.

Enquanto caminhava o jovem também se lembrava da futura criadora que havia sido colocada sobre sua supervisão. Também se lembrava da face encantadora que a mesma possuía e de seus belos cabelos. Também lembrava-se das risos que dera para ela e das conversas para quebrar o gelo entre os dois. Parecia que ambos estavam se tornando grandes amigos, se era isso que Karl queria realmente.

O jovem, perdido em seus pensamentos, fora adentrando cada vez mais dentro da floresta. Depois de certo tempo não notara que estava em uma grande clareira, um campo aberto com apenas uma grande e velha árvore no centro. A árvore parecia ter centenas de anos e ainda por cima era coberta de mugo e algumas trepadeiras, a cor amarronzada do tronco ha muito havia cedido lugar para verde. Porém aquilo apenas dava maior enfatização ao grande buraco que havia nela, dando a impressão de ser uma árvore oca por dentro.

O rapaz, sem Pokémon e sem mochila, só fora perceber onde estava quando ouviu o repentino zumbido perturbador novamente. parecia que os Beedrills estavam a se aproximar. Temendo algo pior, a unica coisa que conseguira fazer foi se esconder dentre algumas moitas ali perto, nem sequer via a direção, mas sabia que ali estaria mais seguro do que ficar no campo aberto.

Enquanto esperava viu alguns Beedrills e um pequeno Pikachu, que ele não reconhecera, junto deles, mas tudo estava bem, pois não haviam percebido sua presença. Entretanto houve um estranho ruído vindo de algum lugar, foi então que seu coração se encheu de grande temor quando ouvira os galhos no chão atrás de si se partirem. Saltara para fora das moitas, na intensão de atacar primeiro e depois se esconder, mas o que vira fora uma visão entrega pelos deuses, se eles existiam.

...

A treinadora imediatamente recuara do ser coberto de folhas que estava parado ali, sorrindo como uma criança. Era Karl, para o alivio dela. O rapaz também parecia estar muito feliz, até mesmo correra para dar um abraço de urso, porém parara no meio do caminho quando ambos ouviram uma grande movimentação vindo da região da árvore. Imediatamente foram olhar e o que viram foi um tanto que estranho.

Pikachu, que a treinadora reconhecera imediatamente como send o pequeno ladrãozinho que a enganara, segurava uma grande e brilhante Great Ball, a de Tria obviamente. O pequeno colocava o objeto junto de duas outras Pokéballs de cor comum (vermelho e branco) e ao redor delas havia sido feito um pequeno ninho de pedras. Após isso tudo ficou mais estranho ainda. Os Beedrills começavam a fazer uma estranha, porém ritmada, dança nos céus, enquanto Pikachu cantava uma música calma, na linguagem que só Pikachus e Pokémons entendem.

Aquele estranho ritual durara alguns minutos, até que saindo da grande arvore oca, um Pokémon que seu jeito de andar e agir lembrava vagamente um praticante de Yoga. Com um corpo cinza e que parece ter grande calças, porém não são, em um tom rosa ou vermelho com alguns detalhes amarelos. Em sua cabeça parecia usar uma espécie de capacete de cor rosa com três esferas amarelas no centro. Seus grandes olhos negros estão ligeiramente sendo tampados pelo "capacete" e sua boca é grossa e cor rosa.

O Pokémon, completamente desconhecido por ambos humanos ali presentes, erguia as mãos para cima como se estivesse esperando algo acontecer com as Pokéballs ali presente, porém nada acontecia. Aquilo estava se tornando um ritual um tanto que estranho e talvez macabro, porém era mais estranho...

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Cheguei a conclusão de que jamais poderia ser considerada uma ninja. Cada passo que eu dava em direção a moita parecia ecoar por toda floresta. O som de galhos se partindo acabaria por denunciar minha presença para o que quer que estivesse escondido ali.

Quando estava próxima a moita que ainda balançava, esta efetuou um movimento brusco e de lá saiu um rosto familiar e sorridente.
Meu primeiro impulso foi apertá-lo em um grande abraço, mas aquele som ensurdecedor me parou e cheguei a arregalar os olhos de espanto.
As beedrill estava na proximidade e teríamos que fazer silencio para não atrair sua atenção sobre nós.
Imediatamente voltei meus pokemon a suas pokebolas para evitar qualquer acidente.
Um movimento intenso nos chamou a atenção. Junto á uma árvore centenária, que possuía um imenso vão em sua base, formando uma oca onde algo bem grande poderia viver.
Em frente a árvore, numa pequena construção improvisada semelhante a um ninho estavam três pokebolas, a de Tria e mais duas que acreditei ser de Karl.
As beedrill formavam um circulo sobre "os ovos" e elas, como se fosse uma coroa e executavam um movimento ritmo de uma secreta dança ritual.
Pikachu começou a entoar uma música calma e relaxante em linguagem pokemon. Era fácil se perder em pensamentos ouvindo aquele som.

Um movimento chamou nossa atenção, de dentro do oco da árvore surgiu majestosamente um pokemon com característica bem peculiares. Nunca tinha visto pessoalmente um pokemon como aquele, nem tinha noticias de que poderia haver algum nessas redondezas.
Seu andar era delicado e preciso, semelhante ao praticante de Yoga. Ele possuía uma fluides de movimentos que era quase hipnótico. Ele executava um movimento ritual e estava a espera de algo. Mas parecia que nada iria acontecer.
Era muito frustante, nosso objetivo tão perto e ao mesmo tempo tão longe.
Já havia visto esse pokemon em alguns artigos que encontrei, em minha leitura sobre pokemon. E tudo que sabia sobre ele me desestimulava a querer desafia-lo. Segundo as pesquisas ele pode ler as mentes de seus inimigos, prevendo seus ataques. Provavelmente se não tivesse entretido no ritual, com certeza já seríamos detectados. Sem falar no bando de beedrill ali presente que tornava o problema ainda maior.
A cena era incomum e como tal iria requerer um saída original para esse enigma,e bem rápido.
Tudo iria depender de como eles iriam interpretar nossa entrada em cena. E isso era uma variável indefinida dessa equação.
Como seria bom se eles desistissem desse ritual e simplesmente deixassem as pokebolas lá e fossem embora. Como era bom sonhar...
Mas sei que nada disso aconteceria e eu teria que intervir se quisesse nossas coisas de volta.
Olhando essa imagem fiquei pensando em qual pokemon teve essa ideia de pegar pokebolas dessa maneira e a pergunta principal, o que significava aquele estranho ritual? O que eles esperavam conseguir com ele?
Essas perguntas provavelmente ficariam sem resposta, e isso era contrario ao meu modo de pensar, mas teria que engolir essa por um tempo. Com certeza mais tarde iria tentar achar as respostas.
Problemas extremos requerem medida extremas, só espero que sejam executáveis.
Com o maior cuidado liberei Tite, AcalÂntis e Lilith de suas pokebolas e orientei-as murmurando, para não ser ouvida da clareira.

_ Tite use seu Vine Whip na great ball e traga até aqui, Acalântis voe até lá e traga a pokebola a direita da Great ball e Lilith você deve pegar a terceira pokeball e vir para cá. Façam isso o mais rápido possível, e procure não chamar muito a atenção.

Olhei para Karl e disse:

- Depois disso, vamos correr novamente, naquela direção onde a floresta é menos densa e parece ser mais fácil passar.

off: Será que eu consegui adivinhar quem é esse pokemon ?

Spoiler :

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Off: Lá se foi o "mistério", você acertou -.-'





A jovem treinadora e futura criadora, parecia não se agradar em demasiado com a cena que estava a presenciar e também demonstrou certo nível de curiosidade em saber o que seria todo aquele ritual e porque todos os Pokémon olhavam intensamente para cima como se estivessem algo descer dos altos céus e abençoá-los ali mesmo. Os reais motivos daquele ritual, talvez, nunca fossem revelados.

Tal dúvida, possivelmente, ficasse a martelar na cabeça da treinador por algum tempo, mas logo seria esquecida, conforme o tempo passasse. Entretanto naquele momento, naquele local, naquela hora, não era tempo de pensar em motivos para todo aquele ritual, mais estranho do que macabro, estar acontecendo. O momento agora era de agir e recuperar as Pokéball que haviam sido roubadas por aquele estranho grupo de Pokémon, que em outra situação estariam a se atacar e a batalhar entre si, mas aquilo não acontecia ali.

Karl apenas observava aflito, afinal eram as suas Pokéballs que estavam ali no ninho servindo para sabe-se-lá-o-que que aqueles Pokémon estavam fazendo. O jovem nada podia fazer, exceto verificar a movimentação, enquanto a treinadora liberava seus Pokémon e passava a eles algumas ordens para a recuperação das Pokéball seguido da fuga do local. Parecia ser um excelente plano, na parte teórica.

Bulbasaur fora o primeiro a efetuar os comandos. Imediatamente o Pokémon bulbo usara de seu grande e longo cipó que fora agilmente e sorrateiramente em direção ao ninho. A vinha logo se enrolara na esfera de cor azulada e a pusera para perto de si, foi então que um pequeno estalar de galho, causado pela própria Great Ball ao ser levemente movida dentro do ninho, chamou a atenção de todos os Pokémon ali. O, provável, líder do grupo fora o primeiro a notar.

O Pokémon que parecia fazer Yoga vinte e quatro horas, imediatamente interfere no plano da recuperação das outras duas Pokéballs e um dos Beedrills usa de seu ferrão contra a pequena Pokémon bulbo que acaba sendo forçada a largar a Great Ball. A existência de estranhos já havia sido revelada, porém não era possível saber sua localização até todos eles começarem a levitar para acima das árvores e das moitas. O Pokémon Yoga era psíquico e estava usando de um ataque do mesmo tipo.

Os olhos do Pokémon psíquico estavam a brilhar intensamente, enquanto a treinadora, seus Pokémons e Karl sentiam como se a gravidade do planeta estivesse acabado e assim flutuavam, porém não livremente. Podia-se ver também que uma leve aura de luz na cor verde rodeava todos que ali desafiavam as leis da gravidade. Parecia que aquele Pokémon era conhecedor do movimento Telekinesis.

Logo que viu quem eram os seus "hóspedes" o movimento é cancelado e todos caem em direção ao chão forrado de folhas da floresta, entretanto parecia que ali precisava de mais folhas, pois fora um queda dura e um tanto que dolorida. Parecia também que o Pokémon psíquico não estava nada satisfeito com a presença de humanos ali em seu lar e seus companheiros compartilhavam do mesmo sentimento.



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A cena continuou a se desenrolar enquanto fizemos nossos planos. Minha maior preocupação era o que aconteceria quando fossemos descobertos. Porque certamente em um dado momento isso aconteceria.
Tite como sempre executava o que eu pedia com precisão, atenção e muito cuidado.
Suas vinhas se lançaram suavemente na direção da Great ball, silenciosamente elas foram se aproximando do objetivo.
Todos prendemos a respiração enquanto as vinhas de Tite ganhavam centímetro a centímetro em direção a Great Ball.
Karl parecia petrificado, afinal ele tinha muito a perder, nesse resgate arriscado.
Tudo estava caminhando de acordo com o planejado, as vinha se enlaçaram na Great ball, e foi quando tudo deu errado.
Talvez um pequeno galho do ninho tenha se quebrado, mas o som parecia ecoar por toda floresta de Pewter a Viridian.
Isso chamou a tenção dos pokemon ao que estava acontecendo, e imediatamente uma beedrill ferroou a vinha de Tite que a recolheu de imediato.
Nesse momento a gravidade deixou de fazer efeito sobre nós e flutuamos sobre a moita, a vista de todos.
Foi a sensação mais estranha que eu já senti, devia ser a mesma sensação de quando se voa. Contudo a aterrissagem não foi nada suave. O que quer que nos mantinha flutuando, de repente cessou e nos caímos no chão duro da floresta. Pude sentir cada pedra, cada folha e cada pedaço de galho que estava entre mim e o chão.
Não foi nada agradável e para piorar estávamos cercados de pokemom que não estavam nem um pouco contente em nos ver.
Ele não gostaram nem um pouco de nossa interrupção e nossa presença os deixava muito irritados.
Era uma situação embaraçosa, todos os pokemon pareciam ao mesmo tempo irritado e indignados com nossa presença e tinham todos os motivos para duvidar de nossas intenções.
Procurando ganhar tempo apontei minha pokedex para o pokemon, para obter também mais informações sobre ele.
O que eu sabia sobre ele já me deixava bem preocupada. Precisava de uma solução pacífica para essa situação.
Levantei-me devagar, sem efetuar movimentos bruscos. Procurei limpar minha mente e me focar no que eu queria passar ao pokemon.
A verdade é a melhor ferramenta que eu tinha para tentar solucionar o problema. Procurei colocar em minha voz toda a verdade do que eu estava sentindo e disse:
- Sinto muito por estar invadindo um local de grande importância para vocês. Nossa intenção não é atrapalhar vocês de nenhuma maneira. Mas essas pokebolas são de suma importância para nós e precisamos delas para uma importante missão que nos foi incumbida.
Vocês poderiam devolver nossos pokemon, por gentileza, para que possamos seguir o nosso caminho e cumprir nossa missão?


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A jovem não se encontrava em uma das situações mais agradáveis que existem. Mas mesmo assim não demonstrará medo, pelo menos não superficialmente. A garota apenas se dera o luxo de se levantar calmamente e com o maio respeito perante aqueles Pokémon, para que eles entendessem que ela não estava ali como uma ameaça, mas sim como uma simples treinadora querendo terminar sua missão.

Assim que a jovem se levantara todos os Pokémon selvagens ali presente se afastaram, com exceção do líder que mantinha os olhos fixados na treinadora, como se sem ao menos a conhecer a odiasse profundamente, apesar que o mesmo olhar era dado a Karl de tempos em tempos, este já havia se levantado e mantinha-se perto da treinadora, para caso um ataque acontecesse pudesse puxá-la imediatamente e talvez, fugir. A garota por sua vez tira de seu bolso o objeto rosa - que para os garotos tem a cor vermelha -, o Pokémon Yoga pareceu não se surpreender, talvez já tivesse visto alguns daqueles há algum tempo. O objeto logo dizia as seguintes informações com sua voz robotizada em tom feminino de sempre:

#308 Medicham
____________
Charem
Viridian. A procura de uma criadora... - Página 9 308

Tipo: Viridian. A procura de uma criadora... - Página 9 Psychic | Viridian. A procura de uma criadora... - Página 9 Fighting

Descrição:
Devido a sua meditação, o 6º sentido deste Pokémon é bem aguçado. Ele pode sentir o que os outros estão pensando. Também pode prever os movimentos do adversário e ficar dias sem comer.


Assim que conseguira obter as devidas informações de seu oponente a treinadora tentava estabelecer contato com o mesmo. Apesar de tal ato ser dispensável, pois fossem quais fossem a verdadeiras intenções da futura Criadora Medicham, este era o nome do Pokémon, saberia, afinal este tem um sexto sentido aguçado o bastante para se ler pensamentos. Algo que só um longo tempo em meditação seria capaz. Entretanto a treinadora estabelecia contato com o Pokémon mesmo assim.

O Pokémon Yoga simplesmente ficara quieto e quando a jovem terminara não esboçara nenhum sentimento. O Pokémon apenas se virou e pegou as Pokéballs e por um breve momento parecia que iria as devolve-las para a criadora, porém não o fizeram, pelo contrário jogava-as no chão e começava a dialogar na linguagem que somente Pokémons entendem, não parecia muito satisfeito, apesar de manter o mesmo e relaxante tom que sempre usara.

Parecia que o Pokémon não estava disposto a ajudar a jovem treinadora seja no que quisesse, em vez disso pôs-se um passo a frente das POkéball jogadas no chão e se posicionava como se estivesse em uma aula de Yoga, talvez aquela fosse sua posição de luta. Naquele momento algumas pedras começaram a flutuar atrás do Pokémon e Karl dera uma pequena tosse de nervosismo. O que a treinadora faria agora, já que o primeiro contato havia falhado?




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