Pokémon Mythology RPG
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Viridian. A procura de uma criadora...

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A chuva continuava a cair sem parar. O chão estava lamacento e nós estávamos molhados e parcialmente cobertos de lama. E observando o céu tive a impressão de que a chuva não ia parar tão cedo.

Do nada minha mochila se remexeu e uma pokebola rolou e dela saiu uma linda caterpie. E se arratando pela água e lama subiu na cabeça de Hulk.

Viridian. A procura de uma criadora... - Página 8 Scyther_and_Caterpie_by_ScyTehScyther

Aparentemente Rainbow não ficou chateada com Hulk após a vitória sobre caterpie, ela se acomodou sobre a cabeça de Hulk que não gostou muito, mas aceitou mesmo assim. Tria olhou na direção dos dois, e Rainbow, como todos os pequenos, encarou a criadora sem desviar olhar. O que finalmente arrancou um pequeno sorriso da criadora.

Fiquei imaginando quanto tempo levaria para a torcida organizada se completar.

A batalha continuava equilibrada, com todos os pokemon executando os comandos com precisão. Esta batalha iria se definir nos pequenos detalhes.

_ Tite, vamos brincar de esconde-esconde. Você deve se camuflar entre as árvores e use o Leech Seed em beedrill, quando surgir a oportunidade. Após isso mantenha-se nesse esquema, alternando as árvores e use Headbutt em butterfree. Você deve usar toda a sua velocidade e ter cuidado para não ser atacada. Sei que você consegue, eu confio em você.

Sabia que Tite tinha entendido, pois já havíamos usado esse movimento antes. So restava torcer agora.

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Um raio rompeu os céus e os trovões soaram tão poderosos que fizeram o o corpo de todos se arrepiarem. Tria olhou para Blanca, que devolveu o olhar preocupado. A Criadora virou-se para Lilian, e com delicadeza informou:

- Iremos fazer uma pequena pausa, por favor. Raios não estavam em nosso cronograma, caso a enxurrada venha a piorar nenhuma de nós estaremos preparadas. E não vale a pena nos expor assim, além disso, você e Karl logo precisaram de cuidados médicos se continuarem aí. Proponho que demos uma pausa para nos recompor. Se não concordar, continuaremos a batalha sem problemas, não irei forçá-los, mas prezo pelo bem de vocês.

Tite já estava escondidinha em uma moita, assim como sua treinadora havia orientado, e Panpour estava preparando-se para ouvir os pedidos de Karl. Beedrill e Butterfree encontravam-se intactas voando em espiral uma com a outra.

Blanca então reforçou:

- Quando voltarmos, teremos a chance de continuar, e seus pokémons demonstrarem seu valor. Mas o tempo está piorando. Entretanto, como minha senhora sabiamente deixou exposto, está em suas mãos a decisão.

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Como eu previra o céu escureceu ainda mais, fazendo parecer que anoitecia. Raios e trovões iluminavam o ambiente. A chuva aumentou de intensidade, caindo com grandes pingos que doíam ao tocar a pele.

Karl e eu estávamos meio entorpecidos com o frio e a umidade presentes.
Foi quando Tria nos disse:

- Iremos fazer uma pequena pausa, por favor. Raios não estavam em nosso cronograma, caso a enxurrada venha a piorar nenhuma de nós estaremos preparadas. E não vale a pena nos expor assim, além disso, você e Karl logo precisarão de cuidados médicos se continuarem aí. Proponho que demos uma pausa para nos recompor. Se não concordar, continuaremos a batalha sem problemas, não irei forçá-los, mas prezo pelo bem de vocês.

Inicialmente fiquei indecisa, pois queria acabar com essa batalha no menor tempo possível. Dei minha palavra a Jr. e queria cumpri-la o quanto antes. Contudo, essa chuva acompanhada desses trovões e relâmpagos não deviam ser menosprezados e com todas aquelas árvores não havia a segurança necessária para continuar a batalha.

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Blanca completou então:

- Quando voltarmos, teremos a chance de continuar, e seus pokémon demonstrarem seu valor. Mas o tempo está piorando. Entretanto, como minha senhora sabiamente deixou exposto, está em suas mãos a decisão.

Na realidade não havia muito o que pensar , acredito que Karl concordaria comigo. Ele também estava sofrendo com a chuva e estava adquirindo um aspecto meio enrugado e temi que meu aspecto também deveria estar deplorável. Então respondi:

- Continuar com essa batalha, com esse tempo só nos colocaria em risco, e isto não é necessário. Continuaremos a batalha assim que o tempo melhorar,para que eu possa cumprir com a minha promessa feita a seu irmão. Pediria a gentileza, se possível, de nos arrumar um lugar para nos recuperarmos e manter nossos pokemon seguros dessa tempestade.

Virei para o local onde Tite se escondia, abri meus braços e pedi:

- Tite, meu amor, vamos fazer uma pausa nessa batalha, vamos para um local seco e seguro.

Tite veio correndo e pulou em meus braços e caminhei na direção dos meus pokemon pensando em uma deliciosa xícara de chá de chocolate, se bem que eu acho que Karl iria preferir um Grogue, para mante-lo aquecido.

off: Grogue é uma bebida quente a base de conhaque e especiarias.

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Off: Devido a alguns imprevistos estarei assumindo sua rota, portanto espero que se divirta e desde já peço desculpas pela demora em ser narrado ^^'




A, ainda, treinadora logo aceitara o convite de dar uma breve pausa naquela batalha que estava a se realizar. O motivo de tal ato era devido a chuva, que a cada segundo que se passava tornava-se mais forte e violenta, tornando o campo de batalha um local perigoso para se estar.

Por alguns instantes, apesar do cima, a treinadora mostrou-se um tanto insegura com relação a ideia de parar a batalha, parecia ter pressa para acabar com aquilo e ir logo em direção a rota vinte e dois entregar os Pokémon que havia prometido a Jr. Eliott e seus homens. Seria possível que aquela tempestade havia chegado até o local onde o grande fóssil se encontrava? Isso não seria algo agradável, mas talvez nem passasse na mente da treinadora. Entretanto Karl pensara naquilo.

Logo Karl e a treinadora se encontravam dentro da barraca de Tria. O local, em comparação com o clima criado pela forte chuva, era o mais agradável possível. Assim que entraram ali a treinadora foi capaz de perceber a diferença térmica entre o lado exterior, a floresta, e o lado interior, a barraca. Tria apontou para algumas almofadas ali presentes e antes não notadas. Logo os jovem estavam a se sentar ali e recebiam de Blanca uma toalha para poderem se secarem para não have o manifesto de alguma doença futuramente.

Tria fez um rápido movimento com as mãos e Blanca trouxe em uma bandeja alguns biscoitos amanteigados e xícaras de chá o suficiente para todos os ali presentes. A jovem treinadora aceitara por educação. Tria a fitava por um brave momento, porém logo voltava toda a sua atenção para um forte clarão no céu seguido por um estrondo ensurdecedor. Os trovões e relâmpagos estavam a aumentar junto com a chuva. Tria experimentara um pouco do chá na xícara e logo falava para a treinadora:

- Bem... teremos tempo o bastante aqui, creio que possa me contar mais detalhadamente a situação do meu irmão e o porquê dele ter mandado uma simples treinadora, até essa floresta encharcada de água. Ah e não esqueçamos também de o motivo de você ter aceitado tal missão de um completo estranho para você, creio eu...

Não havia ignorância, arrogância ou qualquer outro tipo de tom considerado ruim para muitos. Pelo contrário, Tria falava educadamente e pausadamente, além de não perder a classe que somente se adquire com anos de prática na área de Criação. A mulher apenas direta e objetiva com suas palavras. Blanca apenas ficava ali, sentada, ao lado de sua senhora, assim como Karl devia fazer quando estava na presença de Jr. Eliott.



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Off: Estou muito grata por você assumir minha rota. Tenho certeza que será muito divertido.



A chuva continuava sem um minuto de trégua. Relâmpagos iluminavam o céu escurecido pela tempestade. Aquele clima não iria melhorar tão cedo.

Contudo, dentro daquela barraca o conforto era extremo. Uma temperatura extremamente agradável, que nos fez parar de tremer descontroladamente.

A água havia nos limpado de todo a lama resultante daquela tentativa fracassada que havíamos usado. Fiquei feliz com isso, porque detestaria sujar aquelas toalhas fofas, macias e com suave perfume de alfazema, que Blanca nos entregou, para que nos secássemos.

A um sinal Blanca também trouxe um maravilhoso jogo de chá de prata, com xícaras enfeitadas com cenas do mundo pokemon e filetes de prata e uma bandeja repleta de biscoitos amanteigados de diversos sabores.

Meu estomago ronronou baixinho como um meowth furioso. Fiquei envergonhada, mas talvez por educação, ninguém comentou nada. Não me lembrava quando tínhamos comido alguma coisa.

O chá estava delicioso e os biscoitos derretiam na boca. Esse sabores e o conforto proporcionado me fizeram lembrar de casa. Agora estávamos secos, aquecidos e cercados de conforto e beleza. Tudo naquela tenda refletia a personalidade sofisticada voltada a lógica de Tria.
Os trovões e relâmpagos continuava lá fora e teríamos que aguardar algum tempo antes de retomar a batalha.
Tria nos indagou sobre o que nos motivou a procurá-la nessa chuva e o que motivou Jr. para confiar-nos essa missão. Seria uma longa história.

-Vou tentar colocá-la a par de tudo desde o começo.
Minha jornada teve inicio em Pallet onde recebi meu primeiro pokemon. Pretendo me tornar criadora pokemon e estava a caminho de Cerulean, para me inscrever na escola de criação.
Quando passei por Viridian, resolvi conhecer a rota 22,e pescar em um lago ali existente.
Quando cheguei no lago encontrei seu irmão tentando remover um fóssil do mesmo. O fóssil era extremamente pesado e ele estava tendo dificuldades em removê-lo. Tentei ajudá-lo, mas era necessário um pokemon com mais força física. Ele me informou que você poderia fornecer dois pokemon para executar o serviço. Então me voluntariei para o serviço e ele me mandou vir com Karl para assegurar que tudo correria a contento.
Acredito que seu irmão, assim como eu, procura ver o lado bom das pessoas. Mas ele não é ingenuo e mandou Karl para me acompanhar.
Quanto ao motivo que me fez aceitar essa missão, seu irmão precisava de ajuda e era algo que eu poderia fazer. Então porque não ajudar?
E depois, se você nos confiar os seus pokemon, quero ver ele tirar o fóssil do lago. Acredito que isso será um aprendizado imenso e vai aplacar minha curiosidade sobre o assunto.

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Tria observara a treinadora, e futura criadora, com muita atenção e notava em cada movimento que essa fazia com as mãos ou qualquer outra parte visível de seu corpo. A Criadora era uma exímia observadora, afinal estava naquela floresta densa e, agora, molhada para isso, observar e anotar tudo que possível sobre sua pesquisa cujo o assunto não fora totalmente revelado e nem sequer seria.

Assim que a treinadora parou de falar, Tria deu um leve sorriso, seguido de um rápido gole no chá que tinha em mãos. Olhou para Blanca, que logo entendeu aquele olhar e foi para o interior da barraca, afinal essa contava com, tecnicamente, duas divisões separadas por leves tecidos. O mesmo olhar fora direcionado para Karl , que demorou um pouco para entender, mas logo saiu do local também. Ficara somente a Treinadora e a Criadora.

- Realmente não acredite muito na primeira vez que me disse, mas vindo de meu irmão eu não me surpreendo, ele sempre quis impressionar papai, mas enfim... Acho que você esta suficientemente capacitada para realizar tal missão. Meu irmão não poderia encontrar pessoa melhor, afinal não é todo mundo que aceita ajudar estranhos hoje em dia, mas meu irmão confiou em você e eu farei o mesmo!

A Criadora deixa a xícara de chá sobre a mesa e se pois de pé e caminhou em direção ao grande baú repleto de Pokéballs novamente, o abriu e de lá tirou suas duas Great Balls e as entregou nas mãos da Criadora. O momento ficara ainda mais intenso com o silêncio total, que fazia tanto do lado de dentro da barraca como o de fora, as chamas das lamparinas que iluminavam o local ficaram mais vivas dando um brilho especial as duas Great Balls. Assim que a jovem as pegara nas mãos a Criadora voltava a se sentar em sua grande poltrona e observava a treinadora.

- Cuide desses dois do mesmo jeito que cuida dos seus ou até mais. Essas são minhas relíquias mais importantes do que qualquer outra coisa aqui nessa sala. São relíquias de família e por isso só obedecem aos membros da mesma, por isso nem pense em usá-los em uma batalha qualquer, apenas os entregue ao meu irmão e ele saberá o que fazer.

Tria ficou calada por um momento, estava a ouvir a situação lá fora. Parecia que aquela havia sido mais uma daquelas tempestades que caem violentamente sobre a terra, porém que duram apenas alguns minutos, ou havia passado mais, não sabia, parecia se entreter comas visitas que ali estavam. Logo chamou por Blanca. A assistente veio junto de Karl e segurava uma capa de chuva.

- A tempestade parou, já podem seguir viagem creio eu, leve essa capa de chuva para o caso de serem pegos novamente e estiverem longe daqui e Karl pegue uma mochila nos fundos, deve ter tudo que precisam caso se percam nessa floresta ou outra coisa - assim que Karl saiu Tria se aproximara da treinadora - Boa sorte em sua jornada e espero ver você logo usando o emblema dos Criadores e devo lhe lembrar, os meus Pokémon estão sobre a sua guarda, se algo acontecer a eles será difícil lhe perdoar...

Karl chegara com a mochila carregada de suprimentos e fez um sinal de que estaria esperando lá fora e assim a segunda parte daquela jornada estava prestes a começar.




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Aquela situação me deixava um pouco desconfortável. Sentia o olhar de Tria sobre mim, analítico, observador e detalhista. Sentia como se estivesse na sala da diretora da escola e o meu futuro dependia do resultado dessa avaliação.

Tria deu um leve sorriso. Tomou um gole de chá. Tudo para mim estava em câmera lenta. Uma eternidade tinha se passado, quando vi, Blanca e Tria trocaram um olhar significativo e Blanca foi para uma área reservada nos fundos da barraca. Logo o mesmo ocorreu com Karl, ao que parecia Tria queria uma conversa particular, o que aguçou mais a minha curiosidade.
O que ela me disse me deixou levemente confusa, pois eu esperava retornar a batalha, para provar o meu valor. Mas ela se contentou com o que viu durante e batalha e na sinceridade de minhas palavras.

Como sempre, minha ama tinha razão, a verdade sempre é a melhor ferramenta. E na verdade, fiquei feliz com o termino da batalha, a solução do problema de Jr. tinha um nível de prioridade maior que a batalha em si.

Segurando as Great Balls em minhas mãos, senti toda responsabilidade que iria carregar de agora em diante. Já havia visto pokemon raros, de amigos de meus pais, mas jamais tive exemplares tão únicos e valiosos em minhas mãos. Ouvi as orientaçãoes de Tria com cuidado:

- Cuide desses dois do mesmo jeito que cuida dos seus ou até mais. Essas são minhas relíquias mais importantes do que qualquer outra coisa aqui nessa sala. São relíquias de família e por isso só obedecem aos membros da mesma, por isso nem pense em usá-los em uma batalha qualquer, apenas os entregue ao meu irmão e ele saberá o que fazer.

Fiquei um pouco ofendida pela maneira com que ela falou. Jamais passou pela minha cabeça batalhar com aqueles pokemon. Eles não eram destinados a mim e eu em hipótese alguma me aproveitaria de algo que não era meu. Contudo ela não me conhecia e a observação parecia válida então. Fiquei curiosa com que pokemon teriam na pokebola e no fato deles serem leais a família dessa maneira.

- Tria, você pode ficar tranquila, que cuidarei desses pokemon, protegendo-os com minha vida se isso se fizer necessário. Eles serão entregues somente a Jr. em pessoa e a mais ninguém. Agradeço a confiança que está depositando em mim e não vou decepciona-la.

Como que um sinal, enquanto conversávamos, a tempestade transformou-se em chuva e finalmente parou. Senti deixar o conforto da barraca, mas tínhamos pressa em terminar nossa tarefa e eu adoraria ver aqueles pokemon em ação.

Não gostava de batalhas, mas gostava de ver a união de pessoas e pokemon determinados a resolver um problema em conjunto.

Tria nos forneceu lindas capas para chuva e uma mochila com vários suprimentos para que pudéssemos retornar a rota 22 e levar esses tesouros para Jr.

- Sou muito grata por confiar em mim e prometo cuidar de seus pokemon como você o faria. Quanto a minha jornada, será um dos dia mais felizes de minha vida quando receber o emblema dos criadores, e farei o meu melhor para merecer usá-lo.

Nos despedimos e saímos da barraca para uma floresta recém lavada. O chão estava lameado, mas a floresta tinha seu próprio sistema de drenagem e ele já estava funcionando. Assim a caminhada iria ficando mais leve conforme o solo ia secando.
Retornamos a caminho da rota 22, com consciência tranquila por estarmos cumprindo nossa parte do acordo, mas preocupados por ter em nossas mãos pokemon tão valiosos.

Por um momento fiquei me imaginando com o emblema dos criadores, gostaria de ficar um tempo com Tria, sei que aprenderia coisas com ela que não encontraria em nenhuma escola. Mas tinha que dar um passo de cada vez. Um leve sorriso brincou em meu lábios e me aproximei de Karl para continuarmos nossa caminhada.
Se o sol voltasse a brilhar quem sabe veríamos um lindo arco-íris...

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Um arco-íris certamente estaria sobre o céu, porém as densas árvores impediam a criadora de ver qualquer coisa a não ser o verde da floresta e já estava assim a algum certo tempo, a caminhada já estava se tornando cansativa. Karl as vezes falava um pouco do peso da mochila, outras vezes sobre livros e outros diversos assuntos, mas o que mais era repetido pela boca do jovem era sobre os sons estranhos que havia ali naquela floresta.

Ambos os jovens seguiam por uma pequena trilha de folhas submersas em um lamaçal criado pela enorme tempestade. Entretanto, apesar do clima não estar tão devidamente agradável, não havia nada a temer, os barulhos do local, eram algo comum e o fato de estarem perdidos podia ser resolvido. Não havia nenhum perigo real, como um ataque de Pokémon ou alguém os atacando sem nenhum explicação.

A pressa na entrega das Pokéballs era a única coisa que podia chegar a ser realmente um incomodo, pois havia certa urgência em realizar tal tarefa e ela precisa ser cumprida de imediato, sem delongas. Entretanto parecia que não era isso que o destino queria que acontecesse. Ainda havia um longo caminho pela frente. Um longo caminho e um Pikachu ferido no meio da estrada.

Karl imediatamente parara para ver o que estava a acontecer a sua frente. Parecia que aquele pequeno Pikachu ainda estava consciente, porém severamente debilitado, pelo menos era isso que se podia concluir ao ouvir os gemidos de dores vindos do pequeno roedor elétrico. O que a treinadora e futura criadora fará? Será ela capaz de abandonar aquela pequena criatura para concluir sua missão, ou, será ela uma alma caridosa o bastante para arranjar tempo para aquele pobre Pokémon? O que fazer?




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Karl parecia não estar acostumado em andar pela floresta. Os sons que eu ouvia era o que eu estava acostumada ouvir quando adentrava na floresta próxima a sua casa.
O solo estava bem lamacento e a caminhada estava cansativa, contudo nada parecia ameaçar a nossa passagem e no final dela estaria Viridian. O que significava uma parada rápida para um banho e uma refeição decente, uma passada no centro pokemon para nossos pokemon e novamente entrar na rota 22 para finalizar nossa tarefa.
Ao longe notamos uma mancha amarelada junto ao caminho. Nos aproximamos com cuidado para tentar descobrir o que poderia estar ali. Algum pokemon estava jogado no meio do caminho e emitia sons de dor e desamparo.
Quando chegamos bem perto percebemos se tratar de um pequeno pikachu, que embora consciente, estava bastante ferido. Ele devia sentir muitas dores, pois estava encolhido e gemia bastante.

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Definitivamente ele precisava de cuidados, olhei ao redor a procura de um possível treinador, mas se o treinador dele estivesse por perto, supondo que ele tivesse um treinador, estaria ali com ele. Então supus que ele era selvagem.

Olhei aquele olhinhos redondos e torturados, pensei em Jr. que a esta hora já devia estar impaciente. Quase podia ouvi-lo falando:
- Não deveria ter deixado aquela treinadora, com aspiração a criadora, atrapalhada assumir essa missão.


-c'est la vie, disse já sabendo a minha posição.

Quando me decidi a ser criadora de pokemon, foi para promover o bem estar e ajudar os pokemon. Então não tive dúvidas e me aproximei mais para ver o que tinha ocorrido com o pequeno pikachu.

Pensei no que eu tinha e que poderia ajudar o pequeno pokemon, havia utilizado minha unica potion em panpur. Olhei ao redor em busca de alguma berry que eu pudesse usar, ao mesmo tempo disse para Karl:

- De uma olhada na mochila que Tria nos deu e procure algo para podermos ajudar esse pikachu.


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A treinadora imediatamente começa algo que se podia chamar de uma missão para procurar/caçar algo que pudesse ajudar aquele Pikachu enfermo e que gemia de dor. A treinadora também pôde perceber que não havia nenhum ferimento externo em Pikachu, mas alguma ferida devia haver, pois esse estava a agonizar de dor.

A cada grito de dor que Pikachu dava, Karl procurava mais rapidamente algo naquela mochila de sobrevivência, que não parecia ter o que era mais necessário naquele momento, uma Potion. Parecia que aquela mochila era apenas para humanos e não Pokémon e fora assim que a treinadora e o jovem pensaram até que finalmente ele tira do fundo da grande mochila um frasco de cor avermelhada, parecia ser uma Potion, porém mais forte.

O garoto imediatamente aplicava tal item sobre o Pokémon. Pikachu imediatamente se sentira melhor e esbanjava de um glorioso sorriso para a treinadora e seu companheiro de viagem. O pequeno corria em círculos ao redor da treinadora e do jovem garoto, porém logo parava quando de repente ouvira vindo da floresta um zumbido meio que perturbador. Imediatamente a jovem, Pikachu e Karl viram ao longe na floresta um enxame amarelo se aproximando e o som que faziam era perturbador. O que fazer? Ficar ali e descobrir o que esta a se aproximar, apesar do som não aparecer nem um pouco amigável, ou, sair correndo dali e se esconder? A jovem treinadora não tinha muito tempo para pensar no que fazer, tinha de fazê-lo rápido...




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