Viridian Forest:Entrando na mistica floresta dos insetos!

Gustavo olhou ao longo daquele incêndio. O que ele fez? Havia sido uma verdadeira barbaridade. Por sorte, ele tinha pidgey, que poderia fazer uma tempestade de vento batendo suas asas. aquele incêndio poderia ser parado rápidamente. Mais o objetivo ali era vencer.

-Charmander, está vendo aqueles galhos pegando fogo por perto? pegue-os e ataque com eles na scyther! temos que acabar com isso antes que o incêndio se alastre!

Gustavo teria a estratégia certa para derrotar um pokémon tão monstruoso, mais ele tinha medo...e se ele acabasse "sem querer" com aquela maravilhosa floresta?

O treinador observou o fogaréu se alastrar lentamente. Mas quê raios havia dado na sua cabeça ao fazer isso? Havia provocado um incêndio em uma floresta, céus! Seu objetivo era vencer, mas não deveria ter tentado qualquer coisa para obter a vitória... Bem, pelo menos, poderia tentar ter a ajuda de seu pequeno Pidgey para apagar aquilo...

Deu as ordens para seu pokémon. O animal pegou os galhos em chamas e aproximou-se pelo outro lado de Scyther, obrigando-o a voltar para aquele beco de fogo. O animal olhava assustado aquilo tudo, antes de ser atingido por dois galohs pegando fogo, caindo sob algumas folhas em chamas. Charmander aproveitava tal coisa para pular rapidamente sob Scyther, dando-lhe vários arranhões, retirando um bom dano de Scyther. (Scratch/Scratch)

O inseto estava meio atordoado, e parecia tonto, tossindo. O quê Gustavo faria?

Hora da Batalha
Campo: Longas árvores estendem-se até onde a vista alcança. Folhas e gravetos estão caídos no chão e o local está meio escuro, pois a copa das árvores dificulta a passagem do Sol.

	Vs.
Scyther (F) Trait: Steadfast Lv. 6 15% Status: -1 Attack		Charmander (Flame/M) Trait: Blaze Lv. 6 80% Status: -1 Defense

Gustavo olhou aquilo que fez. Pra que diabos ele fez isso?Ele estava praticamente torturando aquela scyther. Ele, então, ordenou a Flame:

-Flame, use seu último scratch com esses galhos!

Logo depois, ele liberou seu Pidgey, que saira num raio rubro.

-Gust, faça uma ventania para acabarmos com este incêndio!

-Piiid!

-Esta scyther não parece estar bem, preciso acabar logo com isso antes que o incêndio se alastre mais, e tenho que capturar aquela scyther logo para levá-la num centro pokémon, ela parece estar machucada e doente.-Pensou Gustavo, sentindo culpa.

Gustavo correu então em direção a scyther:
-Scyther, você está bem?-Disse Gustavo, triste pelo que fez.

Off:Shi, pode colocar o nome Gust no meu Pidgey?

O jovem observou ao redor. Por que raios havia feito tal coisa? Acabaria destruindo sua pobre oponente. E tudo isso apenas por umas simples risadas? O moreno começava a sentir-se realmente mal, desviando o olhar e dando as ordens para seu pokémon.

O jovem Charmander avançou contra Scyther segurando dois galhos de fogo, batendo-os no animal e arranhando-o pela última vez. (Scratch)

Scyther olhava para Flame com certa fúria, mas suas pernas bambeavam e ela começou a tossir. A fumaça já estava começando a ficar densa e a respiração do pokémon inseto piorava cada vez mais. Seu olhar ficou turvo, e ela finalmente desmaiou.

Hora da Batalha
Campo: Longas árvores estendem-se até onde a vista alcança. Folhas e gravetos estão caídos no chão e o local está meio escuro, pois a copa das árvores dificulta a passagem do Sol.

	Vs.
Scyther (F) Trait: Steadfast Lv. 6 00% Status: Nocauteada		Charmander (Flame/M) Trait: Blaze Lv. 6 80% Status: -1 Defense

Hora da Experiência
Flame (M)
EXP recebida: 259
Parabéns! Seu pokémon subiu para o Lv.7
Flame recebeu 3 pontos de felicidade por subir de nível.
Seu pokémon aprendeu o golpe Ember

Meio sem saber o quê fazer sobre o incêndio, o jovem atirou sua esfera bicolor para cima, enquanto esta partia-se ao meio e um raio esbranquiçado tomava a forma de um pequeno pássaro, que fitava Gustavo atentamente. Ouvindo suas ordens, ele começou a bater as asas. Porém, o cansaço vinha e, por ainda ser fraco, nada acontecia. Finalmente, suas asas passaram a ter câimbras, enquanto o animal caía no chão, perto dos pés do treinador.

Um grito de socorro foi ouvido; o fogo havia arrastado-se para uma extensão maior que o esperado. Logo a seguir, um choro de pokémon meio baixinho.

Que encrenca o treinador havia se metido!

Gustavo olhou para o que fez. Que horrivel!ele havia destruido parcialmente a floresta, e aquela scyther estava horrivel. Gustavo olhou sua destruição e a Scyther, enquanto uma lágrima caia de seu rosto

-Cara...o que eu fiz...a scyther...ela vai...morrer. Eu preciso...levá-la...a um centro pokémon...eu...eu...eu sou um monstro.

Gustavo estava muito arrependido. Ele pegou uma pokébola que tinha e tocou lentamente na scyther, para não machucá-la mais ainda. Ela rodou. Gustavo estava triste.

-Bom, agora só precisamos levar a scyther a um centro pokémon e...meu Deus! alguém em perigo pelo que fiz! ai, cara...

Gustavo retornou Flame e Gust e correu para ver o que havia acontecido.

Ao olhar toda a destruição que havia causado, as lágrimas começaram a rolar sem controle pelo rosto do garoto. Ele se abaixou. segurando os joelhos por um tempo, soluçando baixo, martirizando-se em falas e pensamentos. O jovem estava de fato arrependido, afinal, a pokémon poderia ter até brincado com ele, mas em nenhum momento o infligira dor real, apenas quando foi preciso usá-la em legítima defesa. O garoto levantou-se meio cambaleante, indo para perto do animal, retirando uma esfera bicolor vazia de sua bolsa. Seu coração apertou-se mais ainda quando viu a respiração daquela jovem Scyther aos poucos ir parando. Antes que fosse tarde demais, ele embateu suavemente o centro circular do objeto na pele da pokémon, observando-a ser absorvida por um feixe de raio escarlate. Quase no mesmo instante, um brilho esbranquiçado tomou conta da mesma, mostrando o real estado de fraqueza do animal.

Pokémon Capturado!

Scyther ♀ Apelido
Lv.06 [000/150]
Trait: Steadfast
Hold Item: ~x~
Happiness: 0
MoveSet
- Vacuum Wave
- Quick Attack
- Leer
- Focus Energy

Apesar da vitória, ele não comemorou, sentindo sua consciência pesar mais ainda. Erguendo-se, planejava voltar para a cidade. Isso é, antes de ouvir o grito.

O garoto engoliu em seco. Era tudo culpa sua... Segurando o choro, ele retornou seus dois companheiros, podendo apenas ver o raio escarlate sumir antes de sair correndo na direção do som. A fumaça dominava totalmente o local, assim como o fogo.

Porém, mesmo com tantos obstáculos, ele pôde ver algo que fez seu sangue congelar. Uma pequena garotinha, que provavelmente sequer tinha seis anos ainda, estava caída em meio a um círculo de fogo, inconsciente. Uma pequena bola de pelos com antenas brancas e grandes olhos vermelhos a cutucava levemente, enquanto tremia e chorava, desesperado. Ele não conseguia sair, e nem tirar sua treinadora e amiga dali. O animal apenas encolheu-se cada vez mais contra o corpo da menor, enquanto o fogo se tornava mais extenso.

E agora? Que saída Gustavo deveria encontrar?

Gustavo, ao olhar a cena, entrou em estado de choque. Aquela garotinha iria morrer por causa dele, ele se sentia muito mal...mais decidiu fazer algo.

Ele tirou sua jaqueta, entrou no circulo de fogo e envolveu a garotinha na jaqueta, correndo para o outro lado. Ele fez o mesmo com sua pokémon, e ainda a registrou na dex dentro do circulo.

Então, Gustavo, queimado, olhou a garotinha e seu venonat, a quem tinha salvado.

-vocês...estão...bem?-Gustavo disse, fraquejando, mesmo com apenas aquele Venonat acordado.

Segurou a menina nos braços e correu junto ao venonat,Com pouco tempo, por volta de 1 KM percorrido, Gustavo, machucado das queimaduras, desfaleceu-se. O que iria acontecer?

Ele encarou aquilo por um bom tempo, sem conseguir acreditar. Uma criança e seu pokémon poderiam morrer... E a culpa era sua. Enquanto as lágrimas escorriam, o moreno acabou por decidir fazer alguma coisa, afinal, não poderia simplesmente abandoná-los ali.

Retirando sua jaqueta, a enrolou e colocou por baixo da camisa, correndo para dentro do local. Imediatamente, algumas chamas tomaram conta de suas roupas, mas ele ignorou tal fato, envolvendo o corpo da pequena com aquele tecido e correndo para fora, a pousando no chão. Apenas retornou para salvar o pequeno inseto preso ali, também sacando seu aparelho avermelhado para recolher as informações do dócil e indefeso animal.

Venonat
Kongpang

Seus olhos grandes podem atuar como radares. Eles são compostos por diversos outros olhos menores. São ótimos para enxergar no escuro ou ver coisas minúsculas.

Observando-os, murmurou algo quase inaudível. Sua saúde estava bem prejudicada pelas queimaduras. De todo modo, ali ainda estariam em perigo.

Tomando a garota nos braços, saiu correndo, sendo seguido de perto por Venonat, que o olhava confuso. Depois de um bom tempo, quando o fogo havia sumido, o jovem a pousou no chão. Tentou falar algo, porém, seu olhar ficou turvo e o mundo negro, antes de seu corpo cair contra a terra, inconsciente.


Após um longo tempo na mais pura escuridão, uma batida frequente começava a tomar conta do silêncio que o envolvia. Logo a seguir, um banho de água.

Gustavo deu um salto, meio atordoado, acabando por cair no chão novamente. Ele sentia seu corpo úmido, começando a relaxar pela sensação deliciosa que a água fria o proporcionava. Porém, apenas uma coisa quebrara a paz; acabava de receber outra pancada na cabeça. Olhando meio chateado, o pequeno Venonat que antes o seguia se assustou, correndo para fora da água, derrubando um pequeno objeto colorido em seu colo e indo para perto da sua treinadora, ainda desacordada. O pequeno inseto encolheu-se, olhando curioso para o jovem.

Gustavo fitou aquele objeto em seu colo. Bem, o animal não iria usá-lo, não é verdade? Sem pensar muito, guardou o item em sua mochila que, é justo frisar, estava terrivelmente acabada.

Sem coragem para levantar-se de início, ele ficou ali, aproveitando o frescor do líquido natural em sua pele ferida e cheia de bolhas.

E agora, o quê ele faria?

Gustavo, apesar das queimaduras, se sentira bem ao receber aquela água gelada em sua pele queimada. Parecia uma dádiva. Ele fechou seus olhos por um tempo, pegou o ovo em seu colo e colocou em sua mochila que estava caida. Então, se levantou, mancando um pouco, e olhou para a menina, com seu venonat ao lado. Então, tentou acordar a menina, que estava desmaiada.

Gustavo então, se deu conta do que fez, quase matou uma criança inocente, eis que uma lágrima cai de seus olhos. Ele olha aquela criança, que provavelmente só estava brincando com seu pokémon, ferida. Gustavo continuou chamando, esperando uma resposta.

Após um longo tempo, o jovem finalmente ergueu-se, meio tonto e cambaleante, tentando apoiar-se até mesmo no próprio ar, mancando para perto da garota e seu Venonat, que se encolheu mais ainda, baixando as antenas e balançando a menina enquanto ele se aproximava.

Ele deu um salto ao notar o moreno abaixado-se e tocando sua amiga, ainda que levemente, dando uma mordida na mão do garoto antes de sair correndo para trás de uma árvore, olhando-os atentamente, meio escondido e encolhido.

Mesmo com a dor, Gustavo centrava-se na garota. As lágrimas voltavam a escorrer pelo rosto do treinador. Olhando para a menor, ele apenas pensava na culpa. A pequena provavelmente apenas havia ido para a floresta divertir-se com seu pokémon, ou até mesmo arrumar novos amigos... E fora simplesmente surpreendida e ferida por um incêndio. Ela poderia até mesmo estar morta. De todo modo, o garoto continuava a chamá-la, desesperadamente tentando obter uma resposta.

Após um tempo que pareceu uma eternidade, a morena moveu-se fracamente, tossindo. Tal ato despertou um sorriso gigantesco no rosto do jovem, que de imediato a abraçou, tentando recuperar a si mesmo do susto de ter feito uma vida se perder por sua própria cobiça.

Assustada, mesmo fraca, a garota pulou pra trás, caindo sentada no chão e indo se afastando aos poucos, o olhando.


- Q-Quem é você? O-Onde eu estou? O-O quê quer de mim? - Ela falou baixo, sua voz prejudicada pelo longo tempo de fumaça inalada. Finalmente, pareceu dar-se conta do sumiço de seu Venonat, que continuava encolhido, receoso em ir atrás dos dois - V-Ven? O-Onde... - Ela olhava ao redor, sem conseguir localizá-lo - O quê você fez com meu pokémon? - A garota encolheu-se, as lágrimas começando a formar-se em seus olhos e descer por seu rosto delicado - O-Onegai, n-não me machuque...