Re: I can go to Cerulean now, mom?

por **Sckar** Sáb 30 maio 2015 - 14:07

Rota reaberta à pedido do narrando. Já pode postar. ^^

por **-Ord** Sáb 30 maio 2015 - 15:48

Off: Oi, Sckar. Estou voltando depois de algum tempo afastado, então não sei se minha narração se sairá boa. E para falar a verdade, nem sei se quero trancar a rota ou não, vamos deixar seguir e vemos depois, ok? xD

Seth não agradeceu tampouco se despediu de seu tio. O jovem estava imerso em seus próprios pensamentos. Pensamentos esses que se resumiam a misteriosa caixa de seu pai. O homem tinha previsto o futuro do garoto? Ele sabia que algum dia o jovem se tornaria um treinador Pokémon? E quanto a Seth, devia aceitar a caixa ou deixa-la por lá? Afinal, ele odiava seu pai, não odiava? A verdade era que estava confuso. Só queria que tudo aquilo acabasse logo. Não notou seu tio subindo em seu trailer. Não notou nada. Ele sequer sabia se queria notar. Se queria algo. A verdade era que estava confuso. E essa verdade era mais clara que um dia ensolarado de verão.

De repente fora interrompido. Tirado de seus próprios pensamentos pela voz gasta de sua mãe. Ele se virou para ela depois de alguns segundos fitando o objeto deixado por seu tio. Seth suspirou, caminhou até a caixa e sorriu para sua mãe depois. Se ele estava se sentindo mal, como ela deveria estar? Deveria ser mais complicado para Eleonor. Sendo assim, pelo menos uma vez na vida, ela merecia um pouco de compaixão de seu filho.

O rapaz de olhos azuis chegou mais perto dela e disse:

- É claro mãe, vamos...

E partiu. Sem rumo algum. Com seus objetivos ofuscados pelos últimos momentos. Seth Malik confuso e inseguro. Uma cena certamente rara de se ver.

por **Sckar** Dom 31 maio 2015 - 0:58

Confuso com tudo o que vivenciara naquelas últimas horas, Seth decidiu pegar a caixa e se distanciar daquele lugar, conversando com sua mãe. As explosões de uma batalha, ocorriam na direção da qual Nico havia vindo e oposta à qual eles iam agora.

Após alguns minutos de caminhada, quando já não ouviam mais nada da luta que ocorria lá atrás, Eleonor finalmente voltou à falar e enchia o filho com perguntas:

- Você não dirá nada? Não tem nada à perguntar? Não irá abrir esta caixa? O que você fará agora? Você tem que tomar decisões! Ou largue tudo ou abrace tudo! Não dá pra ficar em cima do muro para sempre...

OFF: Sqci de dzr, seja bem vindo de volta. E QD qzr trancar, avise, ok? ^^

por **-Ord** Dom 31 maio 2015 - 7:45

Off: Acho que vou querer chegar em Cerulean, como tinha dito no começo do tópico. Se quiser colocar mais plot no meio disso, sinta-se livre, não estou com tanta pressa. ^^

Seth caminhava ainda imerso em seus pensamentos, sem notar o que acontecia na realidade em sua volta. As explosões que ocorriam ao fundo nem foram notadas pelo jovem, que estava muito mais conturbado por culpa de uma pequena caixa. Enquanto segurava-a, Seth relembrava-se de sua infância e como fora difícil não ter seu pai por perto. Nesse momento, sua raiva do homem voltou. Logo em seguida, outra lembrança surgia em sua mente: o fato de que seu pai tinha entregado uma caixa a ele, que se importava além de tudo.

Era difícil saber, mas Seth não teve tempo para se decidir, pois novamente a voz de Eleonor Malik o tirava de seus pensamentos. O jovem olhou para ela confuso e rapidamente disse:

- Quê? Ah, sim a caixa, é claro... – ele fitou a caixa por alguns segundos, ainda sem saber se estaria fazendo o certo.

Relutante, ele agachou e colocou a caixa no chão. Com as mãos trêmulas começou a abrir o pacote e se preparou para o que viria de dentro.

por **Sckar** Seg 1 Jun 2015 - 6:49

Aquele conflito era contagiante, aquela emoção toda... Por um lado odiava o pai, odiou a vida inteira, mas ao receber do primo de seu pai - seu "tio" em tratamento -, uma caixa, seu coração balançou e ficou em dúvida sobre o que sentia.

Colocou a caixa no chão e trêmulo à abriu, havia uma garrafa de vinho com uma inscrição no rótulo "Vinho Artesanal de White Berries de Snover - Data de Fabricação 31/10/1998" e com a assinatura do pai do garoto. Havia também um quadro com a foto do pai de Seth, segurando-o no colo, ainda recém-nascido e com sua mãe ainda na cama do hospital, ambos sorriam bastante, enquanto o filho dormia enrolado em algum lençol branco. Um quadro com uma pintura raríssima das 5 aves lendárias de Kanto e de Johto, na base inferior direita, havia a assinatura com o nome do pai do rapaz. E também havia uma caixa menor, esta sim era recomendada por seu pai à ser dada ao filho.

Abrindo esta caixa menor, ao abri-la, pôde ver uma pokébola rosada e com um coração no centro e estava minimizada, um CD acinzentado escrito "TM 17 - Protect" na sua capa, uma gema rosada e por fim uma pequena quantia em dinheiro.

Dados escreveu:Prêmios meramente interpretativos:
Vinho Artesanal de White Berry de Snover com data de fabricação em 31/10/1998
Um retrato da família no dia do nascimento de Seth
Um quadro pintado pelo pai do jovem, retratando as 5 aves lendárias.

Prêmios add na box:
01 Love Ball
01 TM 17 - Protect
01 Fairy Gem
+ P$ 1000

OFF: Desculpa a demora e o post fraco... Edito sua box no próximo post. ^^

Li a ficha do Seth e da Eleonor, mas não encontrei nome e nem referências q pudessem dizer se ele poderia ou não fabricar tal vinho e nem sobre a pintura, achei q seria interessante, mas caso discorde, apenas narre dizendo q ñ são obras dele, ok? ^^

por **-Ord** Seg 1 Jun 2015 - 20:39

Off: Sem problemas e quanto ao quadro e o vinho, tudo bem, foi uma surpresa tanto para mim como para Seth. xD

Seth ficou ainda mais surpreso quando finalmente abriu a caixa de seu pai. Ele não podia imaginar o quão pouco sabia do homem até aquele momento. O rapaz começou a pegar item por item e retirá-los da caixa para dar seus devidos fins. O primeiro de todos foi o vinho. Seu pai, produtor de vinho? Ele olhou para sua mãe e apontou a garrafa na direção dela:

- Você sabia disso?

Provavelmente ela se enrolaria nas palavras e sequer saberia responder. Do mesmo modo em que Seth não poderia confiar na resposta no estado de saúde mental precário de sua mãe. Enfim, ele passou para o próximo item. Parecia que além de tudo seu pai era pintor também. O primeiro quadro em que havia ele recém-nascido, o rapaz jogou no chão. Não gostava de lembrar-se desse tipo de coisa e nem estava com vontade de aprender a gostar.

Agora, o segundo... Aquilo mexeu com a cabeça de Seth. Poderia ser a ave que ele vira quando criança? O grande objetivo de sua jornada. Ele puxou a gola da sua camisa e marca da ave lendária de Kanto estava lá. Não tinha dúvida, um daqueles cinco Pokémons era o principal objetivo de sua jornada como treinador. Agora que ele tinha a pintura, poderia buscar mais informações sobre o tal lendário. Ele sorriu. Essa ele guardaria e com orgulho.

Após colocar o quadro dentro da bolsa, ele partiu para o próximo item do presente. A Love Ball seria útil, principalmente porque o jovem estava com faltas de capsulas para capturar os Pokémons, ele a jogou no bolso. O TM era um ótimo golpe auxiliar, que ajudaria muito na formação de golpes dos seus Pokémons. Ele guardou dentro da bolsa também. Ele segurou a gema com os dedos. Não sabia para que servia, mas decidiu guardar também. Talvez no futuro fosse útil.

E por último e mais importante: o dinheiro. Os olhos azuis do rapaz brilharam enquanto ele contava as notas. Dinheiro, tudo do que ele mais precisava, dado por seu pai. A felicidade foi tanta que ele ousou dizer:

- Obrigado... Pai.

Onde quer que esteja Nadir Malik, com certeza ele ouviria aquelas palavras.

por **Sckar** Seg 1 Jun 2015 - 21:31

OFF: Q bom q curtiu! xD
Então, ñ sei se entendeu direito, mas o quadro do Seth recém-nascido com os pais é uma fotografia, pintura msm é só das aves lendárias, ok? ^^
PS: Tinha sqcido o nome do pai (Nadir) e como não tinha nas fichas... huauhahuahu xD

ON:

Ao ver o primeiro objeto, um vinho artesanal, pergunta à sua mãe, que olhava com o olhar vago, longínquo, ela então gagueja um pouco e ao contrário do que o rapaz imaginou, consegue responder com certa clareza:

- Oh, s-sim... C-claro... le-lembro bem... Ele adorava fazer bebidas caseiras, era mais comum fazer cerveja, mas não dura tanto... Os vinhos dele eram deliciosos, mesmo ainda jovens, este deve ser o que chegou à maior idade de todos os que ele produziu... E-ele sempre quis abrir uma fábrica e comercializar as bebidas, mas sua origem nunca lhe permitiu conseguir patrocínio e sem dinheiro e nem uma colheita própria... E-ele nunca conseguiu seguir com esse sonho...

Eleonor parecia distante, melancólica, seu rosto ficou um pouco avermelhado e os olhos lacrimejavam, porém, não estava chorando, ao menos, por enquanto.

Já o quadro com a fotografia da família completa, unida e feliz, não agradou o jovem que jogou-o no chão, mas foi pego por Eleonor, que se agachou e apanhou o quadro, então disse, ainda gaguejando um pouco:

- E-eu lembro desse dia como s-se fo-fosse ontem... Lembro que Nalir quem bateu essa foto. Nunca vi s-seu pai tão feliz... Mas hoje... vendo esta foto... s-seu olhar está tão triste e distante... apesar do sorriso...

A senhora estava à um passo de cair em lágrimas, mas se segurava firmemente. Já o quadro pintado por Nadir, foi visto como um tesouro pelo rapaz, que logo guardou o mesmo dentro de sua bolsa.

Agora, na caixa menor, os presentes que foram realmente designados por seu pai, havia uma Love Ball, um TM17 - Protect, ambos itens muito apreciados pelo rapaz. Uma gema desconhecida e completamente incompreendida pelo jovem e uma quantia em dinheiro, extremamente bem vinda.

Após as palavras de agradecimento soltas ao vento pelo garoto, sua mãe disse:

- O-o que você acha desses presentes, filho? Percebe uma mensagem aqui? C-como eu percebo?

por **-Ord** Ter 2 Jun 2015 - 10:50

Off: Eu acabei me confundindo na hora da narrativa (tinha acabado de estudar e estava meio cansado). E quanto ao nome do pai dele, pois é, quando eu criei a ficha de Seth nem tinha pensado num nome ou história para ele, mas tudo foi descrito na biografia de Eleonor. Wink

Como Seth imaginara, sua mãe começou a contar histórias sobre seu pai e o tal vinho. Mas, diferente do que ele esperava, até que fazia um pouco de sentido. Ele poderia aceitar aquela explicação como a verdade. Parecia que Eleonor tinha algum afeto com a fotografia da família Malik, afinal tinha sido um momento muito importante para ela e como Seth não dava à mínima, ele disse:

- Pode ficar com ele, se quiser...

Talvez aquilo a deixasse feliz. A mulher fez outra pergunta a ele. Seth refletiu bastante. Seu olhar estava distante, pensando sobre o que aquele presente o fazia sentir. Estava nervoso? Não. Talvez triste? Também não. Curioso? Um pouco, mas ainda não era isso... O que o rapaz realmente sentia era saudade. Talvez no fundo, tudo o que Seth sempre quis fora conhecer seu pai e talvez por isso ele sinta tanta raiva do homem. De acordo com o rapaz, era culpa do homem.

- Eu me sinto... Diferente. – terminou com incerteza. Aquela não era a melhor palavra, mas era a única que ele poderia escolher no momento. – Enfim, temos que partir ou senão nunca chegaremos à Cerulean.

Terminou com mais firmeza. O verdadeiro Seth estava voltando...

por **Sckar** Qua 3 Jun 2015 - 8:16

O rapaz deixou sua mãe ficar com a fotografia, então ela a guardava com carinho, mas ainda olhando para o filho, ouviu-o falar, ela começa à andar, mas continua falando:

- Você não entendeu, quero saber se você vê alguma mensagem de seu pai nesses presentes que ele deixou para você. E então, você consegue enxergar alguma mensagem? Por que acha que ele deixaria EXATAMENTE ESTES presentes para você?

Eleonor continuava com o olhar vago, perdido, pensativo, enquanto isso, caminhava e falava, já um pouco mais calma, mas ainda com os olhos vermelhos e lacrimejados.

OFF: Qto à sua confusão, relax, não faz grande diferença nesse caso msm... xD
E eu li a bio dela, mas ñ me atentei para o nome do Nalir, passou batido, ñ tinha reparado msm! =P

por **-Ord** Qua 3 Jun 2015 - 22:03

Por mais que Seth tentasse deixar o assunto sobre seu pai de lado, sua mãe continuava a bombardea-lo com perguntas e mais perguntas. O rapaz estava começando a ficar seriamente irritado. Será que ela não percebia que Seth não gostava e não queria tocar no assunto? Mais uma vez, ele pensou seriamente se trazê-la fora uma boa ideia.

O jovem de olhos azuis respirou fundo, tentando manter o máximo de calma possível em uma situação como esta, mas era difícil. Ele estava estressado por ter de lidar com tudo isso. Eram mil coisas para se resolver e tudo estava sempre em suas costas. Só queria poder ficar só um pouco para pensar... Mas ele sabia que iria demorar muito para que isso acontecesse.

Então, depois de tortuosos segundos de puro silêncio, Seth decidiu falar:

- Eu só não quero falar sobre isso agora, ok? Depois nós conversamos.

Ele esperava que o sinônimo desse “depois” fosse “nunca”.

Enquanto isso o jovem continuava a andar sem emoção. Esperando que finalmente encontrasse uma placa com a inscrição: “Bem-vindo à Cerulean”.

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