Re: Pela Segunda vez, Viridian Forest!

por **Surik** Ter maio 12 2015, 00:24

[/justify]O capanga se referiu a Charmeleon da forma correta, mais uma vez o lagarto de fogo surgia em um momento extremamente especial, e com certeza ele seria muito útil agora!

Só que, desta vez, o treinador não se preocuparia muito com questões de honra. Os pobres Ariados não tinham nada a ver com a história, provável que fossem até bons Pokémon, mas aquela organização tinha que acabar de uma vez por todas. Para isso, além do trio que já estava em campo, Asaph chamaria mais um dos seus para ajudar a conter aquela loucura aracnídea que se desenrolava na Viridiana Forest naquele momento.

- Saia Poliwag! Você começa, se concentre no Ariados que está no chão. Use Hypnosis e em seguida um Water Gun!
Yamask, você ataca o Ariados do chão com um Night Shade e depois um Astonish.

Absol e Charmeleon, estejam atentos ao Ariados que subiu, ele deve descer em um bote. Absol, você se concentrará para usar um Me First contra ele. Em seguida, Charmeleon entra com um Ember. Absol, depois você ataca com um Bite e Charmeleon com Ember novamente.

- Amigo, eu estava para dizer a mesma coisa sobre a corja que é a sua organização!

A última frase foi algo que não era frequente em Asaph. Responder ou criar provocações não era algo que ele gostasse de fazer sempre, mas é que algumas pessoas mereciam...[/justify]

por **Ancião** Ter maio 12 2015, 00:43

Asaph executa um bom plano de ação, porém esqueceu de um detalhe: Ele mesmo e enquanto seus Pokémon se preocupavam em atacar as aranhas ele foi atingido por um soco no rosto de um dos brutamontes, fazendo sua boca sentir o gosto do sangue descendo por seu lábio inferior.

Sem forças, perdeu a consciência e turo virou escuridão.

Quando acordou estava em uma sala preso a uma cadeira pelos braços e pernas, sua boca tinha um gosto ruim e estava trancado com o homem da bengala o observando enquanto bebia um vinho:

- Bom dia, Snorlax adormecida! Finalmente acordou!

O que Lewis faria, onde estaria seus parceiros? Quanto tempo ficou apagado?

Muitas questões.

por **Surik** Ter maio 12 2015, 09:15

Asaph foi mais uma vez surpreendido pelos capangas. Era difícil brigar de igual para igual quando os caras não queriam nada além de violência física. Asaph se sentia sem alternativas diante daquilo tudo.

Sua boca doía ainda pelo golpe, se sentia grogue devido a estar tanto tempo desacordado. Aliás, a quanto tempo estava naquela situação?

Procurou com sua visão periférica suas coisas naquela sala, mas totalmente sem sucesso. Percebeu que não havia nada a fazer além de buscar respostas. O fez com o máximo de esforço em meio a dor e às feridas de seu corpo.

- Onde estão meus Pokémon? O que está acontecendo aqui?

por **Ancião** Ter maio 12 2015, 14:04

Quando Asaph pergunta onde seus Pokémon estavam, o homem estala o dedo e uma televisão se liga e dela o jovem vê seu sexteto trabalhando cortando madeira.

- Você parou minha operação, nada mais justo que usar seus Pokémon para terminar meu trabalho, não acha? Foi até dificil derrotá-los, mas quando resolvi usar quatro Pokémon de meus subordinados contra cada um, resolvi o problema.

O homem levanta, deixando Asaph vendo seus Pokémon controlados pela coleira que Scyther e Pinsir usavam.

- Logo chega comida, sou um bandido, mas tenho coração.

E sai.

O que Lewis poderia fazer?

por **Surik** Ter maio 12 2015, 14:16

Como é que eles haviam reconstruído tudo tão rápido?

A pergunta ecoava na mente de Asaph, que se via também na situação mais complicada da sua vida. Sozinho, sem seus Pokémon, o jovem percebia o quanto era frágil. Não via solução alguma, não via um caminho a seguir, não tinha mais ideias. Toda a sua criatividade havia sido sugada pela cena dos seus Pokémon trabalhando naquele lugar, da mesma forma que os Pinsirs e Scythers estavam fazendo anteriormente.

A primeira coisa a fazer era tentar se soltar, e rápido. Ele precisava saber aonde estava, e precisava perceber de onde vinha o sinal que controlava seus Pokémon desta vez. Será que ele foi construído no mesmo lugar, ou estava em algum lugar diferente desta vez? Ele precisaria ver aquela antena de novo.

Por mais que o treinador odiasse a ideia, estava começando a pensar que a única forma de sair vivo daquela seria atacando as pessoas que trabalhavam ali. Ele precisaria de alguma arma, alguma coisa que pudesse servir para golpeá-los, ou algo do tipo.

Outra coisa que ajudaria seria algum tipo de sinalizador. Algo que permitisse a emissão de um sinal luminoso nos céus. Algo que fizesse muito barulho também serviria, chamando a atenção de algum treinador que passava pela floresta naquele instante.

Era tudo muito difícil, e muito pouco provável. Cada vez mais Asaph percebia que não era só Pewter que estava ficando mais distante.

Tentou soltar as amarras mexendo os braços intensamente. Talvez se caísse com a cadeira ficaria mais fácil..

por **Ancião** Ter maio 12 2015, 14:39

Asaph percebe que Pewter parecia cada vez mais longe e vendo que suas possibilidades pareciam poucas, o jovem tenta se soltar derrubando-se da cadeira, sem sucesso.

Enquanto tentava se soltar, a porta abre e uma jovem surge com uma bandeja com comida e bebida, assustada ao ver o rapaz ao chão e tentando desvencilhar-se, deixa a bandeja cair e vai em sua direção.

- Não se preocupe a ajuda está vindo - dizia no ouvido do rapaz enquanto o colocava de volta a sua posição inicial.

A jovem deixa a bandeja no colo de Asaph e deixa na parte de baixo de sua mão um estilete e dá um cumprimento cúmplice e sai.

O que Lewis faria?

por **Surik** Ter maio 12 2015, 14:54

- Mas o que...?

Tudo aconteceu rápido demais e a ajuda acabou vindo de alguém que provavelmente trabalhava do lado dos capangas, infiltrada talvez? Asaph não sabia, mas tinha certeza que aquilo era o suficiente para começar a soltar-se e pelo menos fazer alguma coisa.

Parecia poder confiar na moça, porque por qual razão o velho mandaria o deixar na mão um estilete? Além disso, não pensava que alguém o estaria vigiando, nem nada do tipo. Seu alerta sobre alguém que estaria vindo ajudar o tranquilizou muito, também.

Tentou então manusear o objeto cortante em sua mão para cortar as cordas. Talvez ele conseguisse, mas apenas se o fizesse com muito cuidado. Então resolveu agir com cautela.

O próximo passo, caso conseguisse, seria tentar raspar a madeira da parede do cômodo onde estava para ver o que acontecia lá fora. A câmera mostrava seus Pokémon trabalhando, mas ele queria ter uma boa noção de um lugar por onde poderia sair e ajudar a aqueles que viriam ajudar, se é que viriam realmente.

por **Ancião** Ter maio 12 2015, 15:47

Com a inesperada ajuda, o jovem Asaph rapidamente consegue se soltar e observando que a sala parecia não ter câmeras de vigilância, logo começa a tentar rasgar a madeira da parede, porém sem sucesso, a porta estava trancada.

Do monitor, o jovem via pessoas trajando uniformes usando um dispositivo em seus Pokémon e desativando as coleiras. A cavalaria chegou.

Talvez se Asaph forçasse a porta, conseguiria sair e recuperar seus Pokémon.

O que faria?

por **Surik** Ter maio 12 2015, 16:23

Eles haviam chegado!

Por algum motivo, e Asaph realmente não sabia qual, aqueles homens uniformizados estavam agora confrontando os bandidos, combatendo todos os planos daquele velhote estranho. Os Pokémon estavam sendo libertos, e Asaph entendeu que era o momento ideal de sair.

Mas como sair? Asaph tentou simplesmente abrir a porta, afinal a moça que o havia advertido poderia a ter deixado aberta. Se não conseguisse, ele tentaria ainda bater com a cadeira onde estava sentado contra a porta, ou forçá-la com seu próprio corpo...

Esperava sinceramente, e como esperava, que o que via no monitor se desenrolaria à sua frente quando saísse da cabana.

por **Ancião** Ter maio 12 2015, 16:40

Asaph forçou a porta e ela se abriu, quando percebeu diante de seus olhos uma instalação feita de contêiner formavam algo como uma vila de funcionários um pouco ao longe a mulher que o ajudou corria na sua direção.

- Se soltou rápido hein, venha comigo sou uma Ranger, estamos resolvendo essa situação com a polícia.

E mais uma sala escura abrigava o jovem:

- Fique ai, em segurança!

Logo, Asaph ouve grunhidos e percebe que sua equipe estava toda ali, acalmando seu coração preocupado.

O jeito seria esperar?

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