Rota 107 - Parte 2: Uma nova exploração

por **Joul** Dom Jul 05 2015, 23:39

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Não demorou muito para que Joul enfim se visse novamente pelo já conhecido ecossistema da rota cento e sente, pois, depois de viver complicadas situações para um único dia, o jovem preferiu retornar a cidade de Mountrock em busca de se preparar para uma nova tentativa de exploração. Assim, logo nos primeiros minutos da manhã, o nativo de Cinnabar largou as aconchegantes instalações do centro pokémon e partiu em caminhada por aquele admirável ecossistema.

Por alguns segundos, o treinador analisou o ambiente e viu que, tudo ao seu redor, parecia intacto e completamente idêntico ao visto em sua última passagem pelo lugar, fato que evidenciava o quanto aquela região era protegida e bem cuidada pelas pessoas que ali passavam. Entretanto, mostrando-se completamente preparado para qualquer situação perigosa, o jovem, mesmo depois de ver o quão calmo estava aquele cenário natural, se atentou para qualquer tipo de movimentação inesperada, afinal, ele não queria ser surpreendido por nenhum dos habitantes daquela paisagem.

Dessa forma, enquanto rumava para um dos lagos que ali existiam, caminho que Joul parecia conhecer muito bem, o jovem se mantinha alerta e pronto para agir a qualquer sinal de perigo. Agora, restava saber como as coisas fluiriam e que novos momentos poderiam se desenrolar naquela nova tentativa de exploração.

por **Artie** Sex Jul 10 2015, 00:30

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Mais uma vez o herdeiro dos Terri preparava-se para desbravar os terrenos da rota 107. Sua primeira experiência não foi das mais agradáveis, mas ele esperava que em sua segunda passagem pelo local pudesse cumprir seus objetivos.

O rapaz caminhava pelo local o mais atento possível a seus arredores. Queria evitar ao máximo arranjar problemas com qualquer espécie local, além de se prevenir contra ataques surpresa.

Em poucos minutos Terri já avistava os lagos, seu objetivo inicial. O problema, porém, é que os mesmos estavam um tanto quanto distantes. Para chegar até lá, ele precisaria passar por um caminho aberto, mas cheio de lama. Porém, após aproximar-se de tal caminho, ele percebeu a presença de uma placa indicando um caminho alternativo para os lagos. Para isso, ele teria que passar por uma trilha demarcada, mas a mesma parecia ser um trajeto mais demorado e, piorando a situação, passaria por uma mata com vegetação densa.

Diante dessas duas escolhas, qual seria o caminho escolhido por Joul?

por **Joul** Sex Jul 10 2015, 01:29

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Toda a confiança que Joul possuía a respeito de já conhecer os caminhos que existiam naquela curiosa região de Hoenn acabou indo pelos ares, pois, ao se ver diante daquela inesperada placa que informava o desvio do caminho, ele se deu conta do novo problema que ele tinha se metido. Afinal, até ontem, aquela placa não existia e, isso, evidenciava que, querendo ou não, o aspirante a mestre pokémon tinha acidentalmente tomado um caminho completamente diferente do traçado no dia anterior.

Assim, pensando no quão trabalho seria tentar refazer o caminho, o jovem, depois de pensar muito bem sobre qual atitude tomar, resolveu partir através da densa floresta em busca da chegada até o lago que ele tanto desejava. Era de conhecimento de Joul que optar por aquela estrada poderia ser algo que renderia mais problemas a ele, porém, como todo explorador, o confiante rapaz não deixaria que tais incertezas sobre o futuro na rota cento e sete o impedisse de aprender um pouco mais sobre aquele novo ecossistema.

Com isso, sem pensar duas vezes, o treinador de Kanto, com passos firmes, seguiu através daquela diferente vegetação. Agora, era esperar para que a sorte o acompanhasse durante toda aquela travessia.

por **Artie** Sex Jul 10 2015, 18:17

Ao ver aquela placa em seu caminho, Terri percebeu que não estava tão familiarizado com a rota como pensava. Por tal razão, decidiu tomar o caminho desconhecido, caminhando pela trilha que possuía vegetação fechada. Apesar de aparentar ser um trajeto mais longo, a maior parte do trajeto era feito de terra batida, o que poupava seus calçados e suas roupas de um passeio pelo campo lamacento.

Por mais comprida que a trilha fosse, ela transmitia uma sensação de calma e segurança, o que permitia que o treinador baixasse um pouco sua guarda, se assim achasse melhor. A paisagem era maravilhosa, com uma vegetação única, que fugia do tradicional tom esverdeado das matas comuns. Ao invés disso, o rapaz deparava-se com flores e fungos de formatos exóticos e cores incomuns como tons de alaranjado e roxo.

Não demorou muito para que o rapaz finalmente avistasse o final da rota e com isso, um grande açude perfeito para pesca. A água era cristalina e refletia a luz solar e isso, combinada a vegetação que rodeava o rapaz, garantia uma vista de encher os olhos. Quando Joul finalmente retornou a si, percebeu que havia um rapaz magricela que trajava roupas simples e possuía vários equipamentos de pesca em suas costas o observando. Tímido, o jovem aproximou-se de Joul e pediu ajuda:

- Com licença... Você é um treinador pokémon, certo? Teria como você me ajudar? Tem uma horda de pokémons selvagens na saída dessa trilha e eles não me deixam acessar o lago! Se eles não me deixarem passar, não terei como pescar hoje!

Aparentemente o rapaz tinha um objetivo em comum com Joul: chegar no lago. Talvez auxiliar o homem não seria uma má ideia...

por **Joul** Sex Jul 10 2015, 19:36

A cada novo passo, Joul sentia uma curiosa sensação de tranquilidade envolver seu corpo, afinal, toda a paz que aquela paisagem ao seu redor transparecia contagiaria até o mais antagônico dos indivíduos. Assim, diminuindo um pouco a velocidade de seus passos, o herdeiro dos Terri manteve-se caminhando por aquela região, contudo, agora, ele procurava aproveitar tudo ao seu redor, pois, para ele, um ambiente como aquele dificilmente seria visto por ele em uma nova oportunidade.

Então, quando se deu conta, Joul se viu diante de um admirável açude que destacava o quão belo era realmente aquele ponto da rota cento e sete, fato que mostrava o quanto aquele erro inicial na determinação de qual caminho traçar havia sido providencial e valoroso para ele. Entretanto, o surgimento de outro rapaz a alguns metros a suas costas acabou por chamar a atenção do viajante de Cinnabar e, com isso, o jovem, ao se virar em atenção a ele, foi surpreendido por um inesperado pedido de ajuda.

Por alguns instantes Joul apenas escutou o que o pescador tinha a lhe dizer. A situação dele parecia algo simples de se resolver, já que uma horda de pokémons não poderia ser tão complicada de se espantar. Sendo assim, crente em seus pensamentos o garoto Terri tratou de se pronunciar a respeito do pedido:

- Sim, sou um treinador de pokémons, e, uau, Uma horda de pokémons?? Poxa, isso me parece interessante. Pois bem, leve-se ao lugar onde eles estão, depois, vamos avaliar a melhor forma de resolver este problema. Só que antes, me chamo Joul Terri e sou um treinador do continente de Kanto, mais especificamente, da ilha de Cinnabar. Já você, quem é?

por **Artie** Sáb Jul 11 2015, 04:42

Ao perceber que Joul estava interessado em ajudar, o homem sentiu-se aliviado, deixando escapar um breve suspiro seguido de um sorriso tímido. O rapaz então fez um breve aceno com a cabeça, cumprimentando o herdeiro dos Terri e apresentando-se formalmente:

- Me chamo Fennick. É um prazer conhecer você, Joul. Nasci e cresci em Mountrock e fiquei sabendo da situação séria no qual sua cidade passou. Espero que tudo se normalize em breve!

Após trocarem cumprimentos, o pescador guiou Joul até um local ainda mais próximo do açude, praticamente no final da trilha. Joul seguia seu caminho tranquilamente, olhando aos arredores em busca da tal rota de pokémon que Fennick havia falado. A princípio Terri não avistava nenhum, porém, Fennick logo interrompeu o nativo de Cinnabar e apontou para um arbusto próximo. Um pequeno pokémon de corpo gelatinoso parecia observar a dupla atentamente dali.

Logo os segundos se passaram e aquela pequena criatura verde ganhou vários parceiros de mesma espécie, além de algumas pequenas criaturas rastejantes de pele azulada. Juntos, aqueles monstrinhos de bolso passavam facilmente de uma dezena. Claramente mais numerosos, o grupo continuava a intimidar Joul e Fennick com olhares.

- Eles são muito numerosos! Acho melhor recuarmos um pouco para formular uma estratégia!

por **Joul** Sáb Jul 11 2015, 15:07

Off:

- É um prazer conhecer você Fennick. E sim, minha cidade passou por grandes problemas nestes últimos tempos, mas por sorte, grande parte da população conseguiu escapar para outros lugares. Para você ter ideia, minha mãe vive atualmente aqui em Hoenn na cidade de Slateport. Enfim, vamos lá entender melhor está situação.

Ao final de tais palavras, a dupla se direcionou ao ponto onde Fennick havia si deparado com a horda de pokémons. E para a surpresa de Joul, isso demorou a acontecer, já que, depois do apontar do pescador e da aparição do primeiro pokémon, vários outros seres, e alguns de outra espécie, se juntaram em busca de bloquear a passagem da dupla para. Assim, ficava nítido, ainda mais com todos aqueles intimidantes olhares, que não seria nada fácil abrir caminho dentre aquelas criaturas.

Joul manteve seu olhar fixo naqueles seres por alguns instantes, porém assim como Fennick havia dito, era melhor criar um espaço seguro para eles em virtude de tudo o que poderia vir a acontecer. Só que antes que Fennick pudesse bolar qualquer tipo de estratégia, Joul, que já empunhava sua pokédex e apontava para aquelas criaturas, resolveu usar de toda a sua diplomacia, enquanto se mantinha há alguns metros daqueles pokémons:

- Olá, primeiramente, queria dizer que nenhum de nós quer fazer mal a vocês ou a está linda região. Só gostaríamos mesmo de explorar este ambiente, e quem sabe, como meu amigo aqui, pescar alguma coisa para levar para casa. Enfim, desculpe se intimidamos vocês, mas isso realmente não era nossa intenção...

Com tais palavras, Joul continuou olhando para os pokémons a sua frente enquanto esperava a resposta deles para o que havia sido dito.

por **Artie** Dom Jul 12 2015, 22:11

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Diante daqueles numerosos pokémons, Joul não perdeu tempo e os analisou com sua pokédex. Rapidamente o aparelho passou as informações a respeito dos monstrinhos, que permaneciam estáticos apenas esperando o momento certo para atacar.

Gulpin
Gokulin

Praticamente, todo o corpo Gulpin é o seu estômago. Como resultado, pode engolir algo que tenha seu próprio tamanho. O estômago dele possui enzimas especiais que dissolvem qualquer coisa.

Barboach
Dojoach

Os bigodes sensíveis de Barboach servem como um ótimo sistema de radar. Ao se esconder na lama, deixa apenas seus dois bigodes expostos enquanto aguarda sua presa. Sua pele viscosa torna-o impossível de se segurar.

Após saber mais a respeito de seus adversários, Terri percebeu que a desvantagem numérica poderia ser um problema e por tal razão tentou dialogar de forma pacífica. Aquele enorme bando de pokémons permanecia estático enquanto ele falava e, quando ele finalmente parou de falar, acabou recebendo uma rajada de água de um Barboach nas pernas. O ataque não machucou o treinador, mas foi o bastante para passar o recado. Eles não sairiam dali de jeito nenhum.

Fennick já havia recuado alguns passos enquanto Joul falava e aguardava a decisão do treinador a respeito do que poderiam fazer. O treinador batalharia ou recuaria?

por **Joul** Seg Jul 13 2015, 21:38

- Eu juro que não queria ter que apelar, porém vocês não me deram alternativa. – E depois de apanhar quatro esferas de seus bolsos, o nativo de Cinnabar lançou-as ao céu e viu se materializar diante dele seus respectivos pokémons: Charmeleon, Star, Helioptile e Slowking. – Pense bem se é isso que vocês querem. Podemos nos entender sem ter que partir para qualquer confronto corporal.... Mas isso é com vocês...

Joul procurava, em uma nova tentativa, usar de toda a sua diplomacia para reverter àquela difícil situação que parecia se instaurar ali. Entretanto, o rapaz também usava aquela oportunidade para identificar o número de pokémons de cada uma das espécies presentes, afinal, se uma batalha fosse se desenrolar, o treinador precisaria se armar de uma estratégia realmente válida para superar todo aquele grupo de pokémons.

Enfim, enquanto seus pokémons se alinhavam diante dele, fato que comprovava que o grupo já tinha se dado conta das reais intensões de seu treinador Joul matinha sua atenção fixa em seus prováveis oponentes, pois caso eles continuassem fechando a passagem, o nativo de Cinnabar não os pouparia de uma batalha. Agora era questão de tempo para que a resposta dos seres fossem dadas e que Joul contabilizada o número exato de cada um dos adversários.

por **Artie** Ter Jul 14 2015, 04:05

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A intenção de Terri era manter a paz e evitar um conflito. Porém, para isso e para garantir que não seria atacado, o treinador teve que convocar alguns de seus parceiros para proteger não só ele, como também Fennick. A aparição do quarteto só piorou o clima de tensão e fez com que toda aquela imensa horda de monstrinhos se posicionasse para um confronto. Enquanto os Gulpins emitiam sons estranhos, os Barboach espumavam.

A equipe de Joul logo formou uma fila em frente ao treinador, protegendo-o. Eles claramente estranhavam o comportamento daquele grande bando e atacariam se fosse necessário. Aqueles momentos de tensão foram suficientes para que o nativo de Cinnabar então conseguisse contabilizar seus oponentes: eram doze no total, seis de cada espécie.

Mais do que nunca, estava claro: se Joul quisesse prosseguir, lutar era a única forma. Enquanto isso, Fennick recuava, mas falava em alto e bom som para Joul:

- Você é louco de se impor assim contra eles! Mas para falar a verdade, achei isso o máximo!

Hora da Batalha
Campo: Final de uma trilha na rota 107. Uma estrada de chão batido demarca bem o trajeto, que é rodeado por vegetação densa e cheia de flores exóticas.