Pokémon Mythology RPG 13
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[Reptilian Murdered] – Meteor Falls –

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Mensagem por Shianny Dom Abr 14 2019, 17:46

Não é extremamente engraçado o fato de que, se parar pra pensar, quando você comemora e/ou aproveita seus dias tranquilos, na parede oposta pode existir alguém cujo coração é sufocado nas trevas da angústia? Bem, pois era exatamente o cenário que ali se desenvolvia: Do lado de dentro, um cenário sangrento, do lado de fora, a paz que vigora.

Observar a floresta era quase como ver uma comédia. Cada vulto que passava, a melodia suave dos moradores escondidos entre as folhagens, tudo existindo num mundo completamente alheio aos fatos que aconteciam ao lado. Ironicamente, a ruiva também parecia estar em idêntica posição, considerando que precisou de quase três latidos da canina em seus braços, além de sua agitação repentina, para se dar conta da companhia maldita que parecia a aguardar ansiosamente do lado de fora, visto o presságio amaldiçoado lançado pelo homem antes que seu corpo, enfim, cedesse.

...Cômico.

Um pigarro divertido escapou da garganta - e a cabeça bateu com sutileza na parede antes da face se voltar pro céu, e um riso sem humor se seguiu. As pálpebras se cerraram por alguns momentos apenas, os dedos se embrenhando na pelagem enegrecida da raposa que carregava. Tudo quase começava a parecer planejado. Um palco armado para tentar introduzir novos elementos em seus pesadelos, uma gozação esquizofrênica de um palhaço sem talento. Algo que, mesmo que castigasse sua sanidade, servisse para que os telespectadores degustassem, seja lá de onde ou como pudessem assistir aquela pataquada, de uma magnífica gargalhada.

Era isso: Uma piada.
Uma grande e patética piada de mau gosto.

Que mais poderia ser? Um pokémon que não só destroçava os outros, como também crucificava pessoas? Um homem que deixava para morrer justamente no melhor momento possível para um aviso, e que também pudesse testemunhar? Um filme de terror tentando a amedrontar logo após o primeiro ato dar errado?

Ridículo.

Questionou-se se, de fato, tinha saído daquele lugar o qual o vortéx enegrecido a abandonou. Tudo se encaixava tão perfeitamente que não era capaz de simplesmente considerar que as coincidências estavam apenas alinhadas da modo que seus atos fossem os responsáveis por colocá-la como testemunha de tais cenários.

Ridículo, sim.

Riu - um riso trêmulo, fraco, beirando insânia.
Não era engraçado.
Era uma piada de mau gosto.

Então, ainda com Zorua nos braços, levantou. O olhar passeou por um momento pela figura pregada na estaca e, se alguém perguntasse, não saberia dizer quando ao certo seu cérebro desligou: Porém, sem pensar duas vezes, deu meia volta e retornou à caverna de onde veio. Os passos, antes cambaleantes e trêmulos, mesmo que ainda fossem meio arrastados, não vacilaram uma única vez, desviando dos pedaços do cadáver esverdeado - que, quem sabe, em breve não seria tão roxo quando seu Nidoking? - e se dirigindo à outra passagem anteriormente citada, que marcava caminho para as entranhas de Meteor Falls.

Já não era amaldiçoada?
Já não há tempos o universo conspirava contra sua sanidade?
Pois bem. Que a matasse, então, se tanto queria. Se fosse capaz.

Estava de saco cheio.


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Mensagem por Katakuri Seg Abr 15 2019, 00:27

Reptilian Murdered - Meteor Falls -


Natalie parecia estar no limite das terríveis coisas que poderia ver ou mesmo sentir. Aquele corpo suspenso, chocando-se com a natureza irretocável pelo homem, pura e calma, era algo que seu cérebro parecia não suportar mais. A garota entrava em um estado da insanidade diferente agora: estava corajosa, já não aguentava mais olhar cenas como aquelas... ela estava inabalável. O que acontecia com a jovem era algo que apenas estudos clínicos poderiam atestar, mas sua descrença que as coisas poderiam melhorar para sua sanidade parecia óbvio. Então ela abraçou o seu mau agouro, como um amante que nunca tivera, uma sombra que se unia à sua, um “anjo” que a vigiava, garantindo que nunca iria ser uma pessoa normal.
 
O novo caminho era largo e grande, podendo passar facilmente 5 Natalies ali e ainda sobraria espaço. A garota poderia ver luz ao fim do túnel, mas havia um objeto que pairava no meio do trajeto que a impedia de ver claramente o final. Com Zorua ao seu lado para alertar sobre possíveis perigos, a garota entrou...
Enquanto andava pela escuridão, ouviu uma voz, aparentemente masculina, falando como se cantasse ou declamasse uma poesia, bem suave e tranquilo – A garota, pobre ingênua, adentra o covil sem sua alma gêmea. Sem abrigo nem consolação, procura respostas para sua visão. Cuidado! Corra! Avisos não faltaram...
 
A garota não sabia de onde vinha aquela voz, mas parecia vir do outro lado da travessia, apesar de não conseguir ver. A jovem então topou com o objeto, sem conseguir discernir a exata distância. O encontro derrubava Natalie ao chão, parecia algo flácido, mas ainda quente... ao olhar mais de perto, teve a ligeira e correta impressão: era a garota que acompanhava o doutor. Estava nua e pendurada por uma corda que de algum jeito estava presa ao teto. Enforcada. Seu corpo parecia carne num abatedouro, pendurada e sem vida. Zorua não havia percebido antes a presença do corpo imóvel, pois o cheiro podre já havia impregnado o corredor inteiro, não sendo possível distingui-lo direito para se achar a exata distância do corpo, naquela escuridão.
 
Será que Natalie iria finalmente desistir? As coisas não pareciam nada bem para a jovem

(C) Ross


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Mensagem por Shianny Seg Abr 15 2019, 12:44

Foi somente quando o corpo esbarrou contra aquele pedaço de carne pendurado no teto, como uma digníssima peça de açougue no freezer, junto da voz melodiosa que ecoava ao fundo, que um pensamento ríspido rasgou pela mente: Tinha algo de errado.

Talvez não houvesse percebido o quê mas, como já tinha bem pontuado, a situação era engraçada. Não só por tudo ter um timing especificamente monstruoso, como também por tudo parecer ter saído de visões de um trauma há muito esquecido - não necessariamente seu, não que também não fosse. No seu caso, entretanto, as memórias ainda latejavam frescas; Tanto quanto o cadáver balançando vagarosamente no ar.

Onde estava amarrado?
Não sabia.

Mas, sim, o que estava estranho, afinal? Além de todas as coisas que englobam o senso comum?
Parecia que tudo trabalhava para tentar expulsá-la, percebeu, não sabia se tarde ou cedo demais. Todavia, não de maneira implícita, que a fizesse simplesmente agarrar suas coisas e desaparecer dali: Com palavras claras, com situações em holofote e, a todo momento, com ordens.

Não súplicas, não sugestões, não ignorância.
Ordens.

E isso era esquisito.

Quando pôde identificar do que se tratava a figura pendente do teto, não parou para se atazanar com a imagem do cadáver. Algo ali queria expulsá-la e, bem, não estava tão disposta a ceder.

Talvez não estivesse pensando para que pudesse ceder, também. Quem sabe?
Eram tantos tormentos na alma que nem bem parecia recordar quão angustiantes deviam ser as imagens estampadas a cada esquina diferente dentro daquele labirinto maldito.

Então, prosseguiu.
Não adiantaria em nada se não o fizesse, certo?


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Mensagem por Katakuri Seg Abr 15 2019, 17:28

Reptilian Murdered - Meteor Falls -


Natalie, ao ver o corpo, já não sabia nem mais o que sentir ou pensar. Tudo ali parecia mostrar que ela devia ir embora, fugir de toda aquela confusão, enquanto ainda fosse cedo... ela chegava ao local somente com seus pokemons para ajudá-la. A trilha de corpos parecia deixar um sinal claro: daqui para frente, só piora. A frase, vinda do além, ratificava isso. Apesar de tudo, ela continuava firme em frente.
 
A garota não soube como ou mesmo o que havia acontecido, mas estava já do outro lado do trajeto, com seus olhos semicerrados, em virtude de a claridade haver voltado a atingir seu globo ocular, após alguns minutos no trajeto escuro. Será que foi alguns minutos mesmo? Não lembrava muita coisa depois de ver o segundo corpo humano. Mas sabia que estava ali. 


Após sua visão se adequar novamente à claridade, ela se espanta um pouco, havia um homem, com um grande chapéu, daqueles que protegem do sol, com vestimentas compridas e parecendo antiquadas para a época. Trajava também uma espécie de calça que ia até seu sapato simples. Por conta do chapéu, não se podia ver seus olhos, apenas aparecendo sua boca para baixo, com partes de seu cabelo marrom-escuro, quase vinho. O homem estava sentado, sozinho, com as pernas quase em forma de “borboleta”. Olá Olá, Natalie Chase – sua voz era suave e doce, como a que escutara no trajeto anterior... será ele? Um homem com uma voz daquela poderia ter feito tantas atrocidades, poderia se perguntar Natalie. – Pelo visto os diversos avisos não foram suficientes hihihi. Bem-vinda a Meteor Falls, o lar dos dragões. Vocês humanos sempre veem aqui, à procura de desafios e pokemons fortes..., mas cuidado com o que encontra. Cuidado com o que deseja, as vezes você pode encontrar. Boa sorte e que comece a sua aventura.
 
Quando o homem terminou de falar, Natalie podia ouvir sua gargalhada final, doce e simpática. Mas sua visibilidade já não era a mesma, as imagens a sua frente, inclusive o homem, estavam desfocadas, pareciam estar duplicadas, tremendo e se chocando, como se o cérebro da garota não conseguisse mais saber o que era real ou não. 


De repente, Natalie acordava, estava no chão do local onde parara. Não sabia novamente o que havia ocorrido, se o homem era real... sua mente estava uma confusão. Depois de ficar mais tranquila, percebeu Zorua a rodeando, abanando o rabo velozmente e lambendo a treinadora com carinho. Natalie não sabia onde estava, mas havia caminhos para ela escolher... e acima de tudo, uma espécie de música tocava ao fundo, baixa, como um sussurro. Parecia vir de todos os lados e ao mesmo tempo de lado nenhum, como se fizesse parte do local, não diferente do barulho da cachoeira que ouvia ao fundo também. Era estranho uma música como aquela vindo de uma caverna que não era, até onde se sabia, habitada por humanos...
 
Estava em uma área circular, com paredes de rocha branca pelo lado direito, uma ponte aparentemente velha seguia pelo centro, levando a outro local e passando pela cachoeira e pelo seu lado, estava a própria, descendo forte e firme até algum lugar que a treinadora não conseguia ver. A treinador poderia se perguntar o motivo de não ter ouvido a cachoeira antes... será que a sua mente não conseguia processar tudo aquilo que vira? Esquecendo de alguns pontos da realidade?
 
O que faria Natalie? Desceria pela cachoeira? Iria pela ponte? Retornaria?

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Mensagem por Shianny Seg Abr 15 2019, 18:54

Para a maioria das pessoas, é de senso comum que a luz no fim do túnel revele uma realidade pacífica ou, na menor das expectativas, o término de tudo - para felicidade ou mesmo temor de alguns, porém, também existe a crença da possibilidade de recomeço. Não se sabe ao certo quem foi o primeiro responsável a difundir esses tipos de ideias, mas é inegável que se firmaram na humanidade como se sempre houvessem nela existido.

Natalie não se via encaixando em nenhuma das opções.

Após alguns segundos incômodos sendo obrigada a lidar com o ofuscamento - embora não tão grave, visto que já tinha consciência da luminosidade cintilante ao fim da passagem escura - pela claridade que repentinamente se abriu outra vez no ambiente, a visão de outra pessoa viva parecia apenas mais uma brincadeira de sua mente: Teria alguma possibilidade de que alguma válvula aleatória houvesse, por infortúnio, quebrado dentro do cérebro? Seria uma boa explicação para aquela sequência bizarra e grotesca de acontecimentos, certamente.

Não se enganou por muito tempo a respeito das chances de que a presença fosse algum tipo de graça, porém. Nem tanto pelo comentário quase displicente a respeito dos avisos, mas por um ponto em específico que nem bem repararia direito, mas que fazia brotar um incômodo latejante a cada vez que as palavras ecoavam em cada uma de suas ligações neuroniais: "Vocês, humanos."

O desconforto incerto também foi o responsável pela falta de resposta da moça enquanto digeria as palavras dirigidas à si; Certamente algo a se cuidar, visto que quase não lembrava a última vez que havia, de fato, respondido alguém. Para Camila, talvez, e de repente tudo se transformou num mar de confusão de um momento a outro, com a interrupção de Ivan, seguida da morte de qualquer um que cruzara até então, e agora a incógnita de Meteor Falls.

Já estava quase virando um costume não falar nada, e simplesmente aceitar o que acabava por vir. Um ponto perigoso para qualquer um, independente da perspectiva. Feliz ou infelizmente, não foi necessário refletir a respeito, quando um golpe de tontura a acertou em cheio e seu mundo se metamorfoseou para uma visão esquisita e, por que não, talvez bem mais simples, de um cenário de caleidoscópio - o qual teve de apertar as pálpebras em uma busca vã de evitá-lo e, então, o silêncio...

Pouco antes de, mais uma vez, ser tragada à consciência, recepcionada pela presença inquieta da, soube, canina que tanto insistia em manter ao lado. E, naquele momento, não teve vontade - ou, quem sabe, capacidade - de reagir. Por quase um minuto que bem parecia uma eternidade, não se moveu. Apenas a respiração denunciava o estado do corpo que, bem, ainda se mantinha vivo; E o breve deslocamento da cabeça para encostar a testa no chão.

Com sutileza, os dedos se apertaram contra a superfície rochosa do piso, e o corpo tremulou. Aquela aventura mais parecia uma maldição espelhada, pronta para derrubá-la em todos os sentidos, a todo momento - em específico, falando de sua consciência. Àquela altura, não sabia mais até que ponto tinha reagido ou não, quantas coisas foram conquistas e quantas foram apenas ilusões esquizofrênicas de uma mente gradualmente perturbada.

Puxou ar, e o prendeu por alguns segundos.

Quando finalmente se moveu, foi para sentar no chão - e abraçou os joelhos, os dedos ocultando a face parcialmente e se embrenhando pelos fios ruivos. O corpo estremeceu, as unhas se apertaram na testa, um soluço comprimido escapou pelos lábios trêmulos.

Controla, controla, controla.
Respira.

O latido da raposa ao lado contribuiu para o seguimento da tarefa, e as mãos vagarosamente se afastaram do rosto; o olhar opaco passeou ao longe, falhando em sequer encontrar indícios de que alguma hora existira uma presença masculina naquela ala agora quase silenciosa.

E então, a música, que descartou como insanidade.

Tomando a quadrúpede nos braços, observou os profundos olhos cerúleos que se destacavam junto com as pelagens carmim. Não a odiava. Por um raro milésimo, entretanto, se questionou se mesmo aquela pequena existência companheira era real ou, bem, se ela ao menos estava de fato ali, caso fosse. O que mesmo havia acontecido com a canina em certo antigo mundo amaldiçoado? Ela realmente ainda estava viva, ou era um fantasma que a perseguia em uma culpa nunca em voz alta confirmada? Talvez contribuísse para sua sina perversa, aquela presença.

Questionou-se, novamente, se tudo não havia acabado no Limbo.
Que provas tinha de ter saído de lá? Passar por um vórtex tenebroso após uma mente torturada desejar desesperadamente a liberdade?

Parecia algo seguro de se crer.

...
...

Levantou.

Os orbes cinzentos vasculharam a galeria, mas não se demoraram em encontrar a ponte que preguiçosamente se estendia vizinha à cachoeira; Já havia visto? Não lembrava, mas também não era como se acreditasse saber dizer se fosse o caso - então, resignada, se dirigiu naquela direção, afinal, era praticamente o único destaque do lugar.

Isso, é claro, se não acordasse em outro ambiente mais uma vez, como um maldito checkpoint amaldiçoado.

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Mensagem por Katakuri Ter Abr 16 2019, 11:36

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Natalie já não sabia mais o que era realidade ou coisas da sua mente já problemática, tendo dificuldade em lidar com que se punha em sua frente. Questionava até mesmo a existência daquele pokemon que tinha nos braços; se havia mesmo saído do Limbo ou se era apenas uma realidade criado por aquele nefasto local que ainda a prendera até os dias atuais. Será se aquela aventura toda não estava só na sua cabeça? Seu corpo havia ficado no Limbo para sempre e sua mente estaria presa em um mundo criado por aquele local? Tudo era possível.
 
Diante da situação posta para a garota, ele escolheu a ponte, descer aquela cachoeira não seria nada fácil, então optou pelo caminho aparentemente mais seguro. 


A ponte era antiga e não parecia ter muita segurança..., mas o homem que vira, se fosse real, deveria ter ido por ali não? Era o único caminho aparente...


Assim, Natalie foi andando devagar para não provocar outro surto ou mesmo fazer a ponte cair. Era um trajeto razoavelmente longo para uma caverna, pois a garota mal conseguia ver o lugar de destino, mas parecia ser idêntico ou próximo ao local de onde saíra. Enquanto caminhava, observava a caverna: era realmente bela, de um branco límpido e lindo, com estalactites e estalagmites enormes crescendo pelos lados. Diversas formações rochosas diferentes umas das outras, provavelmente criadas pelos meteoros que caiam lá. O teto também era invejável, com várias aberturas que mostravam o céu, bem ao longe, e responsáveis por fornecer a claridade ao local. Abaixo, podia ver a cachoeira em suas várias camadas ao longo da rocha. Também via, ao longo do trajeto, vários zubats dormindo em um ponto cego da luz solar.
 
Passado mais da metade do caminho, podia ver claramente o local de destino já, bem parecido, de fato, com o que havia saído... mas havia alguém do outro lado, será o homem de antes? Poderia se perguntar a garota. Porém, não era somente isto, sob as rochas, a menina podia ver o corpo destroçado de seu Spinda. Podia sentir o “cheiro” daquele dia, estava vívido como se estivesse nele outra vez. Natalie parava, tentando fazer aquilo ir embora. 


Quando abriu os olhos novamente, estava no mausoléu. Deu um rápido respirar, como se de susto ao rever o local com as chamas verdes e as faces na parede. De repente, as faces estava todas olhando para ela, com olhos de sangue, que escorria das frestas nas máscaras. Enquanto reparava nelas, o caixão se erguia, se aproximando da garota que corria daquilo. Porém, o ornamentado objeto, sugava a garota, sussurrando a mesma coisa em loopingEste é o seu destino... – até que por fim, prendia a mesma, fechando para sempre o local.
 
A garota voltava a si com um grito. Estava nervosa e ofegante, com Zorua do seu lado, uma vez mais abanando o rabo. Percebia que não estava mais na ponte e sim no seu local de destino. O terceiro blackout


A sua frente estava uma garota, usando trajes parecidos com os do homem que vira anteriormente, mas eram mais “femininos”, tinha os cabelos da cor ciano-escuro, longos, com uma grande trança, seus olhos eram azuis claro, possuía um jeito bem meigo e doce – Olá Natalie. Bom dia. Você não parece nada bem. Devia ter voltado quando teve chance shishishi. – Sua voz parecia angelical, entrava nos ouvidos da garota como um aroma suave e doce entraria nas narinas. – O mestre falou com você pessoalmente, isso é algo raro. Normalmente as pessoas vão embora logo ao verem os corpos. É sangrento, mas é uma tática boa para proteger os pokemons daqui de invasores. O mestre é lindo, não concorda? Sorte nossa ser acolhida por ele! – A garota parecia bem animada e contente ao falar, aparentemente, do homem que Natalie vira anteriormente. – Mas – adotando um tom menos alegre – Ele me incumbiu de testa-la. Se conseguir passar nas provas, terá seu Duskull novamente. Sim eu o roubei shishishi. – A garota terminava a fala liberando seus 3 pokemons: dois zubats e uma lunatone.
 
Apesar do local ser parecido com o anterior, tinha suas diferenças: a música era mais forte lá, e tinha duas pontes nas laterais, mas pareciam mais desgastadas que aquela que viera. De forma peculiar, na parede à esquerda, havia 3 passagens, com desenhos rupestres de 3 pokemons acima de cada uma delas, goldeen, zubat e chingling, respectivamente. Vendo que Natalie olhava para as entradas, a menina aproveitou a deixa – Se me derrotar, terá que escolher uma das passagens. Dessas 3, uma a leva para mais perto de Duskull, a outra, bem, pode lhe matar shishishi. Se resolver um enigma, porém, a saída correta fica mais fácil de ser desvendada – fechando os olhos, como se fosse declamar uma poesia – “A sombra não enxergo, mas seus passos me fascinam. Quando menos esperar, o susto se dará. Shishishi, se me derrotar e descobrir, talvez o mestre esteja certo sobre você, afinal.
 
Apesar do jeito dócil, o olhar da garota era sério e compenetrado... parecia não ser uma adversária fácil para Natalie

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Mensagem por Shianny Qua Abr 17 2019, 05:16

off:

Tinha quase a certeza que estava enlouquecendo. As visões, que se intercalavam rapidamente entre cenários sangrentos e pacíficos, torturavam sua cabeça em uma velocidade patética - alucinante, talvez, haha -. Cada cena ensaiada para atormentar seus pensamentos e, mesmo que incrivelmente algumas não tivessem tanto impacto (ou até significado) quanto outras, não foi capaz de deixar nenhuma passar em branco. Era infeliz a maneira como, num estalar de dedos, o cenário mudava de um paraíso pacífico e silencioso de zubats adormecidos, para uma sentença em um caixão e, céus, a visão de Spinda: Não uma memória distante, não um trauma silencioso, mas sua representação.

A figura estraçalhada, as pedras, a podridão f-...

...Odor.

Por um segundo rápido, o cenho se franziu.
Não. Não, tinha algo errado.
Naquela época, lá longe, que tentava enterrar, haviam os traumas. Existiam, é claro, os protagonistas de seus longos pesadelos, e as preocupações que a faziam questionar se, de fato, tudo era sua culpa: É fácil fazê-lo, afinal, quando há algo que atormenta seu coração, e disso todos que já passaram por algum problema na vida estão cientes.

Mas, em nenhum momento, naquela terra que se dividia entre o vazio de uma cidade fantasma e o da solidão gélida no mundo distante dentro de um espelho, teve que lidar com aquele aroma nauseante.

Não havia nenhum cheiro.

Talvez tenha sido essa pequena isca repuxada que a sacolejou para longe da inconsciência outra vez - e, como reação, o corpo estremeceu e os ombros retesaram como se tivesse levado um pequeno choque que só servia de susto: A percepção de ter alcançado o além da ponte, porém, foi suficiente para que duvidasse a respeito de estar realmente perdendo a consciência, ou se tinha mais alguém por trás daquilo: Quem sabe se não a garota que agora se apresentava à sua frente?

...
Não queria ouvir, não queria saber.
Não tinha a mínima ideia do que estava causando aquela bagunça que, sinceramente, não era nem um pouco natural, independente do quão balançada estivesse por conta da torrente tenebrosa que a invadiu.
Particularmente, considerando a maneira como estava reagindo à tudo, não queria descobrir, também.

— ...Você! - Interrompeu, rápido, assim que a jovem se denunciou a respeito do roubo. A expressão se fechou, e temeu quanto tempo teria até que fosse tragada novamente à um mundo distorcido. A canina que a acompanhava latiu, estressada, na direção da desconhecida, som que rapidamente mudou para um rosnado inquieto — Então foi você. ...Você acha sorte? De verdade? - E, vejam só. Ainda falava! — É irônico que queira falar de invasão, mas ao mesmo tempo se acha no direito de desaparecer com uma criatura que, bem, não é daqui? E ainda querer tentar tomar posse por considerar que você, ou seja lá quem é seu mandante, tem aptidão para testar ou não uma pessoa? - Respirou fundo, devagar. — ...Sinto muito, no momento, minha menor preocupação é se alguém está certo ou errado sobre mim. Eu só quero Duskull de volta, e sair daqui. Nada mais.

E, se o recuperasse, iria.
Direto para Mountrock, e sem olhar para trás.
Não sabia se a culpa de toda a situação que estava passando era por conta daquele lugar, ou se simplesmente havia chego em uma hora ruim.
Com sorte, descobriria depois!

...Mas, bem dito, não agora.
De jeito nenhum.

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Mensagem por Katakuri Qua Abr 17 2019, 10:54

OFF: Sem problema Shy Smile. Segue viagem ai e boa sorte kkkk, may we meet again S2

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Natalie tentava entender tudo que lhe havia passado... mas percebeu que o Odor não era algo que estava no mausoléu... será algo novo? Resultado da visão do pokemon destroçado... será que havia unido traumas em um amálgama e feito um novo? Mas onde estariam os corpos? Apenas o Odor marcara...a imagem do Flygon fora a mais aterradora para a jovem, será que isto fez tanto impacto? Será se os olhos das faces no mausoléu eram do flygon? Nunca saberei.
 
A única coisa que Natalie parecia saber era que agora estava do outro lado da ponte já, sem saber como chegara ali. Era recepcionada com um “bom dia” de uma estranha, que falava em “sorte”, “provações” e afins... algo que a garota não ligava no momento. Visto o seu estado mental, a menina realmente so queria sair dali e a única coisa que a guiava era achar seu Duskull. Ao descobrir que a garota fora a responsável, Natalie parecia mais irritada, o que foi passada à Zorua que estava inquieta, entre latidos e rosnados.
 
Com a fala da jovem ruiva, a menina de cabelo ciano, retrucava – shishishi, se soubesse como ele é lindo e magnífico, iria querer ser acolhida... mas acho que ele errou quanto a você. Está desistindo agora, depois de passar por tudo aquilo. Ele pensava que você fosse merecedora de estar aqui, mas pelo visto se enganou, ou viu uma versão de você que está presa, dentro dessa miríade de conflitos que a rondam, Senhora Chase. Pois bem – falava a garota, se aproximando de uma rocha e rapidamente a pokebola subia naquele lugar, como se vinda de dentro da pedra – Aqui está seu Duskull – colocando a pokebola nas mãos garota – Agora pode se retirar, este local é para os pokemons ou para nós, acolhidos por eles, que os protegem... o seu caso seria diferente, mas agora não será a hora para isso shishishi. Até a próxima, talvez, May we meet again – acenando para a garota, com um sorriso simpático no rosto... esse pessoal tinha problemas.
 
Natalie pegava seu Duskull e sai do local, ainda com os Blackouts de vez em quando, mas melhorando já. Seguia para Mountrock.

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