Just Smile, Just Learn.

Srry pelo post.

A caminhada não havia sido tão longa, mas para alguém que não dormia desde a Copa União, fora exaustiva. Vulpix, que até antes estava na Pokébola, voltava a sair, desta vez enrolada no colo de Angelo, novamente. A Pokémon bocejava, quase dormindo, fazendo um grande esforço para guardar o caminho que o grupo havia feito. Ao chegar no local, a raposa era obrigada a despertar, perante aos gritos e rosnados dos Pokémon.

- A parte mais difícil é adquirir a confiança... A mais fácil é achar donos, haha. Caso ninguém queira adotá-los, posso ser um belo dono, hahaha. - falava, com a intenção de fazer o grupo rir (exceto Leny, Angelo não havia simpatizado com o sujeito). - Enfim, sugiro que Leny e você devam entrar para pegar informações. Percebi que Pia é muito apegada aos Pokémon, ela pode ficar aqui do lado de fora comigo já tentando fazer eles confiarem em nós. O que acha, Ly? - Angelo chamava Lysander pelo apelido.

Aguardando a resposta do treinador, Angelo liberava Holy e May para auxiliar o grupo na operação.

Pode postar, Julieh ^^

Leny e Ly finalmente entravam no orfanato, deixando Angelo e Pia do lado de fora. A dupla olhava para os Pokémon com felicidade, sendo conquistado pela beleza de tais seres. Pia era levada pelo momento, se aproximando sem pensar nas consequências. Certamente, aquele grupo embravecido retornaria para atacar a garota, que cada vez se aproximava mais dos Pokémon, chegando a se agachar na frente deles. Angelo, impulsivo, corria e puxava Pia pela mão, que claramente reagiria a ação do garoto.

- NUNCA, NUNCA MESMO SE APROXIME DE UM GRUPO EMBRAVECIDO! N-U-N-C-A!

Angelo, após o sermão, se tocava que havia gritado com a garota, que apenas estava sobre efeito de uma grande afeição por tais grupos de Pokémon. Assustado e com medo que Pia fosse criar um escândalo, Angelo colocava sua mão sobre os lábios de Pia, fazendo um sinal de silêncio, apontando com as sobrancelhas para o grupo.

- Silêncio! Pokémons bravos atacam assim do nada quando acham que o visitante é ameaça. Mostre confiança, não fofura. Mostre que você é forte, que você tem controle da situação. Olhe com os olhos firmes.

Angelo então largava a mão sobre os lábios de Pia, fazendo uma reverência.

- Obrigado pelos elogios aquela hora... Foi... Fofo de sua parte! - falava, coçando a cabeça novamente.

Falei com um membro do grupo dos moderadores e ele falou que era possível a entrada de um parceiro no meio da rota. Fiquei meio que assim, mas caso não possa, edito o post novamente.

Angelo tentava deixar a situação tranquila ali, mas ao lado de um garota "atrapalhada", aquilo era meio impossível. Tão impossível a ponto de chamar a atenção de um trio de Pokémon que parecia muito sério. Sem conseguir brigar com a menina devido a sua fofura extrema, Angelo fazia um sinal com a mão, pedindo para que Pia se afastasse. Assim foi feito, deixando Angelo, Baixinha, May e Holy em campo.

- Não vamos atacar. Não somos o inimigo, somos o aliado. Demonstrem isso, mostrem que não queremos luta. Não reajam, fiquem parados. - sussurrei para minha equipe, como uma espécie de estratégia.

Angelo sentia a presença de Ly e Leny, que se aproximavam junto com uma "coroa". A senhora parecia ser a dona do orfanato, e perante a tal situação, Angelo hesitava em atacar tais Pokémons, algo que faria futuramente caso tudo viesse a piorar. Angelo se agachava, ficando próximo de sua equipe.

- May, se prepare. Caso eles nos ataquem, use o Astonish duas vezes. Vamos assusta-los para que eles saiam. Um Pokémon nos ataca quando se sente ameaçado, não assustado. Mas evite usar esse golpe. Use somente caso eles venham a nos atacar.

Em passos devagar, uma bela moça se aproximava do local. A garota chegava séria, olhando para Angelo e Pia com um ar de menosprezo. A garota encarava Pia, que, de em pé, observava os Pokémon que pareciam ir atacar. Após ouvir as palavras do garoto, a moça se expressava com uma voz séria e grossa.

- Garota, não escute-o, ele não sabe o que fala. - a garota se aproximava, chegando ao lado de Angelo, empurrando o garoto. Ao seu lado estava uma Pokémon estranha, que parecia uma planta - Nunca deixe um Pokémon bravo se aproximar. Ele VAI lhe atacar, ele VAI lhe ferir, e assustá-lo só vai lhe embravecer mais. Um Pokémon bravo deve ser acalmado, não atacado ou assustado. Aprenda comigo. Oddish, Sweet Scent.

A garota roubava o papel do garoto de "o tal", passando a assumir a situação.

Os rapazes então saíram do orfanato acompanhados por uma gentil senhora, a dona do estabelecimento, com quem tivéram uma boa conversa, assim descobrindo oque teriam de fazer. Ao sair  depararam-se com alguns pokemons um tanto quanto hostis, mas sem perder tempo, Leny esticou-se e pegou a placa do Orfanato Pokémon, virou-se à todos e disse:

- Eu e Lysander vamos procurar por donos. Vocês acalmem a situação. A senhora poderia ajudar, acho.

Feito isso, os dois saíram pela rua enquanto cada um segurava a placa, cada um de um lado. Por alguns momentos ficaram sem saber oque fazer, Lysander caminhava enquanto torturava-se tentando encontrar uma forma de chamar a atenção dos moradores da cidade. Foi então que Leny observando que Ly não tinha ideia alguma de que fazer, começou a fazer Beat Box, uma técnica que consiste em liberar sons de sua boca, formando um ritmo. Lysander então ao ouvir o ritmo, começou a cantar uma música, um tanto quanto improvisada, que na verdade nem chegava a ser considerada uma música, de início o toque era lento, mas já com o terceiro paragrafo surgia um novo ritmo, este mais agitado:

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Ao ver Leny e Ly sairem pelas ruas, dizendo em bom tom aquelas palavras a garota sentiu uma grande vontade de sair com eles. Mas sabia também que sua parte era também muito importante. Recebeu os conselhos de Angelo, e sendo assim, desta vez não o desobedeceu, ficou imóvel, aparentava imponente. Seus fios róseos remexiam-se ao ar, mesmo "seria" Pia era mesmo muito bonita.

- Somos amigos, não vamos lhe fazer mal, pelo contrario, viemos ajudar-lhes.

Dizia a garota, seriamente, procurando acalma-los, sempre esboçando seriedade. Realmente, em seu interior, estava impressionada com Angelo. Até agora o garoto parecia mesmo saber oque fazer perante uma situação assim. Mas então, em meio a seus pensamentos, foi que surgiu Misa, uma garota não muito alta, de belos cabelos avermelhados, acompanhada por um Oddish, a quem ordenou que usasse SweetScent.

Rapidamente Pia sentiu o doce aroma tomar conta do local, o aroma era realmente maravilhoso, embora talvez um pouco enjoativo, mas provavelmente aquele movimento faria uma boa diferença quanto ao modo de agir dos pokémons ali presentes. E realmente, assusta-los iria apenas deixa-los mais agitados, ao contrario do Sweet Scent. Então, Pia fitando a garota, deixou escapar algumas palavras, dizendo:

- Você é uma sereia? - Seus olhos brilhavam. - Você e sua alga marinha parecem uma bela equipe.

Srry pelo post, só ando postando coisa feia ultimamente :/

Angelo estava espantado com tal situação. A garota, do nada, havia acabado com as ordens de Angelo, fazendo-o como se fosse um tolo. O garoto, que dava o seu melhor para proteger Pia, fora totalmente desmotivado pela garota ruiva, que do nada aparecia surpreendendo a todos. Angelo, intrigado, indagava sobre a existência da garota:

- Quem é você?

Sorridente, a garota respondia.

- Misaha, mas me chame de Misa. Estou a procura do centro da cidade, alguém sabe onde fica?

Angelo se recusava a responder, ficando calado. Pia continuava quieta, escutando com atenção das palavras da dona do orfanato. Como missão de achar novos donos para eles, Angelo convidava Pia para conversar com os Pokémon embravecidos.

- Misa... Hum... Poderia usar Sweet Scent novamente nesse grupo embravecido? Tente acalmá-los, eu e Pia iremos ficar do lado de fora para chamarmos as pessoas. Amanda, é? Teria como ajudar Misa por aqui? Vamos, Pia. - Falava, puxando Pia pela mão para o lado de fora.

- Eu não fui nem um pouquinho com a cara dessa garota. Se ela quer ajudar, que ajude. Ly e Leny estão para o centro, então vamos ficar por aqui para fazer as pessoas se localizarem. Temos muitos "peixinhos" para esses cidadãos, certo?