Re: Ensinando os TMs!

por **Nole** Seg Jul 07 2014, 02:06

Off: Muito foda evolução no meio da batalha. Flaaffy é muito tri haha.

Após apagar o incêndio, recolho todos pokémons exceto Flaaffy. Ela teria que continuar comigo para iluminar o caminho, sabia que a luz que ela emitia era pouco. Porém quando não há um brilho o pouco viraria muito, seria o suficiente para continuar o caminho.

O barulho de colheres batendo em um vidro voltava a tona. Talvez tal barulho nunca tivesse parado, apenas minha concentração se voltará para os Scythers e não havia prestado atenção no barulho a minha volta. Sem demora olho para Flaaffy, a escuridão a minha volta era inquietante, mas eu teria que continuar a procurar Tangrowth.

- Flaaffy, vamos atrás desse barulho. Sei que você está com um pouco de medo, mas não precisa se preocupar vamos ficar bem. A pequena ovelha cor de rosa toma a minha frente e começa a caminhar, a lâmpada que saía da cauda de Flaaffy emanava uma luz azulada, na escuridão era o suficiente para nos guiar sem que houvesse acidentes, mas nada além disso.

Começamos a andar na direção dos barulhos. Não parecia estar muito distante, afinal era algo contínuo que parecia manter uma sincronia. Voltava ao meu pensamento, poderia ser um Kadabra ou um Alakazan batendo em uma parede de alguma Mr. Mime que pudesse estar perdida pela floresta. Mas seria algo inesperado se isso acontecesse de verdade, só teria um jeito de descobrir. Chegando ao local do barulho.

por **Sckar** Seg Jul 07 2014, 02:43

OFF: Q bom q curtiu. xD

ON:

Novak recolheu seus pokémons e decidiu continuar sua caminhada, apenas com Flaaffy, que ia na frente, iluminando minimamente, o caminho. Aquela luz era apenas o suficiente para não se acidentarem, não mais do que isso.

O jovem tinha teorias interessantes se o barulho havia ou não acabado e retornado, mas isso era algo que ele provavelmente nunca saberia. Em compensação, as demais teorias, sobre os sons que ouvia, eram mais fáceis do jovem descobrir.

Havia uma coincidência... ou será que não era coincidência? Mas ao seguir de onde vinha o som das colheres, o rapaz percebeu que ficava na mesma direção do rastro de sangue. Ou seja, estava seguindo ambas as coisas simultaneamente. Que ligação essas coisas poderiam ter? Se é que realmente tinham alguma ligação...

Mas não era hora de se preocupar com isso, tinha que prestar atenção no caminho para não se ferir, afinal, os arranhões que havia sofrido quando procurava a cabana de Raul, ainda doíam um pouco, não eram graves para ele ser impedido de seguir em frente, mas era melhor não agravá-los.

Novak já não sabia mais quantas horas fazia deste que havia saído nessa busca, 3 horas, 4 horas... ele não saberia dizer, nem mesmo seu senso natural de tempo saberia responder, só sabia que era muito tarde, talvez fosse madrugada. As nuvens continuavam cobrindo as estrelas e a lua, impedindo todo e qualquer tipo de luz natural adentrar naquela floresta. Isso fazia ele agradecer ainda mais que Flaaffy estivesse com ele.

O som ia ficando cada vez mais e mais alto, o chão ia tendo cada vez mais sangue. Até que Flaafy para, Novak tromba em seu pokémon que parou de repente, ao questionar seu pokémon, vÊ que este estava paralisado e se urinando, em uma demonstração de pavor total. Novak nunca tinha visto um pokémon com tanto medo, ao olhar para frente, procurando saber o que tinha à frente, vê uma enorme árvore, e no meio dela, havia um buraco natural e bem grande, onde alguém estava preso com diversos cipós e troncos, o rastro de sangue seco "subia" a árvore.

O som das colheres estava extremamente alto agora, mas ainda não conseguia enxergar o que era ou de onde vinha exatamente.

por **Nole** Seg Jul 07 2014, 14:33

Off: Tem luz onde a pessoa ta presa?

Continuávamos a caminhar na direção do som. Por um momento me veio a cabeça que o sangue continuava em um rastro contínuo pelo chão, então não havia sido os Scythers que haviam atacado alguém e sim outra coisa. Não fazia a menor ideia de que horas seriam, só queria saber o que estava provocando aquele som e quem havia sido ferido.

O caminho continuava, mas o som parecia estar muito perto dessa vez. De repente em um movimento único Flaaffy fica imóvel a minha frente e como consequência eu quase a atropelo. Olho por cima da pequena ovelha e vejo uma pessoa amarrada por diversos cipós a uma árvore extremamente grande. Aquilo parecia um sacrifício, sem me equivocar observo ao redor a procura do barulho porém não havia nada que pudesse estar fazendo aquele barulho.

- Flaaffy, terei que ir lá. Fique aqui e cuide, caso alguem tente me surpreender use um Thunder Shock no pokémon ou pessoa. Apenas me cubra. Falo para meu pokémon em um tom baixo. Me agacho e pé ante pé procuro me aproximar da árvore. Dou uma olhada para trás e Flaaffy estava com os dois olhos arregalados atenta a tudo que pudesse acontecer. Então contínuo em direção a pessoa.

por **Sckar** Seg Jul 07 2014, 20:01

OFF: Não, só do Flaaffy, é q msm sendo pouca, dá pra ver um pouco, pois a árvore não está longe.

ON:

Flaaffy estava com olhos arregalados de pânico, ainda tremia um pouco, mas estava muito atento à tudo que estava à sua volta, talvez até mais atento do que se não estivesse em pânico.

O jovem se agacha e vai cuidadosamente até a árvore, ao chegar nela, percebe que o barulho das colheres estava ainda mais alto, provavelmente atrás da árvore, mas havia um pequeno barulho por trás desse som, pareciam faíscas elétricas, ou algo semelhante. E a pessoa estava num ponto onde o rapaz não conseguiria alcançar sem subir, ao menos um pouco, não era uma árvore muito alta, mas a pessoa estava à quase meio metro à cima da altura do rapaz, caso ficasse nas pontas dos pés e esticasse suas mãos ao máximo, ainda assim, faltaria cerca de meio metro para alcançar os pés da pessoa.

A escuridão não lhe permitia ver quem estava lá ou qual seu real estado de saúde, o que Novak decidiria fazer primeiro? Subir a árvore ou dar a volta nela para saber a origem dos sons? Qualquer uma das escolhas que tomasse, talvez fosse melhor pedir para Flaaffy se aproximar um pouco, pois já estava no limite da iluminação, e tudo o que via era escuridão e vultos.

por **Nole** Seg Jul 07 2014, 22:41

Não iria chamar Flaaffy para se aproximar, ter ela como um elemento surpresa era a melhor opção no momento. Ao observar que a pessoa estava pendurada resolvo subir na árvore mesmo sabendo todo o risco que poderia estar correndo. Mas era um humano, teria que fazer isso, sem demora alguma começo a escalar a árvore.

Flaaffy por sua vez botava as patas na frente dos olhos, talvez não gostaria de ver o que ia acontecer. Porém ela voltava a tirar as patas, sabia que deveria continuar em vigilância e minhas palavras ecoavam em sua cabeça "Mantenha vigilância...cia...cia.", "Se alguem se aproximar use Thunder Shock...Shock...Shock." Então ela arregalava os olhos e continuava a vigiar.

por **Sckar** Seg Jul 07 2014, 23:16

Novak ia escalando a árvore, Flaaffy estava em pânico mas lutava contra seu medo para se manter atento, mas era muito difícil.

Conforme Novak ia subindo, ia enxergando um pouco melhor o vulto, mas a escuridão ainda o impedia de enxergar com clareza. Já havia tocado o pé da pessoa, calçava um tênis bem esportivo.

Continuava subindo, os galhos e cipós retorcidos que prendiam a pessoa, eram grossos e ásperos, o que incomodava a pele do rapaz, as folhas da árvore, o cheiro das flores e dos fungos que cresciam na árvore, incomodavam sua respiração, pois o ar ficava rarefeito, difícil de respirar.

Continuava subindo, era muito cansativo, não pela distância, mas pelas condições negativas que apareciam em seu caminho, fora os machucados da corrida horas atrás quando tentava salvar o seu pokémon elétrico, ainda não evoluído, Mareep.

Percebia que o som havia cessado, mas não poderia dar atenção à isso, já estava com as mãos na altura do peito da pessoa, precisava continuar subindo. Então assim o faz, ao alcançar, vê que era só um garoto, como ele, só que antes que pudesse fazer qualquer coisa...

De repente, vê um vulto atrás do garoto, um pouco à cima, num dos galhos, forçando um pouco a vista, acreditada ser um enorme emaranhando de vinhas, com dois pequenos olhos o encarando, seria aquilo o Tangrowth? Parecia muito, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, ou dizer... Um enorme cipó o atinge, mas ele não soltao galho, porém, o galho quebra, Novak cai, por sorte, Flaaffy estava atenta, conseguindo pegá-lo antes de cair no chão, pelo jeito ela não havia visto Tangrowth ou seja lá o que fosse aquilo até ser tarde demais, pois estava muito escuro, até pra ela.

Em seguida, enquanto Flaaffy ia colocando o seu treinador delicadamente no chão, o outro rapaz cai da árvore em silêncio, fica ali, deitado do chão, um pouco longe de Djoko, mais próximo do pé da árvore. Em meio à queda do garoto, galhos e cipós, caem flores, folhas e várias berries, não dava para contar quantas eram, só dava pra ter certeza que eram muitas Oran Berries e que aquela árvore era um árvore de Oran Berry.

O que Novak faria à seguir?

por **Nole** Seg Jul 07 2014, 23:34

Pego do chão umas três Oran Berrys e sem pensar alcanço para Flaaffy. - Coma rápido, não sei se precisaremos lutar. Pego mais algumas e guardo na mochila rapidamente. A imagem de um emaranhado de cipós me atacando me remetia a possibilidade de ser Tangrowth o pokémon que havia amarrado o garoto.

- Tangrowth, é você que está aí? Eu estou procurando você, precisamos conversar. Você não pode atacar treinadores por pior que seja a sua história. Em quanto falava para o alto sem poder ver o pokémon começo a me aproximar do garoto para ver a situação dele.

Os sons haviam parado também, gostaria de saber se isso era bom ou ruim. Estava tudo muito escuro, me abaixava e me aproximava do garoto, ele estava branco e estático. Será que ele estaria morto? Qual o motivo para atacar um menino? Será que tudo isso era remorso de Tangrowth? Eram muitas perguntas e nenhuma resposta.

por **Sckar** Qua Jul 09 2014, 11:45

Novak deu as três berries para seu pokémon, o qual comeu tão rápido e assustado que engasgou por um pequeno tempo, mas logo conseguiu engolir, porém, ficou com soluços por comer tanto tão rápido, ou talvez fosse o medo, porém, poderia ser a combinação de ambas as coisas.

Ainda meio atrapalhado com a escuridão e a pressa devido ao medo de uma possível batalha, Novak guarda em sua mochila, 4 Oran Berries. Novak tinha um pouco de dúvida, mas a imagem que vira lhe fazia imaginar que só poderia ser o Tangrowth.

Novak tentava falar com o suposto pokémon, o qual parecia ignorá-lo, ao menos por enquanto. Imaginava se era ou não um bom sinal os barulhos terem acabado, imaginava como estaria o estado de saúde do outro garoto e se aquele fosse Tangrowth, quanto remorso ele haveria de ter em seu coração?

Os pensamentos inundavam sua mente e ele não sabia ao certo o que fazer, Faaffy tinha acabado de comer e começado a soluçar quando algo saltou da árvore, dois chicotes vinham até o Flaaffy que desviava por pouco, os chicotes acertavam o chão, perfurando-o e então amortecendo a queda do vulto. Agora, sobre a fraca luz da "lâmpada" de Flaaffy, era inegável sua identidade, era mesmo um Tangrowth.

Sua expressão não era de irritado, como o Hoothoot, nem de raiva, como os Scyther, mas de puro ódio, ao menos era isso que Novak e o assustado Flaaffy sentiam ao olhar aquele olhar profundo e desesperador.

O tipo grama os encarava e rosnava. Estava à um passo de atacá-lo, ou será que não? Novak tinha que decidir o que faria, lutaria ou conversaria? Qual estratégia era a melhor à ser tomada? E mesmo escolhendo corretamente... será que ele conseguiria pacificar e/ou vencer pokémon tão poderoso e furioso?

por **Nole** Qua Jul 09 2014, 19:05

Off: Que laço o Brasil tomo heim. 7x1 haha.

Observava atentamente Tangrowth cair na minha frente. O pokémon parecia ter muito ódio dentro de si, mas eu não queria lutar, queria resolver aquela situação sem luta apenas na conversa. Esperava que o pokemon cipó pudesse me ouvir.

Levando as duas mãos a minha frente mostrando a palma da minha mão para Tangrowth. Tentando demonstrar que estava desarmado. - Não quero lutar com você. Por favor se acalme. Hyuutaro e Raul me contaram o que aconteceu com você. Seu treinador era uma pessoa má e ganhando ou perdendo ele batia em você independente da situação. Mas existem pessoas boas que gostariam de te ajudar, ter uma aventura longa com você. O que importa não é a força do pokémon e sim o laço que o treinador e pokémon conseguem ter a confiança de ambos.

Respiro fundo e continuo. - Você não pode atacar treinadores assim, você está se tornando um pokémon mau, exatamente como canalha de seu ex-treinador é. Pense muito bem nisso, eu tenho certeza que no fundo você não quer ferir ninguém. Talvez esteja tentando demonstrar que você mudou e ficou mais forte, mas isso não mudará nada para quem te deixou. Por favor me deixe te ajudar!

Eu sabia que seria muito difícil fazer aquele pokémon mudar de ideia, mas eu não iria desistir dele. Para completar o garoto que havia sido atacado por Tangrowth continuava inconsciente, não seria uma boa eu travar uma luta contra aquele pokémon com o menino caído ali. Para completar Flaaffy estava do meu lado, eu podia sentir a energia estática saíndo da lã dela, o que antes era pavor e medo agora se tornará coragem. Os olhos dela estavam vidrados em Tangrowth, talvez ela estivesse esperando algum movimento do emaranhado de vinhas para atacar.

Ao observar as reação de Flaaffy, falo o mais baixo que eu consigo para que apenas a ovelha consiga ouvir. - Não faça nada, uma luta contra Tangrowth não irá mudar nada que ele sente quanto a raça humana. Apenas o deixará mais irado e com ódio. Se ele me atacar não reaja por favor.

por **Sckar** Qua Jul 09 2014, 23:31

OFF: Kra, eu sabia q ia perder (e tava torcendo contra o Br deste o início da Copa), mas 7X1, qm diria? Ri mto aki... uhahuahuah xD

ON:

Novak tentava conversar com o Tangrowth, que não parava de rosnar e encarar o garoto, parecia ignorar o que o jovem falava, mas enquanto isso, usava sua mão, composta por cipós emaranhados e pegava outra Oran Berry que estava no chão e a puxava para dentro de seu emaranhado de cipós.

Flaaffy agora que sabia do que se tratava, não tinha mais medo, pelo contrário, se enchia de coragem, estava disposta a atacar o oponente à qualquer momento, pois sentia a ameaça que o pokémon representava, mas o treinador a manda não fazer nada, mesmo se fosse atacado, mas seu pokémon o olha com uma cara confusa e incrédula, será que obedeceria?

Flaafy continuava encarando o oponente e deixando faíscas passarem por seu corpo, assim, ameaçando o oponente caso este tentasse alguma coisa. Mas continuavam se encarando, até que finalmente, Tangrowth "respondia", parecia tentar dizer alguma coisa, com muita raiva e ódio, pois gritava:

- TAN!! TAN!! TANTANTAN!! GROOOOOOWTH! TANGROW!!!

O que ele estaria tentando dizer? Será que Novak conseguiria convencer aquele pokémon apenas com palavras?

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