Pokémon Mythology RPG
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[Rota 1] Começa a aventura de Daisuke!

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Logo que respondi a pergunta de Shinku, ela e Sousei pareciam saber de muita coisa sobre o caso da Wooper, Jun se juntou a conversa e da mesma forma demonstrava conhecimento sobre o ocorrido.
Eles me explicaram tudo o que sabiam e, como sempre, tiveram uma discussão antes.


"Tsc, eles sabem bastante. Parece que Drowzee teve sorte dos pokémon deles estarem dormindo. Ele pode ser forte, mas quatro contra um não teria como.

- Ah é, tinha um Drowzee a perseguindo mesmo, mas já está tudo resolvido.

Por alguns segundos todos se calaram e achei um momento meio tenso por isso, Shinku iria dizer algo, mas antes disso olhou friamente em meus olhos, o que me fez ter um certo desconforto.

"Cara, ela, igual a todos os outros aqui, não é normal. Como alguém pode ter um olhar assim?"

E logo ela iniciou a resposta para minha pergunta sobre o misterioso sono dos pokémon, então pausou e Sousei continuou, esta também parou e sua irmã deu continuidade, e como as duas anteriores Suisei pausou e Jun finalizou.

"Caramba, eles treinaram para falar sincronizadamente assim?" - Ironizei mentalmente.

- Sério isso, mas que esquisito. Não consigo pensar em nada que possa causar isso.
Mas você está certa em partes Sousei, Drowzee não poderia ter feito isso e já tenho que resolver o problema da Wooper, no entanto isso não significa que não ajudarei vocês, assim que eu terminar a "missão" com a pequenina voltarei para resolvermos esse problema. Isto é, se vocês quiserem a minha ajuda.

- E Jun, pelo amor de Deus, sirva logo o chá dessa menina.
- Estava inconformado juntamente com Sousei.

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Apesar de não ser rude como Jun ou bipolar como Suisei Seki, Shinku era uma das que mais intrigava Daisuke dentre todo o grupo. A frieza da menina era perturbadora, e o modo como encarara o treinador há poucos minutos intimidara tanto a si quanto ao seu Pokémon. Charmander, mesmo sabendo que o olhar não era direcionado a ele, não pôde evitar recuar vários passos para trás, evitando ao máximo encarar a menina.

Conforme os quatro relatavam o que havia acontecido, Daisuke não pôde deixar de se impressionar com a sincronia do grupo, que sabiam perfeitamente o que e quando falar. Quando Jun encerrou o relato, o treinador admitiu que realmente não fazia ideia do que poderia estar por trás daqueles estranhos acontecimentos, mas afirmou que voltaria para ajudá-los após encontrar a família de Wooper.


Ficaríamos muito agradecidos. – Respondeu Sousei Seki, sorrindo para o menino.

Não é nada além de sua obrigação ajudar donzelas necessitadas. – Retrucou Shinku, com a mesma frieza de sempre.

Quem aqui você está chamando de donzela? – Jun indignou-se com o comentário de sua “mestra”.

Ora, um cavaleiro de armadura é que você não é! – Provocou Suisei Seki, rindo abertamente da raiva do garoto.

Sua jardineira demoníaca... Deixe meu Pokémon acordar para você ver o que vai te acontecer! – Ameaçou o menino, segurando seu Squirtle de modo mais firme.

Por acaso ainda não percebeu que minha Sui Dream é forte contra sua tartaruga marinha? – Revidou a dona de olhos heterocromáticos, novamente erguendo a Budew do chão, mas felizmente dessa vez não a sacudiu, apenas acomodou a plantinha em seus braços.

Como se meu Ryo pudesse ser derrotado por um broto com pés!

Retire o que disse!

Se os dois continuarem discutindo e não fizerem nada de útil, nenhum dos Pokémons vai acordar tão cedo. – Sousei Seki os interrompeu, lembrando-os de que não estavam em um bom momento para ficar discutindo.

Naquele momento, Shinku voltava a reclamar sobre a demora no preparo de seu chá, fazendo Daisuke perder a paciência a mandar Jun seguir logo as ordens da menina.

Eu não tenho como fazer mais, ela já bebeu todo o chá que tínhamos.
– Gritou o garoto, inconformado. – Nunca conheci uma pessoa tão obcecada por chá!

Jun, não é apropriado para um servo dispor de tamanha grosseria. – Com um suspiro, Shinku caminhou até Jun e encarou-o nos olhos, parecendo um pouco frustrada por precisar ficar na ponta dos pés e erguer a cabeça para isso.

Como se eu me import... – No entanto, antes mesmo que o garoto pudesse concluir a frase, Shinku chutou fortemente sua canela. O movimento fora elegante, até mesmo delicado, contudo isso não o tornava menos doloroso, Jun deixou escapar um sonoro “AI!” e caiu sentado no chão, mantendo as mãos sobre o local atingido. O pobre Squirtle, que até então estava em seus braços, teria caído no chão se Shinku não o tivesse segurado.

Pobre Pokémon, tem um mestre tão rude... – A menina de vestido vermelho acariciou a cabeça da tartaruga, quase como se não tivesse agredido o dono desta poucos segundos atrás.

Suisei Seki, é a sua vez de ir buscar gelo. – Disse Sousei Seki com naturalidade, cenas semelhantes pareciam ser bastante frequentes naquele grupo.

Não que ele mereça, mas vou fazer isso porque sou uma pessoa muito gentil. – Respondeu a menina de cabelos castanhos, recebendo um olhar descrente de todos os presentes ali.

Enquanto a “gentil” garota buscava em sua mochila algum depósito de gelo para seu “querido” companheiro, Charmander subitamente começou a se agitar ao lado de Daisuke. Olhando para o lagarto, o treinador pôde ver que este lhe dava leves cutucões com uma mão, enquanto usava a outra para apontar para os arbustos. Por um segundo, as plantas em questão pareceram se movimentar, no entanto o movimento foi tão leve que poderia ter sido apenas fruto de sua imaginação.


Charmander! – O lagarto sorria alegremente, ainda apontando na direção dos arbustos. Daisuke não sabia ao certo o motivo da felicidade de seu Pokémon, e estava prestes a questionar-lhe sobre isso, porém logo a vegetação voltou a se agitar, e dessa vez algo redondo e azul entrou no campo de visão do treinador. Daisuke identificou o “algo” como sendo a cabeça de Wooper, que abriu um sorriso animado para o menino.

A Pokémon Water logo voltou a se esconder nos arbustos, aparentemente só colocara a cabeça para fora destes para avisar o garoto sobre sua presença. Drowzee provavelmente estava com ela, mas tivera o bom-senso de não mostrar-se.

Os outros humanos estavam tão distraídos que não viram a pequena Wooper, tornando Daisuke e Charmander os únicos cientes de sua presença.


Sabe, acho que mudei de ideia... Assim que isso parar de doer tanto, vou sair pela rota procurando por chá antes que ela me mate... – Lamentou-se Jun, aceitando gratamente a compressa de gelo que Sousei Seki lhe entregava, uma vez que a outra gêmea se recusara a fazer isso.

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- Ficaríamos muito agradecidos. - Disse Sousei Seki após eu lhes oferecer ajudar.

- Não é nada além de sua obrigação ajudar donzelas necessitadas. - Retrucou a garota de vestido vermelho.

"Ousadinha essa garota né?!" - Pensei meio indignado com o que acabara de ouvir de uma estranha.

Logo Suisei e Jun estavam discutindo novamente, e como sempre, Sousei se intrometeu para cala-los.

- Vocês dois não param não?

Quando Shinku reclamara sobre o chá e eu disse a Jun para servi-la logo, o mesmo se irritou e gritou.

– Eu não tenho como fazer mais, ela já bebeu todo o chá que tínhamos. – Nunca conheci uma pessoa tão obcecada por chá!

– Jun, não é apropriado para um servo dispor de tamanha grosseria. - Dizia a garota da personalidade fria.

Foi nesse momento que a mesma se aproximou do garoto e deu-lhe um belo chute na canela o garoto caiu sentado no chão e o seu pokémon tartaruga que estava em seus braços antes de atingir o chão foi salvo pela causadora de sua queda.
Sousei disse para sua irmã ir buscar o gelo com a maior naturalidade, como se aquilo fosse normal.


"Eu não sei se sou muito educado para oferecer ajudar a esses seres ou muito louco..."

Enquanto todo aquele problema ocorria e eu assistia, Charmander começou a ficar agitado e apontou para um arbusto, de início não vi nada de mais ali, mas logo a planta se moveu e dela uma coisa azul saiu, essa coisa era a cabeça de Wooper que quando me viu esboçou um sorriso e logo voltou a se esconder.
Ninguém mais a viu o que eu achei uma boa coisa.


– Sabe, acho que mudei de ideia... Assim que isso parar de doer tanto, vou sair pela rota procurando por chá antes que ela me mate... - Disse o garoto moreno.

- É, acho que vou andando também, nos vemos mais tarde. E por favor não se matem antes de eu voltar.

Essa foi minha deixa para ir em direção ao arbusto e tentar sair dali com os pokémon sem que os quatro nos vissem, mas se vissem também não teria problema. Pelo menos é o que eu acredito. Provavelmente assim que me visse deixando o local Pidgey nos seguiria do alto ou desceria até nós, mas se ele não percebesse, então eu faria um sinal para ele descer.

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Daisuke se indignava com a resposta que Shinku lhe dera, ficando levemente impressionado com a ousadia da garota. Tratar Jun daquele modo ainda era aceitável, uma vez que o garoto já parecia familiarizado com a personalidade de sua “mestra”, mas o treinador ainda era praticamente um desconhecido, e receber esse tratamento de alguém que mal conhecia era no mínimo revoltante.

Geralmente não. – Respondeu Sousei Seki quando o garoto perguntou sobre a atitude de Suisei Seki e Jun. – Quando os Pokémons estão acordados a situação é ainda pior, Suisei Seki normalmente sai encharcada e Jun coberto por esporos paralisantes.

Ao ver a cabeça sorridente de Wooper saindo dos arbustos e voltando a se ocultar logo depois, Daisuke lembrou-se de que precisava encontrar a família da pequenina, e acabaria perdendo um tempo precioso caso continuasse com aquele grupo maluco. Aproveitando a deixa que Jun inconscientemente lhe dera, o rapaz apressou-se em se despedir do grupo e escapar o mais rápido possível na direção em que Wooper estava se escondendo.

Certo, até outra hora, e boa sorte com a Wooper. – Despediu-se Sousei Seki, acenando para o menino. – Tentarei manter todos vivos até que você volte... Mas não posso prometer nada.

Jun...

Já sei, já sei, já sei, já sei! Tô indo atrás do seu bendito chá! – Exasperou-se o garoto, se erguendo e tirando o Squirtle das mãos da menina grosseiramente.

Diga “já sei” apenas uma vez. – Respondeu ela, milagrosamente ignorando a grosseria de seu servo.

Eerrr... Você vai mesmo procurar por chá no meio de um bosque? – Perguntou Sousei Seki, mas foi ignorada. Jun apenas passou por esta, agarrando a mão de sua irmã sem muita delicadeza e começando a arrastá-la consigo na direção contrária a qual Daisuke ia.

Ei! O que você pensa que está fazendo, Chibi Ningen? Solte-me! – Protestava a menina de vestido verde.

De jeito nenhum! Parte da culpa é sua por ter bebido a última xícara de chá, então agora vai ter que me ajudar! – Retrucou o menino.

Então foi você? – Perguntou Shinku, lançando um olhar assassino para a garota de olhos heterocromáticos. Suisei Seki engoliu em seco, nem mesmo ela era louca a ponto de desafiar Shinku.

Pensando bem... Vamos logo, Chibi Ningen! – Na pressa de fugir da fúria de sua companheira, a gêmea de cabelos compridos soltou sua mão com estranha facilidade e começou a correr o mais rápido que pôde para fora da clareira.

Hey, espere por mim! – Sabendo que a raiva de Shinku sobraria para ele, Jun apressou-se em seguir Suisei Seki.

Mexa-se, lesma! – Gritou a menina, que já estava a uma distância considerável do garoto.

Ela é mesmo dois segundos mais velha do que eu? – Sousei Seki perguntou para si mesma.

No meio de toda a confusão, Daisuke conseguiu escapulir para o meio dos arbustos sem ser notado. Do outro lado da vegetação, o garoto encontrou Drowzee usando seus poderes psíquicos para distrair Wooper, fazendo com que várias pedras e galhos girassem em torno de si. A Pokémon Water pulava alegremente no mesmo lugar, parecia fascinada pelas habilidades do humanoide.

Mesmo aparentando estarem bem distraídos, ambos os Pokémons logo perceberam a presença do treinador. Wooper pulou nos braços deste, que conseguiu segurá-la sem dificuldades, e ajeitou-se confortavelmente em seu colo. A pequenina parecia considerar aquele um excelente lugar para ficar. Drowzee, por outro lado, apenas sorriu e escreveu uma mensagem no chão.

Drowzee escreveu:
“Juro que não sei como não vi esses humanos antes, barulhentos do jeito que são até um cego os perceberia. E quanto aos Pokémons deles... Nem olhe para mim, dessa vez não fui eu.”


O psíquico ergueu os braços de modo defensivo, como se previsse uma série de acusações.

Enquanto isso, Pidgey sobrevoava a área ao redor da clareira uma última vez após ver Daisuke deixando o local. O pássaro ainda não encontrara nada de interessante, exceto as falhas tentativas de Suisei Seki e Jun de encontrar chá em plena Rota 1. A ave suspirou, não acreditava no quanto a dupla era incompetente, e estava prestes a realizar meia-volta quando algo lhe chamou a atenção. Um fraco brilho metálico entrou em seu campo de visão, deixando-o curioso e dividido entre a vontade de verificar e voltar para onde o treinador estava. No entanto, a curiosidade logo falou mais alto, e Pidgey não pôde evitar dar uma rápida espiada na direção de onde o brilho vinha.

O treinador, que não sabia que algo chamara a atenção do pombo, sinalizava para que este descesse, porém não obteve resposta. Confuso, Daisuke novamente acenava para a ave, pensando que esta talvez não tivesse lhe visto, porém novamente Pidgey nem mesmo diminuiu a altitude.


Drowzee escreveu:
“Que estranho... Por que o General não está descendo?”


Questionou Drowzee, parecendo tão intrigado quanto o garoto. Contudo, antes mesmo que pudessem ter qualquer reação, Pidgey subitamente deu meia-volta e voou o mais rápido que suas asas permitiam na direção de onde o trio se escondia. De tão apressado, o pássaro acabou tendo problemas na hora de pousar, de modo que acidentalmente colidiu com Charmander. O impacto fez ambos perderem o equilíbrio e caírem no chão, resultando em pombo sobre lagarto.

O Pokémon de fogo não pareceu nada contente em ser derrubado daquela maneira, julgava já ter levado quedas o suficiente para um único dia, no entanto o olhar de Pidgey impediu que Charmander brigasse com este. O pombo parecia um pouco abalado, nem mesmo se dera o trabalho de levantar-se do chão e evitava encarar Wooper.


Drowzee escreveu:
“O que foi, General?”


Pidgey leu o que Drowzee havia escrito, porém milagrosamente apenas ignorou o uso de seu indesejado apelido. Percebendo a atitude do pássaro, o psíquico olhou de forma confusa para Daisuke.

Drowzee escreveu:
“Para ele não ter me bicado, alguma coisa deve estar muito errada. O que fazemos agora, Daisuke?”

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Off: Ultima vez que brinco, se não estraga o post kkkkkkkk


Ao entrar no meio dos arbustos por onde Wooper estava, vejo Drowzee brincando com ela, fazendo com que galhos e pedras girassem em torno de si e a pequena pulava alegremente ao ver aquilo.
Assim que percebeu minha presença a pokémon aquática pulou e meus braços e eu a segurei sem muito esforço, e logo ela foi se ajeitando.


- Mas que coisa não... - Eu suspirava, porém interpretando aquela ação com um elogio.

Drowzee se inocentava sobre a situação dos pokémon daquele grupo.

- Não se preocupe quanto aquilo, aquele sono foi causado por Sleep Powder, mas a situação ainda é estranha. Talvez devêssemos investigar aquilo mais afundo, porém deixemos pra depois.

Pidgey ainda sobrevoava a área e demorava a descer então fiz um sinal para o mesmo vir até nós, mas parecia que ele não tinha visto e fiz o sinal novamente e mais uma vez sem resposta.
Drowzee estava tão confuso quanto eu, pelo motivo da não descida do pássaro, mas antes que pudêssemos ter qualquer reação o pokémon subitamente desceu em nossa direção e veio tão apressado que trombou com Charmander antes de pousar o derrubando mais uma vez no chão.


- Que isso cara, de novo?! Hahahahahaha, Chamander mande uma mensagem pra staff e peça a troca de narrador.

O General parecia abalado, eu e Drowzee nos preocupamos e o psíquico perguntou o que havia acontecido e o chamou pelo seu indesejado apelido, este não teve reação, o que me preocupou mais ainda.

- Ei, General! Acalme-se e nos explique o que aconteceu ou o que você viu ou seja lá o que for?

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Off: Depois dessa, nem brinco mais com o Charmander kkkkkkkkkkkkkk


Inicialmente, a colisão de Pidgey com Charmander foi algo engraçado para Daisuke, a quantidade de quedas que o pobre lagarto levara em poucas horas era surpreendente. O inicial em si não parecia tão feliz com a situação, amaldiçoando mentalmente Arceus ou qualquer outro ser naquele planeta que traçasse seu destino. Seria pedir demais passar uma hora inteira de pé?

No entanto, o bom humor do grupo logo se desfez quando viram o estado em que Pidgey se encontrava. O pombo parecia abalado, embora o motivo ainda fosse desconhecido para todos ali. O que ele poderia ter visto do céu para ficar naquela condição? A estranha caçada de Suisei Seki e Jun à um pouco de chá não poderia estar indo tão mal a ponto de traumatizar alguém, principalmente se tratando de um “soldado” como Pidgey.

Drowzee e Wooper tentavam inutilmente atrair a atenção do pombo, contudo este continuava evitando encarar a aquática e também não parecia disposto a prestar atenção no psíquico. Entretanto, quando Daisuke perguntou o que havia de errado, o pássaro por fim decidiu agir como um verdadeiro general e assumir a liderança. Levantando-se, a ave bateu a asa esquerda fortemente contra seu próprio rosto, provavelmente em uma tentativa de sair do estado de choque em que se encontrava, e logo o característico olhar confiante reapareceu em seu rosto.

Estufando o peito, Pidgey piou algo que provavelmente era uma ordem para que os outros lhe seguissem, e em seguida levantou voo. Prevendo que aquela seria uma bela corrida e não estando disposto a correr o risco de cair novamente, Charmander logo pulou para cima de seu dono, acomodando-se na cabeça deste. Aparentemente, Daisuke precisaria aguentar mais um tempo sendo usado como um sofá ambulante.

Drowzee escreveu:
“Esse é o General que conhecemos!”


Pidgey revirou os olhos com o comentário de Drowzee, porém novamente não reagiu. Talvez tivesse se acostumado com o apelido, ou talvez apenas estivesse poupando forças para futuramente atingir o humanoide com um golpe que valesse por mil bicadas.

Em poucos segundos, o pombo novamente estava no ar, e voava apressadamente para o leste, não deixando outra opção para o grupo exceto segui-lo. Wooper e Charmander pareciam perfeitamente à vontade, uma vez que colocavam o garoto para fazer todo o esforço em seu lugar. Daisuke, por outro lado, começava a ficar ofegante de acordo com que corria, o pássaro era muito veloz e não parecia nem um pouco disposto a reduzir a velocidade. Apesar disso, Drowzee era claramente o que mais sofria com a corrida, seu corpo não era adaptado para provas de rapidez e o psíquico precisava se esforçar para não perder a ave de vista.

Conforme atravessavam a Rota 1, o treinador percebia que a vegetação aos poucos se tornava mais aberta, as árvores ficavam a certa distância uma da outra e isso facilitava a locomoção tanto do humano quanto do devorador de sonhos.

Por fim o pássaro pousou atrás de alguns arbustos, os quais já poderiam ser eleitos como a planta mais utilizada como esconderijo, e piou algo em tom urgente para o restante do grupo. Drowzee diminuiu imediatamente o passo, tentando usar seus poderes paranormais para escrever a tradução, no entanto isso se tornava uma tarefa irritantemente complicada uma vez que Daisuke ainda estava correndo.

Drowzee escreveu:
“Ele está dizendo para irmos mais devagar e evitarmos fazer barulho.”


Quando por fim conseguiu traduzir a mensagem, o psíquico suspirou em uma mistura de alívio e frustração, afinal acabara de perceber uma grande desvantagem em não falar a língua humana, mesmo conhecendo sua escrita.

Drowzee escreveu:
“Sugiro que também olhe por onde anda, um simples graveto pode causar mais barulho do que o desejado. Como o que está bem na sua frente, por exemplo.”


Com suas habilidades psíquicas, Drowzee rapidamente tirou um graveto seco da frente de Daisuke. Caso não tivesse feito isso, o treinador provavelmente teria pisado nele, e galhos são universalmente famosos por denunciarem a posição de quem tem a ousadia de pisá-los nos piores momentos.

Mais alguns passos foram o suficiente para alcançarem Pidgey, o qual continuava escondido detrás do arbusto enquanto espiava por alguns espaçamentos nas folhas alguma coisa que ocorria do outro lado da planta. Um conjunto de árvores tornava impossível para Daisuke ver o que tinha após o arbusto, mas felizmente também lhe ocultava. Ao vê-lo se aproximando, Pidgey fez um gesto com a asa, pedindo que ele ficasse parado por alguns instantes e piou algo em voz baixa.

Drowzee escreveu:
“Ele está dizendo para esperar um pouco. De preferência, se esconda atrás de uma árvore qualquer, todas por aqui são bem grossas, e espere pelo sinal dele antes de espiar.”


Drowzee, que acabara de alcançar o garoto, traduzira os comandos de Pidgey. Àquela altura, Daisuke já estava se perguntando quem era o humano e quem era o Pokémon, uma vez que sua raça não costuma seguir ordens dos monstros de bolso. No entanto, era perceptível que o pombo sabia o que estava fazendo, talvez a opção mais sensata fosse obedecê-lo.

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Off: É cuidado com ele kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk



Depois que perguntei para o pokémon o que havia acontecido este retomou sua postura e piou algo, levantou voo e saiu, antes de começarmos a correr Charmander subiu em minha nuca novamente e se acomodou lá.

- Humpf... De novo isso...

Pidgey voava muito rápido, mas não nos deixava escolha a não ser segui-lo, estava difícil acompanha-lo, não corria tanto a muito tempo e carregando Charmander e Wooper não estava me ajudando. Mas pior do que eu era Drowzee, seu físico não era feito para aquele tipo de coisa, então ele se esforçava ao máximo para nos acompanhar.

Enquanto corríamos percebi que a mata ia ficando mais aberta e isso melhorava mais a nossa locomoção, porém não diminuía nosso cansaço, eu já estava começando a suar.
Mas antes que eu diminuísse a velocidade ou o perdesse, o pássaro pousou e piou alguma coisa.
Drowzee com extrema dificuldade traduziu o que ele dissera, e felizmente ou infelizmente pediu que fossemos mais devagar e evitássemos fazer barulho.


- Sugiro que também olhe por onde anda, um simples graveto pode causar mais barulho do que o desejado. Como o que está bem na sua frente, por exemplo. - Acrescentou Drowzee.

- Que grave... - De repente o pokémon usa seus poderes psíquicos para tirar o galho que eu não tinha visto.
- Puxa, valeu. Eu realmente não tinha visto ele.

Quando chegamos até a ave, o mesmo fez um gesto com a asa e pediu para pararmos e nos esconder.

- Quem nomeou dele o chefe? - Eu disse em voz baixa para Drowzee enquanto me escondia em uma árvore.
- Charmander, Wooper, vocês vão precisar descer, mas fiquem junto comigo.
"Cara, o que será que ele está vendo?"
- Ei, General! Me informe da situação. - Sussurrava para o pássaro.

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Off: Ainda bem que eu não dei para ele uma personalidade vingativa -q


Na opinião de Daisuke, receber ordens de um pombo pouco maior que sua cabeça era, no mínimo, estranho. Drowzee deu de ombros quando o garoto questionou sobre quem decidira que Pidgey seria o chefe, não parecia incomodado em seguir as ordens de um pássaro, mesmo sabendo que este adoraria lhe atacar na primeira oportunidade que aparecesse.

Drowzee escreveu:
“Ninguém, ele se nomeou sozinho.”


Enquanto o psíquico escrevia sua resposta, Daisuke pedia para que Charmander e Wooper descessem de cima dele. A aquática deixou escapar um suspiro tristonho, a ideia de andar por conta própria não lhe agradava, mas logo pulou do colo do menino. O lagarto, por outro lado, hesitava em saltar para o chão, seu receio em levar outra queda era perceptível.

Drowzee escreveu:
“Espere um pouco, eu...”


Infelizmente, Drowzee nem mesmo teve tempo de concluir sua frase, Charmander já havia fechado os olhos e saltado da cabeça de seu treinador, rezando mentalmente para que conseguisse uma aterrissagem suave. Por um lado, o inicial de fogo conseguiu cair de pé, mas por outro acabou acidentalmente pisando em um graveto. Se antes o Pokémon psíquico usara seus poderes paranormais para tirar um galho do caminho de Daisuke, terminou por não ter tempo de fazer o mesmo com aquele.

Wooper recuou alguns passos para trás quando um dos pés do lagarto quebrou a madeira, que emitiu um som exageradamente alto para algo tão pequeno. Pidgey virou-se bruscamente na direção do quarteto, olhando com raiva absoluta o grupo e colocando uma asa à frente do bico, em uma clara ordem para que todos ficassem em silêncio. Após Charmander sussurrar um tímido pedido de desculpas, o pombo voltou a espiar por trás do arbusto, parecendo aliviado pelo pequeno acidente não ter acarretado em nenhum tipo de consequências.

Drowzee escreveu:
“Ia dizer para você esperar um pouco que eu usava meus poderes para lhe colocar no chão de modo seguro... E desviando do galho.”



O lagarto abaixou a cabeça, enquanto Wooper tentava inutilmente animá-lo. Não era a intenção de Drowzee e nem mesmo de Pidgey fazer com que ele se sentisse mal pelo ocorrido, no entanto era perceptível que Charmander ficara realmente desanimado, afinal aquilo poderia ter estragado o disfarce do grupo. Percebendo isso, o psíquico logo tentou confortar o menor.

Drowzee escreveu:
“Hey, está tudo bem. Acidentes acontecem, não foi culpa sua. Além disso, nada demais aconteceu, você não denunciou nossa posição para o... Eerrr... De quem raios estamos nos escondendo mesmo?”


A indagação de Drowzee fez com que Daisuke voltasse sua atenção para Pidgey. O pombo os guiara até ali, e no momento parecia ocupado espiando algo por de trás de um arbusto, mas ainda não dera nenhuma informação sobre o motivo de tê-los levado até o local. O garoto rapidamente pediu um relatório do que estava acontecendo, e recebeu como resposta uma sequência de piados que, para ele, não faziam sentido. Felizmente, outra vez pôde contar com uma tradução.

Drowzee escreveu:
“Ele disse que, enquanto sobrevoava a clareira, viu um brilho metálico nessa direção e decidiu investigar. O General não especificou o que está acontecendo, apenas contou que sabe onde está a família da Wooper, mas que a situação deles não é nada favorável. E me pediu para impedir que ela espiasse o que está acontecendo, por algum motivo.”


Wooper encarava as palavras escritas no chão, não conhecia a linguagem humana e, consequentemente, era incapaz de distinguir o que estava escrito. Aproveitando-se disso, o humanoide disse gentilmente que a pequenina poderia ficar no seu colo, caso desejasse. A ingênua aquática aceitou alegremente, era visível que não gostava de andar por conta própria, talvez por causa de seus pés irritantemente pequenos.

Enquanto Drowzee segurava a pequena desajeitadamente, parecendo uma babá que nunca antes vira um bebê, Pidgey fez um sinal com a asa direita, pedindo que Daisuke se aproximasse. Quando o garoto ficou lado a lado com o pássaro, este lhe deu permissão para olhar por cima do arbusto. Erguendo um pouco a cabeça, Daisuke mal pôde acreditar no que viu.

Um campo de gramado rasteiro encontrava-se diante de si, sendo cortado ao Norte por um rio idêntico ao último que o garoto encontrara, provavelmente fazia parte do mesmo. Ao Leste e ao Oeste, a vegetação tornava-se mais fechada, a grande quantidade de árvores naquelas direções dificultaria o acesso de qualquer humano por elas. Daisuke estava no Sul, que era a única direção pelo qual alguém poderia acessar facilmente o campo, que por algum motivo parecia isolado do restante da rota.

No entanto, não foram as características ambientais do lugar que chocaram o garoto, e sim o que se encontrava no meio dele. Uma enorme jaula se encontrava no centro do local, e dentro dela estavam cerca de sete Quagsires mais três Woopers. Alguns dos Pokémons Water/Ground tentavam inutilmente quebrar as barras de ferro que os separavam da liberdade com ataques que iam desde Water Guns até Mud Slaps, contudo não obtinham grandes resultados. A maioria, no entanto, se conformava apenas em sentar em um canto e observar o céu, tentando adivinhar com o que as nuvens se pareciam.

Perto da jaula, dois homens jogavam baralho. Eles estavam sentados em cadeiras de madeira enquanto apoiavam as cartas em uma pequena mesa feita do mesmo material. Pareciam entretidos, e uma pequena pilha de dinheiro sobre a mesa indicava que estavam apostando certa quantia. O jogo atraía a atenção de alguns dos monstros aprisionados, que observavam de modo desanimado os dois competidores.

Charmander, que também espiava, deixou escapar uma exclamação surpresa e revoltada ao ver a cena. Felizmente, Drowzee conseguiu tapar sua boca com a mão antes que alguém o ouvisse, todavia isso acabou atraindo a atenção de Wooper. A aquática, que agora era a única que não sabia o que estava acontecendo ali, virou a cabeça na direção do lagarto e perguntou em sua própria língua se o mesmo estava bem, entretanto não recebeu uma resposta. Confusa, a pequenina percebeu que o olhar de todos estava fixo na cena que se desenrolava por trás dos arbustos, e ergueu a cabeça para tentar espiar também. Por sorte, foi impedida por Drowzee, que usou seus poderes telepáticos para distrai-la.


Enquanto fazia um malabarismo psíquico de pedras, o devorador de sonhos usou uma delas para escrever outra mensagem.

Drowzee escreveu:
“Daisuke, eu e o General concordamos em uma coisa. Precisamos ajudar a família de Wooper, porém não quero que ela saiba do que está acontecendo. É tão pequena, não merece passar por isso. A espécie humana consegue ser tão desprezível às vezes... Sem ofensas, mas é a verdade.”



Pidgey assentiu, piando em concordância. Se aqueles dois estavam concordando em algo, significava que a situação era mesmo crítica. Wooper não poderia ser distraída para sempre, e libertar a família da pequenina seria uma missão complicada. O grupo precisava urgentemente de um plano.

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Off: Pois é, sorte sua kkkkkkkkkkkkkk
Off 2: Eu estava um pouco apressado e não tive tempo de revisar então qualquer erro me avise ^^



Pedi para Charmander e Wooper descerem, os dois pareceram chateados em terem que sair de cima de mim, porém Wooper desceu rapidamente, já Charmander demorou um pouco mais, não entendi bem o porque, talvez estivesse com medo de cair ou algo assim. Pensei em desce-lo e Drowzee parece que também pensou a mesma coisa, mas antes que pudéssemos fazer alguma coisa o meu pokémon pulou. Felizmente ele conseguiu ficar de pé, mas isso quase custou nossa presença, pois ele acabou por pisar em um galho.
Quando o som foi emitido eu fechei os olhos e fiz uma expressão como se tivesse sentido dor, aquela cara de "putz que cagada...".
Pidgey, claramente, ficou bravo com o ocorrido e Charmander ficou realmente desanimado.


- Ei amigão, não fica assim, a culpa foi minha, eu devia te-lo descido ao invés de mandar você descer.

Drowzee também tentou animá-lo e durante sua "fala" me fez lembrar do porque estávamos ali. Pedi explicações ao pássaro e o mesmo replicou, porém em sua língua, logo Drowzee traduziu.

- Ele disse que, enquanto sobrevoava a clareira, viu um brilho metálico nessa direção e decidiu investigar. O General não especificou o que está acontecendo, apenas contou que sabe onde está a família da Wooper, mas que a situação deles não é nada favorável. E me pediu para impedir que ela espiasse o que está acontecendo, por algum motivo.

- Hm... Entendi.

Para nossa sorte Wooper não entendia a escrita humana. O pokémon psíquico falou algo para a pequenina e a ergueu no colo, meio desajeitado, mas melhor do que nada.
Logo Pidgey fez um sinal para que eu me aproximasse, então fui em sua direção tomando o máximo de cuidado para não fazer ruídos altos e quase sempre olhando para o chão.
Quando cheguei nele e olhei por cima do arbusto, um choque me veio por alguns segundos e então entendi tudo.

Havia uma enorme jaula com vários Quagsires e Woopers e perto dela haviam dois homens jogando baralho e apostando dinheiro.
Charmander também espiou e deixou escapar um ruído de surpresa e revolta, por sorte Drowzee estava ao lado dele e conseguiu tampar sua boca a tempo. Com todos ali observando com rostos surpresos e sérios Wooper também queria saber o que acontecia. Ela tentou dialogar com Charmander, mas não obteve resposta. Já que ninguém explicava á ela o que acontecia ali, a mesma decidiu ver por si só, mas como sempre o salvador de todos, Drowzee, a impediu de ver através da planta fazendo seus truques psíquicos para distraí-la.

Aproveitando que utilizava pedras para entreter a aquática, escreveu uma mensagem para mim.


- Daisuke, eu e o General concordamos em uma coisa. Precisamos ajudar a família de Wooper, porém não quero que ela saiba do que está acontecendo. É tão pequena, não merece passar por isso. A espécie humana consegue ser tão desprezível às vezes... Sem ofensas, mas é a verdade.

- Não, você tem razão, as vezes eu tenho vergonha de fazer parte da minha própria espécie.
Porém é complicado o que você me pediu, não sei se tem como libertar esses pokémons e ela não saber de nada, talvez até tenha, mas será extremamente complicado.
Tsc... Malditos...


Com um olhar sério e fixo para o chão, minha mão em meu queixo, começo a pensar em planos que poderiam dar certo. Após algum tempo pensando nas várias possibilidades de como libertar aqueles pokémon sem envolver Wooper, tive uma ideia um tanto quanto arriscada, mas a única que poderia dar certo com a condição imposta pelo pokémon psíquico.

- Bom, ideias tive aos montes aqui desde distrações até a força bruta. Mas enfim, vou precisar da colaboração dos três.

-É o seguinte, a possibilidade deles estarem esperando alguém é alta, já vi muitas cenas parecidas em filmes. Pidgey você terá que ser preciso e rápido, quero que voe até eles e pegue o dinheiro em cima da mesa e traga-o até nós. Acho que a primeira coisa que eles pensarão em fazer é te seguir a pé mesmo, quando estiverem chegando aqui perto...
.
- Drowzee, você irá apagá-los com seu Hypnose. Com eles dormindo pegarei a chaves se estiverem com eles e libertaremos os pokémon.
Ficarei aqui cuidando da pequenina. Porém eles estão em dois o que significa que cada um deve no mínimo um pokémon. Caso eles lancem os pokémons para correrem atrás do Pidgey quero que tente fazer os pokémon dormir em vez dos humanos. Mas só se mostre quando chegarem perto. Caso algo dê errado e você não consiga fazê-los dormir...

- Charmander é aí que você entra tente derrubar o inimigo com seu golpe mais poderoso, mas se isso chegar a ocorrer virará uma batalha pokémon e fazer Wooper não espiar será quase impossível.
Acho que não esqueci de nada.

- Antes de tudo quero que alguém explique pra ela o que acontece, assim ela não ficará tão curiosa, mas não digam sobre os pokémon aprisionados. Apenas que homens maus estão ali e o poder de justiça do General falou mais alto, algo assim.


Eu torcia para que o plano desse certo. E agora era só esperar as respostas ou quem sabe um plano melhor.

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Off: Sorte a minha que ele ainda é um Charmander, se já fosse um Charmeleon... Aí eu não teria coragem nem de encostar nele kkkkkkkk
Off: Sem problemas ^^Na verdade, às vezes eu também acabo não tendo tempo de revisar, então desculpe caso alguns posts acabem saindo com erros bobos.



Diante de tal situação, Daisuke sentia-se envergonhado de fazer parte da espécie humana. Esta, apesar de ser considerada por todos como a mais avançada, também é dotada de um grande egoísmo, não são raros os indivíduos que fariam tudo por dinheiro. Chegar ao ponto de aprisionar uma família inteira de Pokémons inocentes era algo desprezível não apenas para o jovem treinador, mas também para os monstros de bolso que o acompanhavam.

Charmander, com seu enorme senso de justiça, nunca ficou tão chateado por não conhecer nenhum ataque de fogo, no momento o lagarto daria tudo pela chance de queimá-los com as chamas que, futuramente, seria capaz de criar. Pidgey não ficava muito atrás, além de militar o pombo também era um grande justiceiro, e não suportava ver alguém se aproveitando dos mais fracos. Todavia, Drowzee era visivelmente o mais indignado dos três. O psíquico era considerado uma abominação por muitos apenas pelo modo como se alimentava, porém fazia isso apenas para sobreviver, não fora escolha sua alimentar-se daquela forma e aquilo não lhe agradava. Agora, vendo membros da mesma espécie que o julgava cometendo tamanha atrocidade, a raiva que o psíquico sentia era quase incontrolável.

Drowzee mal conseguia se concentrar o suficiente para continuar com seu malabarismo psíquico, e, percebendo isso, General piou algo para o mesmo. Dessa vez o humanoide não se deu o trabalho de traduzir, apenas assentiu e passou a concentrar-se apenas em manter Wooper distraída.

A mente de Daisuke trabalhava sem descanso, em busca de algum plano que pudesse ajudá-los. Libertar a família da aquática sem deixar que a pequenina descobrisse sobre isso seria algo complicado, porém não impossível. O rapaz por fim pensa em uma estratégia satisfatória, que poderia funcionar caso fosse bem executada. E, é claro, caso nenhum imprevisto ocorresse.

À pedido de seu dono, Charmander logo se encarregou de explicar a situação para Wooper, contudo omitindo tudo sobre sua família. A Water/Ground assentiu, felizmente parecia ter acreditado na história. Com um suspiro aliviado, o lagarto voltou para perto do treinador, chegando ao lado deste no exato momento em que Pidgey levantava voo, já ciente do que deveria fazer.

Seria de se esperar que ele avançasse imediatamente contra os dois homens, no entanto o pássaro era astuto, e decidiu esperar até que os dois abaixassem a guarda. Sobrevoou a área durante alguns minutos, sem tirar os olhos da dupla. Os humanos perceberam a presença do pombo, porém apenas o ignoraram, estavam mais interessados em seu jogo de cartas. Aproximando-se um pouco mais, Pidgey pôde ouvir o que eles diziam.

Cara, quanto tempo se demora para buscar um Tangela? – Perguntou o primeiro, enquanto colocava uma carta em cima da mesa, a qual o pássaro reconheceu como um três de espadas. O homem possuía uma estatura mediana, nem muito alta nem muito baixa, e tinha pele clara e cabelos loiros. Não era possível perceber a coloração de seus olhos, uma vez que estes estavam cobertos por óculos escuros. Usava roupas simples, apenas uma calça jeans e uma camisa laranja, e estas apresentavam suspeitas manchadas de lama em alguns pontos.

É por isso que eu lhe digo, nunca confie nada a um novato. – Respondeu o outro, puxando outra carta do boleto e juntando-a às que já possuía em uma mão. Este era mais baixo do que o outro, porém ainda maior do que Daisuke, e vestia uma calça marrom que apresentava alguns cortes, principalmente na altura dos joelhos. Além disso, uma blusa cinza de manga comprida que estava quase completamente encharcada. Um capuz cobria seu rosto, quase como se o homem não gostasse de ficar exposto ao sol. Seus olhos cinzentos não se desviaram nem por um momento das cartas que havia sobre a mesa, ele aparentava ser um jogador experiente.

Sim, eles nunca fazem nada direito. – Comentou o primeiro, com um suspiro. – Ainda não acredito que o chefe nos mandou numa missão como essa, ainda mais acompanhados daquele garoto patético. Quem em sã consciência usa um Poliwag contra Quagsires e Woopers, ainda mais sabendo que eles poderiam ter o Water Absorb e possuindo um Tangela em perfeitas condições?

Ah, talvez um Slowpoke, um Psyduck... Ou um novato que não sabe nem quais ataques seu próprio Pokémon conhece. – Retrucou o segundo, ainda sem desviar os olhos do jogo. – Juro que não sei como aqueles Pokémons aceitam obedecê-lo...

Mas nem todos são brilhantes como nós, Erick, é preciso levar isso em consideração. – Pronunciou-se novamente o primeiro, abrindo um sorriso convencido. – Afinal, conseguimos capturar uma família inteira de Pokémons sozinhos, e essa é a primeira missão que realizamos sem o chefe.

Mas precisamos admitir, eles se saíram muito bem. – Retrucou o outro, que provavelmente se chamava Erick. – Se não tivéssemos nossas artimanhas, talvez tivessem nos derrotado.

Você é muito pessimista, cara. – Richard suspirou, colocando um Coringa sobre a mesa.

Sou realista, é diferente.

Pidgey continuava sobrevoando o local, tentando extrair da conversa o máximo de informações que podia. Os dois estavam sim esperando alguém, exatamente como Daisuke previa, no entanto este não era o chefe, e sim um “novato patético”, como eles próprios se referiam ao coitado.

Enquanto isso, manter Wooper distraída se tornava uma tarefa cada vez mais difícil. Drowzee precisava ficar atento para quando General decidisse agir, então não podia continuar com seu malabarismo psíquico, de modo que a aquática começava a ficar entediada. E, com o tédio, veio também a vontade de espiar o que Pidgey estava fazendo.


Drowzee escreveu:
“Daisuke, você se importaria de brincar um pouco com a Wooper? Ela é uma criança, precisa receber muita atenção.”


Apesar de não conseguir ler a mensagem que Drowzee escreveu, a aquática coincidentemente estava pensando na mesma coisa. Ela logo pulou novamente para a cabeça de Daisuke, exigindo atenção. Ainda era apenas um bebê, afinal, e adorava ser o centro das atenções.

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