Pokémon Mythology RPG
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3 - The Viridian Streets.

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Keep calm and...
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A embaraçosa situação era perfeita para a fuga do criminoso, já que, em seu pensamento, ninguém notaria sua retirada estratégica. Porém, diferente de todos ali, eu estava mais atento ao que acontecia.

Se a policia demorasse mais para chegar, o bibliotecário escaparia, e este fato não podia se concretizar. Então, estendendo meus braços, com uma pokébola em cada mão, tratei de recolher Freya e Lancelot, que agora estavam próximos de mim. - Obrigado pela ajuda, amigos. Sem vocês eu estaria perdido. Obrigado mesmo. - Agradeci a ambos com gratidão, já que, por causa deles, eu não virei outro zumbi.

"Que alvoroço, por que será que eles ficaram assim? Droga, minha falta de experiência com pokémon pode ter sido a grande culpada da dor deles." E com um suspiro, tentei não pensar naquele sofrimento. "Talvez eu vá para Hoenn quando sair daqui." Chacoalhei a cabeça. Notei que havia perdido alguns segundos pensando nisso, e logo, tentando evitar as pessoas, segui pelo corredor para onde o homem foi.

Resolvi acelerar os passos correndo, no meio do caminho, peguei a esfera vermelha de Raijin, um dos meus melhores pokémon para prender inimigos a longas distâncias. Quando o aracnídeo saiu de sua pokébola através do raio escarlate, rapidamente e locomoveu até minha cabeça. - Você gosta de ficar aqui, não é? - Comentei com o bichinho, que me confirmou com um grunhido.

Assim, segui o bibliotecário. A ideia era que, quando o avistasse, mandaria Joltik disparar sua Electro Web nele, a fim de prende-lo e, talvez, paralisa-lo. - Conto com você, Raijin! - Falei, confiando em meu pokémon.

Ran @ Cupcake Graphics

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Ao perceber as pretensões em fugir do bibliotecário, Ryan tratou de se livrar de vez daquele emaranhado de pessoas em confusão, e partir no encalço do perturbado homem. Porém, antes, o treinador, enquanto se aproximava do corredor que o levaria ao causador de tudo aquilo, recolheu seus parceiros a suas respectivas pokébolas, para que assim, ele não perdesse seus pokémon de vista. A partir daí, o nativo de Fuschia enfim partiu em disparada rumo a interceptar o fugitivo que provavelmente buscava se livrar de toda aquela condição.

Contudo, ao ver a forma que o homem escapava, Ryan convocou a campo mais um de seus pokémons, pois, em sua mente, a criatura poderia ser mesmo de grande ajuda naquele momento. Assim, sem demora, o rapaz, enquanto seguia com passos largos, lançou sua esfera aos céus e viu seu Joltik se materializar e rapidamente se apoiar em sua cabeça, fato que permitiria que suas ideias pudessem ser colocadas em prática.

Mas ante que o jovem comandasse seu parceiro, ele acabou por avistar o ponto onde o bibliotecário complicava, e muito, aquela perseguição, porque, em certo momento, o homem se direcionou a uma porta, e com um movimento rápido com as chaves, ele logo abriu o lugar e se lançou em seu interior, sem olhar em nenhum momento para trás, antes de se fechar dentro do local.

Com isso, agora, o que o jovem treinador fará diante daquela situação?

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Corri com pressa até a porta em que o homem estava, tentei abri-la, mas parecia estar trancada. - Não podemos deixa-lo fugir, Freya, saia! - E, estendendo meu braço e atirando a capsula avermelhada para os céus, que se abrira emitindo um raio escarlate e que tomava a forma da pokémon mangusto, Freya.

A filhote de Zangoose saiu e ouviu minhas ordens. - Freya, atinja esta porta com um Slash! De qualquer forma, tente derruba-la! - E, a meu comando, a pokémon saltou de encontro à porta e atingiu-a com sua garra.

Enquanto aguardava resultados, peguei novamente a pokégear e mandei uma mensagem para oficial de polícia, pedindo para que ela pudesse chegar o mais rápido possível na biblioteca e que o próprio bibliotecário era o principal vilão. "Ele está tentando fugir." Foi a última frase que enviei.

Caso a porta cedesse, me prepararia para entrar na sala.
Ran @ Cupcake Graphics

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Ao ver que seu parceiro elétrico não conseguiria usar sua teia, Ryan seguiu rapidamente para a porta onde o perturbado homem tinha entrado, e vendo que a fechadura estava trancada, o treinador tratou logo de convocar novamente sua Zangoose para lhe auxiliar naquele momento. Sendo assim, por um tempo, o herdeiro dos Strauss, após novamente se comunicar com a policial Jane, acompanhou a pokémon golpear a porta com um grupo de bem executados Slashes, técnicas cortantes que causaram um grande estrago a porta.

Dessa forma, graças a um último golpe de corpo de Freya, Ryan se viu diante de uma situação que ele não esperaria ver nunca em sua vida, pois, a poucos metros dele, o bibliotecário estava ajoelhado com uma arma de fogo na cabeça, situação esta que trazia ares ainda mais perigosos àquela perseguição. Entretanto, antes que o rapaz pudesse dizer qualquer coisa, o homem já se pronunciava em um discurso solitário:

- Como eu pude ser tão idiota ao ponto de não me atentar para uma possível ofensiva contra aquele idiota do Kadabra. Agora, tudo o que eu fiz foi por água abaixo, e, por isso, nada mais importa... – Eram as palavras ditas por um homem que exibia um olhar completamente psicótico e que não estava nem um pouco em sã consciência.

Então, a partir de agora, restava saber quais seriam as atitudes de Ryan, já que, querendo ou não, ele poderia ser o único que poderia impedir o suicídio de uma pessoa, mesmo que está pessoa não tivesse as melhores intenções em sua vida, e, isso, no fim, deixava o rapaz em uma complicada “sinuca de bico”, já que, sua atitude poderia definir o futuro de alguém que parecia não saber muito bem o que estava fazendo. No entanto, algo tornou aquilo tudo ainda mais complicado, pois, sem que o rapaz percebesse, Lauren, Nicolas, e provavelmente a recém-libertada Estela, se amontoavam perto dele dizendo:

- Pai não!!! – Eram as palavras da surpresa Lauren.

- Heitor, não faça isso com você... podemos consertar isso tudo... acredite... – Eram os resmungos de uma esposa que parecia mesmo acreditar na recuperação de seu perturbado marido.

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Após toda a confusão, todos os mistérios serem resolvidos, tudo que envolvia aquele caso que parecia estar se concluindo. Após tudo aquilo, o homem que causou todo o alvoroço mostrava-se em uma tentativa de suicídio. Situação delicada, confessava a mim mesmo.

Cerrei os punhos com a cena que estava diante de mim. Não hesitei e comecei a falar. - Espera... Primeiramente, você sequestra sua filha e sua esposa para iniciar um plano que se possa dizer.. maléfico? Para assim fazer com que os jovens retornem a ler? Correto? Pois a tecnologia estava-os tirando da sabedoria que os livros possam lhes passar. Tá certo, entendi. - E com uma breve pausa, respirei.

- Você está com uma arma de fogo, e está prestes a se matar. Isso tudo, na frente de sua mulher, filha e sobrinho, na qual o taxou como inútil. - E, com passos lentos, cuidando para que o homem não tentasse apertar o gatilho, fui me aproximando. - Agora, sejamos sinceros, você alguma vez parou pra pensar na sua família?

Não era de meu feitio falar demais, ou opinar demais. Entretanto, as coisas me obrigavam a falar isso, e, tudo que se acumulara em meu peito seria despejado. Segurando algumas lágrimas que tentavam escorrer de meus olhos, prossegui.

- Eu não conheci meus pais, e nem eles quiseram me conhecer. Não tenho raiva deles, pois não quero nem saber o que eles são. Mas então eu me pergunto. Você, como um pai, é isso que quer para sua filha? Ou até mesmo sua família? O que ela fará quando seus netos perguntarem "e o vovô, como era?" Eu não tive um pai, mas, se ele fizesse coisas como as que você fez... Eu o perdoaria.

Logo, sem perceber, eu estava quase de frente com o homem. Vendo isso, me sentei no chão, olhando para ele. - Eu sou Ryan Strauss. Seu nome é Heitor, não é? Eu cresci em uma fazenda, com meus avôs, que me criaram com muito afeto. Meu Growlithe, no qual apelidei de Lancelot, foi um presente do vovô para mim. Sabe, pode não parecer, eu tenho uma aparência meio rebelde, posso até confessar, mas, meu sonho é explorar todo esse universo que temos diante de nós. Todos os continentes, e, no fim... Escrever um livro, Heitor. Um livro.

Abaixei a cabeça e suspirei mais uma vez. Joltik desceu do local onde estava e ficou perto de meu peito, como se tentasse me abraçar. Levantei a face e prossegui. - E não é por isso que eu vá obrigar as pessoas a lerem o meu livro. Eu também pretendo fazer uma versão em braile, para uma amiga minha que é cega. Heitor, eu vou lhe entregar uma amostra dele para você, caso queira ler, é claro.

Então, ergui meu corpo novamente, ficando em pé. E, olhando para o desesperado Heitor, estendo minha mão a ele. - Você cometeu erros e precisa conserta-los, Heitor. Somos, todos humanos, erramos, acontece. Você deve pedir desculpas a todos, entender que a tecnologia está presente e ela vai continuar facilitando a vida de todos. Que tal se adaptar a ela? E, claro, eu não posso me esquecer. Nunca chame os outros de lixo, inútil, ou de ofensas do gênero. Pois, veja bem, o feitiço se virou contra o feiticeiro. Aquele Kadabra não merecia aquilo, como nenhum daqui. Agora, seja homem e levante.

Por um momento, diversos reflexos passavam por minha mente. "Ele está com uma arma de fogo, e é um cara maníaco. Eu posso levar um tiro e até morrer. E se ele se matar? Droga. Bom, eu me arrisquei." E suspirando, aguardei a reação de tudo que desabafara ali.


Me sinto em The Walking Dead :u
Ran @ Cupcake Graphics

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Perplexidade era o que todos que ouviram as palavras ditas por Ryan demonstravam naquele momento, uma vez que depois de todas as complicadas situações vividas por todos eles, ninguém esperaria que um jovem treinador pudesse dar uma lição de moral tão coerente para aquele complicado momento. Então, diante de tudo isso, nenhum dos familiares do bibliotecário chamado Heitor se pronunciaram, pois após a atitude do herdeiro dos Strauss, todos, através de seus olhares de apoio, confirmavam as palavras do rapaz como se fossem as deles, fato que direcionava toda aquela situação de volta ao, aparentemente, perturbado homem.

Portanto, por alguns segundos, uma estranha tensão tomou conta da sala de administração da biblioteca, já que, depois das palavras de Ryan, o homem continuou na mesma posição e ainda com o olhar devastado que ele exibia. Entretanto, antes que qualquer um pudesse tomar qualquer atitude, Heitor levantou a cabeça, olhou fixamente para Ryan, e depois para todos os presentes, e falou:

- Eu poderia acabar com isso de uma vez por todas. Deixar vocês viverem suas vidas sem que um estorvo como eu atrapalhasse. No entanto, vocês, mesmo depois de tudo que eu os fiz, vieram a meu encontro clamando para que eu poupasse minha própria vida...Curioso, muito curioso... Não sei bem o que dizer, só posso agora pedir a todos vocês perdão, já que eu deixei que minha própria loucura tomasse conta de meus atos e me transformasse neste louco que vocês estão vendo. – E colocando a arma sobre o chão, fato que tranquilizou imediatamente todos os presentes, ele finalizou: - Enfim, peço a vocês que realmente me perdoem por tudo isso. Mas, por favor, me tirem deste lugar e me levem para onde for preciso...

E com tais palavras, o homem voltou seu olhar para o chão como se esperasse a punição por suas ações. Contudo, de repente, Estela e Lauren se aproximaram do imóvel Heitor, e enquanto ajudavam o homem a se levantar, elas se manifestaram:

- Pai, eu te perdoou! Sei que você não fez por mal, e vou fazer o possível para te ajudar a sair dessa... te amo muito pai! – Eram as palavras ditas pela garota enquanto abraçava fortemente o homem e deixava que algumas lagrimas corressem por seu corpo.

- Vamos procurar a policia Heitor. Contar a verdade e ver o que poderemos fazer a partir de agora... – Dizia uma Estela que aparentemente se mostrava preocupa com seu marido.

Só que sem que nenhum deles pudesse esperar, a policial Jane entrou na sala, acompanhada de um esquadrão de policiais, e olhando fixamente para Ryan, ela falou enfaticamente:

- Ryan, preciso de respostas agora!

Com isso, neste instante, as atenções se viraram para o treinador, já que seria ele o responsável por explicar toda àquela surpreendente história a oficial de Viridian. Mas, no fim, o que tornava aquilo ainda mais complicado era o fato que Ryan, dependendo de suas palavras, seria quem poderia livrar ou responsabilizar Heitor por tudo. Sendo assim, restava saber qual seria mesmo a resposta do rapaz:

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As palavras de ordem proferidas pela oficial Jane não me deixaram assustados.Pelo contrário, quando a vi, acenei com a mão e a cumprimentei com um simpático sorriso. - Yo! Como vai, oficial? - Uma saudação um tanto diferente, comparando com o clima que ambientava a sala.

Logo, cruzei os braços e me preparei para contar a história. Eu podia muito bem dizer que Kadabra ficou louco e dominou a mente do homem, mas isto seria mentira. Portanto, comecei a dissertar tudo que ocorrera.

- Desculpe Heitor, mas precisamos falar a verdade. - Disse para o homem, logo, segui. - Primeiramente, oficial, eu cheguei na biblioteca e observei dois jovens entrando, como te expliquei pelo poké gear. Logo depois, me deparei com este homem completamente fora de si usando um Kadabra para controlar todos os jovens treinadores da região. O fato engraçado era que todos eles estavam lendo, pois, segundo o nosso bibliotecário, a tecnologia atual afastou todos da leitura... E isso não deixa de ser verdade, de fato. Quando vi que Kadabra era o responsável por controlar as mentes a partir das ordens de Heitor, mandei meus pokémon atacarem-o. Kadabra foi acertado e perdeu o controle pela mente dos jovens, deixando todos com imensas dores.

Relaxei um pouco antes de voltar a falar. Joltik, que estava no chão agora, fez uma pequena referência ao fundo a cada palavra proferida por mim, como se estivesse imitando com mimicas tudo que acontecera.

- Então, Heitor se trancou nesta sala e tentou se matar, mas, por sorte, conseguimos impedir tal feito. Apesar de tudo, Heitor estava fora de si e aconselho um tratamento psiquiátrico a ele junto de apoio da família. Ele não fez mal algum a estes jovens, oficial. Mas creio que tomará as medidas corretas.

Por fim, lembrei-me que estava guardando o pingente de Lauren. Então, rapidamente tirei-o de meu bolso e me movi até a garota. - Lauren.. - Chamo-a com um sorriso no rosto. - Este pingente estava com seu Mime Jr.; creio que ele era seu, não? Ele ficou na casa de vocês, se não me seguiu, claro.

Contudo, recolhi ambos pokémon de volta para seus apetrechos, e, colocando as mãos no bolso, me movi em direção a saída da sala. - Agora, se me permitam, eu quero procurar aquele Kadabra. Ele estava sofrendo de ficar aqui, quero ver se consigo leva-lo ao centro pokémon para ser tratado com cuidado pela enfermeira. Oficial, agradeço a compreensão que teve comigo. - Virei a cara para Heitor. - Heitor, lembre-se bem do que eu disse, e cuide de sua família. Você sabe onde estava Kadabra? Ou onde ele possa estar?

Independente da resposta do homem e conforme seria a decisão da policial, sairia da sala para encontrar o psíquico e lhe dar um tratamento agradável no centro pokémon. "Aquela voz... Só podia ser a dele. Ou seria de meu subconsciente?"



Eu não lembro se eu tava com o pingente, então, se eu não estiver com ele, ignore esta parte, por favor :v
Ran @ Cupcake Graphics

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Todos escutaram atentamente as frases ditas por Ryan, já que o treinador se mostrava bem claro em suas palavras e agia realmente com toda a sinceridade e com toda a justiça que o momento merecia. Assim, após o rapaz entregar o pingente à aparentemente contente garota, uma vez que ela demonstrava ter concordado com toda a explicação do jovem, ele recolheu seus pokémons para suas pokébolas e tratou de seguir a procura do depressivo Kadabra que havia ajudado Heitor em todo aquele plano bolado por ele.
Contudo, antes que Ryan deixasse a sala, a policial jane, que já havia caminhado em direção ao atualmente imóvel bibliotecário, falou ao rapaz:

- Ryan, espere um pouco! Antes de ir, peço que tente o máximo possível evitar os repórteres que estão na porta principal da biblioteca. Depois, siga para o centro pokémon, pois, pelo que sei, a enfermeira Joy estava aqui, e depois que ela ajudou e orientou todos os desaparecidos, ela seguiu para o centro pokémon na companhia de sua fiel Chansey e de um Kadabra que ela encontrou escondido em baixo de uma mesa. – E após colocar a mão no ombro de Heitor, ele falou ao homem: - Heitor, agora, você deverá me acompanhar até a delegacia, porque lá, resolveremos de vez as coisas. – E se virando para a família do homem, ela concluiu: - Enfim, vocês também podem nos acompanhar, porém assim como disse ao Ryan, peço que vocês também evitem a saída principal da biblioteca. Vamos deixar apenas que eu e Heitor saíamos por lá. Porque, com isso, pouparemos a imagem de vocês daquela complicada situação que provavelmente os repórteres criarão.

Com isso, enquanto a oficial da cidade guiava Heitor pelo corredor que os levava até aquela sala, Lauren, acompanhada de Nicolas, se aproximou de Ryan antes que ele deixasse de vez o lugar, e falou:

- Ryan, obrigado por sua ajuda e obrigado por ajudar meu Mime Jr. Se possível, gostaria que você me esperasse no centro pokémon antes de seguir viagem. Vou só resolver as coisas na delegacia junto a minha mãe, e logo te encontrarei lá, para que assim, possamos conversar melhor...

E no momento em que o rapaz pensou que as coisas enfim haviam acabado, Nicolas, que realmente parecia muito com ele, falou:

- Nossa, você realmente se parece comigo HAHAAHA Mas, vamos lá! Obrigado mesmo por nos livrar dessa velho. Não poderia esperar nunca que meu tio agiria desta forma com sua própria família. Enfim, boa sorte e mais uma vez obrigado.

Depois de todas aquelas falas, todos partiram rumo a saída secreta da biblioteca, já que, afinal, realmente seria melhor para todos evitar o contato direto com os repórteres. Sendo assim, agora, restava saber quais seriam as atitudes tomadas por Ryan.

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Agradeci aos dois parentes pelo bom senso e segui-os até a saída secreta para evitar os repórteres. Sendo assim, caminhei até o centro pokémon, já que a oficial havia dito que Kadabra se transferira para lá.

"Acho que hoje eu aprendi algumas lições. Foi, de certo, um caso de se lembrar para o resto da vida. Eu estava diante de um homem que queria se matar..." Falava comigo, minha mania, enquanto caminhava pelas ruas agitadas da cidade de Viridian. "Pais... Acho que as vezes eu posso dizer que tenho sorte de não ter conhecido os meus..."

Andava de cabeça baixa, refletindo sobre tudo que acontecera no agitado dia. Talvez um descanso para recuperar as energias seria a melhor opção, após tantas confusões que enfrentei. Continuei falando comigo. "Onde eles estão? Aqueles dois... Será que eles fariam coisas assim também?"

Então, parei no meio da calçada, provavelmente já havia chegado no centro. Levantei a cabeça e olhei para o céu, com as mãos dentro dos bolsos, continuei refletindo. "Talvez eu tenha sido feito para ser um lobo solitário mesmo... O que eu seria se eu morasse com meus pais em Fuchsia? Ah! Eles nem quiseram saber de mim... Aliás, por que estou pensando isso?"

Contudo, esperava chegar logo ao centro pokémon.
Ran @ Cupcake Graphics

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Após uma longa caminhada onde Ryan se perdeu em uma diversidade de pensamentos e conclusões a respeito de tudo o que ele já havia vivido, enfim o treinador se via próximo ao admirável centro pokémon, local onde segundo a policial Jane, a enfermeira Joy havia seguido na companhia do complicado pokémon psíquico. Sendo assim, sem demora, o herdeiro dos Strauss se encaminhou para o interior do estabelecimento, já que, naquele momento, ele queria entender o que acontecia com aquele pokémon visto anteriormente na biblioteca.

Então, depois das portas automáticas do lugar se abrirem e de Ryan avistar o hall do lugar, uma situação um pouco estranha foi logo observada pelo aspirante a mestre pokémon, pois no canto a direito do balcão de atendimento, onde uma grandiosa janela dava vista para a cidade, podia se observar um estranho Kadabra olhando fixamente para o exterior do prédio. Porém, o que tornou aquilo tudo ainda mais estranho, foi o fato de que ao perceber a presença de Ryan no lugar, a psíquica criatura procurou o olhar do treinador, fixou-o por um momento e rapidamente se voltou para a posição inicial, sendo que isso, despertou uma sensação que o jovem treinador nunca havia sentido antes.

Contudo, antes que qualquer atitude fosse tomada, Ryan foi surpreendido pelo surgimento da enfermeira Joy, que agora era acompanhada pelo provavelmente Mime Jr. de Lauren, bem a sua frente, fato este deixou o treinador sem saber bem o que fazer. Assim, tratando logo de dizer o que aquele interrogativo olhar queria transmitir, a bela mulher falou:

- Ryan, o que tem a me dizer sobre este Kadabra? Porque em nenhum momento este pokémon olhou para qualquer pessoa que se aproximou dele, ele sempre olhava para o nada ou para o chão, mas quando ele percebeu sua presença, ele olhou para você como se quisesse lhe dizer algo. – E mostrando uma completa falta de paciência, a responsável pelo lugar falou: - Enfim, me ajude a entender tudo isso!

Com isso, agora, o que Ryan falaria a enfermeira? Já que aquela situação era realmente estranha, e, isso, querendo ou não, poderia ter algo haver com os acontecimentos compartilhados por eles quando ambos se encontraram na biblioteca.

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