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Pewter: Do entardecer ao enoitecer

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Joul e Star pareciam estar com a batalha sobre controle. Entretanto, o jovem treinador não poderia deixar que tais pensamentos lhe fizessem perder o autocontrole que visivelmente o ajudava naquele momento. Sendo assim , com uma concentração realmente admirável, o nativo de Cinnabar gritou suas novas ordens a sua artística parceira:

- Star, use um Round. Em seguida, mostre para eles um no Psybeam. Mostre toda a sua capacidade Star!!

As ordens do jovem pareciam que seriam seguidas a risca por sua pokémon. Com isso, agora, restava ao herdeiro dos Terri esperar pela execução dos movimentos, além de torcer pela conquista de um bom resultado.

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O herdeiro dos Terri ordenou rapidamente que seu pokémon psíquico utilizasse-se de um forte Round, acabando o turno e dando a vitória para ele. Não foi nem preciso o uso de hipnose, entretanto, Gothita levou um leve dano de Grimer por uma bomba de veneno praticamente desviada pelo elegante serzinho. O mendigo recolheu sua gosminha desmaiada e agradeceu pela batalha, muito emocionante por sinal. Agora, só restava a Joul encontrar o segundo homem portador de criaturinhas, podendo assim terminar seu desafio e principalmente melhorar a qualidade de vida precária daqueles jovens, pedindo ajuda para um centro.



Hora da Batalha
Campo: Profundo beco em Pewter. Muitos mendigos a volta.

Pewter: Do entardecer ao enoitecer - Página 3 Gothita
VS
Pewter: Do entardecer ao enoitecer - Página 3 Grimer

Gothita
Level: 23
Trait: Shadow Tag
HP: 60/86
Status: Normal

Grimer
Level: 20
Trait: Stench
HP: 00/80
Status: derrotado





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Ao ver o Grimer caindo no fim da execução dos movimentos, Joul seguiu em direção a sua pokémon e lhe deu um abraço no momento em que a pequena psíquica saltou em seus braços. Contudo, Star não parou por aí, já que, de repente, ela se lembrou que existiam várias pessoas acompanhando aquela batalha, e por isso, ela saltou dos braços de seu treinador e começou a reverenciar os espectadores como se quisesse agradecer a atenção deles. Assim, ao observar toda aquela cena com um sorriso no rosto, o herdeiro dos Terri, buscando controlar sua Gothita, disse:

- Star, controle-se, por favor. – E olhando para seu adversário, ele continuou: - Obrigado pelo excelente confronto. Você realmente mostrou que pode ser um bom treinador. – E depois de observar o lugar a seu redor, ele concluiu: - Enfim, agora, vou procurar o outro desafiante que o Hakiro falou. Mas, não se preocupem, ainda vou ajudar vocês. Só quero mesmo descobrir o real motivo desse estranho desafio armado por aquele homem da entrada.

Então, aos poucos, Joul e Star começaram a adentrar ainda mais no interior daquele novo beco, uma vez que o rapaz esperava que fosse encontrar o seu novo adversário mais a fundo daquele espaço, fato que provavelmente o levaria a uma nova disputa pokémon. Entretanto, o nativo de Cinnabar não perdia seu senso de defesa, porque, afinal, aquele lugar ainda poderia lhe reservar surpresas nem um pouco agradáveis, e ele com certeza não gostaria de ser pego, como o ditado diz, “de calças na mão”.

Com isso, restava ao treinador e sua pokémon psíquica continuarem sua caminhada em busca de um novo desafio, fato que não tardaria a acontecer, já que, segundo Hakiro, havia outro individuo com este interesse naquele lugar.

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Gothita se exibia para o público, agradecendo pela atenção. Seu treinador conteve-a, colocando-a em seus braços. Naquele momento, o que o herdeiro dos Terri fazia era somente procurar pelo segundo mendigo que supostamente tinha um pokémon e interesse por batalhas. Entretanto, aquela busca era difícil pela grande população de homens em situação precária que habitavam o local. Entretanto, algo que poderia se ver era uma casa, contendo então uma porta dupla. Iria Joul adentrá-la, ansiando por uma outra luta?




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Off :


Após alguns minutos se embrenhando por aquele beco e de ver o quanto a vida podia ser complicada para um determinado grupo de pessoas, Joul acabou se deparando com uma casa logo a sua frente. Porém, o rapaz, naquele momento, só conseguia ver uma porta dupla que se destacava no meio de toda aquela construção.

Diante daquele lugar, o jovem treinador começou a sentir uma considerável curiosidade, já que tal sentimento sempre assombrava o nativo de Cinnabar todas às vezes que ele se via perante a algo que ele não tinha muita informação. Sendo assim, após observar aquela casa por alguns minutos, Joul se virou para a sua pokémon, e com um olhar diferente, disse:

- Star, não sei o que tem ai dentro. Mas, essa curiosidade está me matando, por isso, vamos entrar e ver o que nos aguarda no interior dessa casa.

Então, ao ver o aceno positivo de sua parceira em sinal de concordância, o rapaz se direcionou para a porta, e depois de abri-la, ele adentrou o lugar buscando ver tudo o que fosse possível naquele lugar, uma vez que esta atitude podia lhe ajudar caso ele fosse atacado rapidamente por qualquer coisa.

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Ao adentrar o que aquela porta dupla escondia, o nativo de Cinnabar poderia observar muitos móveis, bem bonitos por sinal, que ofuscaria o olhar de qualquer um que passasse por algum tempo naquele beco, cheio de mendigos, assim como Joul, que tentava observar tudo que lá havia, por chamar muito atenção. Entretanto, o herdeiro dos Terri poderia observar passos vindos de uma sala ao lado, que era dividida por uma porta de madeira, que facilmente aberta seria caso esta fosse a intenção. Iria o adolescente explorar o outro lugar?






Experiência :

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Ao adentrar o interior daquela residência, Joul se deparou com um cenário que contrastava, e muito, com tudo o que ele havia visto do lado de fora daquela casa. Entretanto, o jovem treinador não podia deixar que tal opinião atrapalhasse a sua busca. Assim, juntamente de sua pokémon, o treinador começou a andar pelo interior da casa, uma vez que ele esperava mesmo encontrar algo, porém ele se mostrava bastante apreensivo, porque, querendo ou não, ele tinha invadido a residência de alguém, fato que poderia trazer alguns problemas para o jovem.

Então, aos poucos, o rapaz foi escutando alguns passos no interior de uma segunda sala próxima aquela, contudo, uma porta separava o rapaz do possível individuo que caminhava naquele lugar. Dessa forma, certo questionamento começou a tomar conta da mente do jovem, uma vez que ele não sabia se era correto, ou não, abrir a porta e adentrar a outra sala sem ser convidado. Sendo assim, Joul se aproximou da porta, bateu levemente e disse:

- Olá, me chamo Joul Terri. Desculpa invadir sua casa, mas fui mandado aqui pelo Hakiro. Espero mesmo não ser um problema para você.

Com isso, restava ao nativo de Cinnabar esperar por uma resposta positiva do individuo que se mantinha oculto na outra sala. Pois, neste momento, a melhor opção seria agir como o treinador fez.

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Ao ouvir passos, Joul logo armou uma estratégia para entrar amigavelmente no espaço que era separado dele por uma humilde porta de madeira. Um homem, também de estatura alta e corpo negro - um tanto parecido com Hakiro - abriu a porta, observando o adolescente. O jovem afro-descendente logo soltou polidamente algumas muito simpáticas palavras, apesar da expressão facial raivosa.

- Olá, guri. Meu nome é Makiro, eu sou irmão do cara que está lá fora. - disse. - O que você está fazendo aqui? - o que iria o herdeiro dos Terri falar para o observador?




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Joul ficou visivelmente desorientado ao ver aquele individuo abrir a postar e questioná-lo sobre sua presença no interior daquele lugar. Entretanto, naquele momento, o rapaz não poderia deixar que tão sentimento tomasse conta de seus pensamentos e o impedissem de demonstrar as reais razões de sua presença ali. Então, buscando se mostrar sério e convicto de suas razões, o nativo de Cinnabar respondeu a altura o questionamento feito pelo aparente dono do lugar:

- Realmente peço desculpas pela minha invasão. Contudo, pelo que você me disse agora, seu irmão me enviou para este beco em busca de dois adversários para uma batalha. Acabei de enfrentar um treinador e estou na procura do segundo. Enfim, desculpe pela minha atitude, porém, você poderia me ajudar com isso? – Eram as palavras ditas por um rapaz que aparentava estar ciente sobre tudo isso.

Com isso, o rapaz se mostrava certo de suas razões, fato que fazia com que ele demonstrasse uma admirável atitude que muitas pessoas muitas vezes não teriam essa coragem. Agora, era questão de tempo para que o treinador tivesse sua resposta.

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Makiro continuava explorando todos os sentimentos do herdeiro dos Terri. Mas, depois desta pequena sessão de telekiness, o homem de estatura alta e corpo negro, trajando roupas pretas e óculos escuros, tirou a dúvida do nativo de Cinnabar muito rapidamente, ainda com sua expressão enigmática.

- Bem, o outro treinador sou eu! - disse, levando os braços, mostrando seus grandes músculos. - Hakiro deve ter te dito que eram dois mendigos, mas ele tem alguns problemas no cérebro. - um sorriso se estendeu de orelha a orelha no rosto daquele jovem senhor. Iria aquele adolescente de boné desafiar um cara tão experiente quanto Makiro aparentava ser?

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