Pokémon Mythology RPG
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Capítulo 12 - No túnel com os Slowpokes

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Se para algumas pessoas a Lei de Murphy não passava de uma teoria maluca e sem fundamentos, para Blake a mesna parecia tornar-se realidade.

O jovem estava em forte desvantagem numa batalha contra uma criatura que poderia matar todos ali presentes. Com apenas dois golpes, ele conseguiu abater dois dos aliados de McBride, provando seu verdadeiro poder. Piorando sua situação, Miranda e Katy caíram em uma armadilha e provavelmente não teriam condições de ajudá-lo. Pior: estavam vulneráveis demais.

A adrenalina corria pelas veias de McBride e o mesmo voltava a ver a morte diante de seus olhos. Felizmente na última vez que isso ocorreu ele estava acompanhado de um profissional competente. Porém, agora estava contando apenas com o auxílio de seus pokémons.

Respirando fundo, o jovem recuou Carter e Duke para suas esferas e logo em seguida convocou o restante de seus pokémons: Lobstar, Faux e Zappy. Todos ficaram claramente apavorados diante da criatura. As palavras do rapaz para seus parceiros foram as mesmas da última vez, adicionando um pouco de extremismo para garantir a obediência de Lobstar e Faux.


- Sem tempo para explicações. Ou a gente derrota isso aí ou a gente morre. - Blake fazia o máximo para manter a voz firme, mas suas mãos tremulas entregavam seu medo. - Zappy, comece com seu Thunder Wave e depois proteja-se com Double Team! Faux, tente usar seu Rock Throw para danificar as ligas metálicas desse monstro. E Growlithe, mantenha distância e use seu Flame Burst na cabeça de Vileplume e depois no braço de Scizor! Quem sabe assim causamos um dano maior!

Lobstar estava um pouco confuso por não ter recebido ordens, mas Blake o chamou para perto e logo explicou seus planos. Sua ideia era primeirame te liberar as duas jovens e somente então focaria em destruir o último computador.

- Lobstar, conto como você para salvar a Miranda. Ela significa muito para mim. Tente usar suas garras para quebrar aquela jaula, mas cuidado para não machucá-las!

Com todos os seus pokémons em ação, o treinador agora encarava o criador daquela arma biológica. Blake tentava entender os motivos do homem para fazer tal monstruosidade.

- Sei que isso pode parecer irrelevante no meio de uma batalha. Mas eu sou um biólogo, sabia? Minha vida se concentra em admirar os mistérios da vida. Essa tal arma beta que o senhor criou é algo que foge dos meus princípios, mas despertou minha curiosidade. O que o levou a criar tal criatura?

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Blake ficou surpreendido com a força do monstro, com apenas dois ataques o monstro acabou com dois monstrinhos do garoto, tanto Carter, quanto Nidorino eram fortes, mas haviam batalhado anteriormente e por isso caiam com mais facilidade, porém ainda assim um Pokémon comum não conseguiria causar tantos estragos quanto o pokémon ali presente.

O cientista foi bem metódico em dizer seus motivos para a criação do Pokémon, o homem não era tão esperto a ponto de conter informações, pelo contrário de dizer todo o seu plano para McBride sem ao menos pestanejar:

- HAHAHAHA. Garoto, você é muito esperto han? Acha que eu faria uma experiência como essa sem um motivo? Busco a evolução dos Pokémon, se você realmente acredita que um monstrinho pode evoluir com apenas uma pedra, porque ele não poderia evoluir com um melhoramento genético? Assim teríamos quimeras, pokémon muito mais fortes do que o comum, dominaríamos o mundo... - Disse sério, depois olhou com ódio para Blake. - Mas para continuar as experiências, terei que acabar com vocês! BANDO DE PIVETES IRRITANTES!!!!! Arma beta, acabe com ele usando um duplo Scald naquele Growlithe! Alias, o usarei nos próximos experimentos, assim como as duas garotas? O que acha de eu uni-las em um só individuo?

Aquela pergunto atiçou a fúria de Blake, que pareceu se estender para seus Pokémon também. Raichu foi o primeiro a se mover e com sua enorme raiva criou um raio e lançou contra o oponente, deixando-o paralisado tamanho a força do ataque. Growlithe aproveitou essa chance para acertar um poderoso ataque de fogo contra a flor na cabeça do Pokémon, que, mesmo sofrendo com o ataque, mostrou não ser muito efetivo devido a uma estranha camada de água que protegia.

Arma beta então criou uma intensa pressão e lançou o ataque aquático em direção ao Pokémon de Blake, que quase caiu ao ser acertado pelo ataque de água. Raichu criou várias cópias de si mesmo, deixando o monstro confuso, pois, mesmo sendo extremamente poderoso ainda não tinha experiência o suficiente para entender certos ataques. Growlithe então aproveitou essa chance para acertar um novo Flame Burst, lançando uma incrível quantidade de fogo contra o monstro, que gritou de dor ao ser acertado em um ponto chave, o braço de Scizor, único lugar em que não havia proteção... E, por fim, o monstrengo não conseguiu acertar o cão de fogo, confundindo com um clone do rato elétrico.  

Hora da Batalha
Campo: Sala muito iluminada, muitas máquinas destruídas e uma pequena área vazia, uma cela ao sul fica ao extremo oposto de onde acontece a batalha.


Capítulo 12 - No túnel com os Slowpokes - Página 5 RaichuCapítulo 12 - No túnel com os Slowpokes - Página 5 Growlithe

Vs.

Capítulo 12 - No túnel com os Slowpokes - Página 5 Dwt3OJD


Enquanto a batalha ocorria Lobstar tentava quebrar a jaula, contudo o Pokémon caranguejo não cumpria sua meta e apenas quebrava uma das grades da jaula, o que não ajudava muito, mas já era o suficiente para fazer um braço passar por ela, agora era hora de Miranda tomar as rédeas, pois Katy estava um tanto paralisada de medo... O que fazer?

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As palavras daquele cientista surpreendiam Blake de forma negativa. Aquele homem demonstrava ter um grande grau de conhecimento de ciências e genéticas, mas seus princípios eram dignos de um ser de raciocínio retrógrado, primitivo. Serrando os punhos e franzindo a testa, a resposta de McBride foi imediata ao velho maluco. Esperava que alguma daquelas palavras tocasse seu coração:

- Você realmente acha que criar uma máquina de guerra é uma evolução? Dominação mundial e guerras vão ser úteis para que? A verdadeira evolução consiste em se adaptar ao ambiente de forma harmoniosa ao meio! Tantas espécies de pokémon sobrevivem e se fortalecem graças ao convívio com outras espécies e até mesmo com o ser humano! É esse vínculo que gera uma força maior! É tudo uma questão de equilíbrio! Com todo o potencial que você tem, acho lamentável você querer destruir o balanço do eco-sistema mundial.

Enquanto o jovem discursava, sua namorada e a jovem Katy eram auxiliadas por Lobstar que, após tanto esforço, conseguiu romper uma grade, permitindo que Miranda colocasse um de seus braços para fora da mesma. Não tinha como escapar dali ainda, mas ao menos poderia convocar seus pokémons para ajudar seu namorado. Sem perder tempo, a loira convocou sua Nidoqueen e seu Pikachu. Assim como todos os envolvidos naquela bizarra aventura, eles ficaram assustados a primeira vista, mas logo focaram-se em seus objetivos.

Estalando os dedos para chamar a atenção de seus aliados e falando num tom de voz firme, Musgraves orientou seus parceiros para ajudarem. Ela sentia-se apavorada com toda aquela situação, mas percebia que com Katy paralisada de medo no canto da jaula, ela provavelmente acabaria morta se não agisse.


- Lady, eu quero que você ajude o Corphish de Blake a quebrar as grades daqui! Enquanto ele usa as garras deles para isso, acho que você pode usar suas presas! Capriche no seu Bite, mas tome cuidado para não se machucar! - A garota recuou alguns passos para que a dupla pudesse retomar seu trabalho de destruir a jaula. Enquanto isso, ela voltava seu olhar para o Pikachu, que aguardava ansiosamente sua ação. - Pafait, sinto muito. Terei que pedir para que você ajude Blake a lutar contra aquele monstro! Ataque aquele bicho com toda sua força e, por favor, obedeça qualquer orientação de Blake!

Miranda aguardava por bons resultados de seus planos. Queria provar para si mesma que era forte e sobreviveria aquela situação no qual seu namorado a meteu. Percebendo que Katy ainda não se manifestava, a loira revirou os olhos e, num tom de voz animado extremamente forçado, disse para a jovem:

- Não se preocupe. Logo tudo vai ficar bem!

Enquanto isso, no campo de batalha, Blake sentia náusea ao ouvir mais algumas das atrocidades de Loke. Juntar Katy e Miranda numa só criatura? Aquilo era errado em tantos níveis que McBride preferiu nem responder. Ao invés disso, preferiu garantir sua sobrevivência, focando na batalha e eventual destruir daquele monstro.

- Zappy, quero que você use mais um Double Team para proteger a todos! Spike, esconda-se no meio dos clones de Zappy e no momento mais oportuno ataque o braço de Scizor com mais um Fire Fang! Se possível, tente arrancar aquele braço!

O rapaz sentia-se mal por fazer aquilo com aquele monstro. Mas a cada minuto que eles estivesse intacto, significava que o cientista estava um passo mais próximo de cumprir seu objetivo. Logo o treinador percebeu que o roedor elétrico de Miranda aproximava-se para ajudar na luta e isso animava o jovem, que logo pensou que sua amada estava livre. Ao olhar em direção a jaula e ver Nidoqueen e Corphish trabalhando firmemente, ele compreendeu a situação e passou a comandar o amarelado também:

- Zappy, Parfait, ataquem com Electro Ball o máximo de vezes que conseguirem! Tentem intercalar o golpe sem pausas! E Spike, recue para perto dos seus aliados e use mais um Flame Burst!

Na mente de Blake, aos poucos a situação parecia voltar a ficar sob controle. Esperava que todo seu trabalho em equipe fosse o suficiente para derrotar aquele bizarro pokémon. Mesmo se no fim daquela luta ele morresse, sentiria satisfeito de ter feito o possível para provar seus ideais.

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Blake tinha bola uma ótima estratégia, tinha dado uma bela resposta ao cientista que o fez ficar calado por longos segundos, pensando realmente em seus atos, contudo as palavras de McBride não foram o suficiente para fazer o cientista mudar seu posicionamento em relação ao seu experimento com a arma beta:

- Você vem com esse papinho furado de respeitar a evolução natural quando você prende Pokémon em capsulas e os faz brigar por pura diversão e ambição? Qual o sentido disso? Pelo menos eu os trato como realmente devem ser tratados, como seres inferiores, que esqueceram de evoluir e por isso não tem os requisitos necessários para serem tratados de igual para igual!- O homem ria como nunca, não tinha escrúpulos em dizer sua opinião e também não ligava para as consequências de seus atos! - Você é falso como todos os outros! Aceite a realidade, você nunca irá ser totalmente justo falando dos meus experimentos tratando seus Pokémon como armas assim como todos os outros treinadores.... - Logo apontou para arma beta, lhe deu um certo item e enfim lhe comandou, deixando claro que iria fazer estragos. - Tome, isso irá te deixar mais forte. - Deu então uma injeção que fez o Pokémon gritar de dor, porém logo teve seu efeito, os ferimentos estavam se cicatrizando aos poucos. - Hora de acabar com tudo, arma beta, Explosion!!!!

Foi então que tudo aconteceu, os POkémon de Blake até tentaram fazer algo para acabar com o plano do cientista, Growlithe Raichu e Pikachu fizeram o seu melhor, atacando com tudo o que tinham direito, porém o arma beta não caiu, ainda estava de pé, com certas dificuldades em se manter em pé, mas sim, ainda tinha forças para tentar um último movimento, o Pokémon quimera começou a brilhar intensamente e por fim, um barulho forte seguido de uma explosão.

Os clones foram todos destruídos, assim como parte dos equipamentos. Raichu, Growlithe e todos os outros foram jogados longe, o impacto foi tanto que fez Growlithe cair sem forças, assim como Pikachu e Raichu, que estavam no chão sem forças para continuar... Blake foi jogado por alguns metros, estava realmente muito machucado, seu ombro doía muito, infelizmente McBride havia sofrido um pequeno deslocamento no ombro esquerdo, nada muito grave, mas que teria de ser visto logo. Miranda e Katy estavam protegidas num lugar um pouco longe do local da explosão, felizmente elas não haviam se machucado.

O cientista estava no extremo oposto, sangue saia de sua boca, ele parecia tão machucado quanto Blake, porém, ainda assim, se levantou com dificuldades, e disse sorrindo, como se seu plano tivesse dado certo.

- AHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHA! - Parou, cuspindo um pouco mais de sangue. - Olhe em volta, olhe a destruição que este ataque causou... Mas preste atenção nos detalhes, aqui podemos ver a vida nascendo da morte precoce... O renascimento, Renerator está fazendo efeito, está vendo a luz no fim do túnel garoto?  HAHAHAHAHAH

Blake se recompôs, seu ombro esquerdo doía muito, mas ignorou a dor ao ver os pedaços de carne dilacerada do Pokémon voltarem ao normal, pedaços gigantes de carne estavam se regenerando, tudo muito rápido, a criatura, ainda assim sofria com dor, muita dor. A criatura estava fraca, mas em pé, parecia que a batalha não havia acabado para Blake McBride. Machucado, sem Pokémon com capacidade de lutar adequadamente com o Pokémon e muito menos com capacidade psicológica de ficar naquela sala com aquele homem, que estava cada vez mais maluco.

- Nem sempre o bem vence... As vezes, é preciso se sacrificar por sua criação. hahahahahah Arm... Ó meu Giratina do mundo distorcido, o que está acontecendo? Arma Beta, se estabilize, caso contrário terei que lhe matar!!!!

O homem foi surpreendido, a criatura parecia estável, o plano parecia não ter dado tão certo quanto ele esperava, a face vangloriosa dava lugar a uma faceta de medo e insatisfação. Blake tinha pouco tempo, parecia que uma nova explosão iria ocorrer logo, logo. Miranda e Katy felizmente tinham saído da jaula, e estavam conduzindo os Slowpokes para fora, todavia com toda aquela lentidão costumeira eles não iriam sair dali tão cedo. Ainda havia o Slowpoke preso as ferragens, parecia estar um pouco machucado, mas nada demais, contudo estava um pouco longe dali, bem na zona de perigo, perto demais da arma alfa, com toda a certeza não sobreviveria a uma nova explosão.... E agora, parecia que as coisas não estavam indo bem para o garoto. O que fazer McBride?

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As palavras do cientista de certa forma afetaram Blake. Ele poderia citar de cabeça vários benefícios que as batalhas poderiam trazer aos pokémons, mas aquilo ainda não justificava o uso de pokébolas e a forma como alguns monstrinhos eram tratados por seus donos.

O treinador chegou a ensaiar algumas palavras, mas o decorrer trágico da batalha interrompeu tudo. A enorme quimera acabou provocando uma intensa e poderosa explosão, fazendo com que Blake esvaziasse sua mente por alguns segundos.

Sem sentidos, tudo que McBride viu em sua frente foi uma intensa luz branca. A mesma passava uma sensação de tranquilidade ao treinador e o acolhia de forma amigável e calorosa. Foi quando o jovem se deu conta do que aquilo poderia significar: ele havia morrido? Logo seus pensamentos se direcionaram para Miranda, sua família, seus pokémons e os coitados dos Slowpokes que estavam sendo oprimidos. O rapaz sentia-se na obrigação de fazer algo por eles.

Logo abriu os olhos e deparou-se com a realidade. Não só estava horrorizado com a paisagem como também com as dores que lhe atingiam. Mas aquele não era o momento para pensar naquilo. Revistou o local rapidamente e ao ver alguns de seus pokémons abatidos, esticou seu braço esquerdo apenas para perceber que havia deslocado seu ombro. Pegou as esferas então com a mão direita, recolhendo todos com a excessão de Lobstar, que estava focado em ajudar Miranda e Katy no resgate dos Slowpokes.

A loira rapidamente se certificou que Blake estava bem e, ao receber um sinal de seu amado, decidiu prosseguir com suas atividades. Recolheu seu Pikachu e agora contava com seu Swampert para agilizar no resgate: ele colocava os filhotes do bando em suas costas, carregando-os com muita habilidade.

Mas infelizmente a história estava longe do final: o monstro agora se regenerava e, pelo o que Loke dizi em um explícito acesso de loucura, a criatura estava fora de controle e iria explodir novamente.

As dores de Blake se intensificaram e o rapaz se deu conta que aquilo na verdade estava acontecendo porque seu medo o fazia respirar mais rápido, contraindo os pulmões com força. Precisava sair dali e se certificar que estavam todos bem.

Percebeu que os únicos que corriam um risco maior eram ele, o inventor da arma beta e o Slowpoke que serviu de base pro experimento. Preocupado com a criatura que provavelmente poderia morrer com a próxima explosão, o treinador agiu sem pensar: correu o mais rápido que pode em direção ao Slowpoke e fez o possível para arrancá-lo das ferragens.

A mente de Blake estava agindo de forma completamente instintiva. Procurava a sobrevivência dele e do Slowpoke a todo e qualquer custo. Provavelmente após libertar o rosado das ferragens, procuraria qualquer material para usar como barreira para protegê-los.

Seu último pensamento e fala racional naquele instante foram as palavras que disse ao cientista assim que correu na direção do Slowpoke.


- Veja o rosto do pokémon que você criou. Ele está sofrendo. E muito. Seus ideiais são fortes, mas suas ações são piores que a de nós, treinadores. Diante desse olhar de sofrimento, eu me envergonho como biólogo. Imagina então você, o inventor?

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Miranda, Katy e Blake estavam fazendo de tudo para retirar os Slowpokes daquele lugar, Marshtomp estava ajudando bastante com sua força pegando alguns aquáticos e os levando para fora. Felizmente o resgate deu certo e todos os Slowpokes conseguiram sair do local com vida. Arma beta estava quase a ponto de explodir, a cada segundo que se passava o monstro ficava mais instável, indicando que poderia explodir a qualquer minuto.

Blake estava desesperado, correu em direção ao Slowpoke machucado pela ferragens e o segurou por alguns minutos. Pegou uma grande placa que restou da última explosão e então se protegeu da possível segunda explosão... Que não demorou a acontecer, Blake sentiu o peso, o impacto foi grande, todavia não se machucou como antes, nem mesmo a grande explosão que acabou com o restante do local fez com que ele se machucasse ainda mais, porém o cansaço acabou o atingindo e o grande pesquisador acabou desmaiando.

Um tempo depois Blake acabou voltando a sua consciência, ficou um tempo observando o arredor, o jovem McBride não estava mais no local do incidente com o arma beta. Miranda estava ao seu lado junto de Katy, ambas estavam muito preocupadas, Musgraves estava desesperada com seu namorado, e, quando o viu abrir os olhos, o abraçou tão forte que fez o garoto gemer de dor pelo seu ombro. A mulher foi soltando Blake aos poucos, estava chorando desesperada, achava que seu namorado havia morrido:

- Nunca mais faça isso novamente. Ouviu bem McBride!!! - Disse ainda chorando. - Agradeça Katy por ter lançado sua Clefable bem na hora certa e ter usado Protect para te ajudar...

Ao redor deles Katy disse um tanto sorridente:

- Que bom que acordou Blake, estou feliz por ter conseguido salvar todos, inclusive esse carinha ai, que não saiu de perto de você...

Quando o jovem virou seu rosto pode ver o Slowpoke sem cauda que salvou anteriormente, o pequeno sorriu ao lher ver. Mas algumas coisas ainda estavam em sua cabeça. Onde estava? Como havia chegado no local? E o principal, onde estava o cientista e o seu Pokémon quimera?





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Após seu ato de loucura, Blake perdeu a consciência por tempo indeterminado. Ao despertar, ficou confuso com tudo que acontecia ao seu redor. O clima caótico e a paisagem horripilante de momentos atrás, com o duelo da arma beta havia desaparecido. O treinador chegou a cogitar que aquilo não se passava de um sonho nos primeiros instantes. Porém, logo Katy e Miranda surgiram e comemoraram o fato do nativo de Slateport estar salvo.

A loira agiu de forma um pouco mais emotiva que o tradicional, chorando e abraçando-o com força. O fato fez o rapaz perceber a dor que sentia em seu ombro e logo reclamou, fazendo com que sua namorada se afastasse um pouco e lhe desse uma bronca. Agora sim a Miranda parecia ser ela mesma! Katy logo em seguida manifestou-se e comentou a respeito do Slowpoke que Blake havia resgatado. O mesmo admirava Blake, demonstrando certa gratidão por seus atos. McBride sentia-se feliz por ver o rosado bem, mas apavorava-se ao constatar que seu pesadelo fora realidade.

Ainda confuso e desorientado, apoiou sua cabeça no ombro de Miranda e tentou relaxar um pouco. Não conseguiu, pois seu ombro latejava e os vários cortes em seu corpo ardiam intensamente. Seu braço direito também estava com um leve ardor, provavelmente alguma queimadura de primeiro grau causada pela explosão. Certificando-se que estava seguro, começou a falar, tentando entender o que estava acontecendo.


- Obrigado por terem me salvado! Sem vocês nem eu e nenhum Slowpoke sairia dessa! - Foi o primeiro comentário do rapaz, tentando exibir um pouco de animação e provar para elas que estava bem. Porém, logo começaram a vir as dúvidas e preocupações. - Mas o que aconteceu com o cientista e aquele monstro? E ainda estamos no Slowpoke Well? Machuquei meu ombro e acho que preciso de um médico.

Enquanto as garotas respondiam suas perguntas, Blake estendia seu braço direito na direção de Slowpoke, acariciando-o. Sua pele era macia e gelada, proporcionando uma sensação de alívio da queimadura que havia levado. Se o que Katy falou fosse realidade, provavelmente o rosado estava agradecido por Blake ter salvado sua vida. Provavelmente deveria tentar adicioná-lo à sua equipe.

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O Slowpoke ainda estava ao lado de Blake, o pequeno agora sorriu ao vê-lo bem, queria muito que seu salvador estivesse bem, pois, tinha um pedido a fazer. Queria, de toda forma, seguir McBride como parceiro de equipe, o aquático havia adquirido uma grande admiração por seu salvador, dessa forma, andando a passos lentos até Blake, o Slowpoke o focinhou lentamente, indicando que queria fazer parte da equipe do treinador, incluindo que o salvamento mexeu mais com o monstrinho do que o esperado.

Enquanto Blake pensava no que fazer em relação ao seu monstrinho, Miranda e Katy respondiam todas as perguntas do garoto, algumas não eram nada boas, já outras davam uma pontada de esperança no treinador, que, cada vez mais, acreditava nas pessoas e no quão boas elas poderiam ser:

- Arma beta e o cientista sumiram no meio dos escombros, voltamos no local após um tempo e não achamos nada... Acredito que ele tenha fugido com o Pokémon, isso é perigoso Blake, tenho medo só de pensar que um maluco como aquele pode estar a solta. - Disse Miranda, um pouco mais séria do que de costume. - Felizmente todas as máquinas foram destruídas...

Katy, que estava cuidando dos Slowpokes disse em seguida:

- Eu cuidarei daqui para garantir que nenhum treinador ou cientista maluco machuque os Slowpokes! Agora, precisamos ir logo em Azalea, aguente só alguns minutos, chamei a policia e os Rangers, logo estarão aqui.

Agora, McBride tinha que conciliar algumas coisas, sua dor no ombro enquanto esperava por ajuda, a captura do pequeno Slowpoke e a angustia de saber que o cientista e a arma ainda estavam a solta.



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Apesar da calmaria, Blake não conseguia se aquietar. Muita coisa acontecia ao mesmo tempo e, com a adrenalina ainda correndo pelas veias do treinador, era possível perceber seu coração acelerado. Slowpoke parecia ter se apegado ao jovem, fato que deixou Blake contente, visto que seu objetivo inicial era capturar um daqueles aquáticos. Sem pensar duas vezes, o rapaz pegava uma pokébola vazia de sua mochila e a oferecia para que o aquático se acomodasse. Enquanto esperava que ele entrasse voluntariamente, lembrou-se dos comentários de Loke a respeito dos treinadores tirarem vantagem de seus pokémons mantendo-os em pokébolas. Do fundo de seu coração, o treinador esperava um dia provar para o cientista que ele estava errado.

Focando nas palavras de Katy e Miranda, o rapaz sentiu-se aliviado ao descobrir que todas as máquinas haviam sido destruídas. O medo, porém, estava no fato da arma beta e do cientista terem desaparecido. As emoções fortes faziam com que as dores de Blake se intensificassem. Provavelmente era seu psicológico falando mais alto. O rapaz acelerava sua respiração numa tentativa de amenizar a dor e controlar o nervosismo, o que foi eficiente por um tempo.


- Rangers e policiais estão vindo? Conseguiram tirar alguma foto ou arranjar alguma prova? O mundo precisa saber que esse maluco tá a solta! - Foram as primeiras palavras que vieram na cabeça do rapaz. - Temos que sair daqui urgente! E se ele ainda estiver por aqui? Mal sobrevivemos uma batalha, imagina duas?

Miranda compreendia a preocupação do rapaz e o abraçava numa tentativa de acalmá-lo. Aos pouco ele diminuía o ritmo de sua respiração e relaxava, retribuindo o abraço de sua amada. Ele sentia o calor do corpo dela e seus batimentos cardíacos. Poderia ter sido o último dia deles juntos, mas felizmente não foi. Um pouco mais calmo, Blake então direcionou seu olhar para Katy e agradeceu:

- Obrigado por tudo, Katy. Por ter me salvado e também por proteger os Slowpokes.

Ainda confuso e desorientado e usando seu braço bom para apoiar-se em Miranda, Blake então aguardava instruções de Katy. O rapaz sentia-se aliviado por ter confiado na garota anteriormente e confiaria nela para tomar a atitude em relação ao próximo passo.

- Acha que devemos voltar para a cidade? Conhece o caminho de volta?

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Blake tocou a pokébola na testa do Slowpoke, o pequeno nem mesmo resistiu, a pokébola remexeu por um tempinho de um lado para outro fervorosamente, até que se estabilizou e a captura do monstrinho rosado foi concluída. O Slowpoke então foi para o laboratório do professor Oak, onde seria cuidado com carinho e posteriormente estaria pronto para qualquer aventura ao lado de seu treinador.

Os Ranger logo chegaram e vasculharam o local, fizeram todo o tipo de pergunta aos garotos enquanto Blake recebia os primeiros socorros. Miranda estava apavorada e conseguia contar o máximo que sabia, assim como Katy, que dizia algumas informações a mais, devido a estar a algum tempo espiando o cientista. Blake e a dupla foram levados ao hospital, o garoto teve o ombro deslocado de volta ao lugar e pôde ver sua dor passar conforme foi descansando e recebendo os remédios que tomava.

A polícia não conseguiu nenhuma foto da face do cientista, porém um retrato falado foi feito e o cartaz de procurado estava, agora, em todo lugar, indicando que a procura estava longe de encerrar. Agora que o susto passou, o casal estava novamente em Azalea, o que eles iriam fazer agora?
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