Pokémon Mythology RPG
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Maninhos e Maninhas

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Off: Rota em dupla com o Yaan. De qualquer forma, vou iniciar a rota já andando e procurando alguns encontros ou treinando mesmo, pois quero muito evoluir Starly e Oddish antes da Copa, e talvez alcançar Happiness pra evoluir o Eevee, também. Se eu for narrado antes de ele entrar na rota, a gente já avança um pouco com esse treinamento.
Em questão de plot, a ideia principal era o meu personagem encontrar o dele e, consequentemente a NPC irmã do Timothy, Yuri. Ela participou da última rota do Yaan e está junto com ele no Centro Pokémon, por enquanto. Link da rota aqui. Tirando isso, não queremos diferir isso muito de um PVP não.
Daqui há alguns posts eu adiciono personalidade para a Shelly(Shellos), Valentine(Starly) e atualizo a do Wander(Top).




Após mais algumas viagens(E isso já se tornava costumeiro para mim), finalmente eu adentrava às Ruas de Rinshin, depois de tanto tempo enfurnado em vagões de metrô. Era bom sentir novamente o ar que passava naquele começo de tarde, que passou até rápido por eu ter feito as duas viagens pela manhã, e aproveitado as mesmas para descansar mais um pouco, já que não foram viagens tão curtas. Era muito bom poder viajar quase o continente inteiro, só assim, mas por outro lado era bem caro... Ugh.

Enfim, comecei a andar, podendo arejar um pouco melhor minhas ideias pelas calçadas da cidade com timbre futurístico. Afinal... Por que será que Mary resolveu ficar em Lilycove? Eu sei que ela havia gostado do local, mas não tanto... Bom, pelo menos por enquanto deveria ser apenas eu, e meus Pokémon. Eu acho...

A falta de companhia me deixava simplesmente entediado. Resolvi então me comunicar um pouco melhor com meus Pokémon, já que o capítulo no navio naufragado havia sido difícil de se lidar e de falar com os meus aliados. Notei as 6 esferas; Maokai, Hero e Wander, que já tinham se tornado velhos conhecidos; Ezreal, que apesar de eu ainda não ter firmado um relacionamento tão grande havia ido com a minha cara, e os recém chegados Starly e Shellos, ou as recém chegadas, para ser mais exato.

Resolvi então liberar os seis Pokémon na calçada, à minha frente. Ver o sexteto me animou bastante, já que pareciam todos animados e tinham vontade de se conhecer. Ainda não conhecia à fundo a personalidade da Starly, mas sabia que Shellos parecia bem emotiva, chegando até a chorar por coisas que ela pensou ter feito. Mesmo assim, a mesma parecia feliz de estar fora daquele navio em naufrágio.

- Bom dia, Maokai, Wander, Hero, Ezreal! Gostaria de apresentar à vocês nossos dois novos amigos - Tomei a Shellos em mãos, a mostrando para o quarteto, ao que ela tentava sorrir, um pouco tímida. Starly fazia meu ombro de poleiro, enquanto também olhava para eles - Esta aqui é Shelly, ela é um Shellos. E esta aqui - Apontava para o pássaro - É a Valentine, ela é um Starly! Legal, não? - Os quatro assentiam com a cabeça. Colocava Shelly com cuidado no chão, enquanto me aproximava de Wander, que surpreendentemente era quase de meu tamanho depois de sua evolução, poucos metros a menos. Eu ainda estava vislumbrado com a sua evolução. Passei uma mão em sua cabeça, o lutador parado parecia gostar disso. Shelly aproveitava-se e já tentava interagir com os outros Pokémon, enquanto Valentine continuava em meu ombro, olhando os redores.

- Wander... Você está ótimo! Parabéns, de verdade. - Afirmei positivamente, e voltamos a andar pelas ruas da cidade moderna. Maokai e Ezreal interagiam enquanto andavam, eu segurava Shelly em mãos para poupá-la de rastejar nas calçadas quentes de meio dia, Hero e Wander ficavam andando dos meus lados, apresentando alguma afinidade como os lutadores que eram, e Valentine subia no chifre do Heracross, mas o mesmo aceitava o pássaro ali de bom grado.

Enfim, começávamos a andar pelo perímetro., procurando por qualquer coisa. Não fazia muita ideia do que fazer, pelo menos por enquanto...

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14h27


Após o delicioso lanche que nos fora doado no Centro Pokémon, eu, minha irmã e Yuri estávamos prontos para mais um dia de aventuras e batalha. Meus ombros estavam relaxados, meus dedos se estralavam me preparando para a aventura que ia começar. Decidi junto de Yuri que iríamos descansar pela manhã, ela estava cansada da viagem de avião e eu precisava de um tempinho para conhecer meu novo Pokémon e também para conversar com meus outros monstrinhos. - Saizou, hora de trabalhar! - Fiz uma posição confiante, e o galo me imitou com o sorriso travesso.

Hanna vinha um pouco atrás, anotava algumas coisas em seu caderninho, talvez as aventuras passadas e todas as outras coisas que passou. Ibuki como sempre estava junto da garotinha, que sem dúvidas seria sua futura treinadora, eu só precisava treinar um pouco mais o pássaro para poder usá-lo na Copa e então deixá-lo de vez com minha irmã. Yuri vinha conosco também, animada como sempre e com seu jeito bastante hiperativo. Ela me agradava, agradava à muita gente, mas acredito que não à Clara, que fora embora sem se despedir direito.

Antes de sair para as ruas, fiz questão de visitar o computador e o sistema de armazenamento de Pokémon. Peguei a Pokéball de Nincada e olhei para ela com um sorriso. - Descanse e cresça um pouco junto do professor Birch. Quando você estiver preparado eu vou te trazer de volta. Até já já, Kawari. - Depositei a Pokéball do inseto e deixei que fosse enviada para o professor local, onde meu Pokémon ficaria armazenado descansando e se preparando para quando fosse requisitado. E feito isso pude sair para as ruas.

Era começo de tarde, o Sol estava indo em direção à sua poente. Saizou e eu caminhávamos levantando o joelho até o umbigo na caminhada, e eu segurava as alças das mochilas com as duas mãos, eu realmente estava animado. Olhei para Yuri. - Aqui em Rinshin existem Relearners e Tutores. Será que seu irmão não veio para cá atrás de um desses? - Perguntei. - Qual é mesmo o nome dele? Tommy, Teddy... Timmy! Vou desafiá-lo para uma batalha, né Saizou!?

- Eu aconselho irmos para perto do metrô. Se ele está em Hoenn, provavelmente é de lá que ele chegou! Vamos? - Mesmo sem conhecer muito a garota, eu sabia que seu objetivo era encontrar o menino, então caminharia junto de minha irmã e minha nova amiga para procurar o garoto.


Deposita Kawari (Nincada) no Storage.

Sobre Pikachu:
Apelido ~> Minato
Altura/Peso:  0.4M / 6.0KG
Personalidade: Minato é um líder, um conde. Muito educado, companheiro e determinado, também é animado e nunca deixa seus amigos desistirem. É fiel à Yaan, e quer ajudá-lo a vencer todas as batalhas, rivalizando então com Saizou, que também disputa atenção. Se sente o líder de todos os Pokémon elétrico, e os defende como uma feminista defende mulheres.

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off :




Timothy Affleck

Após sua chegada em Rinshin e seu primeiro momento sozinho após certo tempo, o garoto começou a sentir uma leve melancolia. Percebendo que aquele clima não iria ser bom para ele, decidiu retirar todo seu time de suas pokébolas, fazendo uma interação em conjunto. Aos poucos algumas das afinidades de seu time foram se revelando, o que era bom, visto que em batalhas em dupla entrosamento sempre é importante.

Shellos e Starly também foram bem recebidas pela equipe e aos poucos acostumavam-se com a vida fora daquele local macabro no qual haviam sido encontrados. Timothy então começou a caminhar sem rumo pela cidade. Buscava algo diferente, talvez uma batalha ou um desafio. Porém, a cidade tecnológica parecia calma demais naquele dia. Eram poucas as pessoas que circulavam nas ruas. Seria feriado ou algo do tipo?

Porém, logo a monotonia foi quebrada quando um senhor baixinho usando roupa social preta, óculos escuros e dono de um bigode saliente abordou o jovem e seu sexteto. Parecia analisar cuidadosamente cada um dos indivíduos ali, até que então aproximou-se de Timothy e ofereceu sua mão para trocar um breve cumprimento.


- Boa tarde, meu jovem! Qual seria o seu nome? Você me parece perfeito para o que estou procurando! Se importaria de me acompanhar?



Yaan Claus

Enquanto Timothy estava em um momento de solidão, Yaan seguia numa caminhada alegre e super bem acompanhado: estava junto de sua irmã e da alegre Yuri, que conseguia levantar o astral de todos. Era possível perceber que o trio não tinha um objetivo concreto na cidade, apenas transitavam por lá em busca de alguma oportunidade ou de algo que pudesse ser útil para seus pokémons.

Foi então que o garoto recordou-se que Timothy, irmão de sua acompanhante, poderia estar na cidade. O rapaz ficou super animado ao pensar nessa possibilidade, visto que teria a chance de conseguir mais uma batalha com outro treinador. Yuri sugeriu sabiamente deles seguirem até a estação de metrô, visto que aquele local seria uma parada obrigatória ao garoto caso ele estivesse na região.

A caminhada até a estação foi breve e, ao observar o local, perceberam que o mesmo estava deserto, o que era estranho. Seria algum feriado ou algo do tipo para a cidade estar vazia? Mas logo um senhor de idade, trajando estranhas roupas sociais de cor vermelha passou a observar o trio atentamente. Ele parecia demonstrar interesse nos pokémons de Yaan e, sem pestanejar, começou a conversar com ele:


- Boa tarde, meu jovem! Tenho uma oportunidade de ouro para um treinador como você! Peço para que me siga!

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Rodamos a cidade, atravessando ruas, becos, cruzando com pessoas dos mais variados tipos, vimos treinadores, vimos vários civis, mas eu não queria um desafio com eles, e sim com o irmão de Yuri. Saizou e eu estávamos sonhando com a nossa batalha com estratégias formadas, frases feitas e hipóteses - uma mais maluca que a outra. Meus olhos recebiam o descanso de não precisarem cuidar de Hanna, já que Yuri parecia muito mais interessada nisto do que eu, eu a agradecia em pensamento, isso me dava tempo para pensar em minhas batalhas.

Como a morena havia sugerido, o metrô era nosso destino, e rumávamos decididos para lá. Durante minha caminhada, avistei pessoas que me lembravam de Clara, e os pensamentos voltavam para a rival, que se separou de mim sem nenhuma desculpa, sem nenhuma explicação. Estava tão ansioso para encontrá-la novamente, pareciam semanas o tempo que ela ficou fora. Desde que capturei Minato para o time, ela não esteve comigo, e isso me fez sentir sua falta. - Por que será que ela foi embora tão rápido? - Cochichei, e reparei que Saizou suspirava percebendo meus sentimentos. - Ela nem avisou para onde ia...

Eu não estava triste, mas os pensamentos me remetiam à ela. Os motivos não estavam claros, e eu gostaria muito de sabê-los. E em silêncio, sem uma expressão definida, com as articulações relaxadas e passos vagarosos, me aproximei finalmente da estação. - Yaan. - Johanna começou a falar. - Por que não tem ninguém aqui? - Perguntou. Paramos a caminhada e reparamos que realmente o metrô estava deserto. Coloquei a cabeça para funcionar, e acessei os meus mais profundos arquivos de memória para tentar saber se tinha algum feriado para hoje em Rinshin... Sem sucesso.

Olhei para Yuri. Não queria que ela criasse esperanças e se frustrasse. Alguma coisa me dizia que Timothy estava em Rinshin, e não queria deixar a menina sem seu irmão por muito tempo. - Ele já deve ter saído do metrô. - Opinei querendo mostrar que ainda havia chance do menino estar na cidade. Me voltei para Johanna, e a menina como sempre era bastante perceptiva em relação aos sentimentos alheios, assim como Ibuki, que percebiam a pequena tristeza que a morena sentia em não ter encontrado o irmão como eu havia dito que faríamos. Mas nem tudo havia acabado, ainda tinha tempo de procurar.

Me virei novamente para checar pela última vez se Timothy não estava lá mesmo. E ao instante que me virava, um homem de idade avançada estava por lá. Ele vestia roupas sociais com cores alternativas, muito bonitas, mas não eram meu estilo. Ele nos focava e sem muita demora falava o que pretendia conosco. Saizou e eu nos entreolhamos, nós dois voltamos os olhares para Yuri e Johanna, Ibuki também, e ninguém parecia entender o que o homem estava querendo dizer. - É tipo um patrocínio? - Perguntou Hanna, novamente me impressionando pelo intelecto avançado.

- Que feio Johanna. - A repreendi. - Não é educado questionar estranhos. Ainda mais sendo pobres velhotes, fracos e dependentes. - Continuei. Olhei para o homem percebendo que o meu discurso não era também muito agradável, talvez menos agradável que o de Johanna. - Enfim... Vamos né. Talvez encontremos Timothy no caminho. - Decidi. Saizou assentia com um grunhido, e Hanna não tinha muita objeção. Yuri que optaria por ir comigo ou não, mas minha carreira de treinador estava sendo atiçada, e quem sabe não iríamos unir o útil ao agradável?

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Off: Sem problemas, fique à vontade com a rota. :]

Continuei andando meio largado com a minha equipe pela cidade. Andava lentamente, observando com calma as construções ao meu redor, com alguma frequência fitando o sexteto que caminhava comigo para notar se estavam todos eles bem. Mas isso ainda me deixava entediado, eu queria algo para fazer, o que era algo difícil de se conseguir em um dia vazio como o que aquele era...

Observei outra vez a Pokémon gelatinosa em minhas mãos. Era de fato bonitinha, não entendia muito o desprezo dos outros por aquela espécie... Era uma coisinha muito legal de se segurar também, diga-se de passagem. Tinha uma forma engraçada... Me controlava para não começar a apertar a pequena como uma tia aperta as bochechas de seu sobrinho, então a situação estava tranquila. De fato, queria algo pra ocupar minha mente.

Foi aí que um tal senhor se aproximou em minha direção. Trajava roupas pretas, usava óculos escuros e tinha bigode. Notei ele olhando meus Pokémon de cima abaixo, talvez tivesse se interessado nisso ou algo do tipo, eu não tinha certeza. Fiquei um pouco espantado pelo interesse do senhor, mas talvez de fato ele fosse alguém de bem, que procurasse treinadores. Não sei em que tipo de categoria eu me encaixava, ainda me sentia um iniciante, mesmo com as aventuras que já havia vivido...

Apesar de não ver maldade no homem, optei por retornar meus Pokémon enquanto ele se aproximava e erguia a mão em minha direção em sinal de cumprimento. Não por medo, ou por reflexo, mas... Não sabia como aquele homem se comportaria, e todos os meus Pokémon ali eram relativamente novos. Não havia moldado relacionamento algum com Shelly e Valentine, e queria poupar eles de continuarem andando no sol daquele dia.

- É, olá... - Falava um pouco tímido, enquanto apertava a mão do homem a minha frente. Não tinha costume de fazer isso, mas via tantos adultos utilizando esse cumprimento que não foi difícil mimetizar com a referência que eu possuía. - ... Eu me chamo Timothy. - Pensei um pouco na proposta do senhor, e, de fato, ele não parecia alguém de mal. - Ok, mas... Do que se trata?

Estava curioso sobre o homem, e sinceramente, acho que até me meter em alguma enrascada seria mais divertido do que ficar estagnado. Não que fosse bom, muito pelo contrário, mas eu já estava dominado pelo ócio... Enfim, segui, sem andar muito depressa o homem que me convidava, na cidade futurística que ali mais lembrava um deserto.

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Timothy Affleck

Apesar da abordagem estranha e direta do homem, Timothy não viu maldade na ação do homem. Curioso, cumprimentou de volta o rapaz e ficou curioso para saber do que se tratava a proposta que o senhor parecia querer lhe ofertar.

- É um prazer conhecer você, Timothy. Vejo que você é um treinador pokémon com uma equipe super diversificada! E é exatamente isso que estou procurando! Siga-me que eu lhe explico a situação.

Ainda sem dizer seu nome, o homem apresentava-se como um grande apostador. Todos os anos ele e um grupo de amigos dele se encontravam em Rinshin e faziam algum tipo de aposta entre si. Nesse ano eles haviam decidido fazer alguma coisa relacionada a batalhas pokémon, então haviam combinado de seguirem pelas ruas da cidade em busca de treinadores aptos a batalharem numa arena pública.

- Tudo o que eu peço é que você vença algumas batalhas! Quanto mais favorável for o seu resultado, mais dinheiro eu ganho! Prometo te entregar uma quantia do que eu ganhar, combinado?



Yaan Claus

O estranho homem de vermelho não parecia ter gostado das falas de Yaan. Frustrado, fingiu que não ouviu nada do que foi dito pelo garoto desastrado e foi direto ao ponto:

- Você está falando com um apostador profissional! Não sei o que está me passando pela minha cabeça, talvez seja intuição ou algo do tipo, mas um paspalho como você parece ser perfeito para o tipo de aposto que eu pretendo fazer!

Após deixar escapar uma risadinha sinistra, o homem começou a caminhar na direção oposta a estação de metrô. Parecia seguro de seu caminho, apesar de não falar em nenhum momento para o trio o que ele tinha em mente.

Não demorou para chegarem numa grande cúpula. O homem guiou Yaan, Hanna e Yuri até uma entrada nos fundos. Ao chegarem lá, conseguiram por alguns segundos ver uma grande arena de batalha pokémon, com direito a um enorme público animado para ver as disputas que iriam acontecer ali. Sem perder tempo, o homem colocou uma fita avermelhada no pulso do garoto e explicou a situação:


- Todo ano eu e meus amigos nos reunimos para fazer grandes apostas. Esse ano decidimos fazer algo relacionado a batalhas pokémon. Cada um de nós recrutou jovens treinadores perambulando pelas ruas de Rinshin e aquele que recrutar o que vencer mais lutas será o apostador do ano. Então, queridinho, você vai ter que ganhar o máximo de lutas que puder se estiver interessado em descolar uma graninha, ok? Espere aqui que logo mais eles vão te chamar. As suas amigas podem me acompanhar que eu consigo uma localização privilegiada para assistir toda a ação que vai rolar no ringue de luta!

Aquilo foi completamente aleatório e inesperado, mas Yaan estava em um local interessante: um ringue de lutas prometendo uma série de batalhas com treinadores fortes. Teria alguma chance de Timothy estar no recinto?

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Bem após a minha repreensão à Johanna, percebi que falei coisas a mais, e isso só se reforçou quando o homem de terno vermelho me olhou com uma cara não muito agradável, e a única coisa que fiz foi sorrir mostrando os dentes brancos e muito bem escovados. Cocei a parte de trás da cabeça um pouco sem jeito e sem saber o que fazer para que aquilo fosse revertido, mas graças ao bom senso do homem, consegui me livrar de pedir desculpas e passar mais vergonha ainda.

Era como se ele fosse um dono de agência de modelos. Andando pela cidade atrás de uma pessoa e escolhendo alguém que se encaixasse em seu padrão. Mas parecia diferente, algo soava como se fosse um trabalho que dependeria de meus Pokémon, cheguei à essa conclusão juntando os pontos das falas anteriores e as atuais. Outra coisa que notei foi que ele também me satirizou em sua fala, ele estava em seu direito de revidar, e o respondi fechando os olhos e o metralhando com estes. E após uma risadinha, começou a andar.

- Bem... Vamos, né? - Falei dando de ombros e tendo que encarar o olhar sério de Johanna, que não aprovava minha atitude. Nem parecia que era a menininha inocente do dia anterior. Se bem que este era o normal de Hanna: Séria, adulta, atenta e cautelosa. Os papeis se invertiam, deixando a parecer que a pequena era a mais velha, que fazia os meus gostos - como o mais novo - por não ter saída. Não sei se eu estava certo sobre meu palpite, mas algo me dizia que Saizou iria trabalhar hoje. - Não vai acontecer nada de mais. Relaxem. - Assegurei para as garotas temerosas.

Novamente estávamos andando por Rinshin. Gostaria muito que todo esse tempo andando rendesse alguns quilinhos a menos, e que conseguisse o corpo atlético que qualquer treinador gostaria de ter... Era meio que uma imagem formada para quando se pensava na palavra e definição. Ter pele a mais e ter bastante acúmulo de gordura não era legal, as vezes eu ficava com vergonha de ser assim. Tomara que um dia eu consiga ser o que eu gostaria de ser, porque continuar desse jeito não é muito legal para um treinador. Ainda estava focado na caminhada quando percebi um local bastante chamativo.

Era uma cúpula. Uma espécie de estádio, e a julgar pelo barulho, parecia ter um público bastante grande. - O que é isso? - Perguntou Johanna olhando para mim, não sabia responder e dei de ombros, então ela olhou para o homem de terno, assim como eu. Ele não falou nada até nos levar aos fundos daquele local. Meus olhos procuravam enxergar coisas que delegassem o que era aquela cúpula, e sem muita demora consegui ver algo que fez meus olhos e os olhos de Saizou brilharem. Era uma arena, e muita gente em volta!

- Uau! É tipo um... - Pesquisei na minha mais profunda caixa de arquivos de palavras que pudessem explicar o que eu achava. - Coliseu. - Com certeza babar arco-íris era o próximo passo, e como um doce em minha frente, quis muito experimentar a arena. Olhei para Yuri, ainda preocupada com o paradeiro de seu irmão, e tentei novamente mostrar o lado positivo para ela. - Qual é? Ele pode estar aqui também. - Falei. O homem de terno então agarrava meu pulso grosso e colocava uma fita vermelha, assim como seu terno. - Ei?!

Então a explicação foi dada. Tratava-se de uma brincadeira de amigos - bastante afortunados aparentemente - que apostavam anualmente, e dessa vez as batalhas Pokémon seriam o tema do ano. Me senti ligeiramente lisonjeado de poder participar disso, mas Johanna não via aquilo com bons olhos. - É mesmo um coliseu. Os imperadores romanos faziam coisas semelhantes há séculos atrás. Não vai participar disso, não é, Yaan? - Perguntou. Olhei para ela novamente, e a garota parecia bastante desconfiada do homem de terno. Ri com deboche, parecia que Johanna esquecera de quem eu era.

Saizou e eu apontamos para nosso peito. - Nós não recusamos nenhum desafio. E se nosso velho e caduca senhor precisa de dinheiro... - O cutuquei com o cotovelo com uma cara maliciosa, pois nós já sabíamos que ele não precisava de tanto assim, só queria. - Iremos ajudá-lo! Né Saizou?? - E o galo assentiu batendo em seu peito e desferindo chutes no ar. - Vou precisar de Ibuki, espero que não se importe. - Avisei a menina, e ela de mau gosto deixou que a pelicano pousasse em meu topete. Sorri e fiz um carinho no bico da Pokémon.

- Yaan Claus pronto para a missão, velhote!

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Enfim, o homem de idade aparentemente avançada começou a me explicar melhor a situação que queria me encaixar, após cumprimentos e apresentação de minha parte; ele procurava treinadores com equipes diversificadas com a intenção de que lutassem com ele, em forma de aposta. Ele não parecia desafortunado, pelo contrário; parecia fazer isso por pura diversão. Segundo ele eu ganharia parte do que viesse das batalhas que eu supostamente ganharia, então... Por que não tentar?

Pensei mais uma última vez, a ideia de hesitar veio à minha cabeça, mas não. Eu literalmente não tinha nada a perder, então resolvi tentar aquilo.

- Hm... Eu posso tentar ganhar algumas para você. - Falei sem muita convicção, se ele estava procurando por treinadores fortes provavelmente seus amigos e talvez até ele mesmo pudessem ter encontrado outros jovens mais habilidosos do que eu, mas eu não perderia nada por tentar. Não fazia ideia do que ganharia com isso, então optei por questionar qual seria aquilo que eu supostamente receberia. Precisava de algum dinheiro para reensinar alguns movimentos para minha equipe, então não via problema em tentar.

- Mas qual seria esta quantia?

Não que eu estivesse cobrando algo do mesmo, mas tinha interesse em saber qual seria a tal parte que eu ganharia com aquilo. Queria ocupar minha mente, mas também não passava pela minha cabeça a ideia de ganhar coisas para os outros por merrecas, já que eu via a proposta como uma espécie de contrato. De fato, eu tinha o atributo citado pelo homem, que era uma equipe diversificada, na questão dos tipos das minhas criaturas. Mesmo assim, temia que eles não fossem capazes para aquilo, não queria mais ver situações como as contra aquele terrível dragão se repetindo.

Enfim, segui com o senhor pelas ruas, até algum tipo de arena, que lembrava um coliseu antigo. Fiquei primeiramente vislumbrado com a visão do local de frente, principalmente por existir um local como aquele em uma cidade de naipe tão futurista quanto Rinshin. As coisas começavam a ficar um pouco mais interessantes, mas nada de ação por enquanto, apenas promessas relativamente vagas.

Eu sabia da fama daqueles lugares, mas era um pouco óbvio que eles não seriam tão violentos quanto os de milhares de anos atrás... E mesmo assim, não submeteria meus Pokémon à batalhar ali, caso ainda fosse desta forma.

- Certo... Contra quem eu tenho que batalhar? - Tentava me focar, já que estava prestes a batalhar. Mas ainda estava com uma pulga atrás da orelha... Isso não tinha muito a ver, mas... Será que Leo se sentia bem? Talvez fosse bom trazer ele aqui, já que ele havia ficado tão chateado por uma batalha anteriormente. Mesmo assim, não estava com ele aqui, teria que utilizar as peças que tinha e tratar de pensar no emocional do aquático depois...

Ainda me sentia um pouco entediado, mas não havia visto o local por dentro, nem o que eu encontraria lá. Tentava me mover um pouco para me animar, antes que aqueles embates se iniciassem.

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Timothy Affleck

Após entender e assimilar a situação, Timothy ainda permanecia com algumas dúvidas. Um pouco impaciente e andando um pouco apressado, o apostador deu o máximo de respostas que podia.

- Algumas? Eu quero que você ganhe todas! Não tenho uma noção de valores de cabeça agora, mas acredito que posso garantir uma quantia alta o suficiente para você comprar um equipamento ou qualquer coisa do tipo que seja útil para seus pokémons.

Finalmente a dupla chegava ao seu destino: era uma grande cúpula e, pelo barulho que havia no local, um grande público parecia estar ali dentro. Provavelmente esse era o motivo das ruas estarem tão vazias. O homem conduziu o garoto até uma entrada na porta dos fundos. Alguns treinadores já estavam no local. Alguns isolados, outros se enturmando com seus adversários. O homem então colocou uma espécie de pulseira preta no pulso de Timothy e se retirou.

- Aguarde aqui. Se quiser se enturmar com seus adversários, fique a vontade! Em poucos minutos as regras vão ser anunciadas e vocês terão que entrar no campo.

Após essa declaração, Timothy estava sozinho novamente. Entediado, o garoto logo notou a presença de um sujeito engraçado. Ele parecia conversar animado com seu Combusken e tinha uma pulseira vermelha em seu pulso. Com isso ele já tinha uma breve noção de um futuro adversário.



Yaan Claus

Johanna não parecia confortável com toda aquela situação. Achava que Yaan estava se expondo de forma imprópria e que batalhar naquele recinto só faria apologia à violência. O garoto logo convenceu sua irmã que estava tudo bem e, por diversas vezes chamando o velhote de vermelho de caduco, logo ouviu uma resposta à altura:

- Dinheiro nunca é demais para um velho "caduca" como eu. Então, para o seu bem, é melhor você provar que não é tão paspalho no campo de batalha quanto é fora dele, certo? Espere uns minutinhos que logo o jurado chega explicando as regras!

Irritado, o rapaz logo se retirou, indo em direção a arquibancada. Yuri logo acalmou Hanna em relação a tudo aquilo que estava acontecendo e, meio contrariada, a garota aceitou e foi até o camarote particular do apostador. Yaan agora estava acompanhado apenas de seus pokémons.

Olhando os arredores, percebeu que os poucos treinadores que haviam chegado estavam se enturmando entre si. Não eram muitos e usavam pulseiras de cores completamente diferentes. Não demorou muito para percebeu um senhor de vestes negras, extremamente parecido ao que havia o abordado, passando ao seu lado. Seria um clone? Uma pegadinha?

Porém, logo o rapaz se distraiu e esqueceu completamente do assunto ao perceber que um jovem treinador havia acabado de chegar no lugar. Em seu pulso, uma pulseira negra. Estava acompanhado de um time bem diversificado de pokémons e observava atentamente seu Combusken. Seria uma boa ideia se enturmar?

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- Uh, ok... - Notei a vontade do homem que queria que de fato, eu vencesse os oponentes que enfrentasse e assim, faturasse mais um pouco para o mesmo. Claro que parte daquilo iria para mim como o dito por ele, então estava tranquilo de saber que iria receber algo, mesmo hesitante quanto ao meu desempenho... Então, ele pegou uma pulseira de plástico, daquelas bem simplórias e colocou em meu pulso direito, enquanto citava mais algumas poucas palavras e deixava o recinto.

Notei o adereço escuro por algum tempo. Mesmo que simples, era até bonita, até como algo para mera identificação... Enquanto esperava, fiquei olhando para ela por um momento, pensando novamente em meu passado, refletindo como sempre coisas que já deveriam ter sido esquecidas ou deixadas para trás. Enfim, resolvi prestar alguma atenção nos outros treinadores que lá estavam.

Revirei um pouco meus olhos pelo recinto, notei pessoas diferentes, porém uma delas me chamou atenção. Era poucos centímetros mais alto do que eu, trajava apenas uma camisa simples preta com um Pokémon que eu conhecia bem - Qual é o cidadão de Castelia que não vai reconhecer um Vanillish ao longe? Aqueles sorvetes eram ótimos... "Talvez ele esteja com essa forma por causa deles." virei minha cara e comecei a rir para o nada por um momento, disfarçando o sarro que eu tirava mentalmente do rapaz.

Mesmo assim, ele se mostrava muito energético. Parecia que a pulseira de cor vibrante vermelha não era só por isso; o gorducho conversava animadamente com um Pokémon que relembrava um galo, não conhecia bem a espécie, mas parecia uma criatura bem legal, até. Como estava entediado com a espera, resolvi me dirigir em sua direção e dialogar com o mesmo.

- Oh, olá... - Estava um pouco tímido, não fazia bem meu tipo iniciar conversas, mas tentei ocultar minha passividade nessa questão e continuei minha frase - ... Você tem um belo Pokémon. Qual é?

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