#001 Believe in Hope!

Não demorou muito até que tanto rox, como eu avistamos um grupo de Pokémon's em seus estágios iniciais, todos pareciam se conhecer brincavam e conversavam entre si. Rox se mantinha em cautela a cada passo enquanto mantinha meu caminho, até ser surpreendido.

Os Pokémon's ao chegarem em uma aproximação razoável, pararam de brincar e conversar e me olhavam, como poderia dizer...Boquiabertos?

Rox se aproximou das tais criaturas, curiosa a raposa tentou interagir entre os pequenos tentando iniciar um diálogo, porém em vão. Tais criaturas mantinham o olho em mim como se nunca tivesse visto nenhum humano na vida. - Olá, pequenos. Eu os olhava com entusiasmo e inveja até, os Pokémon's sim tem uma amizade verdadeira e bonita. Diferente dos humanos, egoístas e invejosos deixam os outros morrerem e abandonam seus companheiros fracos, tudo isto para elevarem seu ego. Tinha que retirar aquele pensamento de minha mente, precisava agradar aqueles bonitinhos.

- Eu sou Invel, e está é minha amiga e companheira Rox, vocês estão com fome ? Os Pokémon's selvagens olhavam entre si ainda desconfiados e tímidos apenas se mantinham perto de mim arrodeando minhas canelas, tentando ver cada ângulo de meu corpo, espero e torço para que aquelas "crianças" conheçam treinadores bons e não caiam no desespero do lado ruim da humanidade. Saia da estrada de terra e caminhava até algumas árvores, encostava a mochila no tronco de uma e a abria retirando algumas vasilhas de ração e obviamente a ração, enchendo todos os potes com a quantidade certa. - Não fiquem tímidos se aproximem. Os Pokémon's selvagens olhavam entre si tentando tomar uma iniciativa em conjunto, aproveitava e começava a fazer seus devidos registros na Poké Dex.

Ao ver os Pokémon's recusarem a comida e registrarem todos na Poké Dex, olhava para Rox e acenava positivamente com a cabeça a raposa em uma velocidade surpreendente correu - Sem assustar os Pokémon's bebês - na direção da ração e começou a comê-la, eu sentia pena de Rox por ter acabado herdando essa doença ou talvez gula mesmo, depois que minha mãe descobriu que Rox foi vítima de experimentos a pequena sempre comeu mais que o normal e parecia nunca se satisfazer, por sorte Rox sabia se controlar e só comia o que oferecerem a mesma.

Olhava para os pequenos mais uma vez. E reparava para cada um, todos pareciam estarem confortáveis com minha presença, Poocheyna começava a apontar com seu focinho para o pequeno ratinho amarelado. Apertei meus óculos mais um pouco e percebi seus machucados, arregalei minhas orbes e em segundos me aproximava o suficiente do Pokémon e quando estaria para o pegar no colo, seu choro veio, suas lágrimas escorriam devido a dor e provável sofrimento, seus amigos tentavam confortá-lo, porém era em vão.

O rato tentava controlar sua emoção, mas não conseguia sua tristeza era mais forte, o mesmo levava suas patinhas aos olhos tentando esconder seu rosto envergonhado. Olhava seus machucados e por sorte pareciam que iam se curar. - Não fique assim meu amigo, assim todos nós ficaremos também. Dava uma breve olhada para Rox que já parecia ter parado de comer, eu a avisava para pegar um kit de primeiros socorros, e assim a raposa fez a mesma com sua boca abria o feixe da mochila e pegava com a boca também uma maletinha pequena. Rox era esperta, sabia muito bem o que fazer, nossa sincronia era perfeita.

- Você vai ficar bem Pichu. Eu vou enfaixar e cuidar de você até melhorar. Eu prometo. Então começava o processo, enfaixava e aplicava remédios aonde estava machucado na espera que o pequeno ratinho se anima-se e parasse de chorar.

Mordiscava meu lábio inferior, enquanto terminava de enfaixar os últimos machucados e me perguntava onde foi que aquele pequenino se acidentou tanto. Atropelamento? Briga com Pokémon's maiores? Ou será que foi algum treinador que o causou aquilo, mas não podia pensar naquilo agora. Iria vingar a dor de Pichu depois, primeiro precisava alegrar aquele pequeno. - Pichu, hey, olhe para cá. Tentava chamar a atenção de Pichu para meus olhos, nos encaramos por alguns segundos, até que os soluços do pequeno se encerraram de vez, e apenas tremia e gemia as vezes devido os efeitos dos remédios que causam ardência na pele.

- Vamos te alegrar Pichu! O que gosta Batalhas? Histórias? Mudava meu tom de voz para um esperançoso e alegre, esboçava um sorriso amigável para a criatura, que ficava talvez impressionada com minha atitude. - Rox, venha cá. A vulpix, de imediato se aproximou de mim e colocou sua cabeça sob a palma da minha mão pedindo carinho, sendo que logo depois olhava para Pichu e sorria para o mesmo, como se avisasse a ele que estava ali para ajudar. - Eu sou um treinador Pokémon, e irei te ajudar em qualquer coisa, tanto a você como seus amigos! Então o que querem fazer neste dia ensolarado? Sorria para todos os Pokémon's, tirando o Pichu todos sorriram de imediato dando saltinhos de alegria, segundos depois Pichu ainda tímido olhava para baixo e depois para os lados, até olhar diretamente em meus olhos e determinado se levantou devagar, parecia que tinha decidido o que queria fazer.

Olhava para o Pichu que neste momento lembrava mais uma múmia do que um Pokémon. Continuava a choramingar e eu até conseguia compreender sua aflição, afinal era um bebê. O mesmo tentava ficar em pé, mas caia com tantas faixas em seus pés, talvez não fosse muito bom com cuidados médicos.

Seus amigos começavam a tentar animá-lo de qualquer forma o Pokémon texugo e o que tinha forma de noz, iniciavam movimentos atrapalhados na tentativa de arrancar alguma risada do mais tímido do grupo, mas era em vão. Pichu olhava para mim e gesticulava sua boca sem sair nenhum som, somente continuava a choramingar. Então decidi contar uma história ao mesmo.

- Era uma vez um Pichu e seus amigos. Um certo dia eles saíram para brincar pelo bosque. Usava minhas mãos para tentar imitar movimentos e até mesmo imitava as formas do Pokémon's, que até mesmo Pichu riram de minha apresentação. - Então os amigos decidiram por si andar até encontrarem um lago. Neste lago de água bem clara quase transparente. Quando de repente um Pokémon malvado apareceu. Com minhas mãos representei garras e um sorriso macabro, assustando até mesmo Rox que já estava se escondendo atrás de Seedot. Diferente de Pichu, suas orbes brilhavam com minha oratória, nem mesmo choramingava tudo que fazia era prestar atenção e ia continuar assim.

- O Pokémon malvado parecia querer bater nos pequenos quando do nada Pichu, reuniu coragem e tentou debater com o vilão. E com toda sua força um raio se formava de suas bochechas e um forte raio seguiu em direção ao Pokémon malvado e o acertava em cheio fazendo o correr para longe. Pichu um pouco mais liberto se levantava e estufava o peito como se fosse ele o protagonista da história, mas logo suas perninhas embolavam nas faixas e caia de bunda no chão, fazendo até mesmo o próprio Pichu rir. Talvez estava conseguindo trazer animação para seu coraçãozinho.