Nome: Henrique.
Sexo: Masculino.
Carreira: Treinador.
Idade: 13 anos.
Data de Nascimento: 13/12/1998.
Altura: 1,45 m.
Peso: 50 kg.
Sonho:
Alcançar o título de maior treinador que já existiu ao mesmo tempo que busca capturar todos os Pokémon, preferencialmente os do tipo Elétrico.
Descrição física:
De estatura baixa e magra, tem o cabelo castanho e curto, olhos com a mesma cor. Usa um tênis preto com detalhes verdes, calça toda preta, sua camisa também é preta, porém utiliza uma jaqueta cinza por cima, tem um relógio no braço esquerdo e uma puceira de ferro na direita, por vezes coloca um boné preto com detalhes em verde.Spoiler :
Personalidade:
Apesar de possuir um bom humor na maior parte do tempo, tende á ficar totalmente nervoso ao ver alguém maltratando ou ridicularizando um pokémon ou até mesmo uma pessoa, em alguns casos pode ficar furioso o suficiente para se tornar extremamente agressivo, porém esses casos acontecem apensas quando a situação fica mais crítica que o normal. Tem uma incrível capacidade de ajudar as pessoas independente de quem precise, mesmo que isso possa desviar um pouco o seu caminho ou leve algum tempo para ser feito, por essa razão, adquire amigos com certa facilidade.
Biografia:
Quando pequeno Henrique costumava brincar com seus amigos pelas ruas de Pallet, por vezes disputavam uma corrida até o laboratório do professor Oak ou até a entrada da rota 01. Os adultos sempre diziam para o grupo tomar cuidado aonde iam, pois, apesar de improvável um pokémon selvagem sempre poderia aparecer em qualquer lugar, na inocência da juventude, as crianças apenas ignoravam e concordavam.
Certo dia, Henrique saiu para mais um dia rotineiro de bagunças pela vizinhança, como de costume nem se importou com as notícias que corriam pela televisão ao fundo, só que naquela data em particular, tinha acontecido algo que merecia uma devida atenção. Uma repórter, com o semblante calculadamente calmo para não transmitir panico, falava sobre a fuga de um Usaring que estava sendo transportado para o professor Oak, onde ele iria tentar entender o por que daquele pokémon ser ligeiramente maior e ter mais ataques de fúria do que o normal para sua espécie.
Nas ruas, Henrique não encontrou nenhum de seus amigos onde sempre se reuniam, depois de ir checar, ficou sabendo que todos tinham ido tirar um dia com seus pais. Como seu próprio pai vivia ocupado com o trabalho, não era possível para o menino fazer o mesmo. Ficou desolado e sentido-se um pouco solitário, não estava acostumado á ficar andando por ai sozinho. Sem ideias para passar as longínquas horas que pareciam eternas, Henrique resolveu que seria uma boa ideia explorar pelos arredores do laboratório do professor, na tentativa de encontrar algum pokémon interessante. Com o caminho que sempre utilizava interditado por policiais e uma grande multidão de curiosos. Em vez de voltar para casa e fazer qualquer outra coisa, Henrique que estava obstinado a chegar ao laboratório, resolveu então usar um atalho, como tinham a estrada principal, ninguém mais usava aquela rota que agora não passava de alguns becos cheios de lixos e entulhos, por isso sempre encontrava-se vazio, seguindo por lá, ele ouviu um estranho barulho na esquina a sua frente, era óbvio que ali tinha algo que não deveria estar lá, e qualquer um com juízo teria dado meia volta, mas juízo nunca foi o forte da maioria das crianças, e com Henrique não era diferente, ele continuou em frente, e ao virar, se deparou com um enorme Ursaring, parecia bem maior do que ele já tivera imaginado, e muito mais assustador também.
O pokémon ao vislumbrar o menino, não pareceu hesitar nem um segundo, e começou a usar um investida na pobre criança desprotegida, como um ato natural de proteção, o menino se encolheu e protegeu a cabeça com os braços, enquanto esperava o dolorido, e provavelmente mortal, impacto. Porém passado longos segundos, o contato não aconteceu, reunindo o resto de suas forças que não estavam concentradas em ficar acordado, Henrique arriscou uma olhadela para ver a distancia em que o Ursaring se encontrava, porém o que encontrou fez com que ele levantasse por completo, no lugar de medo, sentia agora curiosidade, Ursaring não estava mais mirando e grunhindo para ele, e sim para um pequeno rato amarelo que soltava faíscas pelas bochechas enquanto rosnava de volta, o recado era claro, por algum motivo ele protegeria o menino á todo custo.
Uma luta feroz e intensa ocorreu por intermináveis minutos, nenhum lado cedia, e Pikachu embora parecesse mais fatigado, se recusava a cair. Uma mistura de angústia por ver seu defensor levando alguns danos, junto com admiração pela força e velocidade que o pequeno pokémon possuía, misturado em ver ele o defendendo mesmo com naquela situação adversa, ensinou uma grande lição de moral para o garoto que ele levaria para o resto da sua vida. Em um golpe decisivo e desesperado, Pikachu usou toda a sua eletricidade para vencer. Ursaring tombou com um grande estrondo, o rato elétrico ainda ficou em pé alguns instantes antes de cair junto de seu adversário, Henrique correu até o machucado pokémon que tinha acabado de salvar sua vida, pegou-o nos braços, e como se a luta tivesse reprimindo todos os seus sentidos e sentimentos, com o fim dela, o medo e o alívio o tomaram subitamente por completo, sem conseguir segurar, começou a chorar descompassadamente, tentava em meio a soluços formular qualquer agradecimento ao pokémon que carregava, sem sucesso, enquanto o ferido Pikachu se limitava a fracos sons em resposta.
Alguns minutos depois mais e mais pessoas começaram a aparecer, fossem atraídas pela já terminada batalha, fosse pelos berros que o menino dava. Ninguém conseguiu fazer com que ele soltasse a pequena criatura que carregava no colo, não antes de seu pai chegar e convencer o menino de que seria melhor para o pokémon. O pai do garoto parecia mais agradecido ao Pikachu do que o próprio garoto.
Se passaram alguns dias desde que tudo aconteceu, e depois de tudo Henrique não conseguiu mais ver seu salvador, e a essa altura pokémon preferido, não conseguia arrancar nenhuma informação de seu pai, que quando questionado sobre isso, apenas sorria e pedia paciência, até que duas semanas depois, ele chegou em casa com o pequeno e recuperado Pikachu em sua companhia, o garoto quase transbordou de alegria ao ver sua chegada, a notícia que veio em seguida não poderia ser melhor, o Pikachu que antes foi seu defensor, agora estava trabalhando junto com seu pai, protegendo todos os cidadãos da cidade, e o garoto poderia vê-lo todos os dias que quisesse.
Desse dia em diante Henrique não via a hora de poder começar sua aventura com um Pichu, um dos pokémon que o professor Oak disponibilizava para novos treinadores, e quando isso acontecesse, não iria medir esforços para ajudar todos que precisassem, como aconteceu com ele.
Cidade Natal: Pallet Town.
Última edição por henrique p em Dom Fev 05 2012, 15:14, editado 10 vez(es)