#04 Rumo ao Ginásio

Off: Olá Peter \\\o Tudo certo? Narrarei você nesta rota, tomara que você goste :p E sobre o evento, infelizmente, após entrar uma vez, você não pode ir de novo. Então minhas condolências :C

Em busca de mais treinamento, Peter, na companhia de seus pokémon, adentrou a rota 115. Aproveitando a reunião de seu time, ele apresentou o novo integrante, Dots, um Seedot, recém capturado. A equipe não teve problemas com o novo pokemon. Sem perder muito tempo, eles seguiram seu caminho para o lado rochoso da rota, que se localizava depois da selva.

O dia estava calmo, o vento soprava calmamente e a temperatura era amena. Em alguns minutos de caminhada, o rapaz se encontrava dentro da selva, pisando em galhos caídos das árvores e em folhas secas também. A vegetação era densa e poucos raios de sol ultrapassavam as copas e formavam alguns feixes de luz.

O GPS do rapaz apontava para o norte, entretanto, por mais que ele se aproximasse do indicador, parecia nunca chegar. Obviamente, a máquina estava com defeito e ele agora estava perdido.

O que o novato treinador faria?

Off: O post curto é por causa da pressa, desculpa, farei algo melhor no próximo.

Pensativo sobre como escapar dali, Peter resolveu questionar seu mais recente pokemon. Afinal, o tipo grama era comum em ambientes como o atual, e Dots certamente podia fazer alguma coisa. Após ouvir a pergunta, a criatura-semente deu alguns passos para trás, evitando contato com o menino, olhou para os lados e para as árvores e não respondeu.

Tanoshi soprou mais bolhas e ficou observando-as irem para o céu, enquanto o vento tratava de leva-las para o oeste, parecia não estar prestando atenção no que acontecia, estava distraído. Já Havel determinava seu treinador a não desistir, atitude legítima de alguém forte como tal pokemon. De qualquer forma, Dots parecia não reagir de acordo com Peter, e virou-se para as bolhas que eram levadas para o oeste e riu. Pelo jeito, achava engraçado do jeito que simples formas redondas e transparentes eram empurradas pelo vento.

O treinador, de repente, foi surpreendido por um grunhido de Dots, que, segundos depois, correu em direção das bolhas, entrando nas moitas e saindo da vista do rapaz. Havel seguiu o pokemon, pois sabia do perigo que o mesmo corria, mas parava antes de entrar na parte densa da floresta. As bolhas mais recentes de Tanoshi estouraram com o alardo e a criatura voltou a prestar atenção no que acontecia.

O que Peter faria?

Preocupado com seu pokemon, Peter não hesitou em entrar no matagal e ir buscar Dots. Correndo e desviando de galhos soltos e árvores que pareciam ser obstáculos para atrasa-lo, o garoto foi surpreendido por um grito feminino vindo da mesma direção da qual ele ia. Não restou dúvidas em sua cabeça de que tal fato podia estar relacionado com o sumiço de seu pokemon.

Ainda correndo e desviando de arbustos, o menino se deparou com uma pequena clareira, nela, viu Dots caído no chão, aparentemente atordoado, e, a frente dele, outro pokemon, grande e redondo, de cor azul com braços e pernas e uma espiral cobrindo grande parte de sua barriga, que também parecia estar desnorteado.

O rapaz desviou seu olhar para além do outro pokemon e enxergou uma menina, pele branca como a neve e cabelos loiros quase branco, enfeitado por uma flor perto da orelha. Sua face aparentava ser angelical, apesar de sua atual expressão demonstrar espanto. Vestia uma camisa branca, com o desenho de uma borboleta azul brilhante em seu torso e uma saia xadrez que terminava antes dos joelhos. Obviamente, sua vestimenta não era de alguém que desejava explorar a selva.

A jovem não notou o rapaz, continuou encarando Dots. Ela suspirou e, mexendo na sua bolsa, retirou uma pokebola. - É só um Seedot, Kazuya. - Falou para seu pokémon. - Ele parece estar assustado. - E se aproximou do gramíneo, agachando-se. Observou-o com cuidado e levou sua mão para o queixo. - Você é um tanto grande para um Seedot comum. Comeu fermento é? - Perguntou para a criatura, sabendo que não seria respondida e deu uma leve risada, acariciando a cabeça de Dots. - Sua carinha assustada é fofinha.

O pokemon de Peter não se assustou com a menina e se aproximou mais após sentir o carinho dela. Havel olhou para seu treinador, sua face praticamente dizia "vai deixar ela tocar no Dots assim? E se ela fazer algum mal para ele?". Enquanto Tanoshi continuou observando e esperando uma atitude de seu mestre.

Poliwhirl continuou atirado no chão, parecia em vontade de levantar.

Off: Referência para o personagem

O carinho da garota no pokemon semente foi interrompido pelas falas de seu treinador. Nada surpresa, ela olhou para o rapaz, assentindo positivamente com a cabeça e se levantando. - Entendo. Ele parece gostar de carinho. - Sua fala foi interrompida quando Dots avançou contra Poliwhirl, se jogando no aquático, assustando-a. - Mas que diabos é isso?

O pokemon sapo estava no chão novamente, Seedot corria envolta dele, contente e saltitante. Tanoshi observou aquilo com cuidado e resolveu fazer um teste. O caranguejo soprou mais uma vez suas bolhas, que foram empurradas pelo vendo na direção oeste. Quando viu aquelas bolitas de água, Dots começou a saltar alegremente de novo.

A menina levou sua mão até o queixo e ficou pensativa, ignorando completamente a presença do rapaz ali. Depois de um tempo, estalou os dedos e exclamou. - Entendi! - E apontou para Dots. - Ele gosta de coisas redondas! Veja como ficou feliz ao ver Poliwhirl e as bolhas lançadas pelo seu pokemon. - Então, levou novamente sua mão ao queixo e questionou. - Mas por que ele gostou de mim?

O que será que a menina tinha que fazia o pokémon gostar dela?

Antes que pudesse ser respondida, Havel grunhiu para a moça, que retribuiu com um olhar frio para o pokemon. - Ah! Você. - Ela disse, apontando para Peter. - Está perdido aqui nessa selva ou é impressão minha? - Perguntava, adivinhando corretamente a situação do rapaz, assustando-o um pouco.

Ao ser fitada diretamente nos olhos, a menina recuou alguns passos, sua face expressava um sentimento de susto, colocou os braços nas costas e respirou fundo. - Eu também acabei me perdendo. Kazuya, meu Poliwhirl, gosta da selva e de sentir o vento, observar um cenário mais natural. Aproveitei isso e vim para cá, afinal também queria ir para a zona rochosa. Preciso de um pokémon de lá para terminar a formação perfeita... - Concluiu, cruzando os braços.

Dots parecia feliz. Quando notou a presença de seu treinador, rapidamente correu até ele e deu dois saltos, estava tentando apontar para Poliwhirl e as bolhas, cujas eram disparadas mais vezes por Tanoshi, alegrando ainda mais o pokemon semente. O caranguejo gostava de ver seu parceiro daquele jeito, ponto positivo para o time de Peter.

A menina interrompeu o momento, perguntando. - Qual seu nome? - Foi uma questão curta, ela parecia estar desconfortável, ao perceber isso, o pokemon aquático se colocou na frente dela e fitou Havel cerrando os olhos. - Kazuya, o que houve? - Perguntou.

Aparentemente, algo em Poliwhril incomodava o Ivysaur de Peter e vice-versa. O vento soprou forte, derrubando algumas folhas das árvores e levando-as para o oeste.