Pokémon Mythology RPG
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The tempest brought us home!

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Ao ouvir a história de sua filha, Eduardo exibia um sorriso tímido, mas havia algo que o deixava tenso por alguma razão. Ema, por sua vez, exibia uma animação forçada, tentando fazer questão que apesar do erro de Emily, a vida seguia perfeita. Eventualmente a mãe da garota olhava os pratos de todos para verem se estavam se alimentando bem e ficava repondo os pratos o tempo todo.

Aproveitando as palavras de Gus e Emily, a mulher então encontrou a oportunidade perfeita para passar a mensagem que tanto queria. Sorridente, ela começou a falar enquanto se servia com mais uma porção de maionese caseira. Sabia que agora que Emily havia começado sua jornada nada iria pará-la, então acabou preparando uma proposta que talvez fosse generosa ou talvez fosse um castigo.


- Vejo que em pouco de jornada você já amadureceu muito e conquistou vários feitos, minha filha. Todos nós já tivemos um ato de rebeldia durante a juventude e não podemos negar que essa sua fuga e essa sua jornada acabaram sendo um deles.

A forma como Ema falava a princípio dava a entender que estava elogiando sua filha, mas o final dela ficou bem claro com o quanto a mulher estava furiosa. Mas ela já havia sido uma atriz e, por isso, conseguiu disfarçar bem e continuou o seu monólogo:

- Infelizmente você não vai seguir a carreira que eu havia planejado para você e deixou bem claro que prefere fazer algo relacionado a pokémons. Você já deu a entender que apesar de ter gostado da carreira, teve suas dificuldades. Não ter nenhuma insignia e ter voltado para cá após as chuvas mostram o que você ainda precisa melhorar e foi por isso que... Eduardo, quer contar a novidade?

Eduardo que até então permanecia calado se assustou ao ser chamado. Cabisbaixo, ele então revelou a surpresa para sua filha:

- Sua mãe tem a lábia perfeita e no meu trabalho no escritório da Devon eu consegui o contato do Sr. Stone, o presidente da companhia e pai do ex-campeão de Hoenn, Steven. Sua mãe conversou com ele e descobriu que antes de Steven ter começado sua jornada, ele estudou por vários anos num internato. Lá ele aprendeu muito sobre pokémons e também sobre geologia, que é a sub especialidade dele.

- Nós conseguimos uma bolsa para você, filha! Início imediato! Portanto, quero que arrume suas malas e se prepare! Pois essa semana mesmo você começará seus estudos! Não é incrível sua mãe lhe deixar continuar na carreira pokémon?

Apesar de parecer uma proposta interessante estudar na mesma instituição que Steven, o nome deixava bem claro: internato. A jovem ficaria num colégio interno, fechado. Estudaria sobre pokémon, mas provavelmente não teria a menor liberdade. E, a julgar pela expressão de Eduardo, a ideia não parecia ser tão boa assim. Diante dessa situação, qual seria a reação de Emily?

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A proposta dos pais dela era no mínimo ridícula. Tudo bem que Steven o famoso treinador havia feito o mesmo, mas nem sempre o que serve para um serve para o outro. Não consegui evitar e me levantei. Eu estava furioso. Como podiam dois pais não apoiarem a filha em seu sonho? Como podiam achar que podiam escolher o futuro dela? Emy tinha idade suficiente para decidir isso por si só.

- Isso é ridículo, internato? INTERNATO? Acha mesmo que ela va...

Foi interrompido por Emily que colocou a mão na minha frente. Olhei para ela e a garota fez com a cabeça para que eu me sentasse. Eu o fiz. Ela possuía um olhar triste no rosto, mas sua determinação e foco eram perceptíveis. Pela primeira vez a Emily não estava com medo. Ela estava nervosa, mas não com medo. Sem tirar os olhos de sua mãe ela disse tentando imitar o sorriso da atriz.

- Não.

Uma palavra que deixava muito claro seu desejo. Ela não seria mais obrigada a nada por seus pais. Pela primeira vez, Emily havia se posto contra a sua mãe. E ela não estava disposta a voltar atrás, por mais que nervosismo pudesse ser notado nela.

- Claramente não vou mais desafiar ginásios e muito menos contests. Esse não é meu talento, percebi isso. Realmente preciso estudar, mas não será em um internato - a pausa que ela quis criar foi um pouco longa, mas a troca de olhares não parava - Vou me tornar uma Criadora. Vou estudar e cuidar de pokemons. Mas do meu jeito, em meus termos, não do jeito que vocês acham certo.

Emily tomaria uma última garfada de sua prato e levantava-se da mesa. Eu estava feliz, não consegui esconder o sorriso enorme que estava em meu rosto. Emily fez uma reverência forçada. Agora ela estava debochando um pouco de sua mãe, visto que isso lembrava Ema sobre uma personagem que ela havia feito a muito tempo atrás, onde ela fora uma senhora que apenas aceitava ordens de seus senhores. Isso acontecerá a muito tempo atrás. Emily tinha apenas 12 anos quando ouviu esse história, mas lembrava-se dela e sua mãe também.

Minha melhor amiga havia mudado. Ao olhar para ela indo para seu quarto, percebi a existência de uma distância enorme entre nós. Da mesma forma que sentia a distância com relação a Ryan. Eles eram muito mais maduros do que eu e eu precisava alcançá-los.
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Ao invés de planejar uma nova fuga ou fazer uma cena desnecessária, Emily agiu com maturidade. Ela sabia que ir para o internato não era o certo para ela e a jovem deixou bem claro quais seriam suas verdadeiras intenções. Se tornar uma criadora era uma carreira de fato interessante e com a universidade de Rinshin recém inaugurada, oportunidades não faltariam para ela. Assim que ela levantou e se retirou da mesa, Ema enfim deixou escapar, mesmo que por alguns segundos, sua verdadeira face. Chamou a atenção de seu marido ao puxar a manga de sua camisa com um pouco de brutalidade, exigindo alguma atitude dele.

- Você vai deixar sua filha agir assim? Nós tivemos muito trabalho para conseguir essa bolsa e você sabe muito bem disso! Suba e converse com ela!

Eduardo ficou em silêncio por alguns segundos, tentando ignorar sua esposa e terminando de mastigar sua última garfada do almoço. Sem olhar nos olhos de sua esposa, colocou as talheres de volta na mesa, levantou-se e se retirou com um tom de voz irritado e firme.

- Perdi meu apetite. Deixe a sobremesa na geladeira, vou querer um pedaço mais tarde.

Depois disso, o homem simplesmente se retirou da mesa e foi até seu quarto. Ema estava com o rosto mais vermelho que um pimentão naquele momento. Ao ver que restava apenas Gus na mesa, ficou claramente irritada e, pela primeira vez em muito tempo, foi grosseira com alguém:

- O que você ainda tá fazendo aqui? Não tem que continuar com sua aventurinha pokémon idiota e sem sentido?

A mulher então pegou todos os pratos que estavam na mesa e os levou até cozinha. Ela então começou a lavar a louça enquanto resmungava algumas palavras de baixo calão que é melhor não citar. Lavar a louça provavelmente deveria ser uma boa terapia para ela. Enquanto isso, Sparky reaparecia e puxava a calça de Fonseca para lhe chamar a atenção. Provavelmente ele queria entrar no quarto de Emily, mas a porta estava fechada. O jovem deveria interromper sua amiga?

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Fiquei feliz com o desenrolar de tudo. Emily havia feito o que achava melhor, sem ligar para o que seus pais iriam dizer. Felizmente o pai dela parecia estar ao lado dela, não contra como a mãe estava. Sparky então correu para meus pés e puxou minha calça chamando minha atenção. Levantei-me e segui o pequeno Pikachu até o quarto de Emily. Depois da grosseria que havia recebido da mãe de minha melhor amiga, não ficaria naquela cozinha e muito menos naquela casa por muito mais tempo. Cheguei a porta do quarto de Emily, mas a mesma estava trancada, então decidi apenas bater na porta duas ou três vezes e esperar por alguma resposta. Caso ela não viesse abrir a porta, começaria a chama-la.

- Emily! Emily! Você esta ai? Tudo bem contigo? Deixe-me entrar... preciso conversar contigo, antes de ir embora!

Esperaria que ela abrisse a porta. Realmente precisava ir embora rumo ao contest, porém não precisava falar isso naquele momento, só o fiz pois acreditei que dessa forma ela abriria a porta mais rapidamente.

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Ao ouvir o som da batida na porta, Emily prontamente abriu. Sabia que nenhum dos seus pais iria ter a gentileza de bater em sua porta antes de entrar depois da situação que se passou lá em baixo. Ao ver Sparky, a garota prontamente pegou o elétrico em seu colo e o acariciou.

Apesar de exibir um semblante triste , a jovem não havia chorado e nem parecia demonstrar que o faria. Estava apenas desapontada com seus pais, que pareciam que nunca iriam mudar. Não tocou no assunto com Gus, mas estava imensamente agradecida por ele estar ali, lhe fazendo companhia. Exibiu um sorriso tímido e então o abraçou, esmagando um pouco o pequeno Sparky no processo, que logo saltou para cima da cama da jovem.


- Obrigado por tudo nesses últimos dias. Você tem me dado motivos de sobra para sorrir.

A jovem deu mais um beijo carinhoso no rapaz e começou a separar alguns de seus pertences para então ir embora. Sparky dessa vez sentia que sua treinadora não voltava mais e, por isso, estava um pouco ansioso e fazendo várias gracinhas para chamar sua atenção. Não demorou muito para que o trio então fosse surpreendido por mais uma batida na porta. A jovem abriu a porta e se deparou com seu pai.

O rapaz olhou sua filha nos olhos por um tempo. Estavam marejados, provavelmente ele havia chorado, coisa que a jovem nunca havia visto ele fazer. Ele foi direto ao ponto, deu um beijo delicado na testa de sua filha, a abraçou firme e então entregou um envelope em suas mãos. Sorridente, fez um pedido para a jovem e então se retirou.


- Filha, fiquei muito feliz de poder ver você depois de nossa última briga. Espero que você me perdoe por tudo, ok? Peço para que abra esse envelope apenas depois que você sair daqui. Só quero que saiba que eu te amo muito. - Após dizer aquilo, o homem ficou pensativo por alguns segundos e então retirou uma pokébola de seu bolso e o entregou para sua filha. - E leve o pequeno Sparky com você. Um pouco de ar fresco vai fazer bem para ele.

Após a retirada de Eduardo, não havia muito o que fazer. Emily precisava apenas escolher os últimos pertences que levaria consigo e, se quisesse, se despedir de sua mãe.

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Emily ganhara o direito de levar seu Pikachu consigo, o que a deixará muito feliz. A garota correrá para abraçar seu pai antes que o deixasse sair do quarto. Depois Ela voltou, sorrindo convocou seu parceiro de infância de volta para a pokebola e em seguida pegou uma muda de roupas alguns pertences pessoais e finalmente fechou a bolsa, tendo terminado seus preparos, ela passou por mim e eu apenas a segui. Emily decidiu enviar seu plusle para seu storage e foi exatamente o que fez ao encontrar o PC de seu pai disponível. Emy voltou para a cozinha procurando sua mãe e assim que a encontrasse, tentaria lhe dar um abraço. Assim que a largasse diria.

- Desculpe-me, mas não posso mais ficar apenas ouvindo e aceitando tudo que me diz. Tenho que tomar meu próprio Rumo.

Emily deixaria sua mãe e então sairia de casa. Uma lagrima pode ser vista em seu rosto, mas sua determinação continuava muito forte. Eu agradeceria com uma reverencia para com a mãe dela, por mais que não tivesse sido bem tratado, acreditava que não poderia trata-la do mesmo jeito que ela o fez. Fora da casa, viraria para Emily.

- Precisamos praticar nossos golpes novos, antes de seguirmos cada um nosso próprio caminho. Que tal?

Ela apenas balançou a cabeça de forma afirmativa, finalmente recuperando o sorriso usual no seu rosto. Dirigir-me-ia para os campos de treino do centro pokemon, onde liberaria todos meus 5 pokemons que precisavam aprender os golpes recém ensinados na noite passada. Free, Scy, Rosa, Leon e Bella. Pegaria minha pokedex e então leria como fazê-los praticar os novos golpes.


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Apos despedir-se de seu pai, Emily desceu as escadas e foi até a cozinha fazer o mesmo com sua mãe. As duas até chegaram a trocar um abraço, mas a expressão de desgosto de sua mãe era gritante. Sem papas na língua, a mulher logo desabafou num claro tom de ameaça:

- Desde o começo eu sempre quis fazer o melhor para você. Consigo oportunidades únicas e infelizmente você não sabe aproveitá-las. Infelizmente quando você se der conta de seus erros, já será tarde demais.

Após uma despedida daquelas, não foi a toa que Emily deixou uma lágrima escapar de seus olhos. Logo os dois continuaram a caminhar pela cidade e Gus animou a jovem propondo que ambos fizessem seus devidos treinamentos antes de uma eventual separação. O jovem estava disposto a ir para Verdanturf participar do próximo Contest. A garota, por sua vez, queria se tornar uma criadora. Para isso, teria que ir até Rinshin, um caminho completamente oposto ao dele.

Logo os dois encontraram um pátio vazio, com piso de concreto. Simples e perfeito para o treinamento. Os pokémons de ambos saíram de suas devidas pokébolas e logo se prepararam para iniciar o treinamento. A pokédex de Fons deu algumas instruções básicas de como treinar os devidos TMs, tudo o que precisava era instruir seus pokémons a usarem os movimentos até atingir a perfeição.

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Era hora de praticar. Precisava ficar com meus pokemons e seus novos ataques prontos para o próximo contest, onde meu objetivo era nada menos do que vencer. Liberei de suas pokebolas Free, Scy, Bella, Rosa e Leon. Emily Liberou Lili e seu venonat. Olhei em minha pokedex, vídeos de cada uma das técnicas para poder dar as ordens especificas para que cada um pudesse praticar e aperfeiçoar sua própria técnica.

Bella e Rosa se encararam por alguns segundos e juntas viraram a cara uma para a outra. Obviamente estava claro que não teriam uma relação amigável. Scyther por outro lado estava com as suas bochechas um pouco avermelhadas. Ele olhava para a mais nova integrante do time e tentava desviar o olhar ao mesmo tempo. Decidi não ligar para isso agora. Tinha mais o que fazer no momento. Separei todos em grupos. Scy e Free treinariam juntos. Rosa, Bella e Leon treinariam sozinhos. Fiz questão de colocar Bella e Rosa no mesmo canto. O que claramente não as agradou. Leon ficaria em outro canto junto de Lili e Free, Scy e Venonat estavam no centro.

- Ok. Todos vocês irão praticar. Bella e Rosa, se entendam – Ambas apenas continuaram sem olhar uma para a cara da outra – Certo. Scy e free. O que vocês precisam fazer é Bater as asas bem fortes para produzir um vento que terá a cor prateada. Façam isso tentando lançar isso para cima – Caminhei para Leon e ele me recebeu com um sorriso, que retribui – Você precisa usar o conceito do seu Growl. Echoed Voice é como se fosse um grito. Comece com um grunhido e vá tentando aumenta-lo até que sinta conseguir.

Me dirigi as duas problemáticas que ficavam apenas olhando para lados opostos. Enquanto isso Emily começou a dar suas ordens. Ela finalmente tinha seu sorriso normal, além de todo o otimismo que normalmente mostrava apenas em sua postura.

- Venonat para praticar esse golpe, precisa pensar em um raio multicolor. Pense em fazer seus olhos brilharem como no confusion, mas pense em emitir a energia pelo mesmo, ao invés de condensa-la para controlar algo ou algum pokemon. Pensem em expeli-la – a garota caminhou até Lili que parecia diferente, tanto em personalidade quanto em aparência – Lili, pense em soltar um ember, mas muito mais potente e que se mantenha acesso como o fogo da sua calda. Diferente de quando usaria o Ember, não soltará as brasas que criar, terá que mantê-las em sua boca, aumentar a temperatura e projetar as chamas para fora, usando MUITO oxigênio.

Parei em frente de Rosa e Bella e abaixei para acariciar a cabeça de ambas, o que as alegrou por um momento, e as fez relaxar e olhar para mim. Mas ao lembrar da presença da outra no local, apenas voltaram a virar o rosto uma para outra.

- Certo... Vocês duas... – Respirei fundo – Bella você precisa dançar. Fazer uma dança para que a chuva ocorra – Rosa deu uma risada, mas logo a olhei – Não pense que para você as coisas serão menos embaraçosas – ela ficou um pouco aborrecida comigo, mas ao mesmo tempo envergonhada – Rosa. Para Flash concentre-se em emanar energia para fora de seu corpo em foram de Luz. E para Dazzlin Gleam tente em usar Absorb com cor rosa e como um vento ao contrário de um raio que suga energia.

Voltei novamente ao meio onde me encontrei com Emily. Tudo já estava encaminhado. Só precisaria começar. Gritaria de forma que todos meus pokemons pudessem me ouvir

- Certo! Todos vocês se conseguirem usar uma vez a nova técnica com sucesso, tente pelo menos duas outras vezes, para ter certeza que sabem o caminho para repetir a mesma, além de acostumarem seus corpos a executarem tal exercício.
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Logo todos os sete pokémons se espalharam pelo pátio de acordo com as orientações de seus treinadores. Os movimentos já haviam sido pré dominados assim que os TMs foram usados em seus pokémons, portanto, não deveria demorar muito para que o aprendizado fosse completo.

Os primeiro a iniciarem seus treinos foram Scyther e Butterfree. A instrução passada para eles foi simples: agitarem suas asas e tentarem produzir uma brisa de coloração prateada. Falar foi mais fácil do que botar o ato em prática. Ambos começaram a agitar suas asas freneticamente até que, após certo esforço, Free conseguiu liberar pequenas faíscas prateadas. Provavelmente o fato da borboleta saber golpes como Stun Spore e Poison Powder havia facilitado seu aprendizado. Scy, por sua vez, ainda demoraria um pouco mais para aprender o golpe.

Leon, por sua vez, prosseguiu surpreendentemente bem com seu treinamento. Por já ter uma ótima base com o movimento Growl, foi simples para ele utilizar seu Echoed Voice com perfeição após a terceira tentativa. O canino agora brincava com as oitavas, alcançando tons altos e com poder razoável. Satisfeito com seu movimento, o mesmo até pensou em brincar com seu dono, mas ao ver ele tentando lidar com os ânimos de Rosa e Bella, preferiu ficar calado em seu canto.

O aprendizado da dupla de Emily também ia bem. Assim como Leon, eles tinham movimentos simples que poderiam usar como base para dominar seus movimentos. Charmeleon e Venonat ainda não haviam dominado perfeitamente os movimentos, mas já conseguiam utilizar versões mais fracas dos mesmos. Provavelmente após algumas tentativas os golpes já seriam dominados.

A rivalidade de Bella e Rosa acabou sendo um excelente combustível pro treinamento. Ambas trocavam olhares e tentavam caprichar e dar o melhor de si na hora de dominar os movimentos. Após poucas tentativas, o topo do botão da pequena Budew brilhava, indicando que Flash havia sido dominado. Bella, por sua vez, já trazia uma pequena garoa para as proximidades, mas ainda estava longe de ser de fato um Rain Dance.

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Leon foi o primeiro a dominar o ataque, o que me deixou muito alegre, já que mostrava o quão eficiente meu companheiro era. O mesmo até brincou um pouco com seu próprio golpe. Rosa havia conseguido dominar Flash mais rápido do que eu esperava, ao menos pude ver algo de eficiente saindo da rixa entre ela e Bella. Decidi me aproveitar disso.

- Bella faça chover mais, uma garoa não serve para nada. Não vai deixar que Rosa te passe ou vai?

Apesar de tímida e de não ter ficado nada feliz com o que eu havia dito, Bella com certeza não se deixaria levar pelo comentário. Ela iria provar que a Budew só queria chamar atenção, vencendo dela.

- Rosa, agora que dominaste Flash, pratique o golpe Dazzlim Glean. Tome o tempo necessário – sai andando, rumo a Leon – Fique de olho nas duas. Se precisar interfira.

Ele balançou a cabeça de forma afirmativa. Eu confiava muito nele. Não que não confiasse em Bella ou em Rosa, mas ambas juntas, eu não confiava. Fui para Free e Scyther para ver os resultados obtidos e a borboleta estava tendo mais sucesso.

- Continue assim Free e Scy, pense em como seu fosse usar um Razor Wind prateado, talvez isso lhe ajude a praticar melhor.

Emily continuava tomando conta de seus pokemons, aplaudindo-os e sorrindo para ambos quando conseguiram pequenos primeiros resultados. A garota pediu para que eles continuassem com a mesma estratégia para aperfeiçoar o golpe.
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