Depois que Tey explicou a situação a Connie, ela parou de resmungar, não fez nenhum comentário, manteve-se apenas quieta e obstinada a seguir o seu companheiro de viagem.
Já no buraco no chão que Kedama acreditava ser o caminho de fuga do ladrãozinho, Tey comandou o seu Pokémon a lançar ar frio lá dentro e assim a criatura fez, mas para a surpresa dos treinadores, nada aconteceu. De repente ouviram uma voz.
- ARRRRRRRRRRRR, já estou ficando farto de esperar. Será que vão demorar muito com esse maldito caminhão? – Disse uma voz grossa, vindo do outro lado da muralha natural de pedra.
- Bem, ainda estão no horário, mais 30 minutos no máximo. Mas acho que antes disso eles chegam. – Respondeu uma segunda voz com tom mais suave, porém inconfundivelmente masculina, assim como a primeira.
- Passamos a noite caçando esses Pokémon raros! Eles vão dar um bom dinheiro, em? –
- Sim, a... – Tey não conseguiu ouvir – depois de vende-los terá dinheiro suficiente para seguir com os planos futuros. Se somarmos os Pokémon que capturamos com os dos outros, com certeza poderemos seguir em frente!
Os dois homens continuaram conversando em baixo tom de voz, Tey e Connie já não conseguiam ouvir com clareza, mas entendia que continuavam a falar de dinheiro para uma certa organização criminosa que não conseguiram identificar. Então...
- Ora só, você voltou Linoone, passou tanto tempo nesse buraco que achei que tinha feito um labirinto ai embaixo. Vejamos o que achou para o pai. – O homem ficou em silencio e de repente com um ar de surpresa continuou. – Que maravilha! Onde achou essas Pokébolas?
- Deve ser de algum treinador que está na região. Que otário! Deu mole com as Pokébolas... Vou pegar o scanner para saber quais Pokémon tem dentro.
- Sim, vai lá rápido... Bom garoto! Continua o ladrãozinho de sempre Linoone!
O que Tey faria?