Off: Seguinte, nessa rota meu personagem tá encontrando com a família dele, mas como eu não quero criar fichas para NPCs que dificilmente vou usar fora desse tipo de rota, vou tomar umas liberdades aqui e narrar um pouco os NPCs da família, ok? Isso também pode ajudar a evidenciar mais detalhes da personalidade deles, apesar de eu não ser muito bom com isso.
E antes que me narre, eu adoraria se você marcasse a rota e me enviasse MP (Ou mensagem no Skype) para eu te passar informações importantes (Sobre a família do Gabriel) e responder dúvidas que restarem. Comunicação constante seria muito útil para essa rota. >.< Mas claro, nada do que estou dizendo aqui deve te limitar, desde que não descreva os NPCs de um jeito que eu não queira porque talvez eu vá detalhar mais a história de cada um depois. :V
Por fim, desculpe se o post ficou meio longo, tinha muita coisa que eu queria tratar e mesmo tentando cortar a maior parte, pode ter ficado maior do que deveria. Tentarei manter meus próximos posts resumidos e tentarei evitar focar muito em diálogos e tal, porque sou realmente ruim nisso. ._.
E antes que me narre, eu adoraria se você marcasse a rota e me enviasse MP (Ou mensagem no Skype) para eu te passar informações importantes (Sobre a família do Gabriel) e responder dúvidas que restarem. Comunicação constante seria muito útil para essa rota. >.< Mas claro, nada do que estou dizendo aqui deve te limitar, desde que não descreva os NPCs de um jeito que eu não queira porque talvez eu vá detalhar mais a história de cada um depois. :V
Por fim, desculpe se o post ficou meio longo, tinha muita coisa que eu queria tratar e mesmo tentando cortar a maior parte, pode ter ficado maior do que deveria. Tentarei manter meus próximos posts resumidos e tentarei evitar focar muito em diálogos e tal, porque sou realmente ruim nisso. ._.
Já faziam meses, talvez até anos, desde a última vez que tomou café da manhã com sua família. Não estavam mais em Johto, mas tal sentimento ainda assim era o mesmo, afinal aquelas eram as mesmas pessoas que o criaram e o ensinaram quase tudo que ele sabe. O loiro ainda estava sentado na mesa, assim como Anna e seu avô. Sua mãe, avó e irmão haviam saído pouco após terminarem de comer para fazer algumas compras, mas o rapaz optou por permanecer em casa e conversar com o homem que era praticamente seu mentor.
- Então... - Tentou puxar assunto. No dia anterior, quando chegou, havia tido certa facilidade para explicar sobre Anna, apesar das circunstâncias anormais nas quais havia "adotado" a criança. No entanto, falar do que o próprio Gabriel entendia como seus fracassos era muito mais difícil. - Você viu as minhas lutas, não é? - Referia-se à Copa Hoenn e à Copa União. Em ambas foi o segundo colocado por W.O.
- Sim, claro, todos vimos. - O idoso respondeu. O avô de Gabriel era um homem já velho, com 70 anos de idade. Magro, de pele clara e cabelos grisalhos cuja cor da tinta negra já estava desaparecendo. Seus olhos eram castanhos como o de seu neto, mas exibiam bem mais experiência e confiança nas próprias habilidades que os do loiro, afinal aquele homem também já foi um treinador, mesmo que não fosse nem de perto o melhor de sua cidade natal, Blackthorn. - Você batalhou admiravelmente, muitos de meus colegas compartilham essa mesma opinião. - Declarou. Por ser uma das pessoas mais próximas de Gabriel, aquele homem estava ciente dos problemas enfrentados por ele. Falhar no teste do Dragon Den foi algo traumatizante para o loiro e até aquele dia ainda o assombrava, isso estava óbvio e era sobre aquilo que o jovem queria falar.
- Mas eu não venci. Nem mesmo com Flygon ao meu lado eu fui capaz de vencer. Na verdade... - O rapaz rangeu os dentes. - eu fui tão longe apenas pela desistência de meus oponentes. Tenho certeza que teria perdido a final se não tivesse decidido entregar a toalha. - Afirmou, com um olhar tristonho em sua face. Anna pensou em falar algo, mas o homem mais velho foi o primeiro.
- Só por ter um Flygon que você venceria? - Balançou a cabeça negativamente. - Você sempre carregou esse fardo como se fosse a maior coisa do mundo, mas Gabriel... dragões são apenas outros Pokémon. Falhar no Dragon Den uma vez nunca te impediu- - E ali foi interrompido por um estrondo na mesa. Gabriel tinha ambas as mãos na superfície do objeto de madeira.
- Nada que eu já fiz foi o suficiente, esqueça do Dragon Den, não é só aquilo! - Gritou. - Eu nunca fui bom o suficiente, é por isso que falhei e continuo a falhar! - Fez uma pequena pausa e respirou fundo, mas logo continuou, desta vez em tom de voz normal. - Quando comecei minha jornada eu acreditava que se eu treinasse um dragão eu venceria qualquer um, mas... nunca venci algo importante. Eu fiz como você sempre me ensinou, estudei meus inimigos ao máximo, mas nem isso me faz vencer direito, não sou forte como você apenas te imitando!
- E quantas vezes você sofreu derrotas desde que se tornou um treinador? - Tal resposta fez o jovem se calar. Anna já havia se retirado para um canto mais afastado, por não desejar ouvir a discussão. - Melhor dizendo, quantas vezes foi derrotado sem conseguir reagir? - O homem fechou os olhos.
- Eu... não lembro. - O loiro respondeu, quase que sem palavras. Seu cérebro tentava, mas ele não conseguia criar argumentos perante seu avô. Não era que o idoso estivesse dando um baile de argumentos excelentes, mas sim que o próprio Gabriel reconhecia que no mínimo algumas das coisas que ele dizia não faziam sentido.
- E isso significa que as lembranças das derrotas não são tão recentes ou frequentes assim. Não seja arrogante. - Ele se levantou. - Você é um treinador tão bom, mas teima em achar que um dia conseguiria vencer todas as batalhas. Gabriel, deixe-me te dizer uma coisa... não existe treinador que nunca tenha perdido ou que deixe de perder. - Suspirou. - Na verdade, você já me superou a um bom tempo.
- Eu duvido. - O loiro tentou evitar contato com os olhos de seu avô. - Não posso estar satisfeito com minha força atual, dessa forma eu nunca serei respeit-
- Você só vai ser respeitado quando decidir que quer ser respeitado e parar de agir como um fracassado. - Dessa vez foi o idoso quem cortou a fala de seu neto. - Vou esperar ali atrás, traga seu Flygon.
Gabriel ficou em silêncio. Era óbvio o que seu avô havia acabado de insinuar... quer dizer, ele provavelmente desejava ver Flygon antes de tudo, mas talvez realmente pretendesse travar uma batalha contra seu próprio neto? Seria um bom jeito de tentar ensinar uma coisa ou outra para o loiro, que não demorou a seguir - não recusaria aquele pedido que mais veio como uma ordem. Anna foi a única que ficou para trás, pois aquele tipo de discussão era algo no qual ela não desejava se envolver.
- Então... - Tentou puxar assunto. No dia anterior, quando chegou, havia tido certa facilidade para explicar sobre Anna, apesar das circunstâncias anormais nas quais havia "adotado" a criança. No entanto, falar do que o próprio Gabriel entendia como seus fracassos era muito mais difícil. - Você viu as minhas lutas, não é? - Referia-se à Copa Hoenn e à Copa União. Em ambas foi o segundo colocado por W.O.
- Sim, claro, todos vimos. - O idoso respondeu. O avô de Gabriel era um homem já velho, com 70 anos de idade. Magro, de pele clara e cabelos grisalhos cuja cor da tinta negra já estava desaparecendo. Seus olhos eram castanhos como o de seu neto, mas exibiam bem mais experiência e confiança nas próprias habilidades que os do loiro, afinal aquele homem também já foi um treinador, mesmo que não fosse nem de perto o melhor de sua cidade natal, Blackthorn. - Você batalhou admiravelmente, muitos de meus colegas compartilham essa mesma opinião. - Declarou. Por ser uma das pessoas mais próximas de Gabriel, aquele homem estava ciente dos problemas enfrentados por ele. Falhar no teste do Dragon Den foi algo traumatizante para o loiro e até aquele dia ainda o assombrava, isso estava óbvio e era sobre aquilo que o jovem queria falar.
- Mas eu não venci. Nem mesmo com Flygon ao meu lado eu fui capaz de vencer. Na verdade... - O rapaz rangeu os dentes. - eu fui tão longe apenas pela desistência de meus oponentes. Tenho certeza que teria perdido a final se não tivesse decidido entregar a toalha. - Afirmou, com um olhar tristonho em sua face. Anna pensou em falar algo, mas o homem mais velho foi o primeiro.
- Só por ter um Flygon que você venceria? - Balançou a cabeça negativamente. - Você sempre carregou esse fardo como se fosse a maior coisa do mundo, mas Gabriel... dragões são apenas outros Pokémon. Falhar no Dragon Den uma vez nunca te impediu- - E ali foi interrompido por um estrondo na mesa. Gabriel tinha ambas as mãos na superfície do objeto de madeira.
- Nada que eu já fiz foi o suficiente, esqueça do Dragon Den, não é só aquilo! - Gritou. - Eu nunca fui bom o suficiente, é por isso que falhei e continuo a falhar! - Fez uma pequena pausa e respirou fundo, mas logo continuou, desta vez em tom de voz normal. - Quando comecei minha jornada eu acreditava que se eu treinasse um dragão eu venceria qualquer um, mas... nunca venci algo importante. Eu fiz como você sempre me ensinou, estudei meus inimigos ao máximo, mas nem isso me faz vencer direito, não sou forte como você apenas te imitando!
- E quantas vezes você sofreu derrotas desde que se tornou um treinador? - Tal resposta fez o jovem se calar. Anna já havia se retirado para um canto mais afastado, por não desejar ouvir a discussão. - Melhor dizendo, quantas vezes foi derrotado sem conseguir reagir? - O homem fechou os olhos.
- Eu... não lembro. - O loiro respondeu, quase que sem palavras. Seu cérebro tentava, mas ele não conseguia criar argumentos perante seu avô. Não era que o idoso estivesse dando um baile de argumentos excelentes, mas sim que o próprio Gabriel reconhecia que no mínimo algumas das coisas que ele dizia não faziam sentido.
- E isso significa que as lembranças das derrotas não são tão recentes ou frequentes assim. Não seja arrogante. - Ele se levantou. - Você é um treinador tão bom, mas teima em achar que um dia conseguiria vencer todas as batalhas. Gabriel, deixe-me te dizer uma coisa... não existe treinador que nunca tenha perdido ou que deixe de perder. - Suspirou. - Na verdade, você já me superou a um bom tempo.
- Eu duvido. - O loiro tentou evitar contato com os olhos de seu avô. - Não posso estar satisfeito com minha força atual, dessa forma eu nunca serei respeit-
- Você só vai ser respeitado quando decidir que quer ser respeitado e parar de agir como um fracassado. - Dessa vez foi o idoso quem cortou a fala de seu neto. - Vou esperar ali atrás, traga seu Flygon.
Gabriel ficou em silêncio. Era óbvio o que seu avô havia acabado de insinuar... quer dizer, ele provavelmente desejava ver Flygon antes de tudo, mas talvez realmente pretendesse travar uma batalha contra seu próprio neto? Seria um bom jeito de tentar ensinar uma coisa ou outra para o loiro, que não demorou a seguir - não recusaria aquele pedido que mais veio como uma ordem. Anna foi a única que ficou para trás, pois aquele tipo de discussão era algo no qual ela não desejava se envolver.