Dera tempo apenas de acabar seu prato, logo o sino batera, avisando, tanto as crianças quanto os professores, que era hora de retornar. Marcos levantou primeiro e andou em direção onde outrora disseram ser o pátio; era um carteiro, sabia compreender muito bem endereços! Além disso, como era o mais velho, sentia-se na missão de guiar Yui na tarefa que lhes foi dado.
Avançaram o local até chegar onde estavam as crianças, mais adiantados que os próprios professores, que iam logo atrás meio lerdos. Talvez comeram demais, talvez só estavam com preguiça mesmo. Quando enfim chegaram, cada responsável por turma se posicionou em um dos cantos do pátio e chamou por sua turma, menos Marcos e Yui, estes, não sabiam muito bem pelo que chamar, então apenas esperaram todos os professores irem e recepcionar a sobra; se não é de ninguém há de ser deles, não é? Certo!
Já se passara quinze minutos desde que a verdadeira professora fora embora, ainda tinham uma hora e quarenta e cinco. O que fariam agora? Cuidar de quinze crianças não parecia tão fácil assim nesse meio tempo. Marcos olhou para Yui bastante confuso, a partir dai, não sabia o que fazer, então como quem pedia ajuda, lhe perguntou:
- O que a gente faz agora? - tentou desfarçar o desespero na frase.
A esta altura do campeonato, as quinze crianças já haviam reparado que sua professora havia indo embora, mas cada uma reagiu de modo diferente a isso; umas se aproximaram de Yui e Marcos, perguntando seus nomes, outras pararam no tempo confusas e outras ainda correram pelo pátio brincando de coisas que, em geral, eram proibidas por Ana. Oh, mas que dor de cabeça!